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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ALONSO MARTINS DE SOUZA
A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO MERCADO FINANCEIRO PARA A GESTÃO INDUSTRIAL
IRECÊ - BA
2015
ALONSO MARTINS DE SOUZA
A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO MERCADO FINANCEIRO PARA A GESTÃO INDUSTRIAL
Trabalho apresentado ao Curso Ciências contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, portfólio individual
IRECÊ - BA
2015
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo discorrer sobre o papel do contador na gestão de custos para uma indústria e como ele pode influenciar na tomada de decisões e na gestão e desenvolvimento dela perante um mercado globalizado e competitivo onde todos os setores devem andar no mesmo ritmo de desenvolvimento. 
No cenário econômico atual, o mercado consumidor está cada vez mais exigente, o ambiente competitivo em que as organizações estão inseridas, as mudanças no sistema de produção e a introdução de novas tecnologias conduzem às empresas a responderem de forma dinâmica isso exige dos gestores conhecimento, habilidades e atitudes estratégicas para a rápida tomada de decisão, os quais necessitam de informações qualificadas para gerar os resultados positivos e o contador é o responsável por prestas as informações as planilhas de projeções e orçamentos de custos, formação de preços, além dos relatórios contábeis gerenciais oriundos desses instrumentos, servindo como suporte para uma gestão eficaz, contribuindo para a sustentabilidade da organização.
2- SETOR INDUSTRIAL NA ATUALIDADE
O setor industrial brasileiro é novo se comparado com o de outros países, tendo seus primeiros registros no período colonial. Demorou muito para crescer e só no início do século XIX, por meio de investimentos pessoais e autônomos puxado pelo período monárquico foi se solidificando e se estruturando de forma sólida com as medidas políticas de alavancagem industrial dos governos Vargas. 
Hoje, o nosso pólo industrial é considerado como sendo um dos mais industrializados do mundo e ocupando o décimo quinto lugar no segmento na escala mundial. Os investimentos do passado criaram uma intensificação na indústria brasileira, que possui um enorme e variado parque industrial produzindo desde tecnologia avançada de ponta ao mais simples bem de consumo.
O processo de industrialização no Brasil, no entanto, nunca ocorreu a nível nacional. O parque industrial brasileiro se concentrando principalmente no Centro-Sul e nas regiões metropolitanas, nas últimas décadas com alguns incentivos essa tendência mudou um pouco diversificando e se espalhando para diversas outras regiões, até mesmo cidades do interior. Essa desconcentração é uma das características atuais da industrialização brasileira contemporânea: segundo o IBGE, a concentração no Sudeste baixou para 48% das indústrias.
O Brasil que em meados do século XX, dependia exclusivamente da sua agricultura monopolista, passa a ver com outros olhos a industria após a crise do café em 1929 que foi um fator importante para que os governos passassem a promover incentivos a criação de novas industrias. A partir desses acontecimentos a indústria no Brasil cresceu e solidificou-se consideravelmente a partir da década de 1930. Com governo Vargas que foi um grande comandante dessa tarefa com a instalação do sistema de transportes que interligasse os Estados Brasileiros, o que culminou aumentando e facilitando o transporte das mercadorias, serviços e pessoas entre os estados brasileiros com isso, os produtos produzidos sobretudos na região sudeste começam a alcançar as outras regiões do Brasil com maior facilidade.
Atualmente a base industrial do país produz diversos produtos: automóveis, máquinas, roupas, aviões, equipamentos, produtos alimentícios industrializados, eletrodomésticos, entre outros. Sendo praticamente auto-suficiente na maioria dos setores, porem a indústria brasileira ainda é dependente de tecnologia externa em campos de tecnologia e informação.
Apesar de ser capaz de produzir praticamente tudo hoje temos uma situação muito desconfortante de competitividade com os pólos industriais da China, índia etc. Devido a uma carga tributaria excessiva que é imposta a industria brasileira, onde a mão de obra é tida como muito mais cara que a dos outros países, um legislação muito apertada com relação a força de trabalho e falta infra-estrutura para a exportação de nossos produtos resumido ainda a uma fonte muito antiga de recursos ainda hoje temos como principais produtos de exportação produtos semi acabados ou crus, onde poderíamos vender eles já totalmente beneficiados pronto agregando assim um maior valor de mercado o que tornaria assim a nossa industria soberana em vários setores mundiais.
3-A CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE VALOR PARA A INDÚSTRIA
Por estar sendo diariamente informadas por todos os setores, de todas as operações realizadas pela empresa, e ser considerado um sistema de informação indispensável à gestão, a contabilidade é uma ferramenta gerencial importantíssima. Cabendo ao contador demonstrar aos setores administrativos que a contabilidade tem entre as suas funções, principalmente a finalidade de auxiliar os gestores no processo decisório. Mostrando o diferencial competitivo das empresas que vêm investindo em meios que ofereçam informações estratégicas a fim de orientar os gestores em tomadas de decisões mais seguras e de forma proativa. Demonstrando a importância dos dados contábeis para gestão empresarial e industrial.
Seja através de Compensação Tributária que constitui hoje um dos principais instrumentos legais utilizados pelas empresas, tanto na razão da não comutatividade de tributos como Pis, Cofins, etc; bem como em decorrência de créditos fiscais existentes. O contador tem o papel preponderante pois o estabelecimento do sistema tributário nacional. Demonstrará a importância da contabilidade financeira, gerencial e de custos, na gestão das empresas e dos negócios, e o papel do contador como principal facilitador dessa tarefa. Apresentando aos usuários da Contabilidade, as demonstrações contábeis exigidas pela Legislação e a preeminência de saber analisá-las, bem como a importância da utilização de indicadores financeiros.
A contabilidade de custos está intrinsecamente ligada às rotinas contábeis da indústria moderna e não pode apenas atender às necessidades legais servindo basicamente às financeiras, pois assim sua utilidade para a administração praticamente desapareceria. Ela deve estar relacionando tudo que se passa dentro de uma empresa, desde um simples ato de contabilizar a confecção de um produto ou realização de um serviço ate a finalização de todos os atos como os custos totais para que possamos por um produto no mercado com qualidade e com o menor custo possível, levando em conta que uma ampla pesquisa de mercado foi feita antes de tudo conforme orientação e coordenação de uma equipe contábil capaz e com conhecimentos atualizados freqüentemente.
A função do contador moderno seria como uma espécie de faz tudo que orienta, pesquisa, informa e transforma essas informações em dados estáticos que vão ser utilizados como forma de prever e minimizar os prejuízos e maximizar os lucros pretendidos. Além do dever de cumprir todas as exigências impostas pela Legislação, uma das principais tarefas do contador é facilitar a compreensão das informações contábeis aos administradores, demonstrando a importância da Contabilidade no processo decisório. Saber como melhor interpretar os resultados da empresa é um dos objetivos primordiais por tanto a contabilidade e os gestores das empresas devem caminhar lado a lado, pois a Contabilidade se alimenta de informações, e estas são necessárias tanto para o planejamento como para as tomadas de decisão.
4- DEMOSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATORIAS
Segundo o IBRACON (NPC 27), "as demonstrações contábeis são uma representação monetáriaestruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados."
1. Balanço Patrimonial.
2. Demonstração do Resultado do Exercício.
3. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados.
4. Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.
5. Notas Explicativas.
Segundo Franco (1991), "a estática patrimonial é demonstrada no Balanço Patrimonial, que é a representação dos bens, direitos e obrigações do patrimônio, pondo em evidência a igualdade entre os valores ativos e passivos.
A segunda demonstração exigida pela Lei das S.A. é considerada mais dinâmica por parte dos administradores.
A demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados deverá conter alguns dados. A demonstração das origens e aplicações de recursos indicará as modificações na posição financeira da sociedade.
As notas explicativas são necessárias para esclarecer o resultado do exercício e a situação patrimonial da empresa.
5-TERMINOLOGIAS APLICADAS À CONTABILIDADE DE CUSTOS:
Gasto é o valor arcado pela entidade para obter um produto ou serviço, representado pela entrega ou promessa de entrega de algum ativo, dinheiro ou bem. Ex.: Gastos com mercadorias, gastos com pessoal. 
Investimento é um gasto efetuado em bens ou serviços com benefícios futuros. Os ativos são estocados na empresa e têm maior vida útil, sendo consumidos ou vendidos em maior tempo. Ex.: Máquinas equipamentos.
Custo é o gasto efetuado em um bem ou serviço que é utilizado na produção de outros bens ou serviços ou revendido com lucro. Ex.: Matéria-prima de um produto, energia elétrica na produção de bens e serviços. O custo de um produto vendido representado pelo seu valor de compra ou valor de produção não é uma despesa, e sim, um custo de vendas ou custo de produção. O custo se refere ao gasto na compra ou na produção;
Despesa são bens ou serviços consumidos para se auferir receitas. O dinheiro (ativo) é consumido ao se pagar os salários dos empregados. Ex.: comissões sobre vendas, despesas financeiras. Todas as despesas são gastos. Porém, nem todos os gastos incorridos pela empresa são despesas. Um terreno comprado, por exemplo, é gasto mas não é despesa;
Desembolso é o pagamento efetuado ao se adquirir um bem ou serviço. O desembolso pode ser antes, durante ou após a compra do bem ou serviço;
Perda é o bem ou serviço que se consome de modo involuntário e anormal. A perda não pode ser confundida com despesa ou custo para a empresa. Ela não é previsível. Ex.: perdas por incêndios, deterioração de produtos perecível.
6- FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA COM BASE NOS CUSTOS
A formação de preços é muito mais do que o simples processo de acumular custos e acrescentar uma margem de lucro. Com muita freqüência, a formação de preços é tratada de forma simplista, sendo o maior cuidado não deixar escapar nenhum item do custo. Para que o preço calculado produza conseqüências satisfatórias no curto, médio e longo prazo, alguns princípios devem ser observados. É importante lembrar que erros no processo de formação de preços podem não ter efeitos negativos sobre a empresa apenas no curto prazo. A longo prazo, esses erros trarão conseqüências de alguma forma. Os principais princípios a serem observados na formação de preços são os seguintes:
Distribuição dos custos comuns entre produtos e serviços, em linguagem simples o rateio dos custos diretos e indiretos. Esta é uma das tarefas mais difíceis de executar porque qualquer critério de rateio escolhido sempre conterá algum grau de subjetividade. Talvez o melhor a fazer é escolher o critério de rateio mais aplicável às características da empresa e do processo de produção ou operação, mas sem perder de vista que o objetivo final do rateio é que o total dos custos indiretos seja coberto. Isso significa que a empresa tem uma grande liberdade para fazer a distribuição dos custos e não precisa ficar a margem de critérios de rateio, principalmente nas decisões de preço aplicáveis ao curto prazo.
Volume de produção com cálculo do custo unitário, várias divisões de custo são primeiramente conhecidas pelo seu valor total e este deve ser dividido pela quantidade produzida para se chegar ao custo unitário do produto ou serviço. Os custos de administração imputável ao produto é primeiramente conhecido pelo seu valor, geralmente referido a um dado período. Após isso, será escolhido um volume de produção para cálculo do custo unitário.
Em um sistema de controle interno eficiente, a produção verificada geralmente têm por objetivo a apuração de resultado, no em tanto, para fins de formação de preço, o volume a ser considerado é aquele para o qual os custos foram assumidos, a formação do preço, deve ser considerada junto com a capacidade de produção nunca esquecendo da qualidade. 
Tributação, um dos principais itens na contabilização do custo ou preço, são os impostos incidentes sobre o resultado da empresa, por sua vez, o resultado a ser estimado dependerá, entre outros fatores, do próprio preço que está sendo calculado, o que gera alguma circularidade no cálculo do preço. Assim, para estimar adequadamente a alíquota média de tributação ao longo de um período, é necessário trabalhar com um período de vendas de vinte e quatro meses, sendo doze realizados e doze projetados.
Tratamento dos custos variáveis ou não padronizados na maioria dos casos, os custos variáveis são bem padronizados. Por exemplo, na fabricação de um modelo de um sofá, o custo da madeira usada pode ser calculado de forma bastante precisa. Por outro lado, já os custos com linha, pregos, grampos etc. cada um deles tem um custo diferente. Por esse motivo, para achar o percentual de custo desse tipo de produto Será preciso usar uma série de dados e ajustá-la a eventuais tendências atuais e futuras para poder projetar o percentual médio desse tipo de custo variável em relação ao custo.
7- FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA COM BASE NO MERCADO
Os preços atuam mais diretamente sobre determinadas áreas, quais sejam; compras, estoque, custos, marketing, vendas e finanças. As capacidades em adquirir mercadorias, ou matérias primas melhores, com preços menores, na gestão dos estoques, a eficiência nos processos produtivos, as políticas na formação dos preços, os procedimentos para a colocação dos produtos no mercado e a gerência dos recursos financeiros, são elementos que se não agregam valor, também não deve impactar negativamente os resultados
Entende-se como preço de venda o valor monetário que a empresa cobra de seus clientes em uma transação comercial. Este valor deverá ser suficiente para que a empresa cubra todos os gastos que foram necessários para colocar o produto, mercadoria ou serviço, no mercado, até a transferência da propriedade deste, incluindo o lucro desejado. Estes gastos normalmente incluem a aquisição de matérias primas, mercadorias, serviços, como a mão-de-obra direta e indireta, além dos gastos com estocagem, financeiros, tributos, e outros.
Para aglutinar estes gastos pode-se utilizar os seguintes elementos, preço de venda, custo, despesas variáveis, despesas fixas e margem de lucro. Até decorrente da quantidade de estudos sobre o tema, o custo pode ser o principal elemento que impacta a formação do preço de venda. Despesas variáveis são entendidas como os gastos decorrentes das vendas. Por exemplo: tributos diretos e indiretos, comissões, fretes, propagandas etc. Despesas fixas são conceituadas como os gastos que obrigatoriamente existirão, mesmo que não haja vendas. Por exemplo: alugueis das edificações, parte fixa dos salários dos vendedores, remuneração dos sócios gerentes, salários administrativosetc.
Margem de lucro que é o valor que a empresa entende ser suficiente para atender as seguintes finalidades: remuneração do capital investido, reinvestimento na empresa de curto ou longo prazo, distribuição aos sócios e empregados, a remuneração pelo risco do empreendimento, e também para compor o patrimônio da empresa. Normalmente apenas os sócios, ou a alta administração, e quem define esta margem de lucro. Como custo poderá ser o primeiro elemento que impacta o preço de venda, são apresentadas a seguir algumas óticas e formas de influências.
8- O QUE O GESTOR DEVE ANALISAR COM RELAÇÃO AO MERCADO
Em um mercado competitivo as organizações buscam cada vez mais formas de
poderem avaliar o seu desempenho diante das oscilações do mercado. Essa avaliação visa alem de verificar como se encontra a empresa diante dos agentes externos da organização, mas verificar também como se encontra a mesma dentro dos aspectos internos no que tange as decisões administrativas.
Diante do contexto, observamos que existe dois tipos de análise que se relacionam entre si e que nunca deve ser esquecidas por um gestor e buscá-la sempre será uma meta de toda empresa são eles. A análise e busca do Ponto de Equilíbrio e a realização da alavancagem operacional da empresa.
O sistema financeiro e capitalista produz um grande volume de informações, gerando um numero muito grande de indicadores econômicos e financeiros, muito apreciados pelos analistas financeiros e de investimentos e analistas de riscos por ordem de instituições financeiras e de mercado. A proposta é analisar quais desses dados gerados transformam-se em informações para emprego nas tomadas de decisões; bem como, podem funcionar como planejamento estratégico empresarial gerando vantagens competitivas no negócio que resultará, além da perenidade da empresa, em mais valor para os acionistas transformando informações em resultado efetivos os lucros.
Dessa forma, deve o gestor traçar um paralelo de comparação com o sistema de gestão da empresa com orçamento, abrindo assim espaço para os gestores internos refletirem, então, qual o melhor modelo de gestão financeira, administrativa e produtiva conforme os propósitos do negócio e da empresa.
O processo de gestão administrativa analítica abrange também os princípios contábeis: planejamento; organização; liderança; execução; e, controle. 
 Decidir implica em optar por uma alternativa de ação em detrimento de outras disponíveis para isso é necessário um conhecimento amplo de um conjunto de fatores. Nesse contexto, constitui-se em controlar seu próprio futuro, prever aquilo que todos podem considerar imprevisível. Isso faz a diferença em uma organização orientada para resultados vantagem competitiva.
 Lembrando que o planejamento é definido como o ato ou processo de estabelecer ou manter metas, políticas e procedimentos para uma unidade de trabalho. Além da organização da gestão com olhar clinico cirurgico, com o planejamento é possível prever o futuro e, ao perseguir pela execução, é possível fazê-lo acontecer. O planejamento ajuda a empresa a realizar suas operações de forma organizada, previsível e a poupar recursos que por vezes poderiam incorrer em custos desnecessários. É possível também, através do planejamento, estabelecer prioridades e traçar planos de contingências para evitar surpresas, dado a dinâmica dos mercados.
A grande vantagem é que ao estabelecerem números é possível transformar dados no balanço ou demonstrativos financeiros comparáveis com outras empresas no mercado, a empresa deve estabelecer a quantidade ideal de indicadores conforme o respectivo modelo e estabelecer suas prioridades. A tabela apresentada anteriormente é uma sugestão de índices, existindo várias fórmulas que poderão ser adotadas. A opção por uma quantidade excessiva de indicadores pode ser custosa e vir a dificultar o trabalho de análise. Em contrapartida, uma quantidade muito pequena pode não ser suficiente para boas e precisas conclusões. Geralmente empregados na análise de projetos especiais, investimentos de longo prazo ou de Planos de Negócios.
9- COMO UMA INDUSTRIA DEVE APLICAR SEUS LUCROS
Diante de um mercado em retração como é visto hoje o cenário nacional, a industria teria como opções de investimento um leque de alternativas porem deve se analisar de forma muito paciente, cabe à alta administração a tomada dessas decisões quanto ao momento, fonte e forma de obtenção de meios para aumentos da produção corrente ou expansão da planta, ou mesmo para ambos, seja em intervalos regulares de tempo ou esporadicamente.
Ao gestor financeiro junto com setor contábil compete avaliar as fontes alternativas de fundos, seus respectivos custos, e a extensão em que a obtenção de lucros de um determinado investimento como ele pode influir sobre as condições futuras da política de dividendos, da capacidade de realização de investimentos em lucro.
Deve ser analisado com detalhe cada opção se investir em modernização e implantação de um sistema produtivo eficaz e eficiente e reduzir seus custos de produção e agregar maior valor a seu produto reduzindo os custos e produzindo muito mais por muito menos partindo de um estudo minucioso do risco e retorno deste investimento.
10- DOIS EXEMPLOS DE CAPITAL DE TERCEIRO
O capital de terceiro correspondem ao passivo real ou passivo exigível as obrigações da empresa e representa os investimentos feitos com recursos de terceiros. Por exemplo: compra de um imóvel financiado pelo banco financiamentos a pagar ou compra de mercadorias para o estoque com pagamento a prazo fornecedores a pagar. O capital de terceiros é o dinheiro vindo de fora da empresa, ou seja, que não vem dos seus sócios, mas sim através de empréstimos bancários e ofertas de ações. Esse investimento, tanto próprio quanto de terceiros, pode ser para a aquisição de materiais, produtos, ampliação física da empresa ou virtual através da construção de um site. 
Na aquisição de capital de terceiros, é necessário levar em conta o custo desse capital, como juros e taxas, por exemplo, que podem acabar invalidando o projeto. Sempre é necessário um bom planejamento e tornar os riscos do investimento o mais calculado possível antes de fazer a escolha.
11- MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E PONTO DE EQUILIBRIO
Margem de contribuição e ponto de equilíbrio ou de outros indicadores financeiros o que muitos empreendedores e empresários acabam buscando de modo a analisar os números na hora de precificar seus produtos ou serviços, é fato que é essencial entender se a sua empresa é lucrativa ou não e o quanto ela pode melhorar. A margem de contribuição é quanto sobra de receita para pagar os custos fixos e, conseqüentemente sobrar, ter lucro após as vendas ou prestação de seus serviços ou seja, indica quanto de receita sobra após o desconto dos custos diretos. Ela é classificada como margem de contribuição unitária, quando a análise é feita única e exclusivamente sobre um produto serviço ou total, quando ela é feita para toda sua capacidade produtiva.
O Ponto de Equilíbrio é o indicador que te diz o quanto a empresa precisa faturar em um mês para equacionar as contas da empresa no zero a zero, o ponto de equilíbrio permite saber o número de unidades que devem ser vendidas para se alcançar o zero. Teoricamente, se a empresa vender esse número determinado de unidades, ela não terá lucro e nem prejuízo no período. É uma informação essencial para se fazer a analise e ver a viabilidade do negócio demonstra se alguma atitude precisa ser tomada para o alcance das metas mensais da empresa.
12- DISCORRA SOBRE O QUANTO A GESTÃO DE CUSTOS, QUANDO BEM APLICADA, PODE INTERFERIR NAS DECISÕES DE PREÇO, RENTABILIDADE DO PRODUTO E GERENCIAMENTO DE SEU CUSTO.
A contabilidade de custos é o ramo da ciência contábil que a empresa pode efetivar informações que auxiliem na tomada de decisões, direcionadas ao mercado e principalmente aos clientes e à concorrência. Todavia, um dos principais objetivos de umaempresa é a geração de receita lucros, contudo, essa é uma questão extremamente importante que são os custos, os quais exercem um papel fundamental dentro da industria.
Diante disso, deve-se ter um controle efetivo desde a aquisição, o preço de o qual se paga por uma mercadoria, o quanto se paga de impostos, todas despesas salariais, enfim, tudo o que possa resultar na alteração ou majoração do custo de produção e venda de produto. A competitividade de uma empresa está em sua maior ou menor habilidade em estruturar sua cadeia de valores e redução de custos mantendo sua qualidade de produtos, estabelecer um posicionamento estratégico condizente com a realidade de seus negócios e gerenciar de forma eficaz os fatores que direcionam os custos.
A globalização de hoje interfere diretamente na margem de lucro das organizações. mercado dinâmico e turbulento muito avançado tecnologicamente, proporciona um ambiente de constantes mudanças, forçando as empresas a um grau maior de flexibilidade para garantir a sobrevivência nesse contexto de alta competitividade, isso faz com que só quem conseguir reduzir seus custos de produção terá como competir de forma digna com um mercado mundial diferente do nosso, onde impostos e tributação dificultam e muito a competitividade das nossas empresas no cenário mundial.
13 – CONCLUSÃO
Evidenciou-se neste texto que é imprescindível a gestão de custos no gerenciamento dos processos de produção e comercialização de uma indústria. Mostra se que as informações geradas pelo sistema de custeio por ordem de produção, resultantes dos relatórios gerenciais contábeis, servem como orientador da empresa no sentido de gerenciar seus custos e otimizar seus resultados, tornando a empresa mais competitiva, no contexto em que a organização está inserida, pode-se constatar que, além das informações de custos, outros fatores influenciam nas decisões dos gestores, entre eles a concorrência, a participação no mercado, a demanda do produto, os fatores restritivos ao aumento de competitividade da empresa. 
A organização precisa fabricar mais produtos de melhor qualidade com os mesmos recursos e com menor esforço e gastos possíveis. Planejar a sua produtividade e acompanhar o seu desempenho se confirma como uma realidade, uma vez que a empresa precisa aumentar a produtividade, com o controle dos recursos materiais, equipamentos, instalações, dinheiro, tempo, buscando otimizar os recursos
Desse modo as informações contábeis e gerencial possibilita a organização a diagnosticar os pontos fortes e fracos, as oportunidades e os riscos em que o seu ambiente interno e externo proporcionam, reduzindo, assim, a vulnerabilidade do empreendimento e fazendo com que os gestores se antecipem aos acontecimentos e minimizam os riscos aumentando os lucros.
REFERÊNCIAS
COSTA, José Manoel, Fernandes Luciano, Estrutura e Analise Contábil, Londrina, Editora e Distribuidora Educacional S/A., 2014.
COSTA, José Manoel, Contabilidade Industrial, São Paulo, Pearson, 2009.
NOGUEIRA, Daniel Ramos.Contabilidade de Custos. São Paulo; Pearson, 2009. 
PASSOLD, Adelano, Hiramatsu Manganotti, Jurandir Domingues Júnior - Mercado de Capitais, Londrina, Editora e Distribuidora Educacional S/A., 2014.
PROENÇA, Fabio Rogério. Gestão de Custos, Londrina, Editora e Distribuidora educacional, 2014.

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