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4. ANÁLISE DE ESTRUTURAS 4.1. Introdução Uma ESTRUTURA DE ENGENHARIA ou simplesmente ESTRUTURA é um sistema de elementos (peças, também chamados de elementos estruturais) conectados de forma a resistir as ações externas (forças) com segurança e economia. As estruturas aqui estudadas serão SEMPRE isostáticas e classificadas nos seguintes tipos: 1 – Treliças planas e espaciais; 2 – Suportes e Máquinas. Exemplos de tais estruturas: Treliça Suporte Máquina 4.2. Treliças planas 4.2.1. Conceitos Básicos Estrutura formada por barras conectadas em suas extremidades, onde as cargas externas são geralmente aplicadas nessas conexões denominadas de NÓS da treliça. EX: Exemplos de conexões de treliças (nós da treliça): Rebitada / Parafusada Pinada / Parafusada IMPORTANTE: Como hipótese simplificadora, os nós das treliças são articulados de forma a permitir o giro relativo entre as barras conectadas. 4.2.1 Conceitos Básicos (cont.) TRELIÇA SIMPLES: é a treliça formada por elementos conectados formando sempre triângulos. Essas treliças são ISOSTÁTICAS e portanto aqui estudadas. Exemplo de unidade básica de uma treliça simples: Exemplos de arranjo de barras ineficiente para forma uma treliça: RESOLVER UM PROBLEMA DE TRELIÇA CONSISTE EM: 1 – Determinar as reações de apoio; 2 – Determinar as forças que as barras da treliça transmitem através dos nós: 3 – Traçar o DCL FINAL contento a informação dos valores e sentido das forças nas respectivas barras. OBS: Em razão da aplicação da cargas externas SOMENTE nos nós da treliça, garante-se que os elementos dessas barras são todos de DUAS FORÇAS, de forma que: Barra de treliça TRACIONADA Barra de treliça COMPRIMIDA 4.2.1 Conceitos Básicos (cont.) 3.2.2. Método dos Nós O referido método consiste em determinar as forças nas barras de uma treliça através do equilíbrio estático dos seus nós. Considere a treliça abaixo: DCL Separando-se todos os membros da treliça, como também os nós na forma DCL, tem-se: A 1F 1F B C 1F 3F 500N 3F 3F 1F 2F 2FAV AH 2F 3F 2F Observe que todas forças que incidem nos nós, formam um sistema de forças concorrentes. Sendo assim, para se determinar tais forças, para cada nó, tem-se: 0 0 X Y F F CV ROTEIRO PRÁTICO DO MÉTODO DOS NÓS: 1 – Trace o DCL inicial da treliça a fim de se determinar as reações de apoio; 2 – Após a determinação das reações (quando necessário), trace o DCL final contendo no desenho todas barras; 3 – Inicie o equilíbrio dos nós escolhendo qualquer nó que tenha no máximo 2 incógnitas. 4 – Trace o DCL do nó escolhido arbitrando que TODAS AS BARRAS QUE INCIDEM NELE ESTÃO TRACIONADAS. 5 – Determine as forças incógnitas no nó escolhido. Caso algum valor seja negativo, significa que a barra associada a essa força está na verdade COMPRIMIDA e não tracionada como arbitrado inicialmente. 6 – Repita o processo para os demais nós, até que não haja mais forças desconhecidas na treliça. 7 – No DCL final coloque os valores da forças encontradas próximas às barras associadas, indicando com o sinal (+) ou (T) para denotar tração e (–) ou (C) para denotar barra comprimida, por exemplo: 4.2.2. Método dos Nós (cont.) 500N 500N 500N + 5 0 0 N +500 N 500N 500N 500N 5 0 0 N ( T ) 500 N(T) OU EXEMPLO 1: Determine a força em cada elemento da treliça e indique se esses elementos estão sob tração ou compressão. Considere que P1 = 500 lb e P2 = 1500 lb. 4.2.2. Método dos Nós (cont.) 4.2.2. Método dos Nós (cont.) EXERCÍCIOS RECOMENDADOS: Meriam, J.L. & Kraige, L.G., Mecânica – Vol. 1: Estática, 6ª Edição, LTC, Rio de Janeiro, 2003. 4/1, 4/3, 4/5, 4/9, 4/11, 4/13, 4/15, 4/17, 4/19, 4/23. Hibbeler, R.C., Mecânica para Engenharia – Vol. 1: Estática, 12ª Edição, Pearson Prentice Hall, São Paulo, 2010. - Cap. 6 - Problemas: 1, 2, 3, 5, 6, 7, 9, 10, 11, 13, 14, 15, 17, 18, 19, 21, 22, 23, 25, 26, 27, 29, 30.
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