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Resumo de Embriologia

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RESUMO DE EMBRIOLOGIA
Gametogênese
É o processo de formação e desenvolvimento de células geradoras especializadas denominadas gametas ou células germinativas. Durante a gametogênese, o número de cromossomos é reduzido à metade, e a forma da célula é modificada. 
Essa redução se dá durante a meiose, um tipo de divisão celular que ocorre durante a gametogênese. Esse processo de maturação é chamado de espermatogênese, nos homens, e ovogênese nas mulheres.
Espermiogênese: é um processo pelo qual a espermátide perde a maior parte do seu citoplasma e organelas, transformando-se em uma célula contendo: núcleo (com metade do número de cromossomos), e uma organela especial denominada acrossomo. O acrossomo consiste em uma organela derivada do Aparelho de Golgi e que contém no seu interior enzimas que têm uma função importante para o processo de fertilização. Um proeminente flagelo surge da região centriolar. As mitocôndrias se arranjam circundando a parte inicial do flagelo denominada peça intermediária, e têm importante função no fornecimento de energia para a movimentação do flagelo e conseqüentemente condução do espermatozóide através do trato genital feminino.
GAMETOGÊNESE FEMININA
A ovogênese refere-se a toda seqüência de eventos pela qual as ovogônias transformam-se em óvulos maduros. Esse processo de maturação começa antes do nascimento, mas só é completada na puberdade. Os ovócitos primários permanecem em prófase suspensa, por vários anos até que a maturidade sexual seja alcançada na puberdade e comecem os ciclos reprodutivos. Diferentemente do sexo masculino, a maturação do gameta feminino inicia-se ainda no período pré-natal e termina depois do fim da maturação sexual (puberdade).
Maturação pré-natal 
A ovogônia tem origem também a partir das células germinativas primórdias que migram da parede posterior do saco vitelino e, quando a gônada se diferencia em ovário, as células germinativas primordiais se diferenciam em ovogônias.
No início da vida fetal, as ovogônias proliferam por divisão mitótica e ao nascer, todas crescem formando os ovócitos primários e iniciam a primeira divisão meiótica. Esta, porém não vai se concluir neste período. As células permanecem em prófase suspensa da primeira divisão meiótica até o início dos períodos reprodutivos na puberdade.
Oocitação 
Durante o processo de oocitação, determinado pelas produção hormonal (pico de LH), é eliminado do ovário através de uma região ligeiramente protusa, o estigma, o ovócito secundário, circundado pela zona pelúcida e rodeado por uma ou mais camadas de células foliculares que se dispõem radialmente formando a coroa radiata, além do líquido folicular, sendo então captado pelas tubas uterinas.
A parede do folículo ovariano que permanece no ovário se diferencia em uma estrutura conhecida como corpo lúteo e que produz hormônios, principalmente progesterona que mantêm o endométrio preparado para receber o embrião.
Principais diferenças entre os processos da gametogênese masculina e feminina. 
A espermatogênese é um processo contínuo, enquanto a ovogênese está relacionada ao ciclo reprodutivo da mulher
Na espermatogênese, cada espermatogônia produz 4 espermatozóides. Na ovogênese, cada ovogônia dá origem a apenas um ovócito e células inviáveis denominadas corpúsculos polares.
A produção de gametas masculinos é um processo que se continua até a velhice, enquanto que a produção de gametas femininos cessa com a menopausa.
O espermatozóide é uma célula pequena e móvel, enquanto que o ovócito é uma célula grande e sem mobilidade.
Quanto à constituição cromossômica, existem dois tipos de espermatozóides: 23,X ou 23, Y. A mulher só produz um tipo de gameta quanto à constituição cromossômica: 23 X.
Fecundação
Espermatozóides recém ejaculados são incapazes de fecundar ovócitos secundários.
Eles precisam passar por um processo de ativação, um período de sete horas de condicionamento conhecido como capacitação.
Durante esse processo, as glicoproteínas são removidas as superfícies do acrossomo. 
Após a capacitação, os espermatozóides não exibem mudança morfológica, mas mostram-se mais ativados e capazes de penetrar na Corona Radiata e zona pelúcida que envolvem o ovócito secundário. 
Em geral, os espermatozóides são capacitados no útero e nas tubas uterinas, por substâncias contidas nas secreções destas partes do trato genital feminino. 
Quando os espermatozóides capacitados entram em contato com a Corona Radiata, envolvem o ovócito secundário. Este sofre mudanças que resultam no desenvolvimento de perfurações nos seus acrossomos. Essas mudanças conhecidas como reações acrossômicas, estão associadas à liberação de enzimas.
A fertilização numa seqüência de eventos que começam com o contato de um espermatozóide e um ovócito secundário, terminando com a fusão dos núcleos do espermatozóide e do óvulo e a conseqüente mistura dos cromossomos maternos e paternos na metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto.
Fases da Fertilização
O espermatozóide passa pela corona radiata formada pelas células foliculares. A dispersão destas células resulta principalmente da ação de enzimas, em especial a hialuronidase, liberadas do acrossoma do espermatozóide;
O espermatozóide penetra na zona pelúcida seguindo o caminho formado por outras enzimas liberadas do acrossoma;
A cabeça do espermatozóide entra em contato com a superfície do ovócito e as membranas plasmáticas de ambas as células se fundem. As membranas rompem-se na área de fusão, criando um defeito através do qual o espermatozóide pode penetrar no ovócito;
O ovócito reage ao contato com o espermatozóide de duas maneiras:
a zona pelúcida e a membrana plasmática do ovócito se alteram de modo a impedir a entrada a outros espermatozóides;
 o ovócito completa a segunda divisão meiótica liberando o segundo corpo polar;
Os pronúcleos masculinos e femininos aproximam-se um do outro, perdem suas membranas nucleares e se fundem formando uma nova célula diplóide, o zigoto.
Clivagem do Zigoto
Consiste em repetidas divisões do zigoto. A divisão mitótica do zigoto em duas células-filhas chamadas blastômeros começa poucos dias depois da fertilização.
Por volta do terceiro dia, uma bola sólida de dezesseis ou mais blastômeros está constituída a mórula. A mórula cai no útero; entre suas células penetra um líquido proveniente da cavidade uterina. Com o aumento do líquido há a separação das células em duas partes: 
camada externa: trofoblasto
Grupo de células centrais: massa celular interna 
camada interna - embrioblasto.
No quarto dia os espaços repletos de líquidos fundem-se para formar um único e grande espaço conhecido  como cavidade blastocística, o que converte a mórula em um blastocisto.
No quinto dia a zona pelúcida degenera e desaparece, o blastocisto prende ao epitélio do endométrio em torno do sexto dia, geralmente pelo pólo embrionário. Com o progresso da invasão do trofoblasto este forma duas camadas:
Um citotrofoblasto interno (trofoblasto celular);
Sinciciotrofoblasto externo - produzem substâncias que invadem o tecido materno, permitindo que blastocisto penetre no endométrio.
Ao final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado na camada compacta do endométrio, nutrindo-se do sangue materno e dos tecidos endometriais erudidos.
No oitavo dia, células migram do hipoblasto e formam uma fina membrana exoceloma que envolve a cavidade exocelômica, formando o saco vitelino primário.
Nono dia: espaços isolados ou lacunas aparecem no sinciciotrofoblasto, que logo é preenchido por uma mistura de sangue dos capilares maternos rompidos e secreções das glândulas endometriais erodidas. 
Algumas células, provavelmente provenientes do hipoblasto, dão origem ao mesoderma extra-embrionário, uma camada de tecido mesenquimal frouxo em torno do âmnio e do saco vitelínico primário.
No décimo dia, o blastocisto implanta-se lentamente no endométrio.
Por volta do décimo dia são visíveis espaçosisolados no interior do mesoderma extra-embrionário, estes espaços fundem-se rapidamente para formar grandes cavidades isoladas de celoma extra-embrionário.
Pelo décimo primeiro dia as lacunas sinciciotrofoblásticas adjacentes se fundiram para formar redes lacunares intercomunicantes. Com a formação do celoma extra-embrionário, o saco vitelino primitivo diminui de tamanho resultando num saco vitelino secundário menor.
No décimo segundo dia o sangue materno infiltra-se nas redes lacunares e logo começa a fluir através do sistema lacunar, estabelecendo uma circulação útero-placentário primitiva.
Enquanto a cavidade amniótica aumenta, forma-se a partir de amnioblastos que se diferencia de células citotrofoblásticas, uma membrana fina, o âmnio.
No décimo terceiro dia a superfície endometrial se degenera e recobre o coágulo. Ocorre a implantação intersticial.
Enquanto a cavidade amniótica vai sendo formada, acontece na massa celular interna mudanças internas que vão resultar na formação de um disco embrionário achatado e essencialmente circular, composto por duas camadas: o epiblasto formado por células colunares altas voltadas para a cavidade amniótica, e hipoblasto, formado por pequenas células cubóides voltadas para a cavidade blastocística.
No décimo quarto dia forma-se o mesoderma somático extra-embrionário e as duas camadas de trofoblasto que constituem o córion. Forma-se as vilosidades coriônicas primárias.
Surge um espessamento no hipoblasto chamado placa pré-cordal (futura região cranial do embrião e boca, ou seja, organizador da cabeça).
O período pré-natal pode ser dividido em três etapas: 
(1) Implantação do blastocisto: o que corresponde às três primeiras semanas do desenvolvimento, quando ficam diferenciados os epitélios germinativos e esboçadas as membranas extra-embrionárias; 
(2) Fase embrionária (da quarta à oitava semana): quando os processos de diferenciação e crescimento são muito rápidos e se constituem os principais sistemas de órgãos;
(3) Fase fetal (do terceiro ao nono mês de gestação), quando há uma complementação parcial do crescimento e alterações na forma externa. 
O ovo humano, fecundado na trompa de Falópio, é transportado para o útero, onde se implanta. O embrião implantado é formado pelo blastocisto, que contém uma massa de células chamada de embrioblasto. 
Num blastocisto com menos de duas semanas de idade, destaca a bolsa amniótica (saco que rodeia o embrião), o cório (membrana que envolve o embrião e que está contíguo à parede uterina), o saco vitelino e diferentes camadas embrionárias. 
Na terceira semana, aparece uma estrutura tubular fechada na qual se desenvolverão o cérebro e a medula espinhal. Outro tubo se diferencia dando origem ao coração. Neste estado, aproximadamente, uma porção da bolsa amniótica fica incluída no interior do corpo do embrião, para formar uma parte de seu tubo digestivo.
No começo da quarta semana, observam-se traços dos olhos e dos ouvidos no embrião.
No princípio do segundo mês, aparecem os traços dos braços e das pernas. 
Por volta da sexta semana, ossos e músculos começam a formar-se. 
No terceiro mês, o embrião tem um rosto definido, com boca, orifícios nasais e um ouvido externo que ainda está se formando.
 Na décima primeira e décima segunda semana, os órgãos genitais externos tornam-se visíveis. 
Por volta do quarto mês, o embrião pode ser reconhecido claramente como um ser humano. 
Implantação do blastocisto:
Numa ejaculação normal, são lançados sêmen, que contêm espermatozóides. Depois de liberados dos túbulos seminíferos, os espermatozóides tornam-se ativos e, depositados na vagina, espalham-se por todo o útero e trompas, chegando ao infundíbulo. Se tiver ocorrido oocitação, o óvulo cai no infundíbulo, onde é fecundado. Graças aos movimentos conjugados dos cílios existentes na camada epitelial e às contrações rítmicas da trompa, o ovo é deslocado para o útero. 
No sexto dia depois da fecundação, o blastocisto "se fixa" no endométrio do útero, iniciando a fase de implantação. Nessa fase, o embrião vive à custa do material difusível através do endométrio, uma vez que suas reservas nutritivas (vitelo) são mínimas. 
Não é raro, porém, o blastocisto implantar-se em locais anormais, fora do corpo do útero. Em geral isso leva à morte do embrião, e a mãe sofre severa hemorragia durante o primeiro ou segundo mês de gestação. 
Fase Embrionária: 
Durante o segundo mês de gestação, ou seja, da terceira à oitava semana do desenvolvimento. 
As partes da cabeça e do tronco podem facilmente ser reconhecidas.
 Dobrado sobre si mesmo, o embrião mantém a parte superior da cabeça voltada para baixo, em direção à cauda. 
Aparecem os rudimentos dos membros (quarta a quinta semana). 
Fases do Desenvolvimento
Segmentação: aumento do número de células (blastômeros);
Mórula: grupo de células agregadas. Lembra uma amora; 
Blástula: esfera oca onde a camada de células denominada blastoderma envolve a blastocela (cavidade); 
Gástrula: forma o endoderma, a mesoderme e o ectoderme;
Nêurula: forma o tubo neural, ocorrendo no final da anterior;
Organogênese: formação dos órgãos.
Anexos Embrionários: 
Saco vitelínico: todos os vertebrados. Formado pela esplancnopleura. Função de armazenamento de vitelo (nutrição) e formação das primeiras células sangüíneas nos mamíferos.
Âmnio: em répteis, aves e mamíferos. Formado pela esplancnopleura. Função de excreção e respiração. Em mamíferos, orienta a formação dos vasos umbilicais.
Alantóide: em répteis, aves e mamíferos. Formado pela esplancnopleura. Função de excreção e respiração. Em mamíferos, orienta a formação dos vasos umbilicais.
Placenta: em mamíferos eutérios. Formado pelas vilosidades coriônicas. Realiza as trocas com o embrião através do cordão umbilical, dotado de uma veia e duas artérias.
	Ectoderme
	epiderme e seus anexos
	
	encéfalo e medula espinhal
	MESODERME
	notocorda (posteriormente é substibuída por vértebras)
	
	Epímero
	dermátono - derme
	
	
	miótomo - musculatura estriada
	
	
	esclerótomo - esqueleto axial (coluna)
	
	Mesômero - aparelho urogenital
	
	Hipômero
	sistema circulatório
	
	
	musculatura lisa
	
	
	peritônio e mesentérios
	
	
	esqueleto apendicular (membros)
	Endoderme
	aparelho respiratório
	
	tubo digestivo e glândulas anexas
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
A ativação do óvulo pela fecundação inicia divisões mitóticas, denominadas clivagem. A quantidade e a distribuição do vitelo, que impede a clivagem, afetam bastante o tipo de clivagem. A clivagem frequentemente conduz a um estágio multicelular conhecido como blástula, contendo uma cavidade interior, a blastocele. A massa total da blástula é menor do que a do ovo.
A gastrulação converte a blástula em um embrião bilateral (gástrula). que possui o plano básico do adulto. A conversão ocorre através de movimentos morfogenéticos das células embrionárias. Como na clivagem, o modelo da gastrulação é muito afetado pela quantidade e distribuição do vitelo. Os folhetos germinativos _ ectoderma, mesoderma e endoderma tornaram-se evidentes durante a gastrulação.
Seguindo-se á gastrulação, os rudimentos de órgãos derivados de um ou mais folhetos germinativos são logo estabelecidos. Em todos os animais, o sistema nervoso, a camada epidérmica da pele e as regiões bucal e anal é derivada do ectoderma; o revestimento do intestino e as diversas regiões associadas ao intestino, tais como o fígado e o pâncreas, são derivados do endoderma as camadas musculares, os vasos sanguíneos e o tecido conjuntivo são derivados do mesoderma.
PRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento humano tem início com a fertilização, mas uma série de eventos deve ocorrer antes que esse processo possa se iniciar (gametogênese).
Os ovócitos são produzidos pelo ovário (ovogênese), e são dali expelidos durante a oocitação. O ovócito é varrido para a trompa uterina (ampola), onde pode ser fertilizado.
Osespermatozóides são produzidos nos túbulos seminíferos dos testículos (espermatogênese), e armazenados no epidídimo. 
Quando um ovócito secundário entra em contato com um espermatozóide, ele completa a segunda divisão meiótica. Em conseqüência, são formados um óvulo maduro e um segundo corpo polar. O núcleo do óvulo maduro constitui o pronúcleo feminino.
Após a penetração do espermatozóide no citoplasma do óvulo, sua cabeça se separa da cauda, aumenta de tamanho e torna-se o pronúcleo masculino. A fertilização completa-se quando os cromossomos paternos e maternos se misturam durante a metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto, a célula que dá origem ao ser humano. Com 46 cromossomos.
Enquanto percorre a tuba uterina, o zigoto sofre uma clivagem (uma série de divisões mitóticas), em certo número de células pequenas chamadas blastômeros. O zigoto ainda está dentro da zona pelúcida.
Cerca de três dias depois da fertilização, uma esfera de 12 a 16 blastômeros, chamada mórula, penetra no útero.
Logo se forma uma cavidade na mórula devido as substancias uterinas que passam pela zona pelúcida, convertendo-a em um blastocisto que consiste em (1) uma massa celular interna, ou embrioblasto, que vai originar o embrião, (2) uma cavidade blastocística e (3) uma camada externa de células, o trofoblasto, que envolve a massa celular interna e a cavidade blastocística, e forma depois a parte embrionária da placenta.
De quatro a cinco dias após a fertilização, a zona pelúcida desaparece, e o blastocisto prende-se ao epitélio endometrial. As células do sinciciotrofoblasto invadem, então, o epitélio endometrial e o seu estroma subjacente. Simultaneamente, o hipoblasto começa a formar-se na superfície profunda da massa celular interna voltada para a cavidade blastocística. Ao final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado no endométrio.
SEGUNDA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
A rápida proliferação e diferenciação do trofoblasto (sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto), são características importantes da segunda semana do desenvolvimento. 
Estes processos ocorrem durante o meio e fim da implantação do blastocisto.
Ao mesmo tempo, forma-se o saco vitelino primário, e o mesoderma extra-embrionário cresce a partir do citotrofoblasto.
 Aparecem vilosidades coriônicas primárias de crescimento induzido a partir dos espaços que se desenvolvem no mesoderma extra-embrionário. O celoma (mesoderma somático extra-embrionário que forra o trofoblasto e reveste o âmnio) torna-se a cavidade coriônica. Envolve o saco vitelino e o saco amniótico; O saco vitelino primário vai diminuindo gradativamente, enquanto o saco vitelino secundário cresce.
Enquanto essas mudanças extra-embrionárias ocorrem, os seguintes desenvolvimentos são reconhecíveis:
(1) Aparece a cavidade amniótica como um espaço entre o citotrofoblasto e a massa celular interna; 
(2) A massa celular interna (embrioblasto) diferencia-se num disco embrionário bilaminar, consistindo no epiblasto, voltado para a cavidade amniótica, e no hipoblasto, adjacente à cavidade blastocística; 
(3) A placa pré-cordial desenvolve-se como um espessamento localizado do hipoblasto, indicando a futura região cranial do embrião e o futuro sítio da boca.
-> Aparecem no sincicitrofoblasto lacunas que são cavidades preenchidas com sangue materno e substâncias uterinas. Representa o inicio da circulação uteroplacentária. *Primeira semana o blastocisto vive as custas do material difusível do endométrio.
TERCEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
Grandes mudanças ocorrem no embrião com a sua passagem do disco embrionário bilaminar para um disco embrionário trilaminar, composto de três camadas germinativas. 
Este processo de formação de camadas germinativas é denominado gastrulação, que se inicia com a formação da Linha Primitiva.
Linha Primitiva
Aparece no início da terceira semana como um espessamento na linha média do epiblasto do disco embrionário. 
Ela dá origem a células mesenquimais que migram entre o epiblasto e o hipoblasto.
Esta linha alonga-se pela adição de células a sua extremidade que prolifera formando o nó primitivo, sulco primitivo e a fosseta primitiva.
Tão logo a linha primitiva começa a produzir células mesenquimais, a camada epiblástica passa a chamar-se ectoderma embrionário, e o hipoblasto, endoderma embrionário. 
As células mesenquimais produzidas pela linha primitiva logo se organizam numa terceira camada germinativa, o mesoderma intra-embrionário.
As células migram da linha primitiva para as bordas do disco embrionário, onde se juntam ao mesoderma extra-embrionário que recobre o âmnio e o saco vitelino. Ao final da terceira semana, existe mesoderma entre o ectoderma e o endoderma em toda a extensão, exceto na membrana orofaríngea, na linha média ocupada pela notocorda (derivada do processo notocordal) e da membrana cloacal.
A linha forma ativamente mesoderma até o inicio da quarta semana e depois a produção torna-se lenta e se torna uma estrutura insignificante.
  Formação da Notocorda
Ainda no começo da terceira semana, o nó primitivo produz células mesenquimais que formam o processo notocordal. 
Se estende, a partir do nó- primitivo, como um bastão de células entre o ectoderma e o endoderma. 
O processo notocordal adquire uma luz para formar o canal notocordal.
Quando totalmente formado, o processo notocordal vai do nó primitivo à placa procordal. 
Surgem aberturas no soalho do canal notocordal que logo coalescem, deixando uma placa notocordal. 
A placa notocordal dobra-se para formar a notocorda. 
A notocorda forma o eixo primitivo do embrião em torno do qual se constituirá o esqueleto axial.
A notocorda em desenvolvimento induz o ectorderma do embrião a se espessar e formar a placa neural (primórdio do SNC).
Formação do Tubo Neural
A placa neural aparece como um espessamento na linha média do ectoderma embrionário, em posição cefálica ao nó primitivo. 
A placa neural é induzida a formar-se pelo desenvolvimento da notocorda. 
Um sulco neural, longitudinal forma-se na placa neural; o sulco neural é lateralizado pelas pregas neurais, que se juntam e se fundem para originarem o tubo neural.
 O desenvolvimento da placa neural e o seu dobramento para formar o tubo neural é chamado neurulação.
Formação da Crista Neural
Com a fusão das pregas neurais para formar o tubo neural, células neuroectodérmicas migram para constituírem a crista neural, entre o ectoderma superficial e o tubo neural. 
A crista neural logo se divide em duas massas que dão origem aos gânglios sensitivos dos nervos cranianos e espinhais. 
As células da crista neural dão origem a várias outras estruturas.
Formação dos Somitos
O mesoderma de cada lado da notocorda se espessa para formar as colunas longitudinais do mesoderma paraxial. 
A divisão dessas colunas mesodérmicas paraxiais em pares de somitos começa cefalicamente, no final da terceira semana. 
Os somitos são agregados compactos de células mesenquimais, de onde migram células que darão origem às vértebras, costelas e musculatura axial.
O número de somitos podem indicar uma idade confiável.
Formação do Celoma
O celoma intra-embrionário surge como espaços isolados no mesoderma lateral e no mesoderma cardiogênico (formador do coração).
 Estes espaços celômicos coalescem em seguida para formarem uma cavidade única em forma de ferradura, que, no final, dará origem às cavidades corporais (cavidade peritoneal).
Formação do sangue e vasos sanguíneos. Os vasos sanguíneos aparecem primeiro no saco vitelino em torno da alantóide e no cório. Desenvolvem-se no embrião pouco depois. 
Aparecem espaços no interior de agregados do mesênquima (ilhotas sanguíneas), que logo ficam forradas por endotélio derivado das células mesenquimais. Estes vasos primitivos unem-se a outros para constituírem um sistema cardiovascular primitivo.
Ao final da terceirasemana, o coração está representado por um par de tubos endocárdicos ligados aos vasos sanguíneos do embrião e das membranas extra-embrionárias (saco vitelino, cordão umbilical e saco coriônico).
As células do sangue primitivas derivam, sobretudo das células endoteliais dos vasos sanguíneos das paredes do saco vitelino e da alantóide.
O sangue já circula e o coração começa a bater (ainda não se ouve na ultrassonografia). Sendo o primeiro sistema a alcançar o estado funcional
Formação das vilosidades coriônicas.
As vilosidades coriônicas primárias tornam-se vilosidades coriônicas secundárias, ao adquirirem um eixo central do mesênquima. Antes do fim da terceira semana, ocorre a formação de capilares nas vilosidades, transformando-as em vilosidades coriônicas terciárias. Prolongamentos citotrofoblasto que saem das vilosidades juntam-se para formarem um revestimento citotrofoblástico externo que ancora as vilosidades pendunculares e o saco coriônico ao endométrio. O rápido desenvolvimento das vilosidades coriônicas durante a terceira semana aumenta muito a área da superfície do cório disponível para a troca de nutrientes e outras substâncias entre as circulações materna e embrionária.
QUARTA A OITAVA SEMANAS
Estas cinco semanas são chamadas com freqüência de período embrionário, porque é um tempo de desenvolvimento rápido do embrião. Todos os principais órgãos e sistemas do corpo são formados durante este período.
No começo da quarta semana, as dobras nos planos mediano e horizontal convertem o disco embrionário achatado em um embrião cilíndrico em forma de "C".
 A formação da cabeça, da cauda e as dobras laterais é uma seqüência contínua de eventos que resulta numa constrição entre o embrião e o saco vitelino. 
Durante a flexão, a parte dorsal do saco vitelino é incorporada ao embrião, e dá origem ao intestino primitivo.
Com a flexão ventral da região cefálica, a cabeça embrionária em desenvolvimento incorpora parte do saco vitelino como intestino anterior. 
A flexão da região cefálica também resulta na membrana oro faríngea e no posicionamento ventral do coração, além de colocar o encéfalo em formação na parte mais cefálica do embrião.
Enquanto a região caudal "flete" ou dobra-se ventralmente, uma parte do saco vitelino é incorporada à extremidade caudal do embrião, formando o intestino posterior.
 A porção terminal do intestino posterior expande-se para constituir a cloaca. O dobramento da região caudal também resulta na membrana cloaca, na alantóide e na mudança do pedículo do embrião para a superfície ventral deste.
O dobramento do embrião no plano horizontal incorpora parte do saco vitelino como intestino médio. O saco vitelino permanece ligado ao intestino médio por um estreito ducto vitelino. Durante o dobramento no plano horizontal, são formadas as paredes laterais e ventral do corpo.
Ao se expandir, o âmnio envolve o pedículo do embrião, o saco vitelino e a alantóide, formando então um revestimento epitelial para a nova estrutura chamada cordão umbilical.
As três camadas germinativas, derivadas da massa celular interna durante a terceira semana, diferenciam-se nos vários tecidos e órgãos, de modo que, ao final do período embrionário, os primórdios de todos os principais sistemas de órgãos já foram estabelecidos. 
O aspecto externo do embrião é muito afetado pela formação do encéfalo, coração, fígado, somitos, membros, ouvidos, nariz e olhos. 
Como os primórdios de todas as estruturas internas e externas essenciais são formados durante o período embrionário, a fase compreendida entre a quarta e a oitava semanas constitui o período mais crítico do desenvolvimento. Distúrbios do desenvolvimento neste período podem originar grandes malformações congênitas do embrião.
4º semana: 
- Aos 24 dias os primeiros arcos faríngeos já apareceram.
- O primeiro arco é o mandibular (a maior parte dá origem a mandíbula, enquanto uma extensão rostral do arco da origem ao processo maxilar-contribui para a formação da maxila). O segundo arco é o hioideo.
- Aos 26 dias três pares de arcos faríngeos estão visíveis e o neuporo (tubo neural) já esta fechado. 
- Há presença de uma longa cauda, característica marcante da quarta semana.
- Os brotos dos membros superiores já são reconhecíveis como pequenas intumescências ventrolaterias do corpo.
- As fossetas óticas, os primórdios das orelhas internas, também são visíveis.
- Placóides cristalinos indicam o futuro cristalino dos olhos de cada lado da cabeça.
- O quarto par de arcos faríngeos e os brotos dos membros inferiores são visíveis ao final da quarta semana.
- Os rudimentos de muitos sistemas de órgãos, especialmente o sistema cardiovascular, já estão estabelecidos.
5º semana: 
- Rápido crescimento da cabeça pelo desenvolvimento do encéfalo
- Segundo arco faríngeo cresce rapidamente e se sobrepõem ao terceiro e ao quarto arco.
- Brotos dos membros superiores tem forma de remos, e os membros inferiores tem forma de nadadeiras.
6º semana:
- Membros superiores começam a se diferenciar no cotovelo e as placas da mão. Se desenvolvem os primórdios dos dedos (raios digitais).
- Começam a se desenvolver nas placas da mão, indicando a formação de dedos
- As saliências auriculares se formam entre os dois primeiros arcos faríngeos, este sulco se torna o meato auditivo externo e as saliências fundem-se para formar a aurícula (em forma de concha da orelha externa.
- Olho está evidente
- Tronco e pescoço começam a se tornar retos.
7º semana:
- Os membros sofrem alterações consideráveis durante a sétima semana.
- Nas placas da mão aparecem depressões entre os raios digitais que separam parcialmente os futuros dedos.
8º semana:
- Última semana do período embrionário.
- Os dedos das mãos estão separados, mas ainda unidos por membranas
- Já são vistos raios digitais nos pés
- Cauda ainda presente, mas curta.
- Aparecimento do plexo vascular do couro cabeludo, forma uma faixa característica em torno da cabeça.
- Ao final da oitava semana todos os dedos estão separados completamente.
- Inicio da ossificação de membros inferiores.
- O embrião já tem características nitidamente humanas.
PERIODO FETAL
Começa com 9 semanas após a fertilização (11 semanas) e termina com o nascimento 38 semanas.
Caracteristicas: 
- É um embrião humano
- Rápido crescimento do corpo, concomitante a uma diminuição relativa do crescimento da cabeça.
Viabilidade dos fetos:
- Normalmente fetos com menos de 22 semanas ou 500g são inviáveis.
- Fetos prematuros em peso, entre 1.500 á 2.500kg á viabilidade mas apresenta dificuldades.
Trimestres da gestação:
1º trimestre: todos sistemas estão formados.
2º trimestre: o feto pode sobreviver se nascer prematuro.
3º trimestre: o feto sobrevive se nascer prematuro.
9º á 12º semana:
- Crescimento do comprimento do corpo se acelera. 
- Eritropoese que até então só ocorria no fígado, se inicia no baço.
- Face é larga, os olhos estão separados, as orelhas estão baixas e as pálpebras fundidas.
- As pernas são curtas e coxas pequenas.
- Formação da urina fetal, que é lançada no liquido amniótico.
- Na 11º semana o intestino já se voltou ao abdome (não está mais dentro do cordão umbilical)
- Diminui o crescimento da cabeça, mas ela ainda é desproporcional da 12º semana.
- Surgem centros primários de ossificação no esqueleto, principalmente crânio e ossos longos.
- Membros superiores quase atingiram seu tamanho final e membros inferiores são menores ainda não tão bem desenvolvidos.
13º á 16 semana:
- A cabeça diminuiu de tamanho
- Pernas se desenvolveram 
- A genitália já pode ser conhecida com 14 semanas
- Inicio de movimentos coordenados dos membros mas a mãe não sente. (os movimentos ocorrem primeiro ao final do período embrionário 8 semanas).
- O padrão de pelos do couro cabeludo é determinado nesseperíodo. 
- Formação ativa de tecido ósseo (que pode ser visível na 16º semana)
- Com 16 semanas as ovogônias já estão presentes no ovário
- Olhos em posição frontal e orelhas perto de sua posição
17º á 20º semana: 
- O crescimento se reduz durante esse período
- Os movimentos fetais são percebidos pela mãe. O tempo médio que transcorre entre a primeira detecção do movimento fetal pela mãe e o parto são de +-147 dias.
- A pele é coberta por uma gordura a Vernix caseosa 
- Sobrancelhas e cabelos de fetos com 20 semanas estão definidos
- Fetos estão recobertos por uma fina pelagem chamada de Lanugo que ajuda a manter a vérnix caseosa sobre a pele.
- A gordura parda (ou gordura marrom) se forma e é a sede da produção de calor (função termorreguladora) do recém nascido.
- Testículos já iniciaram a descida, mas ainda não estão na parede abdominal posterior, tal como os ovários nos fetos femininos.
- Sistema respiratório ainda imaturo
- Vascularização do couro cabeludo
- Pele sem gordura subcutânea
*VERNIX CASEOSA: É constituído por uma mistura de secreções gordurosas das glândulas sebáceas fetais e células epidérmicas mortas. Protege a pele do feto.
21º á 25º semana:
- Ocorre um aumento de peso
- A pele esta rosada por que o sangue é visível nos capilares
- As unhas estão presentes nos dedos das mãos
- Nos alvéolos pulmonares começa a ser produzido o surfactante pelas células pneumócitos tipo II
26º á 29º semana:
- Um feto sobrevive ao nascer prematuro por que seus pulmões já são capazes de fazer trocas gasosas.
- SNC já amadureceu (dirige movimentos e controla a temperatura).
- Os olhos se abrem com 26 semanas, o lanugo e os cabelos estão bem desenvolvidos.
- Unhas dos dedos dos pé estão presentes
- Há uma quantidade de gordura subcutânea sobre a pele do bebê desfazendo rugas
- O baço fetal agora é um local importante de hematopoese
- A eritropoese no baço termina com 28 semanas quando a medula óssea se torna a sede principal.
30º á 34º semana:
- Reflexo pupilar dos olhos á luz
- Pele rosada e lisa. (são mais gordinhos)
- Quantidade de gordura branca é 8% do peso corporal
- Um feto de peso normal que nasce durante este período é “prematuro quanto á data” em vez de “prematuro quando ao peso”
35º á 38º semana:
- Possuem preensão palmar firme
- O SN está maduro
- Com 36 semanas a circunferência da cabeça e do abdome estão aproximadamente iguais
- O peso médio é de 3.600kg
- A quantidade de gordura é 16% do peso corporal
- Ganham cerca de 14g de gordura por dia durante os últimos dias.
FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO E O DESENVOLVIMENTO FETAL
- Gravidez múltipla
- Tabagismo, drogas
- Má nutrição, fatores genéticos etc
Placenta e Membranas Fetais
Anexos Embrionários
Vesícula Vitelínica
Anexo presente em embriões. 
Corresponde a uma estrutura em forma de saco ligada a região ventral do embrião. 
Sua principal função é armazenar reservas nutritivas. Nos mamíferos placentários é reduzida, visto que a nutrição ocorre via placentária. Nesses, é responsável pela produção das hemácias.
Âmnio
É uma fina membrana que delimita uma bolsa repleta de líquido - o líquido amniótico que tem a responsabilidade de evitar o ressecamento do embrião e proteger contra choques mecânicos. 
Alantóide
Surge de uma evaginação da parte posterior do intestino do embrião. 
Associa-se ao córion para formar a placenta e o cordão umbilical.
Córion
Película delgada que envolve os outros anexos embrionários. 
Nos mamíferos vai formar as vilosidades coriônicas, que formará mucosa uterina, participando junto com o alantóide para a formação da placenta.
Placenta
É uma estrutura de origem mista, exclusiva dos mamíferos.
 Permite a troca de substâncias entre o organismo materno e o fetal. 
Nos primeiros meses de gestação, a placenta trabalha produzindo hormônios, além de substâncias de defesa, nutrição, respiração e excreção.
 Na espécie humana é eliminada durante o parto. 
Além do embrião, as membranas fetais e a maior parte da placenta originam-se do zigoto.
A placenta consiste em duas partes. As duas partes são mantidas juntas pelas vilosidades de ancoragem e pelo revestimento citotrofoblástico.
A circulação fetal é separada da circulação materna por uma fina camada de tecidos conhecidos como membrana placentária (barreira placentária). Trata-se de uma membrana permeável que permite que a água, o oxigênio, substâncias nutritivas, hormônios e agentes nocivos passem da mãe para o embrião ou feto. Produtos de excreção passam pela membrana placentária do embrião ou feto para a mãe.
As principais atividades da placenta são:
 (1) Metabolismo
 (2) Transferência 
 (3) Secreção endócrina. 
O saco vitelino e a alantóide são estruturas vestigiais, mas sua presença é essencial ao desenvolvimento normal do embrião. Ambos são sítios precoces de formação do sangue, e a parte dorsal do saco vitelino é incorporada ao embrião na forma de intestino primitivo. Células germinativas primordiais também se originam no saco vitelino.
O âmnio forma um saco que contém o líquido amniótico e fornece o revestimento do cordão umbilical. 
O líquido amniótico possui três funções principais: 
(1) Anteparo protetor para o embrião ou feto
(2) Espaço para os movimentos fetais 
(3) Contribui para a manutenção da temperatura corporal do feto.
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