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PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO: EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE Alex Ribeiro Nunes Planejamento das aulas Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Determinar os objetivos a serem alcançados pelos alunos. Desenvolver aulas que otimizem o tempo de aprendizagem em educação física. Construir planos de aula de educação física bem estruturados. Introdução Ao pensarmos em aspectos relacionados ao planejamento no campo da educação física, geralmente, torna-se evidente a diversidade que acomete o sujeito e que, consequentemente, necessita ser considerada ao se planejar uma disciplina tão marcante. Os corpos, os movimentos, os contextos, as relações, as diferenças, enfim, estes e muitos outros aspectos necessitam estar em pauta quando o assunto é a elaboração e o desenvolvimento do plano da educação física. É necessário e urgente que, dentro das instituições escolares, sejam construídos planejamentos mais efetivos, acessíveis e significativos, de modo a se configurarem como propostas coerentes e abrangentes, que consigam perceber e acolher a pluralidade no âmbito escolar, bem como compreender e contribuir com todos que estão envolvidos nesse processo de construção da aprendizagem. Este capítulo propõe a determinação dos objetivos a serem alcan- çados pelos alunos, bem como apresenta aspectos importantes para o desenvolvimento de aulas que otimizem o tempo de aprendizagem em educação física. Nesta perspectiva, busca, ainda, propor a construção de planos de aula bem estruturados para essa disciplina. A partir dessa leitura, são possíveis o aprofundamento e a apropriação de estratégias e conhecimentos que demonstram a construção de um planejamento para a educação física. Objetivos a serem alcançados pelos alunos Pensar o planejamento das aulas de educação física para o contexto da educação atual requer pensar em aspectos que denotam uma complexidade teórico-prática no que se refere a tal disciplina, visto que esta surge como um marcador de ricas experiências e descobertas individuais e coletivas. Portanto, se confi - gura como um instrumento para possíveis transformações do espaço escolar, percebendo nesse cenário o fi o condutor para refl exão e discussão acerca de inúmeras temáticas, tais como: diversidade, gênero, meio ambiente, relações afetivas, corporeidade, responsabilidade social, dentre outras. Considerando todo o avanço da educação física nos últimos tempos, tanto nas descobertas científicas quanto nas estratégias de ensino-aprendizagem no âmbito escolar, é possível afirmar que, cada vez mais, tem se tornado uma área que vem se destacando no desenvolvimento das qualidades necessárias ao bem-estar do ser humano, indo para além da prática de esportes. Quanto à importância de se planejar no contexto educacional, Luckesi (1998) afirma que: [...] planejar implica uma escolha e envolve juízos e valores sobre uma de- terminada realidade. Ele ressalta que o planejamento é uma atividade-meio orientada para uma finalidade e que esta contém opções políticas e filosó- ficas acerca da sociedade na qual vivemos. O autor faz ainda uma crítica àqueles que defendem o planejamento como uma técnica neutra que deve ser utilizada somente para racionalizar a ação, pois entende que agindo assim pouco ou nada se discute a respeito do significado social e político da ação que se está planejando. Não se pergunta pelas determinações sociais que estão na base do problema a ser enfrentado, assim como não se discutem as possíveis consequências político-sociais que decorrerão do projeto em pauta (LUCKESI, 1998, p. 107). Nessa perspectiva, vale ressaltar, portanto, que é necessário que a educação física siga um planejamento coerente, abrangente, diversificado e sequenciado, que atinja o interesse, seja acessível e tente contribuir as reais necessidades das comunidades escolares e da sociedade em geral. Planejamento das aulas2 A educação física é uma área e disciplina que deve abordar os conhecimentos produzidos pelo homem acerca da cultura corporal e deve desenvolver uma reflexão pedagógica sobre o acervo de formas de representação do mundo que o homem tem produzido no decorrer da história, exteriorizadas pela expressão corporal: jogos, danças, lutas, exercícios ginásticos, esporte, malabarismos, contorcionismo, mímica e outros, que podem ser identificados como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem, historicamente criadas e culturalmente desenvolvidas (METODOLOGIA..., 1992, p. 38). Portanto, compreende-se que, no decorrer da história, existiu e existe uma série de atividades que utilizam a expressão corporal como linguagem e assim devem ser apresentadas e socializadas pela escola. Essa concepção deve servir de instrumento para uma forma diferente de se apropriar desse conhecimento e, também, para fazer emergir novas maneiras de perceber e de se relacionar com esses conteúdos, possibilitando o rompimento com as possíveis subjetividades. Um planejamento eficaz para as aulas de educação física deve propor os objetivos a serem alcançados pelos alunos e preocupar-se em desenvolver estratégias para atingi-los. Os apontamentos a seguir se baseiam nos Parâmetros Curriculares Nacio- nais (PCNs) (BRASIL, 1998) e são sugestões de alguns objetivos que podem ser considerados e inseridos em um planejamento de aulas de modo a contribuir e enriquecer com as aulas de educação física. Vale ressaltar que os PCNs (BRASIL, 1998) foram elaborados procurando, de um lado, respeitar diversidades regionais, culturais e políticas existentes no país e, de outro, considerar a necessidade de construir referências nacionais comuns ao processo educativo em todas as regiões brasileiras. Com isso, pretende-se criar condições, nas escolas, que permitam aos nossos jovens ter acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários ao exercício da cidadania. São eles: Compreender a origem e a dinâmica de transformação das representa- ções e práticas sociais que constituem a cultura corporal de movimento, seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual e com os agentes sociais envolvidos em sua produção (estado, mercado, mídia, instituições esportivas, organizações sociais, etc.). Conhecer o próprio corpo e responsabilizar-se por ele, de modo a saber dos limites e excessos. Apreciar e desfrutar a pluralidade das práticas corporais sistematizadas, compreendendo suas características e a diversidade de significados 3Planejamento das aulas vinculados à origem e à inserção em diferentes épocas e contextos socioculturais. Apreciar as diferenças e diversidades do outro, de modo a compreendê- -la como uma riqueza. Analisar as experiências propiciadas pelo envolvimento com práticas corporais sistematizadas, privilegiando aspectos relativos ao uso, à natureza, às funções, à organização e à estrutura dessas manifestações, além de se envolver no processo de experimentação, criação e ampliação do acervo cultural nesse campo. Respeitar o ambiente de modo a se colocar como responsável por ele. Conhecer e usar algumas práticas corporais sistematizadas, de forma proficiente e autônoma, para potencializar o envolvimento em atividades recreativas no contexto do lazer e a ampliação das redes de sociabilidade. Perceber a colaboração como aspecto fundamental para o sucesso. Conhecer e usar práticas corporais sistematizadas para fruir a natureza (levando em conta o sentido de preservação), percebendo-se integrante, dependente e agente de transformação ambiental. Utilizar a linguagem corporal para produzir e expressar ideias, atri- buindo significados às diferentes intenções e situações de comunica- ção e para interpretar e usufruir as produções culturais com base no movimento expressivo. Compreender e utilizar as práticas corporais sistematizadas para acesso a outras culturas, como uma forma de refletir sobrea própria cul- tura, fortalecer as relações de pertencimento e valorizar a pluralidade sociocultural. Preservar manifestações da cultura corporal de movimento de outras épocas como forma de constituir a memória cultural e torná-la acessível às novas gerações. Interferir na dinâmica de produção da cultura corporal de movimento local em favor da fruição coletiva, bem como reivindicar condições adequadas para a promoção das práticas de lazer, reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser humano e um direito do cidadão. Compreender a relação entre a prática de atividades físicas e a com- plexidade de fatores coletivos e individuais que afetam o processo saúde/doença, reconhecendo os vínculos entre as condições de vida socialmente produzidas e as possibilidades/impossibilidades do cuidado de si e dos outros. Compreender o universo de produção de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal e o modo como afetam a educação dos corpos, Planejamento das aulas4 analisando criticamente os modelos disseminados na mídia e evitando posturas bitoladas, consumistas e preconceituosas. Conhecer e praticar diferentes modalidades esportivas, de modo a desenvolver aptidões ou interesses pelo esporte, objetivando o lazer, o entretenimento, a qualidade de vida e a saúde. Enfim, a partir do que foi apontado até aqui, é fundamental pensarmos que conceber a educação física para a atualidade necessita conceber uma disciplina diversa e abrangente, que proponha ações que perpassem pela prática do reconhecimento e da expressão corporal (danças, movimentos, dramatização etc.) e que deve ainda alinhar-se à prática da arte (músicas, cores e contextos) e propor ações de responsabilidade social (debates, campanhas, problema- tizações, ações cooperativas, etc.). Tudo isso alinhado à prática do esporte, mas que essa não seja a única opção e conduta assumida no planejamento e no desenvolvimento da disciplina, considerando, inclusive, que, ao planejar tais ações, requer pensar, também, no tempo como pano de fundo e aspecto fundamental na elaboração e na execução de um planejamento, especialmente da educação física. Ao planejar aulas de educação física para crianças, muitos são os aspectos a serem observados. É fundamental que a criança seja enxergada em sua diferentes dimensões e, portanto, os objetivos devem ser pensados e traçados cautelosamente. Quanto ao desenvolvimento da criança, deve ser percebido, não apenas o que se refere à atividade física, mas também aspectos que favorecem o ensino-aprendizagem e o convívio social. De acordo com Oliveira ([2013?]), são exemplos de objetivos a serem propostos e alcançados pelas crianças: Obter desenvolvimento corporal harmônico (físico-mental). Adquirir controle corporal. Desenvolver a habilidade psicomotora. Condicionar os sistemas orgânicos a suprir demandas diárias e de emergência. Assumir a responsabilidade do seu próprio bem-estar. Desenvolver a habilidade de utilização do movimento como instrumento de co- municação e expressão. Utilizar sadiamente as horas de lazer. Adquirir comportamentos e valores referentes ao ajustamento pessoal e social. Desenvolver atitudes favoráveis à atividade física. 5Planejamento das aulas Aulas de educação física: otimizando o tempo de aprendizagem Ao planejar as aulas de educação física, o professor deve tentar perceber as maiores demandas de seus alunos para, assim, dedicar seus esforços em pensar e construir estratégias que sejam coerentes, efi cazes e signifi cativas, de modo a envolver os alunos em um processo de desenvolvimento contínuo e promissor, contribuindo com a aprendizagem deles. Nesse processo de elaboração, é válido reforçar que tal construção não se refere a um planejamento de aulas restrito unicamente às modalidades espor- tivas. Deve ser algo que contemple, além do esporte, atividades que valorizem as relações, que enfatize as diversidades culturais, que promova o lazer, que resgate e trabalhe valores diversos, que se ocupe das inúmeras possibilidades de manifestação do corpo (dança, dramatização, performance, música e artes em geral) e que proponha a consciência e a responsabilidade social. Ainda, ao propor atividades esportivas, deve se preocupar com as devidas adaptações, adequações e acessos para que todos os envolvidos sintam-se pertencentes. Portanto, para que o plano de aula englobe todos esses aspectos, é indispen- sável que o tempo seja um fator considerado e que as ações sejam muito bem parametrizadas temporalmente. Um plano de aula bem elaborado certamente promoverá ações que elevem e movimentem todos os sujeitos envolvidos (professores, gestores, alunos e até familiares). O tempo, no entanto, necessita ser retirado do lugar de “vilão”, visto que, muitas vezes, é considerado como motivo para “o não fazer” e “o não realizar”. No plano de aula, o tempo necessita ser reconhecido como aliado e isso somente acontecerá quando houver a gestão eficaz do tempo, para que assim possa haver uma otimização deste em função da aprendizagem. Em educação física, existem algumas nomenclaturas utilizadas no que se refere ao tempo. De acordo com Esquadro (2016), são elas: Tempo programa: o primeiro nível da efi cácia de ensino consiste em aproveitar ao máximo o tempo programa de que dispõe para que o aluno passe o máximo de tempo possível nos espaços onde estão sendo propostas as atividades. Tempo útil: decorre desde o momento em que o professor começa propria- mente a aula até a sua conclusão. É apresentado por duas medidas: duração ou percentagem sobre o tempo programa (respectivamente, 50 minutos ou 100%, como valores teóricos máximos). Planejamento das aulas6 Tempo em instrução: a apresentação das tarefas representa normalmente 15% a 25% das intervenções do professor ou da interação professor-aluno. Na apresentação das tarefas, o professor deve explicar explicitamente o propósito da atividade e as estratégias cognitivas a serem usadas para ajudar os alunos a se concentrarem no trabalho. Tempo em organização: o tempo de organização refere-se à soma acumulativa de tempo em que os alunos necessitam para realizar suas tarefas de organização e de transição e outras relacionadas com a proposta. Tempo disponível para a prática: consiste na subtração ao tempo útil do tempo gasto em instrução e organização, nas quais os alunos não se encontram em atividade física. A capacidade do professor em disponibilizar o maior tempo possível para a prática das atividades físicas dos alunos é uma das habilidades técnicas de ensino que potencializam o sucesso pedagógico em educação física. Tempo potencial de aprendizagem: é a quantidade de tempo que o aluno passa envolvido numa tarefa de aprendizagem com elevado índice de sucesso. Este integra quatro variáveis fundamentais: 1. O tempo proporcionado pelo professor para aprendizagem de uma atividade específica. 2. A percentagem do tempo que o aluno realmente despende na execução dos exercícios. 3. A pertinência da tarefa relativamente aos objetivos de aprendizagem. 4. A percentagem de sucesso na tarefa, considerando o alcance do aluno, suas aprendizagens e a superação de seus desafios. A diferença desses momentos está na forma como o professor percebe e age sob cada um deles. Para aumentar o tempo/percentagem que o aluno realmente despende na execução dos exercícios, é necessário que o professor seja ágil e objetivo: apresente a proposta rapidamente, entregue o material com precisão e deixe para fazer a chamada quando os alunos já estivem em atividade, portanto, o planejamento é fundamental para que tudo isso aconteça. Na prática, cada um desses momentos deve ser organizado de modo coe- rente, possibilitando que o aluno tenha tempo para realizar a atividade e que esta seja significativa e agregadora ao processo de aprendizagem. De acordo com Carniel e Toigo ([2003?]), o tempo de aprendizagem ou tempo de aprendizagem ativo é umaimportante variável que interfere na 7Planejamento das aulas qualidade da aprendizagem. Por definição, o tempo de aprendizagem ativo na educação física escolar refere-se ao período em que os aprendizes estão engajados em alguma atividade física dentro do objetivo da aula. Portanto, a aula de educação física pode ser dividida em diferentes momentos, ou seja, o tempo total de um período em quatro subtempos, a saber: a) Tempo de aprendizagem ativo, o qual está relacionado ao tempo no qual os alunos estão envolvidos em alguma atividade física, como: recebendo uma bola, arremessando em um alvo, correndo, dançando e dramatizando. b) Tempo de administração, que consiste no momento em que os alunos estão se dirigindo ao local da prática ou não estão recebendo instrução ou envolvidos na atividade da aula (respondendo à chamada, mudando de atividade, carregando equipamentos, escutando regras de conduta ou relembrando algo). c) Tempo de instrução, o qual ocorre quando os aprendizes estão rece- bendo informações sobre como se mover ou como desempenhar uma habilidade (por exemplo, como se movimentar no espaço, discutindo as regras de um jogo) ou observando uma demonstração. d) Tempo de espera, o qual refere-se ao período em que os alunos aguardam enquanto outros colegas estão realizando uma atividade (por exemplo, afastado da aula por quebra de protocolo, esperando o professor até que inicie a instrução, esperando pela vez em uma fila). Nessa perspectiva, considerando as variáveis de tempo, pode-se observar que a significância e a eficácia do processo de ensino-aprendizagem consistem em aproveitá-lo ao máximo, desde o planejamento da atividade até o tempo previsto para a avaliação desta. Portanto, você deve utilizar o seu tempo para elaborar um plano ou um projeto, deve pensar nos objetivos, nas atividades a serem desenvolvidas e na avaliação, principalmente. Em seguida, deve registrar todas as suas ideias, de modo que seja possível revisitá-las sempre que necessário e, inclusive, apresentá-las aos gestores ou demais professores. Posteriormente, deve demarcar o melhor momento para desenvolvê-las, per- cebendo tudo o que está fluindo e o que não saiu como esperado, de acordo com o planejamento. Assim, já que o tempo é um aspecto tão importante no planejamento de uma aula, é pertinente que emerja a seguinte pergunta: de modo geral, o que é o tempo na/para a organização escolar? Planejamento das aulas8 O tempo é algo fundamental para a instituição escolar, o tempo de planejar, o tempo de aplicar, o tempo de avaliar, o tempo de revisar, o tempo de ensino, o tempo da aprendizagem, enfim, o tempo é um aspecto que se configura como pano de fundo em todas as ações dentro da organização escolar. Vale ressaltar, ainda, que a escola, tal como qualquer outra instituição, necessita organizar as suas atividades de acordo com o tempo que dispõe, sejam elas referentes aos alunos, professores, auxiliares ou gestores. Todos os personagens que fazem parte do processo educativo, inclusive os profis- sionais em educação, devem se instrumentalizar, principalmente por meio de formações continuadas e aperfeiçoamentos, para gerirem conscientemente o seu tempo, para, desse modo, poderem contribuir com o sucesso na obtenção dos seus objetivos, bem como a organização e o bom desenvolvimento do que foi proposto. Vivenciando a otimização do tempo na educação infantil Com base no tema peteca, por exemplo, uma professora elaborou em casa, por uma hora, atividades que, certamente, envolveriam os alunos e contribuiriam com suas aprendizagens (tempo de planejamento). Em sala, inicialmente durante 15 minutos, a professora deu dicas para que as crianças adivinhassem qual o tema a ser abordado no dia, em seguida, por mais 5 minutos, escreveu a palavra peteca no quadro e pediu para que as crianças identificassem as letras, soletrassem a palavra e, por fim, contassem a quantidade de letras (tempo de instrução e tempo útil). Posteriormente, a professora entregou um livro a cada criança para que realizassem a tarefa que consiste em quatro etapas: 1. Ligar os pontos que formam o desenho da peteca. 2. Colorir o desenho formado. 3. Recortar e colar as letras que correspondem à palavra peteca. 4. Contar as letras escrevendo o número no espaço indicado. Foram programados 30 minutos para essa parte da atividade (tempo útil, de prática e de aprendizagem). Observação: a chamada é realizada enquanto os alunos desenvolvem as atividades. 9Planejamento das aulas Vivenciando a otimização do tempo no ensino médio Por meio de atividades práticas, o professor pode propiciar aos alunos a expe- rimentação dos fundamentos básicos do voleibol: toque, saque, recepção de saque ou manchete, levantamento, cortada e bloqueio. Deve pôr em prática a atividade social e a interação com os colegas durante situação de jogo, em que os grupos devem levar em consideração o jogo limpo ( fair play). Deve mediar momentos em que as regras devem ser seguidas de acordo com as normas ofi ciais e também propor situações em que elas possam ser adaptadas em situações específi cas (tempo de planejamento — 1 hora e 30 minutos). Exercícios de aquecimento (tempo de preparação — 10 minutos): exercícios de aquecimento preparam os músculos para executar esses movimentos explosivos e também podem ajudar a reduzir o risco de contusões. O aquecimento deve imitar o movimento que os atletas farão durante o jogo. Aquecimento de ombros: esse movimento imita a cortada. Posicione um jogador a cada 7 metros com uma bola de vôlei. Usando o movimento dos atletas de jogar com as mãos levantadas, pise com o pé contralateral e jogue a bola para o parceiro (preste atenção para o adequado mecanismo de arremesso). Após 10 arremessos corretos, faça os jogadores ficarem 10 metros afastados. Arremesso com as duas mãos acima da cabeça: esse movimento imita o bloqueio. Coloque um jogador a cada 7 metros e dê instruções para que eles façam 15 arremessos corretos. Os atletas devem observar mãos e cotovelos fechados no ponto de lançamento. Aproximações sem a bola (tempo útil, de prática e de aprendizagem — 40 minutos): os jogadores devem começar na linha de ataque, correr até a rede para aproximação, recuar em direção da linha de ataque e repetir 10 vezes. Treino de aquecimento de sete minutos: os jogadores devem fazer o número de repetições possíveis. Trabalhe por 45 segundos e descanse 15 segundos enquanto vai para a próxima estação: pular corda (condi- cionamento aeróbico); triturações (músculos abdominais necessários para atacar); flexões (desenvolvem força nos braços para atacar e blo- quear); sentar-se na parede (fortalece quadríceps e tendões da perna necessários para pular); escorregar, mergulhar e retomar (escorregue diagonalmente três passos, mergulhe e retome); bloqueio; e treino de ida e volta (coloque cones a cada três metros — o jogador desliza na direção do cone, ao redor dele e volta). Planejamento das aulas10 Otimização do tempo em sala de aula: Júnior é professor de educação física e, considerando que tem apenas duas aulas dessa disciplina em cada turma, necessita se organizar para não perder tempo em suas aulas. De antemão, Júnior otimiza seu tempo planejando todas as suas aulas: tema, conteúdo, explicação, prática e avaliação. É determinado um tempo para cada um desses itens, de modo que não haja atropelos e confusões. Dentre as atividades de rotina que fazem parte de sua atuação prática, estão: encaminhar os alunos para a quadra de esportes e organizá-los, delimitar os materiais de uso na atividade, apresentar e orientar quanto à proposta a ser realizada, mediar e intervir na prática, avaliar e encerrar a atividade — tudo isso dentro dos prazos previamente estabelecidos. A atividade de ensino-aprendizagem proposta pelo professor pode ser percebida e dividida da seguinte maneira: planejamento prévio, introdução (explicação), desenvolvimento (organização) e prática (realização).Aplicação do tempo: Tempo de programação: 2 horas para planejar, inclusive já deixando os materiais que serão utilizados separados e organizados. Tempo de instrução: 5 minutos para orientar. Tempo de organização: considerando que os alunos já têm o hábito de aguardar o professor na quadra, 5 minutos para organizar a atividade. Tempo para a prática: 40 minutos para o desenvolvimento da atividade. Observação: enquanto os alunos praticam a atividade, o professor, utilizando o celular, faz a chamada por meio de uma plataforma educacional virtual, utilizada pela escola. Considerando todos os aspectos levantados, pode-se concluir que o tempo é um importante fator a ser discutido e previsto na organização de uma aula, inclusive para que haja a construção coerente de planos de aula bem estrutu- rados na disciplina de educação física. Para tal, reafirma-se a necessidade em manter um planejamento atento e contínuo de aulas, uma boa gestão do tempo e, ainda, manter uma permanente preocupação em atender às diversas tarefas propostas pelos PCNs, a cada um dos elementos, habilidades e competências, com qualidade e em tempo útil propenso à aprendizagem. 11Planejamento das aulas Os PCNs de educação física trazem uma proposta que procura democratizar, hu- manizar e diversificar a prática pedagógica da área, buscando ampliar, de uma visão apenas biológica, para um trabalho que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos alunos. Incorpora, de forma organizada, as principais questões que o professor deve considerar no desenvolvimento de seu trabalho, subsidiando as discussões, os planejamentos e as avaliações da prática de educação física (BRASIL, 1998). Construção de planos de aula de educação física bem estruturados Na construção de um plano de aula para a disciplina de educação física, muitas vezes, encontramos alguns equívocos muito comuns que necessitam ser percebidos e superados se quisermos construir, de fato, uma educação de qualidade. Um desses desacertos se refere ao paradigma de que todo plano de aula bem construído irá resultar em uma aula brilhante. Na verdade, elaborar um bom plano nem sempre lhe garantirá que tudo que você planejou dará certo. Um plano bem elaborado, certamente, sustentará sua prática e lhe norteará em suas ações educativas, contudo, pode haver imprevistos que devem ser considerados nesse processo. Outro aspecto importante a ser considerado é que, a qualquer momento que você perceber que o que foi planejado para a sua aula não está resultando naquilo que foi programado como objetivo, você deve abortar a proposta e, dessa forma, refazer o seu plano de aulas. Se entendermos que a função do plano de aulas é organizar a prática docente cotidiana, veremos que a ideia de considerar este como algo estático é uma contradição, visto que o plano de aulas deve atender, inclusive, a demanda e o retorno dos alunos. O plano de aulas, principalmente da disciplina de educação física, assim como outros tipos de planejamentos didático-pedagógicos, deve ser visto como um processo e, sendo assim, orienta a organização da ação docente que acontece no exercício de sua função. Portanto, deve estar sujeito a alterações impostas pela realidade cotidiana. Outro equívoco é a falta de percepção de que o plano de aulas está estrei- tamente relacionado à dinâmica da prática cotidiana. É comum que o plano Planejamento das aulas12 de aulas seja elaborado, por alguns docentes, apenas por ser uma exigência institucional, sendo este deixado de lado e reduzido a uma mera burocracia. O plano é um instrumento de apoio ao professor que, certamente, o possibilitará perceber os avanços ou as dificuldades apresentadas por sua turma, visto que os objetivos e as propostas elaborados se configuram como estratégias para que as aprendizagens aconteçam. Enfim, o plano de aulas deve ser construído pelo professor, contudo, este não deve se manter de forma isolada, ou seja, é fundamental agregar os co- nhecimentos provindos dos alunos e as contribuições oferecidas pelos demais professores, coordenadores e diretores educacionais. Por que construir planos de aula? Se for para organizar o trabalho do professor, é preciso saber quais objetivos se busca com essa organização. Nesse sentido, entende-se que restringir o plano de aulas a um simples instrumento capaz de melhorar a qualidade do trabalho do professor é destituí-lo do seu papel político, social e transformador, visto que uma aula tem todas essas dimensões. O plano de aula da educação física não pode ser resumido a um instrumento neutro e sem sentido. Ao fazermos isso, estaríamos imersos na ilusão de que o trabalho pedagógico é neutro e não interfere nas características do sujeito que estamos formando. O plano de aula se configura, ainda, como exigência para a prática da disciplina de educação física, compreendida para além do esporte. Visa a possibilitar maior diversidade de atividades culturais, de reconhecimento dos movimentos corporais, de socialização, de convivência com a diversidade, de ações recreativas, dentre diversas outras, para assim despertar nos alunos um sentimento de integração, inclusão, reconhecimento de si e do outro, responsabilidade social, prazer, entretenimento e lazer. São aspectos fundamentais para a construção de um plano de aulas: Quanto às temáticas: as temáticas poderão ser abordadas a partir de danças, dramatização, ginástica, práticas corporais expressivas, práticas corporais junto à natureza, práticas corporais e sociedade, práticas corporais e saúde, além de esportes e muitas outras formas. Dentro de cada tema existem objetos de estudo específicos que permitem organizar as competências e os conteúdos a eles vinculados com certo grau de autonomia. Quanto aos objetivos: conhecer o próprio corpo, responsabilizar-se por ele, movimentar-se, apreciar as diferenças culturais, religiosas, de 13Planejamento das aulas gênero e tantas outras quantas surgirem para, portanto, compreendê-las e integrá-las, respeitar o ambiente e sentir-se pertencente a ele, perceber a cooperação como aspecto fundamental para o sucesso, etc. Quanto aos aspectos gerais a serem atingidos: reconhecimento dos limites do corpo, qualidade de vida e noções de saúde, equilíbrio emo- cional, habilidades psicomotoras, trabalho em equipe, responsabilidade social, reconhecimento dos espaços e contextos, diversidades e culturas, gênero e sexualidades, meio ambiente, etc. Quanto a algumas dimensões a serem contempladas: ■ Biológicas: diminuição da pressão arterial, controle do peso corporal, resistência física, aumento da densidade óssea e melhora da força muscular, no que se refere a atividades físicas e esportes. ■ Psicológicas: aumento da autoestima, diminuição da depressão, redu- ção do isolamento social, aumento do bem-estar e alívio do estresse. ■ Escolares: aumento da frequência nas aulas, aumento da responsa- bilidade, redução de distúrbios de comportamento, diminuição do uso de drogas e melhora nas relações familiares. Enfim, considerando todos os aspectos apresentados neste texto, de modo a problematizar para fazer emergir novas reflexões e posturas sobre o plane- jamento de aulas de educação física, inclusive no que se refere aos objetivos propostos e à otimização do tempo de aprendizagem, apresenta-se um modelo de plano de aula (Quadro 1). Colégio Carlos Cristino de Carvalho Ensino Médio Plano de aula semanas 1 e 2 Disciplina Educação física. Turma / Período / Ano 1ª série do Ensino Médio. Data 01/08/2018 a 14/08/2018. Tema Educação física e responsabilidade social: a exclusão e a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade contemporânea. Quadro 1. Modelo de plano de aula (Continua) Planejamento das aulas14 Colégio Carlos Cristino de Carvalho Ensino Médio Plano de aula semanas 1 e 2 Objetivos Reconhecer as fases históricas do tratamento dado às pessoas com deficiência e as origensda educação especial. Identificar o nosso papel como responsáveis pelos processos de inclusão. Pensar e elaborar estratégias para atividades, na educação física, que sejam acessíveis e abrangentes. Habilidades e competências Desenvolver habilidade crítica, criativa e dinâmica para a apropriação de ideias, valores e posicionamentos fundamentados na responsabilidade social, na justiça e na ética que reflitam na participação ativa na sociedade, inclusive no que se refere às questões da educação especial e inclusiva, minimizando os distanciamentos e a exclusão. Aplicar uma formação humanística pautada na compreensão de seu meio social, educacional, político, econômico e cultural para interpretar e compreender o processo educacional nas diferentes particularidades das pessoas com necessidades especiais. Reconhecer, remontar e ressignificar os conteúdos apresentados na disciplina para desenvolver ações, projetos e pesquisas sobre a temática. Conteúdo programático Percurso histórico das pessoas com deficiência. Origens da educação especial. Sociedade atual e educação inclusiva. Pessoas com deficiência. A educação física e a inclusão. Metodologia de aprendizagem 1ª aula: Cinema em debate: assistir um resumo do filme Extraordinário (20 minutos); realizar uma tempestade de ideias (25 minutos) direcionadas pelo professor a partir das seguintes problematizações: Qual é a percepção acerca do filme? De que modo o aluno se vê na escola? Como a escola e a Educação Física poderiam ajudá-lo a se sentir mais confortável? Considerações finais (5 minutos). Quadro 1. Modelo de plano de aula (Continuação) (Continua) 15Planejamento das aulas Acesse o link a seguir para conhecer o site Educação Diferente e se apropriar de artigos sobre a educação física, a educação especial e o “tempo escolar”. É uma possibilidade de aprofundamento e ampliação do conhecimento: https://goo.gl/a3gVNi Colégio Carlos Cristino de Carvalho Ensino Médio Plano de aula semanas 1 e 2 2ª aula: Atividade em duplas: produção de um texto a partir da temática “Inclusão: responsabilidade de todos” (10 minutos para discussão e 35 minutos para a escrita). 3ª aula: Na quadra, os alunos foram convidados a participar de dinâmicas vivenciando algumas condições de pessoas com deficiência. Explicação e organização da atividade (8 minutos). Desenvolvimento da atividade: 1) cabra-cega (20 minutos); 2) em duplas, montar uma torre de baralho, de modo que possam ser utilizadas apenas uma das mãos de cada um da dupla (20 minutos); encerramento (2 minutos). 4ª aula: Laboratório de informática: os alunos deverão realizar uma pesquisa em sites governamentais e blogs levantando propostas inclusivas e apresentando a inserção de pessoas com diferentes deficiências em aulas ou projetos de educação física. Orientações e desenvolvimento (40 minutos). Avaliação: impressões relatadas oralmente pelos alunos (10 minutos). Quadro 1. Modelo de plano de aula (Continuação) Planejamento das aulas16 Considerando as ideias apontadas neste capítulo, conclui-se que a elaboração de um plano de aula da disciplina de educação física deve estar bem delineada a partir de aspectos como o planejamento, o tempo, os objetivos, as temáticas, dentre outros. Deve, ainda, estar entrelaçada à elaboração dos demais projetos da escola, inclusive do projeto político pedagógico. Vale ressaltar que, quando isso ocorre, o plano de aula ganha um referencial sólido, pois se baseia e passa a ter clareza de onde se quer chegar, ou seja, em que sociedade se quer viver e, em função disso, que ser humano necessita ser formado. Portanto, neste ponto, é válido discutir a importância de se relacionar o plano de aula com os objetivos da formação do sujeito na escola e, ainda, que escola devemos ter. 1. Os estudantes de uma turma de 6º ano do ensino fundamental estão formados em fila, aguardando a vez de conduzir a bola para executar o quique com a mão esquerda e fazer a cesta do outro lado da quadra, de acordo com a atividade proposta pelo professor. O aluno Pedro observava atentamente, mas, na sua vez de executar, erra na forma de conduzir a bola. Diante disso, o professor diz, gritando: “Atenção, rapaz! Olha aí... olha aí! Não complica! Não complica! Faça de novo... novamente”. Pedro tenta outra vez, mas não acerta. O professor grita com mais energia: “Já disse para prestar atenção, seu complicador”. Diante das falas do professor, é possível perceber que ele avaliou o desempenho do estudante Pedro. Sua atitude evidencia que a sua avaliação: a) proporcionou feedback positivo para o estudante. b) observou o aspecto atitudinal na execução da atividade. c) indicou com clareza os critérios que seriam avaliados. d) levou em conta as dificuldades do estudante. e) privilegiou o aspecto procedimental na execução de movimentos. 2. Planejar aulas envolventes e desafiadoras e maximizar o desejo natural das crianças de serem ativas é uma importante tarefa do professor para realizar o plano de aula. Para determinar se as atividades de aprendizagem planejadas são adequadas, devemos fazer algumas considerações, como: a) conhecer o nível de desenvolvimento dos alunos não é fundamental ao planejar uma aula de educação física, pois será nas aulas que eles irão adquirir habilidades motoras básicas. b) ensinar rapidamente um determinado movimento 17Planejamento das aulas para que possa passar para outra atividade; assim, o aluno poderá vivenciar o maior número de habilidades motoras básicas possíveis. c) incluir apenas jogos no seu currículo, pois a aceitação dos alunos do ensino fundamental é positiva para esse tipo de atividade. d) desenvolver aulas em que todos os alunos possam ter sucesso; é preciso evitar atividades como corridas de revezamento. e) propor aulas em que os alunos utilizem toda a quadra esportiva, independentemente da ocupação do espaço, pois o importante é usar todos os equipamentos e locais possíveis. 3. Na parte procedimental, normalmente, há três seções para o plano de aula. A primeira seção é a introdução, a segunda seção refere-se às atividades de aprendizagem que foram planejadas e a terceira seção é uma revisão da matéria. Cada seção contém pontos de ensino e diagramas que ajudam a lembrar como a lição é fisicamente estruturada. No plano de aula, devem ser considerados os pontos especiais a serem enfatizados com os alunos. Provavelmente, um dos aspectos mais importantes dos pontos de ensino é: a) ao dar instruções verbais durante a atividade, deve-se evitar informações excessivas por vez. b) ao dar orientações verbais, estas devem ser bem detalhadas para que os alunos não tenham dúvidas ao realizar a atividade. c) ao dar orientações verbais, deve-se gastar o tempo que for necessário, mesmo que seja longo, pois o importante é que o aluno não fique com dúvidas antes de realizar a atividade. d) deve-se dar instruções verbais breves ao final da aula, para facilitar o entendimento dos alunos que já vivenciaram a prática e que serão mais capazes de distinguir o erro. e) concentrar em passar orientações sobre a atividade física de forma breve. 4. Professores que planejam aulas de educação física cuidadosamente estruturadas se preocupam quanto à aquisição de habilidades que facilitem a capacidade dos alunos de serem mais ativos ao longo da vida. Com relação ao planejamento de aula, é CORRETO o que se afirma em: a) o planejamento de aula consome muito tempo e é muito menos satisfatório do que interagir diretamente com as crianças. b) os professores experientes não necessitam tanto realizar planos de aula, pois conseguem dominar a turma e manter todos os alunos ocupados e felizes. c) os professores que planejam as aulas cuidadosamente com planos de aula escritos e objetivos de aprendizagem bem delimitados têm alunos que passam menos tempo ociosos, esperando na fila. Assim,é possível utilizar melhor o tempo de aula. d) os planos de aula podem ser redigidos de forma global, porque o processo de Planejamento das aulas18 ensino-aprendizagem, na educação física, trabalha todos os domínios de aprendizagem, não se limitando a um único objetivo. e) para a escolha do objetivo no plano de aula, é necessário avaliar as atividades propostas para os alunos. 5. Em todas as áreas da educação, há três domínios nos quais a aprendizagem ocorre. Na educação física, mais do que em qualquer outra disciplina, todos eles são enfatizados. Ao ensinar um jogo, é preciso que o professor considere o que o aluno deve saber, o que se deve saber fazer e quais atitudes serão executadas durante o jogo. Assinale a alternativa que contém esses domínios, respectivamente. a) Afetivo, psicomotor e prático. b) Psicomotor, instrumental e afetivo. c) Cognitivo, psicomotor e prático. d) Cognitivo, psicomotor e afetivo. e) Afetivo, instrumental e cognitivo. 19Planejamento das aulas BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: Educação Física. Brasília, DF: MEC, 1998. Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2018. CARNIEL, M. Z.; TOIGO, A. M. O tempo de aprendizagem ativo nas aulas de educação física em cinco escolas particulares de Porto Alegre, RS. [2003?]. Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2018. ESQUADRO, D. V. 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