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Relatório de Viscosidade dos líquidos

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Universidade Federal Do Ceará
Centro de Ciências
Departamento de Química Analítica e Físico-Química
Curso: Farmácia
Disciplina: Físico-Química Aplicada A Farmácia
Relatório 04: Prática de Viscosidade dos Líquidos 
Professora: Adriana Nunes Correia 
Aluna: Iasmim Crispim Alencar Braga
Matrícula: 359465
Introdução 
Viscosidade é a medida da resistência interna de um fluido (gás ou líquido) ao fluxo, ou seja, é a resistência oferecida pelo líquido quando uma camada se move em relação a uma camada subjascente. Quanto maior a viscosidade, maior é a resistência ao movimento e menor é sua capacidade de escoar (fluir). Em outras palavras, a viscosidade de um fluido é a propriedade que determina o valor de sua resistência ao cisalhamento.
A viscosidade é a conseqüência do atrito interno de um fluido. Resulta da resistência que um fluido oferece ao movimento.
 Para compreeendermos melhor, podemos imaginar um cilindro contendo um liquido (Imaginemos também este líquido se organizando de modo a formar inúmeros cilíndros, uns na região central e outros mais próximos as paredes do tubo), onde este cilíndro vai apresentar uma abertura no início e uma no final. A medida que o líquido escoa a viscosidade atua, fazendo com que os cilíndros formados pelo líquido na região central escoem com maior velocidade que os cilíndros das regiões laterais, esse fenômeno é explicado através da afinidade entre opostos e repulsão entre semelhantes, pois como na região central é formado apenas por líquido, eles tendem a se repelir, percorrendo o cinlíndro com maior velocidade, já nas laterais o líquido entra em contato com as paredes do tudo, onde vai ocorrer uma “atração” maior, por serem opostos, um líquido outro sólido e devido a isso o líquido percorre o tubo com menor velocidade. Cilíndro do Fluido
Velocidade do Fluido
 Figura 01: Exemplificação de capilar
Reologia é a ciência que trata das deformações e fluxo de materiais causados pela aplicação de uma força. No âmbito das ciências biológicas e farmacêuticas, o estudo da reologia é indispensável para o entendimento de diferentes fenômenos, muitos deles essenciais à vida, eficácia dos medicamentos e dos processos tecnológicos. A reologia abrange diferentes propriedades associadas à deformação da matéria, entre as quais: extrussibilidade, compressibilidade, ductibilidade, elasticidade, fluidez e viscosidade. 
A viscosidade é um dos testes físicos aplicados a muitas preparações líquidas, como soluções, emulsões fluídas ou suspensões. É possível medir a viscosidade de preparações semi-sólidas. Pode-se relacionar a viscosidade com a fluidez, velocidade de deslizamento e tixotropismo das amostras analisadas. 
A viscosidade dos líquidos vem do atrito interno, isto é, das forças de coesão entre moléculas relativamente juntas. Desta maneira, enquanto que a viscosidade dos gases cresce com o aumento da temperatura, nos líquidos ocorre o oposto. 
Nos líquidos o aumento da temperatura, aumenta a energia cinética média das moléculas, ou seja, diminui o intervalo de tempo que as moléculas passam umas junto das outras, logo menos efetivas se tornam as forças intermoleculares, por tanto menor será a viscosidade.
Viscosímetro de Ostwald-Fenske
prárica vai ser utilizada a técnica de picnometria, que é uma método laboratorial utilizada para fazer a determinação da massa específica dos líquidos a partir da razão entre a massa da substância e seu vo lu me, como é visto na e
 
 
 
quaç
Para isso será utilizado esentar um furo ligando o líquido interno do frasco ao ambiente externo, permitindo assim, ao ser colocado, um pequeno suspiro para manter o volume interno correto. 
 Nesta prárica vai ser utilizada a técnica de picnometria, que é uma método laboratorial utilizada para fazer a determinação da massa específica dos líquidos a partir da razão entre a massa da substância e seu volume, como é visto na equação I.
Para isso será utilizado um instrumento laboratorial chamado de picnometro, ele apresenta duas partes, um frasco de vidro com baixo coeficiente de dilatação térmica, com uma boca esmerilhada e uma especie de tampo que vai apresentar um furo ligando o líquido interno do frasco ao ambiente externo, permitindo assim, ao ser colocado, um pequeno suspiro para manter o volume interno correto. 
O viscosímetro,também de chamado de viscómetro ou viscômetro, é um equipamento utilizado para medir a viscosidade dos fluidos. Este método clássico consiste na medida do tempo que um fluido leva para passar por um capilar. É utilizado como medidor padrão da viscosidade da água e, mais genericamente, da viscosidade de fluidos newtonianos. Em condições ideais pode chegar a uma precisão de cerca de 0,1%.
Tais viscosímetros podem ser classificados como de fluxo direto ou de fluxo reverso1 . Viscosímetros de fluxo reverso possuem o reservatório acima das marcas, e os de fluxo direto são aqueles com o reservatório abaixo das marcas. Estas classificações existem para que o nível possa ser determinado mesmo quando líquidos opacos ou com corantes são utilizados, pois senão o líquido cobriria as marcações e tornaria impossível a medida do tempo em que o nível do líquido passa a marca.Sua utilização não é adequada para fluidos de alta viscosidade ou fluidos contendo partículas sólidas.
 Não se pode utilizá-los para medição de viscosidade de fluidos não-newtonianos.
 
Viscosímetro Rotacional
Bem como o viscosímetro de Ostwald, o viscosímetro roatacional é responsável por medir a viscosidade de fluidos, neste caso Newtonianos e Não-Newtonianos. 
Por ser um modelo digital, vai possuir um relógio acoplado, e determinar a tensão de cisalhamento. 
Através dele é possível deternimar a viscosidade cinética e dinâmica, não sendo possíveldeterminar a vicosidade relativa. 
Esse aparelho é composto por splindles, que vão ser utilizados de acordo com a viscosidade do fluido a ser analisado, caso o splindles não seja o correto o aparelho vai acusar o erro. Quanto mais viscoso o fluido, menor deve ser o splindles. 
É necessário que a amostra analisada passe por um banho termostático, para que assim os valores não variem no aparelho.
 
3
Objetivos: 
Esta prática teve como objetivo determinar as viscosidades relativa, dinâmica e cinemática da água ( Solvente), Soro Fisiológico, Soro Caseiro e Soro para Reidratação Oral utilizando o viscosímetro de Ostwald-Fenske.
Além de determinar a viscosidade de um fluido não-newtoniano (Carmelose 0,5% e 1%) através do viscosímetro rotacional. 
* Lembando que Viscosidade Dinâmica é a força necessária para dar velociade igual a uma área unitária de duas camadas planas de um fluido, separados por unidade de medida, que se deslocam paralelamente uma a outra. 
* Viscosidade Cinemática é a razão entre a viscosidade dinâmica e a massa volumétrica
* E Viscosidade Relativa é a razão entre a viscoidade de um fluido (Solução) pelo outro tomado como referência (Solvente). 	
	
Metodologia Experimental: 
As soluções utilizadas foram Água (Solvente), Soro Fisiológico, Soro Caseiro, Soro para Reidratação Oral, Camelose 0,5% e Carmelose 1% . 
Vale resaltar que não foi utilizado o mesmo viscosímetro para as amostras de soro, já que são soluções newtonianas (Logo foi utilizado o viscosímetro de Ostwald) e para as amostras de carmelose, já que são soluções não-newtonianas (Onde foi utilizado o viscosímetro rotacional), nos possibilitando connhecer duas técnicas distintas para determinação da viscosidade. 
Sabendo que nos Líquidos a viscosidade diminui com o aumento da temperatura, temos que: 
A temperaturaonde foi realizado o experimento foi de 28° C, no entanto não foi aplicado banho termostático nas amostras, por tanto, faz-se necessário desconsiderar as variações de viscosidade ocasionadas pela variação na temperatura. 
Inicialmente, utilizando o viscosímetro de Ostwald, destinado a soluções Newtonianas, avaliou-se a viscosidade do Solvente, que para este experimento foi a Água, preenchendo o viscosímetro com a amostra até a metade do primeiro reservatório, em seguida sugando o líquido com o auxílio de uma seringa, até a metade do segundo reservatório, por fim, deixando o líquido escoar.
 À medida que a água passou pela marcação do viscosímetro, foi acionado o cronômetro e determinado o tempo, em segundos, que líquido levou para escoar da marcação, percorrer todo o capilar e se depositar novamente no primeiro reservatório. Por ser um instrumento com limitações técnicas, pois vai depender a velocidade e precisão do analista, fez-se necessário realizar este mesmo processo 3 (Três) vezes, determinando o tempo médio para realização posterior dos cálculos, nos permitindo precisar os valores de viscosidade relativa, dinâmica e cinética. 
Para isso foi utilizado a tabela 01 de picnometria, determinada na primeira prática, utilizando o picnômetro 01 da referida prática, pois através dela podemos chegar aos valores de massa específica das amostras de soro e de água, valores estes que são necessários para realização dos cálculos de viscosidade relativa, onde que será necessário para determinação da viscosidade dinâmica e posteriormente usado no cálculo da viscosidade cinética. 
Em seguida o mesmo procedimento foi realizado com a amostra de Soro Fisiológico, utilizando o viscosímetro de Ostwald, destinado a soluções Newtonianas, avaliou-se a viscosidade do Soro, preenchendo o viscosímetro com a amostra até a metade do primeiro reservatório, em seguida sugando o líquido com o auxílio de uma seringa, até a metade do segundo reservatório, por fim, deixando o líquido escoar.
 À medida que o Soro fisiológico passou pela marcação do viscosímetro, foi acionado o cronômetro e determinado o tempo, em segundos, que líquido levou para escoar da marcação, percorrer todo o capilar e se depositar novamente no primeiro reservatório.
 Por ser um instrumento com limitações técnicas, pois vai depender a velocidade e precisão do analista, fez-se necessário realizar este mesmo processo 3 (Três) vezes, determinando o tempo médio, para realização posterior dos cálculos, nos permitindo precisar os valores de viscosidade relativa, dinâmica e cinética. 
Para isso foi utilizado a tabela 01 de picnometria, determinada na primeira prática, utilizando o picnômetro 01 da referida prática, pois através dela podemos chegar aos valores de massa específica das amostras de soro e de água, valores estes que são necessários para realização dos cálculos de viscosidade relativa, onde que será necessário para determinação da viscosidade dinâmica e posteriormente usado no cálculo da viscosidade cinética.
A terceira (3°) amostra analisada foi a do Soro Caseiro, antes de ser realizado o processo e inserido a amostra no viscosímetro, primeiramente, descartou-se a amostra de soro fisiológico, lavou- se o instrumento com água destilada e por fim, fez-se a ambientação do mesmo com a amostra a ser analisada, que neste caso foi a de soro caseiro. 
Deu-se início ao procedimento, utilizando o viscosímetro de Ostwald, destinado a soluções Newtonianas, avaliou-se a viscosidade do Soro, preenchendo o viscosímetro com a amostra até a metade do primeiro reservatório, em seguida sugando o líquido com o auxílio de uma seringa, até a metade do segundo reservatório, por fim, deixando o líquido escoar.
 À medida que o Soro caseiro passou pela marcação do viscosímetro, foi acionado o cronômetro e determinado o tempo, em segundos, que líquido levou para escoar da marcação, percorrer todo o capilar e se depositar novamente no primeiro reservatório.
Por ser um instrumento com limitações técnicas, pois vai depender a velocidade e precisão do analista, fez-se necessário realizar este mesmo processo 3 (Três) vezes, determinando o tempo médio, para realização posterior dos cálculos, nos permitindo precisar os valores de viscosidade relativa, dinâmica e cinética. 
Para isso foi utilizado a tabela 01 de picnometria, determinada na primeira prática, utilizando o picnômetro 01 da referida prática, pois através dela podemos chegar aos valores de massa específica das amostras de soro e de água, valores estes que são necessários para realização dos cálculos de viscosidade relativa, onde que será necessário para determinação da viscosidade dinâmica e posteriormente usado no cálculo da viscosidade cinética.
A quarta (4°) amostra analisada foi a de Soro para Reidratação Oral, antes de ser realizado o processo e inserido a amostra no viscosímetro, primeiramente, descartou-se a amostra de soro caseiro, lavou- se o instrumento com água destilada e por fim, fez-se a ambientação do mesmo com a amostra a ser analisada, que neste caso foi a de soro para reidratação oral. 
Deu-se início ao procedimento, utilizando o viscosímetro de Ostwald, destinado a soluções Newtonianas, avaliou-se a viscosidade do Soro, preenchendo o viscosímetro com a amostra até a metade do primeiro reservatório, em seguida sugando o líquido com o auxílio de uma seringa, até a metade do segundo reservatório, por fim, deixando o líquido escoar.
 À medida que o Soro para reidratação oral passou pela marcação do viscosímetro, foi acionado o cronômetro e determinado o tempo, em segundos, que líquido levou para escoar da marcação, percorrer todo o capilar e se depositar novamente no primeiro reservatório.
Por ser um instrumento com limitações técnicas, pois vai depender a velocidade e precisão do analista, fez-se necessário realizar este mesmo processo 3 (Três) vezes, determinando o tempo médio, para realização posterior dos cálculos, nos permitindo precisar os valores de viscosidade relativa, dinâmica e cinética. 
Para isso foi utilizado a tabela 01 de picnometria, determinada na primeira prática, utilizando o picnômetro 01 da referida prática, pois através dela podemos chegar aos valores de massa específica das amostras de soro e de água, valores estes que são necessários para realização dos cálculos de viscosidade relativa, onde que será necessário para determinação da viscosidade dinâmica e posteriormente usado no cálculo da viscosidade cinética.
Um ponto importante a ser destacado com relação ao processo, é que ao preenchemos o viscosímetro até a metade dos reservatórios, nos permite economizar amostras muito caras, permitindo assim que os mesmos valores sejam obtidos, no entanto com uma economia de material. O processo então, torna-se menos dispendioso para grandes indústrias, que sempre visam o melhor custo benefício, ou seja, nesta situação, os valores mais precisos, mas com um menor gasto de amostra.
Depois de avaliarmos os fluidos newtonianos, partimos para as amostras de carmelose 0,5% e 1%, que são fluidos não-newtonianos. 
Utilizado o viscosímetro rotacional, podemos definir os valores da viscosidade dinâmica e a partir daí, precisar o valor da viscosidade cinética, não sendo possível determinar o valor da viscosidade relativa nas amostras. 
Figura 02:Viscosímetro Rotacional, com spindler de maior diâmetro, destinado a fluidos menos viscosos.
Antes de realizar qualquer avaliação de alguma amostra, deve-se realizar o pré-teste no instrumento, onde este vai conferir o bom funcionamento do aparelho, começando com um valor 10 rpm, até chegar a um valor de 100 rpm. Este teste é realizado pelo próprio instrumento, por ser um aparelho digital. 
Iniciando pela amostra de Carmelose 0,5% que estava contida em um erlenmeyer de 250 ml, todo preenchido. Foi transferida a amostra de Carmelose 0,5%, para um béquer, também de 250 ml e a partir daí foi começada a avaliação. Inseriu-se o spindler de maior diâmetro na carmelose, spindler este que estava acopladoao viscosímetro, ligou o viscosímetro que iniciou uma rotação de 10 rpm, no entanto a carmelose, mesmo diluída, apresenta uma viscosidade acima do que o splinder de maior diâmetro analisa, produzindo valores não confiáveis, o aparelho então acusou o erro, solicitando que o splinder fosse trocado. Colocou-se um splinder condizente com a viscosidade da amostra, que apresenta menor diâmetro, onde é destinado para amostras mais viscosas. 
 Figura 03: Erlenmeyer contendo Carmelose 0,5%
Figura 04: Erlenmeyer de 250 ml contendo Carmelose 0,5%
Iniciou-se o procedimento no aparelho, começando com uma rotação de 10 rpm, passando em seguida para valores maiores, até encontrar o valor de 100 rpm. Em seguida, no visor do próprio aparelho foi definido o valor da viscosidade dinâmica da carmelose 0,5%, a partir deste valor pode-se chegar a viscosidade cinética da mesma. 
O mesmo procedimento foi realizado com a Carmelose 1%. 
Antes de realizar qualquer avaliação na amostra de carmelose 1%, deve-se realizar o pré-teste no instrumento, onde este vai conferir o bom funcionamento do aparelho, começando com um valor 10 rpm, até chegar a um valor de 100 rpm. Este teste é realizado pelo próprio instrumento, por ser um aparelho digital. 
A Carmelose 1% que estava contida em um erlenmeyer de 250 ml, todo preenchido, onde foi transferida a amostra de Carmelose 1%, para um béquer, também de 250 ml e a partir daí foi iniciada a avaliação. Inseriu-se o spindler de maior diâmetro na carmelose, spindler este que estava acoplado ao viscosímetro, ligou o viscosímetro que iniciou uma rotação de 10 rpm, no entanto a carmelose, mesmo diluída, apresenta uma viscosidade acima do que o splinder de maior diâmetro analisa, produzindo valores não confiáveis, o aparelho então acusou o erro, solicitando que o splinder fosse trocado. Colocou-se um splinder condizente com a viscosidade da amostra, que apresenta menor diâmetro, onde é destinado para amostras mais viscosas. 
 
Figura 05: Erlenmeyer contendo Carmelose 1%
Iniciou-se o procedimento no aparelho, começando com uma rotação de 10 rpm, passando em seguida para valores maiores, até encontrar o valor de 100 rpm. Em seguida, no visor do próprio aparelho foi definido o valor da viscosidade dinâmica da carmelose 1%, a partir deste valor pode-se chegar a viscosidade cinética da mesma. 
Figura 06:Viscosímetro Rotacional, com spindler de diâmetro mediano, destinado a fluidos mais viscosos.
Vale ressaltar que ambas as amostras de carmelose, apresentavam partículas semi-sólidas, pois a mesma havia sido utilizada em práticas anteriores, devido a isso os valores encontrados não são totalmente confiáveis. Outro ponto importante é que, como as amostras não sofreram um banho termostático, devemos desconsiderar a variação da viscosidade produzida pela temperatura. 
9
Resultados:
 
A temperatura onde foi realizado o experimento foi de 28°C, no entanto, não foi aplicado banho termostático, nas amostras, logo para fins práticos, não devemos consciderar a variação da viscosidade com a variação da temperatura, trabalharemos com valores, que, empiricamente, não são considerados confiáveis. 
Fómulas utilizadas: 
 
Viscosidade Cinemática 
?? = ??relativo x ??solvente
Viscosidade Dinâmica 
 ??= 11
Viscosidade Relaitva
 ?? = ??
 ??
 ??1 x ??1
 ??2 x ??2
 
Onde 𝛈 corresponde a viscosida do líquido, tanto dinâmico, como relativo. 
𝛒 corresponde a massa específica das amostras de soro e água, que no caso dos fluidos newtonianos os esse valor foi determinado pelo primeira prática, picnometria, utilizando o picnômetro 01. Já para a carmelose 0,5% e carmelose 1%, esse valor foi pré-determinado e passado em sala. 
𝛕 corresponde a média dos tempos, em segundos. 
𝛖 a viscosidade cinemática. 
Tabela 01: Correspondente a massa específica, prática 01 (Picnometria)
Substância
Peso do Picnômetro em g, com:
Massa específica (g/ cm³)
Densidade
Picnômetro Vazio
24,3587
-----
-----
Água
48,5199
0,99652
1
Soro Fisiológico
48,7895
1,0075
1,0111
Soro Caseiro
48,9065
1,0136
1,0172
Soro para reidratação Oral
48,9363
1,0124
1,0160
 
 
Substância
Tempo 01, em segundos (s)
Tempo 02, em segundos (s)
Tempo 03, em segundos (s)
Média do tempo, segundos (s)
Água
48,01
47,27
47,05
47,44
Soro Fisiológico
48,53
48,10
47,52
48,05
Soro Caseiro
55,79
55,03
53,70
54,84
Soro para reidratação Oral
53,63
51,04
50,79
51,82
Tabela 02: Correspondente a média dos tempos do viscosímetro de ostwald
Tabela 03: Viscosidade relativa, dinâmica e cinemática das amostras analisadas
Substância
Massa específica ??
 (g/ cm³)
Tempo de escoamento, segundos (s)
??relativo
(Adimensional) 
??dinâmica, cP
??,cSt
Água
0,99652
47,44
_____
_____
_____
Soro Fisiológico
1,0075
48,05
1,024
0,8527
0,8463
Soro Caseiro
1,0136
54,84
1,175
0,9784
0,9652
Soro para reidratação Oral
1,0124
51,82
1,109
0,9240
0,9127
Carmelose 0,5%
1,0050
________
_______
178,00
177,11
Carmelose 1%
1,0009
________
_______
639,40
638,82
Soro Fisiológico: 
Levando em consideração que para o Soro Fisiológico o viscosímetro utilizado foi o Ostwald-Fenks, destinado a fluidos newtonianos, que nos cálculos não foi levado em conscideração a variação da viscosidade em função do tempo, já que não foi aplicada nas amostras o banho termostatico , que a massa específica do soro fisiológico e da água é respectivamente de 1,0075 e 0,99652, que o tempo médio de escoamento do soro foi de 48,05 e da água foi de 47,44 e e que a viscosidade da água de acordo caom a temperatura de 28°C é de 0,8327, temo que: 
Viscosidade relativa : Viscosidade Dinâmica: 
 𝛈= 𝛒1 x 𝛕1 = 1,0075 x 48,05 𝛈 = 𝛈relativo x 𝛈solvente?? = 1,024 x 0,8327
0,99652 47,44
 𝛒2 x 𝛕2 ?? = 0,8527 cP
 ?? = 1,024
 
Viscosidade cinemática: 
 	
 𝛖 = 𝛈 = 0,85271,0075
?? = 0,8463 cST
 𝛒 
Soro Caseiro: 
Levando em consideração que para o Soro Caseiro o viscosímetro utilizado foi o Ostwald-Fenks, destinado a fluidos newtonianos, que nos cálculos não foi levado em conscideração a variação da viscosidade em função do tempo, já que não foi aplicada nas amostras o banho termostatico , que a massa específica do soro caseiro e da água é respectivamente de 1,0136 e 0,99652, que o tempo médio de escoamento do soro foi de 54,84 e da água foi de 47,44 e e que a viscosidade da água de acordo caom a temperatura de 28°C é de 0,8327, temos que: 
Viscosidade relativa : Viscosidade Dinâmica: 
 𝛈= 𝛒1 x 𝛕1 = 1,0136 x 54,84 𝛈 = 𝛈relativo x 𝛈solvente?? = 1,175 x 0,8327
0,99652 47,44
 𝛒2 x 𝛕2 ?? = 0,9784 cP
 ?? = 1,175
 
Viscosidade cinemática: 
 
 𝛖 = 𝛈 = 0,97841,0136
?? = 0,9652 cST
 𝛒 
Soro Para Reidratação Oral :
Levando em consideração que para o Soro para Reidratação Oral o viscosímetro utilizado foi o Ostwald-Fenks, destinado a fluidos newtonianos, que nos cálculos não foi levado em conscideração a variação da viscosidade em função do tempo, já que não foi aplicada nas amostras o banho termostatico,que a massa específica do soro de reidratção oral e da água é respectivamente de 1,0124 e 0,99652, que o tempo médio de escoamento do sor foi de 51,82 e da água foi de 47,44 e que a massa específica e que a viscosidade da água de acordo caom a temperatura de 28°C é de 0,8327, temos que: 
Viscosidade relativa : Viscosidade Dinâmica: 
 𝛈= 𝛒1 x 𝛕1 = 1,0124 x 51,82 𝛈 = 𝛈relativo x 𝛈solvente?? = 1,1097 x 0,8327
0,99652 47,44
 𝛒2 x 𝛕2 ?? = 0,9240 cP
 ?? = 1,1097
Viscosidade cinemática: 
 𝛖 = 𝛈 = 0,9240?? = 0,9127 cST
??
1,0124
Carmelose 0,5% :
Levando em consideração que para a Carmelose 0,5% o viscosímetro utilizado foi o Rotacional, destinado a fluidos não-newtonianos, que nos cálculos não foi levado em conscideração a variação da viscosidade em função do tempo, já que não foi aplicada nas amostras o banho termostatico, que a massa específica da carmelose 0,5% é 1,0050 g/cm³ e que a partir do viscosímetro rotacional não podemos determinar a viscosidade relativa, apenas a dinâmica, através do próprio aparelho e a partir daí calculamos a viscosidade cinemática ,temos que: 
O Valor de viscosidade dinâmica encontrado para carmelose 0,5% foi de 178,00 cP, podemos calcular que o valor da viscosidade cinemática é: 
Viscosidade cinemática: 
 	
 𝛖 = 𝛈 = 178,001,0050
?? = 177,11 cST
 𝛒 
Carmelose 1,0 % :
Levando em consideração que para a Carmelose 1,0 % o viscosímetro utilizado foi o Rotacional, destinado a fluidos não-newtonianos, que nos cálculos não foi levado em conscideração a variação da viscosidade em função do tempo, já que não foi aplicada nas amostras o banho termostatico, que a massa específica da carmelose 1,0 % é 1,0009 g/cm³ e que a partir do viscosímetro rotacional não podemos determinar a viscosidade relativa, apenas a dinâmica, através do próprio aparelho e a partir daí calculamos a viscosidade cinemática ,temos que: 
O Valor de viscosidade dinâmica encontrado para carmelose 1,0 % foi de 639,40 cP, podemos calcular que o valor da viscosidade cinemática é: 
Viscosidade cinemática: 
 	
 𝛖 = 𝛈 = 639,401,0009
?? = 638,82 cST
 𝛒 
Discussão:
Uma das propriedades características de um líquido é a habilidade de fluir. Uma medida desta habilidade é a viscosidade, a resistência para fluir: quanto maior for a viscosidade de um líquido, mais lento é o fluir ou cisalhamento.  
 Um líquido flui através do deslizamento das moléculas sobre outras. Quanto mais fortes são as forças intermoleculares, maior é a viscosidade. 
Podemos entender intuitivamente como a viscosidade de um líquido surge a partir das forças entre as moléculas: grandes forças intermoleculares mantêm moléculas unidas e não as deixam movimentar-se entre si com facilidade.
De posse dos cálculos, pôde-se observar que a água destilada, por não apresentar solutos dissolvidos, apresenta forças intermoleculares menores e, consequentemente, forças coesivas menores e densidade menor, logo ela apresenta menor viscosidade a uma temperatura de 28°. Por tanto, como viscosidade foi menor, gasta menos tempo para fluir menos tempo para escoar.
A mesma observação podemos fazer em relação ao Soro Fisológico, que por apresentar uma quantidade menor de sólidos totais dissolvidos, no caso NaCl, vai apresentar uma viscosidade menor, pois as forças intermoleculares presente serão menos expressivas que as das outras amostras. 
Com relação ao Soro Caseiro, onde a quantidade de sólidos totais dissolvidos é bem maior, já que ele é composto de um glicídio, formado pela junção de glicose + frutose, a quantidade de sólidos totais dissolvidos será bem maior, proporcionando assim uma maior resistência ao escoamento, pois suas moléculas estarão mais coesas, apresentando uma viscosidade maior em comparação com as demais amostras de soro. 
Já com relação ao Soro para Reidratação Oral, que é composto por glicose, pode-se determinar que ele apresenta uma quantidade menor de sólidos totais dissolvidos que a amostra de soro caseiro, mas uma quantidade maior de sólidos totais dissolvidos que a amostra de soro fisiológico. Logo, o soro para reidratação oral vai apresentar uma coesão molecular intermediária entre as duas amostras de soro, proporcionando uma viscosidade intermediária entre as duas amostras de soro, como foi demonstrado através dos cálculos. 
Outro ponto que podemos destacar é que a viscosidades relativa, dinâmica e cinemática do soro caseiro foram maiores do que as demais amostras, isso se deve ao fato de que o soro caseiro apresenta solutos altamente polares dissolvidos em sua composição, o que faz aumentar as forças intermoleculares e as coesivas, aumentando a viscosidade e o tempo de escoamento. Assim, ele é mais viscoso em decorrência da maior densidade. 
Carboximetilcelulose (CMC) ou Carmelose, normalmente apresentada na forma sódica (sal de sódio), como carboximetilcelulose de sódio, é um polímero aniônico derivado da celulose, muito solúvel em água, tanto a frio quanto a quente, na qual forma tanto soluções propriamente ditas quanto géis. Tem a excelente propriedade para aplicações em farmacologia e como aditivo alimentar de ser fisiologicamente inerte.
A carmelose diluida a 2%, que é uma % normalmete utilizada, vai apresentar uma viscosidade que varia de 10 à 50.000 cP, ela é um fluido não-newtoniano (Um fluido não-newtoniano é um fluido cujas propriedades são diferentes dos fluidos newtonianos, mais precisamente quando a tensão de cisalhamento não é diretamente proporcional a taxa deformação, logo sua viscosidade aparente não é constante durante o escoamento . Como conseqüência, fluidos não-newtonianos podem não ter uma viscosidade bem definida) (Um o fluido newtoniano é um fluido cuja viscosidade, ou atrito interno, é constante para diferentes taxas de cisalhamento e não variam com o tempo). 
Tem em posse dessas informações, podemos determinar que para fluidos não-newtonianos, não podemos utilizar o viscosímetro de ostwald-fenks, já que ele depende diretamente do tempo de escoamento, devido a isso o viscosímetro utilizado foi o de rotação, onde podemos constatar que quanto maior a taxa percentual da carmelose, maior será sua viscosidade, já que suas moléculas estarão mais coesas e devido a isso vão impor maior dificuldade ao cisalhamento, apresentando assim maior viscosidade. 
Com relação ao banho termostático, ele é efetuado um aparelho destinado a manter constante a temperatura de sistemas em reacção. Trata-se de um recipiente que contém um líquido (normalmente água), com uma ou mais resistências eléctricas, um sistema de agitação para uniformizar a temperatura da água e um termóstato para manter a temperatura constante. Ele vai permitir o controle preciso da temperatura	
 Banho termostático 
rica vai ser utilizada a técnica de picnometria, que é uma método laboratorial utilizada para fazer a determinação da massa específica dos líquidos a partir da razão entre a massa da substância e seu volume, como é visto na equação I.
Para isso será utilizado um instrumento laboratorial chamado de picnometro, ele apresenta duas partes, um frasco de vidro com baixo coeficiente de dilatação térmica, com uma boca esmerilhada e uma especie de tampo que vai apresentar um furo ligando o líquido interno do frasco ao ambiente externo, permitindo assim, ao ser colocado, um pequeno suspiro para manter o volume interno correto.
Nesta prárica vai ser utilizada a técnica de picnometria, que é uma método laboratorial utilizada para fazer a determinação da massa específica dos líquidos a partir da razão entre a massa da substânciae seu volume, como é visto na equação I.
Para isso será utilizado um instrumento laboratorial chamado de picnometro, ele apresenta duas partes, um frasco de vidro com baixo coeficiente de dilatação térmica, com uma boca esmerilhada e uma especie de tampo que vai apresentar um furo ligando o líquido interno do frasco ao ambiente externo, permitindo assim, ao ser colocado, um pequeno suspiro para manter o volume interno correto.
No entanto, não foi realizado o banho termostático nas amostras analisadas, devido a isso, fez-se necessário desconsiderar as variações de viscosidade em função da temperatura, tendo em vista que a viscosidade normalmente diminui quando a temperatura aumenta, pois as moléculas têm mais energia em altas temperaturas e podem movimentar-se mais facilmente, fazendo com o líquido escoe mais rapidamente, logo apresente menor viscosidade. 
Figura 07: Banho termostático transparente
Conclusão:
Pela prática realizada, foi possível determinar o coeficiente de viscosidade relativa, dinâmica e cinemática de diferentes líquidos que, no caso, foram água, soro fisiológico, soro caseiro e soro para reidratação oral, utilizando o equipamento como o viscosímetro para calcular o tempo estimado que as amostras levaram para escoar e sabendo previamente a massa especifica das amostras.
De posse desses dados e buscando as equações adequadas na literatura, foi possível quantificar a viscosidade.
Aprendemos a manejar dois tipos de viscosímetros diferentes, destinados para fluidos newtonianos e não-newtonianos, bem como foi possível aprender as definições dos diferentes tipos de viscosidade, dinâmica, relativa e cinemática. 
 
Pôde-se constatar que a viscosidade está diretamente relacionada com a densidade, ou seja, aumentando-se a concentração da mesma, mais densa ela será, com mais solutos, há mais interações intermoleculares, maior será sua viscosidade e, portanto, maior será seu tempo de queda. 
Outro ponto importate que cabe salientar é que aprendemos um tipo de suspensão que é utilizada para diluição de inúmeros fármacos, que foi a carmelose, em farmácia, é uma solução líquida, caracterizada pela formação de um sistema onde todas as substâncias sólidas presentes na formulação devem estar totalmente dissolvidas neste veículo adequado. Portanto a solução deve ser líquida e transparente.
Podemos relacionar diversas conceitos distintos com o auxílio da viscosidade, como as forças intermoleculares, densidade, coesão molecular, dentre outros.
Além de disso o estudo de viscosidade é de fundamental importancia para o curso de farmácia tendo em vista que inúmeras procedimetos realizados pela profissão dependem diretamente da viscosidade, como a liberação de um fármaco tendo como veículo suspensões, a liberação de um farmaco em spray, que é uma suspensão gasosa, que necessita vir em concentrações equivalentes para garantir a dose medicamentosa adequada, dentre outras. 
Rferências:
ATKINS, PETER.: PAULA,DE JULIO. Fisico-Química, vol 1, 9 ed, Gen LTC, 2012
CASTELLAN, G. Fundamentos de Fisico-Química,3 ed, Edgard Blucher, 2006.
MANUAL DE PRÁTICAS físico-químicas da Universidade Federal do Ceará.

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