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PT Contabilidade Comercial Individual 3º Semestre

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciÊncias contÁbeis
contabilidade comercial
Colíder
2015
contabilidade comercial
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral.
Orientador: Equipe de Professores do 3º Semestre
Colíder
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	3
2. DESENVOLVIMENTO	4
3. PERCENTUAL DE EMPRESA COMERCIAL EXISTENTE NO BRASil................5 
4. ATIVIDADES ESPECÍFICAS DA CONTABILIDADe..............................................6
5. A Importância da Teoria da Contabilidade na Escrituração Contábil...................................................................................................................8
6. GESTÃO EMPRESARIAl.....................................................................................10
7. A legislação profissional como auxílio no desenvolvimento das atividades do Contador e, consequentemente, na Gestão Empresarial.........................................................................................................11
 8. Diferença existente entre o Estresse e Síndrome de Burnout..................................................................................................................12
9. RACIONALIDADE E BUROCRACIA NA TEORIA DE MAX WEBEr......................................................................................................................14
10. 
SOCIEDADE MODERNa.....................................................................................15 
11. CONCLUSÃO......................................................................................................17
REFERÊNCIAS	18
1. INTRODUÇÃO
O trabalho aqui proposto tem com objetivo explicar qual é o verdadeiro papel da contabilidade dentro de uma empresa. As principais razões da existência e importância da Contabilidade Comercial são: a funcionalidade de mostrar de forma clara e organizada o histórico das atividades da empresa, interpretar os resultados de maneira ordenada e com coerência, e produzir com precisão relatórios informacionais para nortear a tomada de decisão com relação às necessidades da empresa. 
Conforme já escrito, no desenvolvimento contamos um pouco sobre a história e teoria da contabilidade que desde os tempos antigos houve grandes mudanças, citando a contabilidade do mundo antigo, medieval, moderno e cientifico. Também expondo a visão de Max Weber sobre a teoria da Racionalidade e Burocracia e esclarecendo o conceito de Estresse e Síndrome de Burnout.
2. DESENVOLVIMENTO
O mercado tem se alterado nos últimos anos, por várias razões. O impacto dessa nova realidade exigiu mudanças em muitas áreas, algumas ainda em curso. Este cenário obriga que as empresas se aprimorem e busquem a ampliação de seus sistemas de informação tanto interno quanto externo. Destacando, entre estes sistemas, a área contábil, por ser responsável a fornecer informações sobre grande parte dos recursos da organização necessárias ao controle, gerenciamento e ao planejamento. Uma organização que mantenha uma escrituração contábil regular pode gerar informações estratégicas para seus gestores. Entretanto, em algumas empresas, por desorganização interna ou simples falta de priorização do assunto, muitos gestores têm dificuldades em obter dados contábeis confiáveis. Balancetes mal conciliados, balanços com deficiências de informação, documentos não contabilizados, transformam a contabilidade numa mera peça burocrática, sem utilidade gerencial, por isso a importância de uma contabilidade sadia e com suas Demonstrações Contábeis em ordem.
As Demonstrações Contábeis constituem um dos pontos culminantes da atividade profissional contábil. Por intermédio delas são prestadas as informações indispensáveis aos acionistas, administradores, governo e sociedade em geral sobre a situação patrimonial e financeira das empresas. Todo empresário precisa organizar suas finanças e compreender os seus custos, suas despesas, seus direito e obrigações. Como notório, a contabilidade é uma ferramenta imprescindível à gestão de qualquer entidade, seja esta pequena ou grande.
O objetivo científico da contabilidade manifesta-se na correta apresentação do patrimônio e na apreensão e análise das causas das suas mutações. Já sob uma ótica pragmática, a aplicação da contabilidade a uma entidade particularizada busca prover os usuários com informações sobre aspectos de natureza econômica, financeira e física do patrimônio da entidade e suas mutações, o que compreende registros, demonstrações, análises, diagnósticos e prognósticos, expressos sob a forma de relatos, pareceres, tabelas, planilhas e outros meios. Com isso, percebe-se que a informação contábil é gerada pela contabilidade com o intuito de auxiliar os diversos usuários no processo decisório. 
3. PERCENTUAL DE EMPRESA COMERCIAL EXISTENTE NO BRASIL
No Brasil, nos últimos anos, temos visto um forte aumento na criação de novas empresas e de optantes pelo Simples Nacional, regime fiscal diferenciado e favorável aos pequenos Negócios. Em dezembro de 2012, havia 7,1 milhões de empresas registradas nesse regime. Este número ficou 26% acima do verificado em dezembro do ano anterior, Em 2011, a expansão já havia sido de quase 30%.
O crescimento do número de novas empresas, se associado á melhora na competividade, tende a gerar impactos expressivos na economia brasileira, seja em termos de maior oferta de empregos, melhores salários, ampliação da massa salarial e da arrecadação de imposto, a melhor distribuição de renda e o aumento do bem-estar-social.
A criação de novas empresas vem ganhando impulso em todo o território nacional. E com isso amplia-se também a responsabilidade nos órgãos de apoio a esses empreendimentos, no sentido de viabilizar sia sustentabilidade a longo prazo. O Brasil possui atualmente 12.904,523 (Doze Milhões, Novecentos e Quatros mil, Quinhentos e Vinte e Três) Empreendimentos, incluindo seus estabelecimentos matriz e filiais. Destes, 11.66,454 são empresas e empreendimentos privados (90%), 1.144.081 de entidades privadas sem fins lucrativos (9%), e 96.988 de entidades públicas governamentais (1%).
São Paulo é o estado que tem o maior número de empreendimentos, com 3.782.075 de estabelecimento, equivalente a 29,3% do total, seguido por Minas Gerais com 1.259.610 estabelecimentos, representando 9.8% do total e Rio de Janeiro com 1654.988 estabelecimento ou 8.2% do total. 
Os estados com o menor número de empreendimento são Amapá com 36.393 (0,3%), Acre com 36.197 (0,3%) e Roraima com 23.852 (0,2%) dos estabelecimentos. As cidades de São Paulo, Rio de janeiro, Belo Horizonte e Brasília detém 54% dos empreendimentos nas capitais brasileiras.
O Setor de serviço é o que mais possui empreendimentos, com 43,91% do total, seguido pelo comercio, com 42,07%, Industria com 7,16%, Agronegócio com 4,72%, Setor Financeiro com 1,38% e Serviços público com 0,75% do total de empreendimentos. Os tipos jurídicos Empresário individual e Microempreendedor Individual representam praticamente a metade de todos os empreendimentos brasileiros, seguido do tipo Sociedade Empresaria Limitada e Associação privada.
O Índice de Mortalidade das Empresas Brasileiras ainda e muito grande, mas vem caindo a cada década. Atualmente 15,41% dos empreendimentos morre no primeiro ano de vida, Entre um e cinco anos de vida 41,86% dos empreendimentos desaparece e até 14 anos de vidas mais de 75% das empresas encerram suas atividades. Os empreendimentos brasileiros têm idade média de 8,7 anos, sendo que 13,78% se situam na faixa inicial de 1 ano, 11,71% de 1 a 2 anos, e 8,81% de 2 a 3 anos. Menos de 1% dos empreendimentos tem mais de 70 anos de existência.
Há uma preocupação muito grande do governo através doSEBRAE, Bancos e outras entidades que apoiam os Micro e pequenos empreendedores, para reduzir esse número de falência prematura de empresas, dando suporte de todas as formas para os novos empresários possam ter o conhecimento real das dificuldades de sobrevivência de novas empresas diante das adversidades do cenário nacional.
4. ATIVIDADES ESPECÍFICAS DA CONTABILIDADE
O controle gerencial de uma empresa se dá base ao rumo que ela deve tomar diante do mercado que se apresenta. Aquela que não conduz sua contabilidade por meio de profissionais especializados está de certa forma, sendo negligente com seu patrimônio, o que pode gerar a falta de diretriz nas ações posteriores. Toda empresa, seja ela qual for, precisa do apoio de alguém do mercado contábil, é um dos pontos cruciais para que ela cresça com bases sólidas e sucesso posterior. Não há condições de manter um negócio muito tempo sem conhecer seus dados como lucro real, ativo e passivo, além dos preços dos produtos. 
A contabilidade pode ser uma parceira nessa empreitada e tornar sua empresa ainda mais organizada e com grandes chances de crescimento. Hoje é possível que a contabilidade seja a base para todos os processos legais de uma empresa, sejam eles contratações, transações, fusões, outsourcing, entre outros serviços. Além disso, devem ser de seu cuidado também operações com tributos e trabalhistas como folha de pagamento, descontos, registros, emissão de notas e gerenciamento de balanços da empresa. A contabilidade é quem vai auxiliar na abertura da firma. Ela que estará junto a órgãos governamentais em nome de sua instituição para assegurar que esteja em perfeitas condições para iniciar no mercado.
No Brasil, são criados anualmente mais de 1,2 milhão de novos empreendimentos formais. Desse total, mais de 99% são micro e pequenas empresas e Empreendedores Individuais (EI).As micro e pequenas empresas são responsáveis por mais da metade dos empregos com carteira assinada do Brasil. Se somarmos a isso a ocupação que os empreendedores geram para si mesmos, pode-se dizer que os empreendimentos de micro e pequeno porte são responsáveis por, pelo menos, dois terços do total das ocupações existentes no setor privado da economia. A sobrevivência desses empreendimentos é condição indispensável para o desenvolvimento econômico do País. E todos os estudos no Brasil e no mundo mostram que os dois primeiros anos de atividade de uma nova empresa são os mais difíceis, o que torna esse período o mais importante em termos de monitoramento da sobrevivência. Vamos mostrar um pouco de como funcionam os departamento na contabilidade, os quais dividem-se em três setores: Pessoal, Fiscal e Contábil.
ATIVIDADES DO SETOR PESSOAL: Elaboração da folha de adiantamento salarial, Elaboração da folha de pagamento; Elaboração da folha do 13º salário; Envio da Sefip; Guias Inss, Fgts, Irrf e Pis; Caged; Rais; Admissão; Demissão; Homologação; Registro e CTPS do funcionário.
 
ATIVIDADES DO SETOR FISCAL: Apuração dos Impostos pelo Lucro Presumido; Guias ISS, PIS E COFINS (mensal) e IRPJ E CSLL (trimestral); DCTF; DACON; DIPJ; DIRF; DMS. Emissão de Notas Fiscais; Recolhimento dos impostos retidos na fonte (ISS, 4,65%, IR); Imposto De Renda (elaboramos sua declaração mediante exame da documentação de suporte.), Levantamento Débitos Fiscais.
ATIVIDADES DO SETOR CONTÁBIL: Balanço, Demonstrações Contábeis; Lançamento do Caixa; Conciliações bancárias; Análise das contas do ativo e passivo; Lançamento das Notas do ativo imobilizado; Lançamento da depreciação; Lançamento da Folha de pagamento; Provisão das Notas emitidas e dos impostos; Fechamento; Elaboração do Balanço Patrimonial; Balancetes, Consultoria Contábil. 
5. A Importância da Teoria da Contabilidade na Escrituração Contábil.
A contabilidade desenvolveu-se, inicialmente, de forma preponderantemente prática, com ênfase apenas nas partidas dobradas e livros de escrituração. Sá (2002) destaca que a contabilidade por muito tempo teve como significado a escrita, manutenção de livros de escrituração de “contas”, apresentação de saldos de contas e dados sobre acontecimentos havidos nos negócios.
Para Iudícibus, Martins e Carvalho (2005, p. 9) explicam que a contabilidade, antes de ciência, foi, em seus inícios, um sistema completo de escrituração, onde sistema de escrituração e método das partidas dobradas eram sinônimos de contabilidade. Esta visão se reformulou ao longo da história, tendo a contabilidade recebido diversos outros sentidos e significados. Com a evolução na utilização da contabilidade, está passou a preocupar-se, de maneira mais abrangente, com os eventos econômicos relativos às entidades, de forma a traduzir aos seus interessados/usuários o que se passa em termos econômicos e financeiros em seus negócios.
Nesse modelo da nova contabilidade consiste em um tipo de estrutura organizacional que surge com objetivo de alcançar a máxima eficiência através da racionalidade, ou seja, da escolha dos processos mais eficientes para alcançar seus objetivos pretendidos. Diante destas mudanças, torna-se importante a compreensão da contabilidade como conhecimento, o que pode ocorrer através do estudo da Teoria da Contabilidade.
Neste sentido, Iudícibus, Martins e Carvalho (2005, p. 8) enfatizam que:
“A doutrina contábil é a face científica desse encontro fértil entre a realidade e o modelo para acolhê-la e descrevê-la. Do lento, mas maravilhoso crescimento multiforme, nascem, primeiramente, a escrituração e, mais tarde, a ciência contábil e, portanto, sua doutrina”.
A Burocracia, de acordo com Weber, é um modelo de organização humana baseado na racionalidade, ou seja, na adequação dos meios aos fins. Suas origens remontam à Antiguidade, Porém a forma atual surge após a revolução Industrial. A sociedade Burocrática, segundo Weber, caracteriza-se pela racionalidade, impessoalidade (ênfase nos papeis sociais), Formalidade e meritocracia. Da mesma forma a teoria da contabilidade tem sido definida como um conjunto coerente de princípios lógicos que :Oferece uma compreensão melhor das práticas existentes a contadores, investidores, administradores, estudantes, enfim, a todos os usuários da contabilidade; Oferece um referencial conceitual para avaliação de práticas contábeis.
Entretanto, fazer contabilidade dentro dos preceitos não se trata, exclusivamente, de necessidade gerencial, fato que já se prestaria como importante justificativa. A escrituração contábil, ainda que de forma simplificada, e as demonstrações contábeis delas decorrentes estão arroladas com exigências ou atribuições que devem ser satisfeitas pelos contabilistas em atendimento aos diversos dispositivos da legislação de regência, sob pena de punição e responsabilidade profissionais, conforme vinculo obrigacional que seguem.
Podemos resumir a evolução da ciência contábil da seguinte forma:
CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO: Período que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Liber Abaci , da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano.
CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL: Período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano.
CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO: Período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da Obra "La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche”, da autoria de Franscesco Villa, premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade.
CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO: Período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje.
6. GESTÃO EMPRESARIAL
A contabilidade, por ser alimentada diariamente pelas transações realizadas na empresa, pode ser considerada um sistema de informação indispensável à gestão. Nemsempre a contabilidade é vista como uma ferramenta gerencial, mas como uma obrigatoriedade exigida por lei. 
Por isso, cabe ao contador demonstrar ao administrador que a contabilidade financeira pode se transformar em uma ferramenta gerencial, cuja principal finalidade é auxiliar os gestores no processo decisório. Buscando um diferencial competitivo é crescente o número de empresas que vêm investindo em meios que ofereçam informações estratégicas a fim de possibilitar aos gestores tomadas de decisões mais seguras e de forma proativa. 
O desenvolvimento deste trabalho visa demonstrar a importância dos dados contábeis para gestão empresarial. Não houve intenção em esgotar o tema que é bastante polêmico e fruto de diversos assuntos acadêmicos e profissionais.
A falta de preocupação com a escrituração contábil por parte do empresário ou do administrador, principalmente da pequena e média empresa, acarreta uma série de desvantagens que certamente põem em risco a rentabilidade e sobrevivência do negócio. Pela análise dos benefícios de se escriturar, ficam claros os prejuízos da omissão.
A manutenção de escrituração contábil dentro das normas da legislação empresarial e fiscal faz prova a favor da empresa em caso de auto de infração emitida pelo Fisco por crime contra ordem tributária.
O empresário necessita de informações para a tomada de decisões e a escrituração contábil é que oferece os dados formais, científicos e universais para maior controle financeiro e econômico para atender essa necessidade, como também para facilitar o acesso as linhas de créditos. A decisão de investir, de reduzir custos, de modificar uma linha de produtos, ou de praticar outros atos gerenciais deve se basear em dados técnicos extraídos dos registros contábeis, sob pena de pôr em risco o patrimônio da empresa e do próprio empresário.
7. A legislação profissional como auxílio no desenvolvimento das atividades do Contador e, consequentemente, na Gestão Empresarial.
A responsabilidade profissional do contador e do técnico em contabilidade é referenciada nas diversas previsões do direito civil, penal, tributário, comercial, societário, previdenciário, dentre outros, e, particularmente, de forma explicita e enfatizada, nas leis que tratam dos crimes tributários. Contabilista, para exercer a profissão de forma plena, além do constante aprimoramento técnico-cultural deve conhecer a legislação aplicável à sua atividade, especialmente, aquelas voltadas ao seu exercício profissional.
A atuação dos profissionais contábeis tem se mostrado cada vez mais imprescindível à sociedade, pois é fato notório que a contabilidade é capaz de assegurar a veracidade e de atestar a confiabilidade de informações que dizem respeito ao interesse coletivo. A credibilidade para atuar como guardiã dos bens públicos, porém, não chegou à classe contábil por imposição e, muito menos, por obra do acaso. O agir ético e fundamentado nos preceitos legais vigentes é um dos principais responsáveis pela posição a qual foi alçada o profissional contábil
A Contabilidade por ter o patrimônio como objeto principal e por estar presente nas rotinas empresariais deverá obedecer a algumas exigências perante a Legislação, como os Princípios e as Convenções contábeis. Conforme o Artigo 3º da Resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) N.º 750/93, os Princípios Fundamentais de Contabilidade são: Entidade, Continuidade, Oportunidade, Registro pelo valor original, Atualização monetária, Competência e prudência.
A Lei nº 6.406/76, conhecida como lei das sociedades Anônimas, estabelece em seu artigo 176 as demonstrações financeiras que deverão exprimir com clareza a situação do patrimonio da sociedade e as mutações ocorridas no exercicio: Balanço Patrimonial; Demonstração do resultado do exercicio; Demonstração das origens e aplicações de Recursos e Notas explicativas.com as quais o contador demostra com clareza, todos os resultados aplicado na empressa e quais foram os resultados de suas aplicações, além de criar sistemas e métodos de mensuração dos elementos e de mostrar ao empresário as vantagens dessas ações.
Diferença existente entre o Estresse e Síndrome de Burnout.
O trabalho ocupa um papel central na vida das pessoas e é um fator relevante na formação da identidade e na inserção social das mesmas. Neste contexto, considera-se que o bem-estar adquirido pelo equilíbrio entre as expectativas em relação à atividade profissional e à concretização das mesmas é um dos fatores que constituem a qualidade de vida. Esta é proporcionada pela satisfação de condições objetivas tais como renda, emprego, objetos possuídos e qualidade de habitação, de condições subjetivas como segurança, privacidade e afeto. 
Uma relação satisfatória com atividade de trabalho é fundamental para o desenvolvimento nas diferentes áreas da vida humana e esta relação depende, em grande escala, dos suporte afetivo e sócias que os indivíduos recebem durante seu percurso profissional.
O profissional da era globalizada participa de um cenário constituído por diversos fatores, entre eles: a alta competividade, ascensão da mão de obra terceirizada, concorrência acirrada, carga horária cada vez mais longas etc. Este panorama de conduta estabelecido pelo mercado proporciona a o desgaste do corpo humano, de maneira fisiológica e cognitiva. Os trabalhadores de área submetidas á grande responsabilidades, a velocidade nas decisões e outros determinantes que exigem apresentações de resultados continuamente, estão cada vez mais renunciando ao seu tempo de lazer e de descanso que o corpo necessita.
Nesse ambiente o estresse ocupacional e a síndrome de Burnout tem se tornado pertinente em diversos embates no mundo acadêmico e profissional, por terem se mostrado barreira reais e crônicas na busca de melhoria de qualidade de laboral.
O Estresse não é propriamente uma doença e sim, um estado do organismo quando submetido ao esforço e à tensão. O prejuízo acontece quando as situações estressantes são contínuas e o organismo começa a sofrer com as constantes reações químicas que se sucedem, sem que haja tempo para a eliminação dessas substâncias e sem o tempo necessário para o descanso e recuperação física e emocional.   
A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das consequências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). Enfim, a Síndrome de Burnout representa o quadro que poderíamos chamar “de saco cheio” ou “não aguento mais”. Devido ao fato de essas síndromes serem ocasionadas a partir de situações relacionadas ao trabalho, há quem desconsidere suas diferenças. Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe.
No Brasil, segundo o decreto 3.048 de 6 de maio de 1999, que fala sobre agentes patogênicos causadores de doenças ocupacionais, a Síndrome de Burnout está classificada junto aos Transtornos Mentais e do Comportamento Relacionados com o Trabalho, manifestando-se com a sensação de estar acabado. Neste caso a Síndrome de Burnout aparece como sinônimo de Síndrome de Esgotamento Profissional. 
Os sintomas básicos dessa síndrome seriam, inicialmente, uma exaustão emocional onde a pessoa sente que não pode mais fazer nada de si mesma. Em seguida desenvolve sentimentos e atitudes muito negativas, como por exemplo, um certo cinismo na relação com as pessoas do seu trabalho e aparente insensibilidade afetiva, afetando sobremaneira a eficiência e habilidade para realização de tarefas e de adequar-se à organização.
Na medida que o gestor visualizar melhor estes fenômenos psicossociais como processo, identificando suas etapas e dimensões,podendo vislumbrar ações que permitam prevenir, atenuar ou estancar estes fenômenos. Desta forma é possível auxiliar os profissionais para que estes possam prosseguir concretizando seu projeto de vida pessoal e profissional.
RACIONALIDADE E BUROCRACIA NA TEORIA DE MAX WEBER
Racionalidade é de fundamental importância para o desenvolvimento de conceitos na teoria weberiana, um dos pontos centrais nesta teoria, o alicerce para toda a construção da modalidade de funcionamento dos sistemas sociais atuais. Nas sociedades tradicionais, as interpretações do mundo se davam de forma mística, com o movimento iluminista houve a transformação desta sociedade para a moderna, onde as interpretações do mundo se dariam de forma racionalista, onde o que distingue um ato racional de um irracional é sua coerência com relação aos fins visados.
TIPOS DE RACIONALIDADE: 
Prática: 
Pode ser entendida como o modo de vida que o indivíduo vê e julga a atividade do mundo em relação aos seus interesses puramente pragmáticos e egoísticos, são as atividades em relação ao interesse do indivíduo. É por meio desta que as organizações se tornam mais eficientes. 
Teórica: 
Ao invés de somente utilizar a ação para compreender a realidade, são também utilizados os conceitos abstratos de pensamento como dedução e indução lógica, atribuição de causalidade, formação de significados simbólicos.
Substantiva: 
Transforma a ação em modelos que tenham relação ao passado, presente ou a um potencial postulado de valor. Não prioriza as relações meio/fim. A base deste tipo de racionalidade são os valores, não é imediatista e está no cerne da formação dos grupos sociais.
Formal: 
Está baseada em relações de meio/fim, onde o conceito de utilidade econômica é central. A meta é atingir os objetivos dentro de uma realidade, podendo ser considerada também prática e pragmática. Contrastando os tipos podemos observar que a racionalidade prática e a formal estão baseadas na capacidade do homem para as ações meio/fim, enquanto a substantiva deriva de uma ação de valor racional e a teórica é originária dos processos cognitivos abstratos.
Para Max Weber, a administração Burocrática seria uma forma de diminuir ou minimizar o patrimonialismo, a sensação de corrupção e nepotismo. A administração burocrática volta-se para os procedimentos, apegos nas normas como melhor forma de racionalizar as administrações em geral. Além disso, tal administração se apegava na impessoalidade e na meritocracia para os cargos públicos, onde o melhor entraria por um sistema de escolha baseado no currículo da pessoa, através, por exemplo, do concurso público. Weber acreditava que através de regulamentos e procedimentos fixos a administração conseguiria atingir seu objetivo e sua finalidade precípua.
Associada com o "Racionalismo Capitalista", pois quando um processo se torna custoso de longo prazo e onde milhares correm atrás do mesmo, onde há "enrolação", sendo a burocracia, a tendência é sair notícias exibindo milhões de pessoas em busca de emprego naquele setor, logo, vem ao pensamento dos demais: "Esta empresa deve ser boa, pois, há milhares de pessoas a procura desta!", assim, vem em mente: "Vou comprar produtos desta empresa, deve ser boa". Então, a burocracia é a razão ao capitalismo. Isto que Marx sustentava em suas afirmações e que percebemos atualmente.
SOCIEDADE MODERNA 
Na sociedade de nossos dias, fala-se muito, em produção de massa, consumo de massa, comunicação de massa, contrato de massa, evidenciando-se o que já não pode mais ser ignorado por ninguém – um nível de interdependência entre os homens como jamais existiu antes. O sistema capitalista se faz presente, e imponente em todos os mercados do mundo. E um grande aliado do capitalismo na sociedade moderna, controlado pelo poder, ou seja, os imperadores do capitalismo é o discurso. 
Junto á modernidade da sociedade surgem as vantagens, e as desvantagens, que estão estreitamente relacionados ao desenvolvimento da própria sociedade, ao desenvolvimento da ciência, da tecnologia, da medicina, da política e em geral às transformações da estrutura nas quais se torna possível à comunicação social. Em suma, conclui, o risco se fez integrante do próprio modo de ser da sociedade contemporânea. 
CONCLUSÃO
Conclui-se nesta pesquisa que a Contabilidade Comercial tem como um de seus objetivos a análise das atividades contábeis de uma empresa, e uma possível modificação de seu patrimônio tanto no sentido de crescimento como de regressão, bem como suas obrigações tributárias e outras. Assim, através de rigoroso estudo dos dados, torna possível posicionar com segurança a respeito das decisões a serem tomadas pela empresa em seus investimentos e melhorias, minimizando os erros e maximizando a possibilidade de sucesso.
Podemos absorver vários conhecimentos sobre a Contabilidade e seus métodos, obtive várias análises sobre as teorias de Max Weber na Racionalidade.
Com base no desenvolvimento nota-se que toda empresa, seja ela qual for, precisa do apoio de alguém do mercado contábil para gerir a informações de forma que ela cresça.
REFERÊNCIAS
http://msbrasil.com.br/blog/contabilidade/qual-o-papel-da-contabilidade-dentro-de-uma-empresa/
http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/Sobrevivencia_das_empresas_no_Brasil_2011.pdf
http://www.sindimed-ba.org.br/doc/como_funciona.pdf
http://www.portaldecontabilidade.com.br
<http://www.sesconfloripa.org.br/noticia/5062/a-importancia-da-escrituraçao-contabil-na-gestao~empresarial>
<htt://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/6534/0>
Artigo a complexa modernidade
Livro Contabilidade Comercial

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