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PNEUMONIAS NA INFÂNCIA
P R O F . A N D R E A M A K S S O U D I A N
Estratégia
MED
Prof. Andrea Makssoudian | Pneumonias na InfânciaPEDIATRIA 2
PROF. ANDREA 
MAKSSOUDIAN
APRESENTAÇÃO:
Querido(a) Estrategista,
Neste resumo, vamos falar das pneumonias na infância, 
que consiste no segundo tema mais comum entre as questões de 
Pediatria.
Estudando este resumo, você terá plenas condições de 
responder à maior parte das questões sobre esse assunto tão 
relevante para os concursos.
Fizemos uma estatística do que é mais cobrado, veja:
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Vou focar nos tópicos principais para que você tenha condições de acertar a maior parte das questões e, assim, ganhar pontos 
valiosos rumo à sua aprovação.
Preparado(a)?
Vamos lá!
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10%
4% 4% 3% 3% 3% 2% 1%
SINAIS DE 
PERIGO
PN REPETIÇÃO PNEUMONIA 
PARASITÁRIA
QUADRO 
CLÍNICO
PN 
ESTAFILOCÓCICA
ETIOLOGIA TRATAMENTO COMPLICAÇÕES PNEUMONIA 
ATÍPICA
PNEUMONIA 
ASPIRATIVA
EXAMESAFEBRIL DO 
LACTENTE
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SUMÁRIO
1.0 DEFINIÇÃO E IMPORTÂNCIA 5
2.0 CLASSIFICAÇÃO 5
3.0 FATORES DE RISCO E PATOGÊNESE 5
4.0 AGENTE ETIOLÓGICO: 6
4.1 PERÍODO NEONATAL 7
4.2 LACTENTES JOVENS 7
4.3 CRIANÇAS MENORES DE 5 ANOS 7
4.4 CRIANÇAS MAIORES DE 5 ANOS 8
5.0 TIPOS DE PNEUMONIA 8
5.1 PNEUMONIA TÍPICA 9
5.2 PNEUMONIA AFEBRIL DO LACTENTE 16
5.3 PNEUMONIA ATÍPICA 18
5.4 PNEUMONIA VIRAL 20
6.0 CONTROLE RADIOLÓGICO 20
7.0 COMPLICAÇÕES 20
8.0 OUTROS ASSUNTOS QUE PODEM CAIR EM SUA PROVA 23
9.0 LISTA DE QUESTÕES 25
10.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26
11.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 27
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2.0 CLASSIFICAÇÃO
1.0 DEFINIÇÃO E IMPORTÂNCIA
A pneumonia corresponde a uma inflamação que acomete o trato respiratório inferior, mais especificamente o alvéolo, em resposta 
à invasão de um agente agressor, podendo ser infeccioso ou não. Esse agente chega até o pulmão principalmente pela aspiração de material 
de secreções infectadas das vias aéreas superiores ou disseminação hematogênica. 
É importante que você saiba que a pneumonia é a principal causa de morte entre as infecções respiratórias de vias aéreas inferiores 
nos países em desenvolvimento.
A incidência e a gravidade dessa doença têm diminuído nas últimas décadas, devido ao melhor acesso da população aos serviços de 
saúde e, principalmente, pela ampla imunização das crianças (fornecida pelo Programa Nacional de Imunização), sendo as vacinas contra 
Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenza tipo B as grandes responsáveis por esse resultado.
Existem várias formas de classificar as pneumonias. Vou apresentar duas delas a você:
1. Segundo o local de aquisição: 
• Adquirida na comunidade: nesse caso o micro-organismo causador da pneumonia vem, como o nome diz, da comunidade;
• Pneumonia hospitalar ou nosocomial: quando a pneumonia se desenvolve após 48 horas de internação hospitalar. 
2. Tipo de agente causador da infecção:
• Vírus;
• Bactérias;
• Agentes químicos.
CAPÍTULO
CAPÍTULO
3.0 FATORES DE RISCO E PATOGÊNESE
Caro aluno(a), como você sabe, as crianças apresentam uma grande velocidade de crescimento e são mais vulneráveis a distúrbios 
nutricionais que afetam sua imunidade. Além da desnutrição, outros fatores de risco podem ser responsáveis por uma maior prevalência da 
pneumonia, veja:
 ¾ Desmame precoce ou aleitamento artificial;
 ¾ Ausência de vacinação (ou falta de doses ou reforços);
 ¾ Frequentar creche;
 ¾ Baixo nível socioeconômico; 
 ¾ Aglomeração domiciliar (famílias numerosas morando na mesma casa);
CAPÍTULO
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4.0 AGENTE ETIOLÓGICO:
Dentre as questões de pneumonia, cerca de 30% exigem conhecimentos sobre sua 
etiologia, vamos nos concentrar nesse tópico!
Em primeiro lugar, é importante saber que o principal agente das pneumonias bacterianas após o período neonatal é o Streptococcus 
pneumoniae ou pneumococo, mesmo nas pneumonias complicadas.
Primeiro conceito:
O principal agente das pneumonias em todas as faixas etárias, exceto no período neonatal, é o pneumococo.
CAPÍTULO
 ¾ Baixo peso ao nascer;
 ¾ Prematuridade;
 ¾ Tabagismo passivo;
 ¾ Doenças preexistentes: cardiopatias, broncodisplasia, asma não controlada, fibrose cística, anemia falciforme, doenças neu-
rológicas, desnutrição, imunodeficiência primária ou secundária.
O principal mecanismo de aquisição das pneumonias é o comprometimento das defesas do organismo. Veja a seguir quais são os 
fatores que exercem influência sobre nossa defesa:
 ✓ Barreiras anatômicas: cílios da mucosa nasal, fluxo salivar, reflexo epiglótico;
 ✓ Imunidade humoral: IgA secretora das vias aéreas superiores, IgG e IgM nos espaços alveolares, surfactante, complemento, 
opsoninas, entre outros;
 ✓ Células fagocíticas: leucócitos polimorfonucleares e macrófagos;
 ✓ Imunidade celular: importante na defesa contra vírus e micro-organismos intracelulares que sobrevivem dentro dos macrófagos 
pulmonares.
A criança inicialmente manifesta uma infecção de vias aéreas superiores que facilita a invasão de bactérias e vírus. Esses agentes 
atingem o trato respiratório inferior, causando um processo inflamatório. Com isso, diminui a complacência pulmonar, ocorre obstrução de 
vias aéreas com colapso de espaços aéreos distais e comprometimento da relação ventilação-perfusão.
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Outro dado importante é que existem agentes etiológicos mais prevalentes em determinadas faixas etárias, dessa forma, as bancas 
examinadoras vão cobrar de você os conhecimentos sobre essas peculiaridades.
Segundo conceito:
Os agentes etiológicos das pneumonias variam de acordo com a faixa etária.
4.1 PERÍODO NEONATAL
Querido Estrategista, o livro de Distúrbios Respiratórios no Período Neonatal apresenta a pneumonia 
neonatal com maior profundidade, sugiro que você o estude.
No período neonatal, os principais agentes responsáveis pelas pneumonias são:
 ✓ Estreptococo B;
 ✓ Bactérias Gram-negativas;
 ✓ Staphylococcus aureus;
 ✓ Listeria monocytogenes;
 ✓ Vírus.
4.2 LACTENTES JOVENS
Na faixa etária de 1 a 3 meses de idade, os agentes etiológicos mais encontrados são:
 ✓ Vírus: são responsáveis pela maior parte de pneumonias em lactentes;
 ✓ Pneumococo (pneumonia típica);
 ✓ Chlamydia trachomatis; 
 ✓ Ureaplasma urealyticum.
Nessa faixa etária, destaco a Chlamydia trachomatis, que é o principal agente da pneumonia afebril do lactente e que será explicada 
logo mais neste resumo.
4.3 CRIANÇAS MENORES DE 5 ANOS
Fique atento: os vírus são os principais agentes das pneumonias nessa idade e, dentre eles, o destaque vai para o vírus sincicial 
respiratório. No quadro a seguir, você pode conferir os outros agentes, e não custa nada lembrar que, dentre as pneumonias bacterianas, o 
pneumococo continua sendo o principal agente, sendo o Staphylococcus aureus (estafilococo) o segundo!
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VÍRUS BACTÉRIAS
Vírus sincicial respiratório Pneumococo
Vírus influenza A e B Estafilococo
Metapneumovírus Moraxella catarrhalis
Adenovírus Streptococcus pyogenes
Parainfluenza
4.4 CRIANÇAS MAIORES DE 5 ANOS
Nessa idade, os agentes mais encontradossão:
 ✓ Pneumococo;
 ✓ Mycoplasma pneumoniae;
 ✓ Chlamydophila pneumoniae.
O destaque dessa idade vai para as pneumonias chamadas atípicas, que são causadas pelo Mycoplasma pneumoniae e em seguida a 
Chlamydophila pneumoniae. Logo mais detalharei suas principais características.
Para sedimentar bem esse tópico, vou deixar aqui o resumo do que falamos para que fique bem visual:
PERÍODO NEONATAL 1 A 3 MESES 4 MESES A 5 ANOS MAIORES DE 5 ANOS
Estreptococo do grupo B
Bacilos Gram-negativos
Listeria monocytogenes
Staphylococcus aureus 
Vírus
Vírus
Chlamydia trachomatis
Ureaplasma urealyticum
Pneumococo
Staphylococcus aureus 
Vírus
Pneumococo
Staphylococcus aureus 
Haemophilus influenzae
Moraxella catarrhalis 
Streptococcus pyogenes
Pneumococo
Staphylococcus aureus 
Mycoplasma pneumoniae
Chlamydophila 
pneumoniae
5.0 TIPOS DE PNEUMONIA
Para fins didáticos, vou apresentar as principais características de cada tipo de pneumonia, dividindo-as dessa forma:
 ¾ Pneumonias bacterianas:
- Pneumonia típica;
- Pneumonia afebril do lactente;
- Pneumonia atípica; 
 ¾ Pneumonia viral.
CAPÍTULO
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5.1 PNEUMONIA TÍPICA
A pneumonia típica, também denominada de lobar, caracteriza-se pelo acometimento de um único lobo ou segmento. Veja a imagem 
a seguir:
 Pneumonia típica (acervo pessoal).
A. Agentes etiológicos:
Classicamente, a pneumonia típica é resultado de uma infecção pelo pneumococo e, menos comumente, pelo Staphylococcus aureus 
(estafilococo) e ocorre após alguns dias de sinais e sintomas de infecção de vias aéreas superiores (IVAS).
Nas infecções pneumocócicas, o início é, em geral, abrupto, com surgimento de febre por mais de 72 horas, toxemia, dor torácica 
e desconforto respiratório moderado a grave, podendo manifestar-se com sepse. A ausculta pulmonar pode revelar estertores finos, 
diminuição do murmúrio vesicular e broncofonia aumentada. 
O estafilococo é uma bactéria mais agressiva e, nesse caso, os sintomas são mais exuberantes e as complicações são proporcionalmente 
mais comuns. Contudo, como o pneumococo é o agente mais prevalente, mesmo em pneumonias complicadas, a origem pneumocócica é 
muito mais provável.
Uma dica que você precisa levar para as provas é que as infecções estafilocócicas geralmente se associam às seguintes manifestações:
• Impetigo estafilocócico;
• Infecção secundária em lesões de varicela;
• Crianças com comorbidades: desnutrição, fibrose cística;
• Mais do que uma complicação;
• Infecções ósseas ou articulares.
DICA IMPORTANTE
Pneumonias pelo estafilococo associam-se a lesões de impetigo, celulite, lesões ósseas ou articulares.
O Haemophilus influenzae é responsável por várias infecções comuns em crianças, como otites, sinusites e celulites, e por infecções 
graves, como meningite, bacteremia, epiglotite e artrite, além das pneumonias. Sua prevalência diminuiu consideravelmente com a 
imunização em massa.
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A Moraxella catarrhalis causa quadros clínicos de pneumonia muito semelhantes aos do pneumococo. É um agente muito frequente 
em infecções de vias aéreas superiores nas crianças, principalmente otite média aguda e sinusite aguda.
B. Quadro clínico:
Os sinais e sintomas dependem da idade, do estado nutricional, da presença de doença de base, da gravidade e do agente etiológico. 
Os mais encontrados são a febre, tosse, taquipneia, tiragens ou retrações subcostais, estertores finos, hipoxemia, dor no tórax, entre outros.
Querido Estrategista, é muito importante que você saiba que a simples avaliação da frequência respiratória (FR) em crianças com 
sintomas respiratórios pode levar ao diagnóstico da pneumonia. Essa avaliação deve ser feita sem a presença de obstrução nasal, pois esse 
fator pode interferir na sua avaliação. Memorize o quadro a seguir:
A taquipneia como critério diagnóstico para pneumonia obedece aos seguintes parâmetros, segundo a 
OMS e a SBP:
⟹ Até os 2 meses: FR ≥ 60ipm*;
⟹ De 2 meses a menos de 12 meses: FR ≥ 50ipm; 
⟹ 12 meses até 5 anos: FR ≥ 40ipm; 
Quanto ao desconforto respiratório, observamos os seguintes:
• Tiragem subcostal (que classifica o paciente como pneumonia grave); 
• Tiragem intercostal; 
• Retração de fúrcula;
• Batimento de asas de nariz.
Na ausculta, os estertores finos (crepitantes) são os achados mais clássicos. Além desses podemos encontrar: 
• Roncos;
• Estertores grossos;
• Diminuição do murmúrio vesicular.
À percussão, pode ser observada submacicez ou macicez. Dependendo da gravidade da pneumonia, a criança pode estar toxemiada 
ou até mesmo com sinais de sepse.
*ipm: incursões por minuto.
DICA IMPORTANTE:
A presença de sibilos ao exame físico é RARA nas pneumonias bacterianas típicas. Ou seja, havendo sibilos, é provável que não 
seja uma pneumonia bacteriana típica!
Outro dado que é explorado em provas é a dor abdominal. Você precisa saber que a pneumonia típica deve ser um dos diagnósticos 
diferenciais do abdome agudo, pois a pneumonia de base pode encostar na pleura diafragmática, causando um processo inflamatório por 
contiguidade no diafragma, gerando dor abdominal.
C. Diagnóstico
O diagnóstico da pneumonia é clínico e baseia-se na FR. A radiografia de tórax é desnecessária na maior parte dos casos. 
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Mas quando devemos solicitar a radiografia, professora Andrea?
Em caso de dúvida diagnóstica, da necessidade de internação do paciente ou de suspeita de complicações: devemos fazer a 
radiografia de tórax PA (posteroanterior) e perfil e, se necessário, em decúbito. 
E o que esperamos encontrar na radiografia de uma pneumonia típica é a opacidade homogênea, presença de broncogramas aéreos 
e, eventualmente, complicações como derrame pleural e pneumatoceles. Veja a figura a seguir:
Imagem de pneumonia mostrando opacidade delimitada pela fissura pulmonar, homogênea. Fonte: Shutterstock.
E os exames laboratoriais, são necessários?
Geralmente não solicitamos hemograma ou proteína C reativa (PCR), pois o diagnóstico não depende exclusivamente deles e também 
porque, se encontrarmos um exame normal, isso não afasta o diagnóstico.
Contudo, em casos complicados ou refratários em que se indica a internação, exames de hemograma, PCR e hemocultura são 
indicados para que possam orientar nossa conduta frente à escolha da antibioticoterapia.
A hemocultura é indicada em casos de internação hospitalar.
D. Diagnóstico diferencial
Muitas questões baseiam-se no diagnóstico diferencial das pneumonias típicas. No quadro a seguir você pode compreender as mais 
cobradas nas provas:
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• Tratamento ambulatorial ou internação?
• Que antibiótico devo escolher?
Pneumonia atípica
Escolares e adolescentes.
Quadro arrastado.
Febre baixa.
Outros sintomas associados: odinofagia, cefaleia.
Pneumonia viral Paciente em bom estado geral, boa aceitação da dieta, febre até 3 dias. 
Coqueluche
Episódios de tosse, com cianose e guincho.
HMG com leucocitose e linfocitose.
Bronquiolite
Quadro inicial de IVAS, com piora respiratória esperada no 4º a 6º dia de 
doença. 
Ao exame físico: presença de sibilos.
Radiografia de tórax normal ou com hiperinsuflação.
Pneumonia aspirativa 
(corpo estranho)
História de engasgo, vômitos.
Radiografia de tórax com imagem sempre na mesma localização 
(principalmente infiltrado nos segmentos superiores do pulmão).
Tuberculose
História de tossidor crônico na família em contato com a criança.
História de “pneumonias de repetição” que não melhoram com antibióticos 
comuns, usados no tratamento das pneumonias comunitárias e uma 
imagem de opacificação mantida na radiografia de tórax.
Criança com baixo peso ouperda de peso recentemente, muitas vezes 
desnutrida. 
Febre intermitente.
Laringotraqueobronquite
 viral aguda
Tosse ladrante e estridor na ausculta pulmonar.
Asma
Crises recorrentes de sibilância.
Melhora com uso de beta-2 agonista de curta duração.
E. Tratamento
Chegou o momento de tratar nosso paciente. Agora precisamos tomar algumas decisões:
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A maior parte dos pacientes pode receber seu tratamento de forma ambulatorial. As indicações para internação são as seguintes:
 ¾ Idade 2 segundos;
 � desconforto respiratório grave: batimento de asa de nariz e ou gemência.
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Outros sinais que devem ser considerados para indicar a internação de uma criança com pneumonia (além da tiragem subcostal, 
estridor em repouso e sinais de perigo):
 � Idade menor do que 2 meses;
 � Desidratação;
 � FR>70ipm para menores de 12 meses e 50 ipm para crianças maiores;
 � Hipoxemia (saturaçãoconjuntivite prévio e, 
no momento do exame físico, está com uma IVAS arrastada e sem febre.
Ao exame físico, a criança encontra-se em bom estado geral, taquipneia leve, com ou sem sibilos à ausculta pulmonar, mas, 
principalmente, estão presentes os clássicos estertores finos. Hipoxemia não é usual, mas pode ocorrer.
Seu diagnóstico é clínico e a realização da radiografia de tórax é desnecessária. Quando a radiografia é realizada, o padrão é de 
opacidade intersticial bilateral, veja:
Imagem extraída de uma prova do concurso da SECRETARIA ESTADUAL DE SAUDE (SES) do Distrito Federal, 2015.
Em relação aos exames laboratoriais, esses também são desnecessários, mas em caso de internação devem ser colhidos hemograma, 
PCR e hemocultura. A alteração mais característica encontrada no hemograma é a leucocitose com eosinofilia.
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DICAS:
A radiografia da pneumonia afebril do lactente usualmente mostra infiltrado intersticial bilateral. O hemograma pode revelar 
leucocitose e eosinofilia.
O diagnóstico específico pode ser feito pela sorologia com dosagem de anticorpos da classe IgM, pois nessa idade os anticorpos de 
classe IgG podem ser decorrentes de passagem transplacentária.
No quadro a seguir, você pode encontrar os principais diagnósticos diferenciais que podem ser cobrados em sua prova:
Coqueluche
Episódios de tosse, com cianose e guincho.
HMG com leucocitose e linfocitose.
Bronquiolite viral aguda
Quadro inicial de IVAS, com piora respiratória esperada no 4º a 6º dia de doença.
Ao exame físico: presença de sibilos.
Radiografia de tórax normal ou com hiperinsuflação.
Pneumonias típicas
Paciente em regular estado geral, febre alta.
Na radiografia de tórax podemos observar opacificação ou condensação.
Pneumonias atípicas Comum em pacientes escolares e adolescentes.
Síndrome aspirativa
História de engasgo, vômitos.
Radiografia de tórax com imagem sempre na mesma localização (principalmente 
nos segmentos posteriores dos lobos superiores e segmentos superiores dos 
lobos inferiores).
Miocardite
Presença de alterações na ausculta cardíaca.
Na radiografia de tórax, há alterações na área cardíaca.
História de IVAS anteriormente.
Síndrome de Löffler (ou Loeffler)
Tosse seca; sintomas respiratórios leves (ou assintomáticos).
Radiografia de tórax: opacidades pulmonares que migram de locais (em 
diferentes momentos), de acordo com a migração dos parasitas.
Por fim, vamos falar de tratamento.
A pneumonia afebril do lactente deve ser tratada com macrolídeos por via oral, observe:
A primeira escolha é o uso da claritromicina na dose de 15mg/kg/dia, de 12 em 12h por 10 dias ou da azitromicina na dose 
de 10mg/kg/dia, 1 vez ao dia, por 5 dias. 
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5.3 PNEUMONIA ATÍPICA
O que é pneumonia atípica, prof.ª Andrea?
É a pneumonia causada por um agente ‘’atípico’’, ou seja, bactérias que não têm a presença de parede celular em sua composição. 
Diferente da pneumonia típica, seu quadro é mais arrastado e insidioso.
Suas principais características são:
 ¾ Idade maior do que 5 anos;
 ¾ Agente principal: Mycoplasma pneumoniae; o segundo agente é a Chlamydia pneumoniae (atualmente conhecida como 
Chlamydophila pneumoniae);
 ¾ Evolução insidiosa.
Na história é comum o relato de uso de antibióticos comuns sem melhora e de casos semelhantes na família.
Evolução clássica da BCP atípica
Sintomas iniciam-se com IVAS, de evolução insidiosa de mais de uma semana, geralmente sem febre ou com febre baixa e 
intermitente, com o paciente em bom estado geral. Os principais sintomas são tosse, habitualmente seca e coriza. A tosse seca, que é 
o padrão clássico, pode evoluir para produtiva ou, mais raramente, ser irritativa e frequente, assemelhando-se a um padrão chamado 
coqueluchoide, ou seja, acessos de tosse que levam a criança a perder o fôlego.
Os sintomas associados aos respiratórios são:
 ¾ Cefaleia;
 ¾ Dor de garganta, rouquidão;
 ¾ Mal-estar;
 ¾ Mialgia;
 ¾ Exantema;
 ¾ Conjuntivite;
 ¾ Adinamia.
Ao exame físico, encontramos o paciente em bom estado geral, pode haver taquipneia (não obrigatória). Nos pacientes graves pode 
haver dispneia. 
À ausculta encontramos estertores finos, que podem estar mascarados por sibilos (quase sempre presentes). Podem ser encontrados: 
estertores grossos e roncos, mas não são usuais, além da hipoxemia, mais intensa nos casos severos. As complicações são raras nas 
pneumonias atípicas.
O diagnóstico é clínico e, se a radiografia for realizada, encontramos um padrão intersticial bilateral, como o da figura a seguir:
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Fonte: Shutterstock.
Nessa radiografia observamos um infiltrado bilateral do tipo intersticial, com predomínio em bases.
Não há indicação de exames como hemograma e PCR e o resultado esperado é que estejam normais. O exame de crioaglutinina, 
embora não seja específico, pode estar alterado em infecções por mycoplasma e o diagnóstico específico pode ser obtido pela coleta de 
sorologias para o mycoplasma e clamídia.
Vamos agora apresentar os principais diagnósticos diferenciais que aparecem nas questões:
Pneumonia afebril do lactente
Causada pela Chlamydia trachomatis, o diferencial é fácil, pois é pela faixa 
etária. 
Hemograma na infecção por clamídia mostra eosinofilia e leucocitose.
Pneumonias típicas
Paciente em regular estado geral, febre alta.
Na radiografia de tórax, podemos observar opacificação ou consolidação.
Asma
Quadro inflamatório crônico das vias aéreas, que se manifesta por crises de 
sibilância recorrentes, desencadeadas não só por infecções de vias aéreas, mas 
também por alérgenos como poeira, ácaros, entre outros.
Coqueluche
Quadro clínico e radiológico semelhantes.
Hemograma auxilia a diferenciação entre essas duas condições, já que, na 
coqueluche, é comum encontrarmos leucocitose importante (geralmente acima 
de 20.000 leucócitos) e linfocitose significativa, em geral acima de 50%.
IVAS
Quadro agudo de sintomas respiratórios altos.
Melhora em até 7 dias.
Tuberculose
História de febre e tosse persistente há mais de 2 semanas, perda de peso, falta 
de resposta a antibióticos comuns.
Relato de tossidor crônico na família em contato com a criança.
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O tratamento das pneumonias atípicas é feito também com macrolídeos nas mesmas doses da pneumonia afebril do lactente, vamos 
recordar?
A primeira escolha é com a claritromicina na dose de 15mg/kg/dia, de 12 em 12h por 10 dias ou da azitromicina na dose de 
10mg/kg/dia, 1 vez ao dia, por 5 dias. 
A pneumonia atípica é geralmente tratada em nível ambulatorial, e em casos de desconforto respiratório e ou hipoxemia, pode ser 
necessária internação para suporte respiratório. 
5.4 PNEUMONIA VIRAL
A pneumonia viral é muito comum na faixa etária de até 5 anos e corresponde a 90% dos casos em menores de 1 ano. Em geral temos 
uma criança em bom estado geral, com febre, coriza e tosse, sem desconforto respiratório, e que apresenta melhora espontânea. 
É importante lembrar do vírus sincicial respiratório, que é o mais prevalente em crianças. A radiografia pode mostrar padrão discreto 
intersticial e sinais de hiperinsuflação.
Seu tratamento é de suporte com aumento da oferta hídrica, fluidificação de secreções e controle da febre.
Lactentes podem apresentar piora do quadro por volta do quarto ou quinto dia, e alguns deles necessitam de suporte respiratório 
(Sugiro que você leia o livro de Bronquiolite, que contempla informações mais detalhadas da pneumonia viral).
6.0 CONTROLE RADIOLÓGICO
Quando devemos realizar a radiografia de controle após o tratamento de uma pneumonia?
As situações que indicam radiografia de controlesão:
• Pneumonias recorrentes na mesma localização;
• Suspeita de malformações ou aspiração de corpo estranho;
• Deve ser considerada em casos de pneumonia redonda, colapso pulmonar ou falta de resposta clínica.
CAPÍTULO
7.0 COMPLICAÇÕES
Agora vamos falar das complicações das pneumonias. Elas são mais comuns nas pneumonias típicas e o pneumococo é o principal 
agente, mesmo em casos de complicação. Isso é muito explorado pelas bancas.
CAPÍTULO
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Preciso que você fique atento para a principal complicação que pode cair em sua prova: o derrame pleural.
Os sinais semiológicos característicos do derrame pleural são: abolição dos murmúrios vesiculares à ausculta pulmonar e macicez à 
percussão. O USG de tórax é útil para avaliar o tamanho e a fase do derrame pleural, que pode ser aguda (ou exsudativa), fibrinopurulenta 
e organizada. 
Observe na radiografia a seguir a linha elíptica em hemitórax direito, indicando a presença de derrame pleural:
Fonte: Shutterstock.
Vou passar as principais dicas para você sobre a conduta diante de uma criança com derrame pleural:
1º Sempre que possível, pacientes com derrame pleural devem ser submetidos à toracocentese, a menos que o derrame seja laminar 
ou que estejamos diante de pacientes anticoagulados ou com distúrbios de coagulação.
As principais são:
 ¾ Derrame pleural: a mais frequentemente encontrada. Como o nome indica: líquido (secreção) entre as pleuras parietal e visceral; 
 ¾ Atelectasia: fechamento de uma área pulmonar, por absorção do ar de dentro do alvéolo. Cria uma opacificação à radiografia de 
tórax, mais triangular ou de aspecto “repuxado”; 
 ¾ Pneumatocele: um espaço aerado arredondado (cístico) no parênquima pulmonar, pode ter parede fina;
 ¾ Abscesso: uma área de necrose pulmonar arredondada, bem delimitada, circunscrita por uma parede, geralmente espessa e 
muitas vezes com conteúdo purulento, formando nível líquido; 
 ¾ Pneumotórax: presença de ar entre as pleuras; 
 ¾ Necrose pulmonar: trata-se de uma necrose de uma parte do parênquima pulmonar pela infecção. É muito grave e, felizmente, 
mais rara. 
Quando encontramos mais do que uma complicação em um mesmo paciente, devemos pensar em etiologia estafilocócica.
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2º De acordo com o que encontramos na toracocentese, precisaremos indicar a drenagem torácica em selo d’água nos pacientes com 
derrame complicado> Veja a seguir as principais indicações de drenagem, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria:
 ¾Líquido com aspecto purulento (= Empiema);
 ¾Presença de bactérias Gram positivas no Gram ou na cultura;
 ¾Comprometimento da expansibilidade pulmonar devido a derrame extenso;
 ¾Glicose 1000 U/L;
 ¾Presença de septações ou loculações
O Tratado de Pediatria, baseado nas recomendações da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia sugere o seguinte 
fluxograma para a abordagem dos derrames pleurais:
Drenagem pH > 7,2
Glicose > 40
Observação
24 - 48 horas 
Reavaliação
Piora Melhora: 
manter conduta
Purulento Não purulento
Toracocentese (Gram e cultura)
Derrame pleural
pH 5 anos
Principal da história
Parto normal, IVAS 
arrastada
Conjuntivite prévia 
IVAS prévia, com 
manutenção, ou piora da 
febre em ≥ 72h
IVAS arrastada, sintomas 
associados (dor de garganta, 
cefaleia, astenia...)
Principal agente Chlamydia trachomatis Streptococcus pneumoniae Mycoplasma pneumoniae
Principal do exame físico, 
além de taquipneia e/ou 
estertores finos
Sibilos, estertores grossos Roncos e estertores grossos 
Sibilos, 
hipoxemia (discreta)
Radiografia de tórax Infiltrado intersticial
Consolidações/ 
opacificações 
Infiltrado intersticial + 
qualquer padrão!
HMG 
Normal ou discreta 
leucocitose com eosinofilia 
Leucocitose com neutrofilia 
Normal ou discreta 
leucocitose 
Tratamento
ambulatorial
Macrolídeos Amoxicilina Macrolídeos 
Complicações Não usual
Frequentes 
principal: 
derrame pleural
Não usual
Atenção ao detalhe nas 
questões
Não é qualquer clamídia! É 
a trachomatis!
Se a infecção for 
primariamente óssea ou 
de pele e a pneumonia 
secundária, é por
Staphylococcus aureus
Se a questão só der a 
opção de clamídia (2º 
agente mais frequente), é a 
pneumoniae!
Comum tratamento prévio 
sem sucesso (geralmente 
com amoxicilina) e 
familiares com sintomas 
parecidos
Tratamento 
Internado
Menos frequente. Também 
com macrolídeos 
Ampicilina parenteral ou 
penicilina cristalina
Se ≤ 2 meses: associar 
gentamicina
Macrolídeos 
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p.1736-1739. Manole, 2017.
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2007; 33(Supl. 1): S 31-S 50. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v33s1/02.pdf. Acesso em 12 maio 20. 
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em 8 maio 20. 
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procedimentos: Aidpi Criança: 2 meses a 5 anos, 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_quadros_
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CAPÍTULO
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https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/61873/WHO_ARI_90.5.pdf?sequence=1&isAllowed=y
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https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bacilos-gram-negativos/infec%C3%A7%C3%B5es-por-haemophilus
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https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/clam%C3%ADdias-e-micoplasmas/clam%C3%ADdias
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/clam%C3%ADdias-e-micoplasmas/clam%C3%ADdias
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HC- FMUSP. Editora Manole, 2. ed., 2011. 
19. BUSH, L. M.; PEREZ, M. T. Infecção por Moraxella catarrhalis. Manual MSD. Julho, 2018. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-
pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/cocos-e-cocobacilos-gram-negativos/infec%C3%A7%C3%A3o-por-moraxella-catarrhalis. Acesso 
em 29 maio 20. 
20. BARSON, W. J.; EDWARDS, M. S.; MALLORY, G. B. Pneumonia in children: Inpatient treatment. UpToDate®. Feb 06, 2019.
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UpToDate®. 25 set. 2019.
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serratia?query=klebsiella%20pneumoniae#. Acesso em 1º jun. 20. 
30. BUSH, L. M.; PEREZ M. T. Pseudomonas e infecções relacionadas. Manual MSD. Abr. 2018. Disponível em:https://www.msdmanuals.com/
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1º jun. 20.
11.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Caro(a) Estrategista,
Este resumo foi feito com muito carinho pensando em você, para aquela revisada final antes das provas. Espero que você tenha 
conseguido compreender as principais dicas que lhe transmiti.
Sugiro que você memorize os quadros de destaque, pois são pontos muito importantes para a prova.
Caso você fique com alguma dúvida, procure-me no fórum de dúvidas, estarei sempre aqui para ajudá-lo(a).
Grande abraço,
Andrea Makssoudian.
CAPÍTULO
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https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/cocos-e-cocobacilos-gram-negativos/infec%C3%A7%C3%A3o-por-moraxella-catarrhalishttps://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/pneumonia/pneumonia-por-pneumocystis-jirovecii
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/pneumonia/pneumonia-por-pneumocystis-jirovecii
https://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v36n6/v36n6a08.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bacilos-gram-negativos/infec%C3%A7%C3%B5es-por-klebsiella-,-enterobacter-e-serratia?query=klebsiella%20pneumoniae
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bacilos-gram-negativos/infec%C3%A7%C3%B5es-por-klebsiella-,-enterobacter-e-serratia?query=klebsiella%20pneumoniae
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https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bacilos-gram-negativos/pseudomonas-e-infec%C3%A7%C3%B5es-relacionadas
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