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1a aula - Noções embriologia e sist reprod 1 a 3 semana pronta 2

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EMBRIOLOGIA
Prof. Marcos V Nunes
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FUNDAMENTOS DE EMBRIOLOGIA
Fecundação
Espermatozóides
Óvulo
+
Embriogênese
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Embriologia é o estudo do desenvolvimento de um organismo, que tem início com a fertilização do ovócito (unicelular) e termina com o período da organogênese – formação dos sistemas de órgãos.
PERÍODO EMBRIONÁRIO – 1ª a 8ª semana;
PERÍODO FETAL – 9ª semana até nascimento
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IMPORTÂNCIA DA EMBRIOLOGIA
CONHECIMENTO
dos princípios da vida humana;
das mudanças ocorridas ao longo do desenvolvimento até nascimento;
das causas de malformações congênitas;
da fertilização, implantação, relações materno-fetal;
dos períodos críticos do desenvolvimento
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EMBRIOLOGIA – desenvolvimento humano processo contínuo
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GAMETOGÊNESE
Formação e desenvolvimento de gametas ou células germinativas;
Número de cromossomos reduzido a metade;
Espermatozóides e ovócitos – células haplóides – meiose;
ESPERMATOGÊNESE – homem
OVOGÊNESE - mulher
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FECUNDAÇÄO 
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FENÔMENOS PRÉ-DESENVOLVIMENTO 
EMBRIONÁRIO
Gametogênese 
		- Espermatogênese
		- Oogênese
Fecundação 
		- Capacitação
		- Reação acrossômica – espermatozóide
 liga-se a zona
 pelúcida
		- Fusão das membranas plasmáticas 
		 do espermatozóide e do ovócito
		- Reação da zona cortical
		- Finalização da meiose
		- Fusão dos pro-nucleos masculino e 
		 feminino
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FECUNDAÇÃO – Capacitação 
Espermatozóides liberados no trato vaginal
envoltos por compostos (glicoproteínas)
No trato vaginal estes compostos são degradados
Em um fenômeno denominado CAPACITAÇÃO
Período da capacitação: 6-7 horas
durante este período espermatozóides migram
para o interior do sistema reprodutivo feminino
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FECUNDAÇÃO – Reação Acrossômica
Milhões de espermatozóides circundam o ovócito
e forçam a passagem em direção a zona pelúcida
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Fusão das Membranas Plasmáticas
do Espermatozóide e do Ovócito
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PRIMEIRA SEMANA DO
 DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO
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DESENVOLVIMENTO HUMANO
Fecundação
Morfogênese 
Amadurecimento
Reprodução
Envelhecimento
Morte
Clivagem
Gastrulação
Organogênese
Tempo
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Primeira Segmentação
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Visão de uma Mórula
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Segmentação ou Clivagem
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Fecundação
Clivagem
Compactação
Formação do Blastocisto
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DESENVOLVIMENTO PRÉ- EMBRIONÁRIO INICIAL
1º Dia
Fertilização
2-6º dias
Clivagem
Final da Clivagem
Útero
Blastocisto
MCI
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Blastocisto
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FASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
MÓRULA Constitui a forma embrionária encontrada após sucessivas divisões celulares. Caracteriza-se, fundamentalmente, pela forma esférica e por apresentar-se maciça, isto é, formada inteiramente por células embrionárias.
BLÁSTULA Caracteriza-se, de um modo geral, pela forma globosa e por apresentar uma única camada de células (blastoderma), delimitando uma cavidade completamente fechada (blastocele). 
GASTRULAÇÃO Processo de formação da gástrula. Caracteriza-se pela presença de duas camas celulares.
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FASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
 NEURULAÇÃO Fase do desenvolvimento embrionário, imediatamente posterior à gástrula, durante o qual se forma o tubo neural. É o estágio em que se intensifica a diferenciação celular.
ORGANOGÊNESE 
 Fase em que há formação dos órgãos; estágio em que as células que compõem os respectivos tecidos se apresentarão especializadas. 
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PRINCIPAIS EVENTOS EM DIAS
1-3º. dia – Clivagem
	 Formação da morula e compactação
5º dia- zona pelúcida desaparece
6º. Dia – inicio da implantação do embrião no endotélio uterino
7º. Dia – Trofoblasto forma duas camadas
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SEGUNDA SEMANA DO
 DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO
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GASTRULAÇÃO: conversão disco embrionário bilaminar em disco trilaminar.
3 camadas germinativas (ECTODERMA, MESODERMA E ENDODERMA) - originando todas estruturas e órgãos do embrião 
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DETALHE DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
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DESTINO DOS FOLHETOS EMBRIONÁRIOS
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IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO 
NO ÚTERO MATERNO
Fase de Adesão do embrião ao endométrio
 Mediada por hormônios:	 estrogênio 
						 progesterona
 Outras moléculas regulatórias:
			 interleucinas
			 fatores de crescimento
 Integrinas: presentes no endométrio/embrião
 Implantação ocorre no polo animal do embrião
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IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO 
NO ÚTERO MATERNO
(2) Fase Penetração do embrião no endométrio
 Mediada por moléculas como a INTERLEUCINA-2
 que impede que a mãe reconheça o embrião 
 como um “organismo invasor”.
	Tecidos maternos do endométrio são erodidos
 e servem para nutrir o embrião
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FINAL DA SEGUNDA SEMANA
DESTINOS DAS ESTRUTURAS FORMADAS
Sinciciotrofoblasto – origina a placenta
Saco vitelínico secundário - intestinos
Células do citotrofoblasto e do mesoderma
Extra-embrionário – córion (saco gestacional)
Placa pré-cordal origina a boca
Pedúnculo de ligação origina o cordão umbilical
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IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO 
NO ÚTERO MATERNO
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IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO NO ÚTERO MATERNO
FASE 1		 FASE 2
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COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS A
IMPLANTAÇÃO
Placenta Acreta
Condição rara
Implantação que invade
O miométrio materno
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COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS A
IMPLANTAÇÃO
Placenta Prévia
Implantação na parte
Inferior do útero
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3ª SEMANA – FORMAÇÃO DO EMBRIÃO HUMANO
Transformação disco embrionário - formação da linha primitiva, da notocorda e 3 camadas germinativas (desenvolvimento tecidos e órgãos)
 
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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Fase conhecida como GASTRULAÇÃO
	- Formação dos três folhetos embrionários
 (Ectoderme, mesoderme e endoderme)
Aparecimento da linha primitiva
Desenvolvimento da notocorda
Desenvolvimento do tubo neural
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FORMA DO EMBRIÃO NO INÍCIO DA TERCEIRA SEMANA
Principais eventos ocorrerão nesta
região embrionária – disco embrionário
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TRÊS CAMADAS GERMINATIVAS
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Visão em Corte
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Visão geral
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FORMA DO EMBRIÃO NO INÍCIO DA TERCEIRA SEMANA
Aparecimento da linha primitiva
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APARECIMENTO DA LINHA PRIMITIVA
Linha primitiva - ocorre nas células do epiblasto que migram 
para a parte média do disco embrionário
Na parte mediana se forma o nó primtivo e a fosseta primitiva
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APARECIMENTO DA LINHA PRIMITIVA
Nó primitivo
Linha primitiva (sulco)
Ectoderma do
embrião
Células em migração
Endoderma
do embrião
Formação do
mesoderma a
partir de células
do ectoderma
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FORMAÇÃO DA NOTOCORDA
Começa abaixo do nó primitivo entre o endoderma e o ectoderma
do embrião – processo notocordal
Vai até a placa pre-cordal (membrana bucofaríngea)
Processo notocordal se dobra e forma a notocorda
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PAPEL DA NOTOCORDA NA
 DIFERENCIAÇÃO EMBRIONÁRIA
Formação da notocorda induz a formação da placa e do tubo
neural
Ao redor da notocorda o mesoderma embrionário se organiza
e se diferencia para originar os diversos tecidos corporais
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FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL
Começa com o desenvolvimento da placa neural
Placa neural – espessamento do ectoderma no nó primitivo
Induzido pela notocorda
O ectoderma da placa neural dá origem ao SISTEMA NERVOSO
CENTRAL (encéfalo e medula espinhal)
A placa neural se invagina e forma sulcos com pregas neurais
nos dois lados
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FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL
As placas neurais se aproximam formado o tubo neural
Epiderme
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FORMAÇÃO DO ALANTÓIDE
Formação
Células do Epiblasto
Mesoderma Extra-embrionário
Pedúnculo 
do Embrião
Saco vitelínico
secundário
Alantóide –estrutura em forma
de salsicha que aparece ~ 16ºdia
PRODUÇÃO DO SANGUE
FORMAÇÃO DA BEXIGA
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MESODERMA
E FORMAÇÃO DOS SOMITOS
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MESODERMA E FORMAÇÃO DOS SOMITOS
MESODERMA
PARAXIAL
SOMITOS
ESQUELETO AXIAL
Cabeça
Pescoço
Tronco
MÚSCULOS
DERME
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MESODERMA E FORMAÇÃO DOS SOMITOS
SOMITOS
42-44
Blocos de Mesoderma
Ambos os lado do
tubo neural
Região central do
Somito – miocele
Depois desaparece
Somitos
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MESODERMA E FORMAÇÃO DOS SOMITOS
MESODERMA
INTERMEDIÁRIO
SISTEMA 
UROGENITAL
ÁREA 
CARDIOGÊNICA
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III SEMANA DE 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
 E MAL-FORMAÇÕES
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MAL-FORMAÇÕES
AGNESIA – ausência total ou parcial de um órgão
APLASIA – ocorre somente um esboço embrionário 
 de uma região ou órgão
HIPOPLASIA – formação deficiente de parte ou totalidade
 de um órgão ou tecido 
ATROFIA - diminuição de volume de um órgão quando
 estes já atingiram a idade adulta
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MAL-FORMAÇÕES
Não fechamento do
Neurósporo anterior
Anencefalia
Não fechamento do
Neurósporo posterior
Espinha bífida
Deficiência de folato
Suplementação de folato nas gestantes
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MAL-FORMAÇÕES
Constrições congênitas
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SIRIPÉDIA
Mal-formação associada a gastrulação
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SÍNDROME DO ABUSO DO ALCÓOL
Baixo peso ao nascer
Nariz curto, revolvido
Bochecha plana
Dificuldades comportamentais e cognitivas
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ÁCIDO RETINÓICO (vitamina A)
Exposição crítica: 3a-5a semana de gravidez
1982-1987 – 900 a 1300 
 crianças mal formadas
	 700-1000 abortos espontâneos
 5000-7000 abortos eletivos
Hidrocefalia
Malformações no ouvido
Defeitos cardiovasculares
QI diminuido
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SÍNDROME DA WARFARINA 
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Desenvolvimento fetal 1º mês
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Desenvolvimento fetal 2º mês
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Desenvolvimento fetal 3º mês
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Desenvolvimento fetal 4º mês
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Desenvolvimento fetal 5º mês
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Desenvolvimento fetal 6º mês
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Desenvolvimento fetal 7º mês
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Desenvolvimento feta 8º mês
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REFERÊNCIAS – BIBLIOGRÁFICAS E DE FIGURAS
 
JUNQUEIRA LC & CARNEIRO J. Histologia Básica. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2004; 2008
KERR JB. Atlas de Histologia Funcional. Artes Médicas, Porto Alegre, 2000.
GARTNER Color Atlas Histology. Williams & Wilkins, Baltimore, 1994.
KIERSZENBAUM AL. Histologia e biologia celular: uma introdução a patologia. Elsevier, Rio de Janeiro. 2008.
COCHARD LR. Atlas de embriologia humana de Netter. Artmed, Porto Alegre, 2001.
DOYLE MJ. Embriologia humana, Atheneu, São Paulo, 2005.
MOORE K. Embriologia Clínica, Elsevier, Rio de Janeiro, 2008.
BREW MCC. Histologia geral para a odontologia, Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2003.
ATLAS DE HISTOLOGIA – UFRGS - http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ur000002.pdf
ATLAS DE HISTOLOGIA – UERJ - http://www.micron.uerj.br/atlas/index.html
ATLAS DE HISTOLOGIA CLARETIANO - http://www2.claretiano.edu.br/da/biologia/atlas_virtual/atlas_histologia.htm
ATLAS DE HISTOLOGIA UFPEL-http://minerva.ufpel.edu.br/~mgrheing/cd_histologia/index.htm
ATLAS DE EMBRIOLOGIA HUMANA (Inglês) -http://www.embryo.chronolab.com/fertilization.htm
MULTIDIMENSIONAL HUMAN EMBRYO (Inglês) - http://embryo.soad.umich.edu/index.html
ATLAS OF HUMAN BIOLOGY – CRONOLAB (Inglês) -Http://www.embryo.chronolab.com/ fertilization.htm
ATLAS DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA VIRTUAL UFSM. http://w3.ufsm.br/labhisto/atlas.htm
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REFERÊNCIAS – BIBLIOGRÁFICAS E DE FIGURAS
 
JUNQUEIRA LC & CARNEIRO J. Histologia Básica. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2004; 2008
KERR JB. Atlas de Histologia Funcional. Artes Médicas, Porto Alegre, 2000.
GARTNER Color Atlas Histology. Williams & Wilkins, Baltimore, 1994.
KIERSZENBAUM AL. Histologia e biologia celular: uma introdução a patologia. Elsevier, Rio de Janeiro. 2008.
COCHARD LR. Atlas de embriologia humana de Netter. Artmed, Porto Alegre, 2001.
DOYLE MJ. Embriologia humana, Atheneu, São Paulo, 2005.
MOORE K. Embriologia Clínica, Elsevier, Rio de Janeiro, 2008.
BREW MCC. Histologia geral para a odontologia, Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2003.
ATLAS DE HISTOLOGIA – UFRGS - http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ur000002.pdf
ATLAS DE HISTOLOGIA – UERJ - http://www.micron.uerj.br/atlas/index.html
ATLAS DE HISTOLOGIA CLARETIANO - http://www2.claretiano.edu.br/da/biologia/atlas_virtual/atlas_histologia.htm
ATLAS DE HISTOLOGIA UFPEL-http://minerva.ufpel.edu.br/~mgrheing/cd_histologia/index.htm
ATLAS DE EMBRIOLOGIA HUMANA (Inglês) -http://www.embryo.chronolab.com/fertilization.htm
MULTIDIMENSIONAL HUMAN EMBRYO (Inglês) - http://embryo.soad.umich.edu/index.html
ATLAS OF HUMAN BIOLOGY – CRONOLAB (Inglês) -Http://www.embryo.chronolab.com/ fertilization.htm
ATLAS DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA VIRTUAL UFSM. http://w3.ufsm.br/labhisto/atlas.htm
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