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Aula DIR PREVIDENCIARIO 03

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS 
PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 
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ANALISTA DO SEGURO SOCIAL DO INSS 
 
AULA 03 
 
 
Empresa e empregador doméstico: conceito previdenciário. 
Financiamento da Seguridade Social. Receitas da União. 
Receitas das contribuições sociais: das empresas, do 
empregador doméstico, do produtor rural, do clube de futebol 
profissional, sobre a receita de concursos de prognósticos, 
receitas de outras fontes. 
 
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: artigos 10, 11, 15 a 19 e 22 a 27 da 
Lei nº 8.212/91 (Lei de Custeio) e artigos 12, 194 a 197, 200 
a 205 e 211 a 213 do Decreto nº 3.048/99 (Regulamento da 
Previdência Social). Artigo 195 da Constituição Federal. 
 
 
EMPRESA E EMPREGADOR DOMÉSTICO: CONCEITO 
PREVIDENCIÁRIO 
 
EMPRESA 
 
O legislador conceitua empresa como firma individual ou 
sociedade que assume o risco da atividade econômica urbana ou 
rural, com fins lucrativos ou não, a ela equiparando-se os órgãos e as 
entidades da administração pública direta ou indireta. 
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 Ainda de acordo com a legislação previdenciária, equipara-se a 
empresa para fins de cumprimento de obrigações previdenciárias: 
 
 I - o contribuinte individual, em relação ao segurado que lhe 
presta serviços; 
 
 II - a cooperativa, conforme definida nos arts. 1.093 a 1096 da 
Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil); 
 
 III - a associação ou a entidade de qualquer natureza ou 
finalidade, inclusive o condomínio; 
 
 IV - a missão diplomática e a repartição consular de carreiras 
estrangeiras; 
 
 V - o operador portuário e o Órgão Gestor de Mão-de-Obra 
(OGMO); 
 
 VI - o proprietário do imóvel, o incorporador ou o dono de obra 
de construção civil, quando pessoa física, em relação a segurado que 
lhe presta serviços. 
 
 Observem que, de acordo com o exposto, uma empresa de 
trabalho temporário, os Municípios, uma instituição financeira, uma 
agroindústria, uma entidade beneficente e até mesmo uma 
embaixada enquadram-se no conceito de empresa. Portanto, para 
facilitar nosso entendimento, basta verificar que, para fins 
previdenciários, o conceito de empresa é amplíssimo. 
 
 
EMPREGADOR DOMÉSTICO 
 
 Empregador doméstico é a pessoa, a família ou a entidade 
familiar que admite empregado doméstico a seu serviço, mediante 
remuneração e sem finalidade lucrativa. 
 
 Detalhe importante do empregador doméstico diz respeito ao 
seu enquadramento legal: não é segurado do INSS, mas também 
não é equiparado à empresa. Em relação às questões dos 
concursos, devemos lembrar que o tratamento dispensado ao 
empregador doméstico, na forma da lei, é diferenciado quando 
comparado com o das empresas. Por exemplo: o empregador 
doméstico está dispensado de apresentar a GFIP (obrigação acessória 
comum às empresas), a base de cálculo da sua contribuição é o 
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salário-de-contribuição (com observância de limite máximo) do 
empregado doméstico a seu serviço, e não o total das remunerações 
pagas, devidas ou creditadas, como ocorre com as empresas. 
 
 
RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL 
 
De acordo com a Constituição Federal, os recursos necessários 
para custear as despesas da seguridade social (benefícios 
previdenciários, assistência social e saúde) vêm das seguintes fontes: 
 
• Orçamentos Fiscais da União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios; 
• Contribuições sociais incidentes sobre a folha de salários dos 
trabalhadores, de responsabilidade dos trabalhadores e das 
empresas; 
• Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – 
COFINS; 
• Contribuição Social Sobre o Lucro – CSLL; 
• Contribuição sobre a Renda Líquida de Concursos de 
Prognósticos; 
• Contribuição do importador ou equiparado. 
 
Obs. importante: A Constituição Federal determina que essas 
receitas devam cobrir indistintamente todas as despesas afins da 
seguridade social, a exceção da contribuição sobre a folha de 
salários (empresas e trabalhadores), restrita ao pagamento de 
benefícios do Regime Geral de Previdência Social, conforme 
estabelece o artigo 167, XI, da CF, que veda a utilização dos recursos 
provenientes das contribuições sociais da empresa, incidentes sobre a 
folha de salários e demais rendimentos do trabalho, e do trabalhador 
previstas no art. 195, I, a, e II, da CF, para a realização de despesas 
distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência 
social de que trata o art. 201, da CF. 
 
 
O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL 
 
O financiamento da seguridade social envolve o poder púbico e 
a participação da sociedade de forma direta e indireta, mediante 
recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do 
Distrito Federal, dos Municípios e de contribuições sociais. 
 
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Segundo o princípio da solidariedade, não apenas os segurados 
do sistema, mas a sociedade como um todo concorre para o seu 
custeio. 
 
O regime de financiamento da seguridade social brasileira é o 
de repartição simples com pacto intergeracional e não de 
capitalização (poupança) individual. 
 
Os contribuintes de hoje serão os beneficiários no futuro, 
enquanto que os beneficiários atuais já foram contribuintes no 
passado. 
 
Isto explica a possibilidade de trabalhador, mesmo sem 
carência, receber benefício, desde que atendidas outras condições 
estabelecidas em lei, como por exemplo, no caso de acidente do 
trabalho ocorrido com um empregado no seu primeiro dia de 
trabalho. 
 
 
FINANCIAMENTO DIRETO E INDIRETO 
 
O financiamento da seguridade social pode ser direto ou 
indireto. O financiamento direto é aquele em que os recursos são 
provenientes das contribuições sociais, cuja finalidade específicaé o 
custeio exclusivo da seguridade social. O financiamento indireto 
ocorre mediante receitas orçamentárias da União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios, cuja finalidade, a princípio, é a cobertura das 
despesas gerais decorrentes das atividades estatais, tais como, 
educação e segurança pública, dentre outras. 
 
 
REGIME CONTRIBUTIVO 
 
A fruição das prestações da Previdência Social é condicionada 
ao pagamento de contribuições sociais, ou seja, o recolhimento das 
contribuições é condição indispensável para o acesso às prestações. 
Na saúde e na assistência social não há necessidade de contribuição 
específica dos beneficiados. 
 
 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO CUSTEIO 
 
Equidade na forma de participação no custeio 
 
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O que é contribuinte hoje, beneficia uma outra pessoa, que ja foi contribuinte um dia. Logo, o sistema nunca é individual ( eu contribuo para o meu benefício apenas)
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Ele nao contribuiu com nada ainda, mas já pode receber benefícios por esse sitema de repartição simples com pacto intergeracional, pelo princípio da solidariedade, em que a sociedade como um todo e nao apenas os segurados concorre para o custeio da seguridade social.
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O ACESSO AOS BENEFÍCIOS DA PREVIDENCIA ESTÁ CONDICIONADO AO PAGAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. ENQUANTO QUE NA SAÚDE E NA ASSISTENCIA SOCIAL A PESSOA PODE SE BENEFICIAR SEM CONTRIBUIR.
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As contribuições devem estar relacionadas com as 
possibilidades de cada contribuinte. 
 
Portanto, buscando uma justa participação no custeio da 
Seguridade Social, apenas aqueles que estiverem em iguais 
condições contributivas é que terão que contribuir da mesma forma, 
ou seja, as pessoas devem contribuir para com a Previdência de 
acordo com as suas possibilidades. 
 
Diversidade da base de financiamento 
 
O financiamento da Seguridade deve buscar várias fontes de 
custeio, vedada a aquisição de recursos através de fonte única, sob 
pena de esgotá-la. 
 
O custeio provém de toda a sociedade, de forma direta e 
indireta, e da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, sendo as principais receitas: 
 
� Os orçamentos públicos; 
 
� As contribuições dos empregadores e empresas, incidindo 
sobre: folha de salários, receita ou faturamento e lucro; 
 
� As contribuições dos trabalhadores e demais segurados da 
previdência social; 
 
� A receita proveniente de concursos de prognósticos (loteria); 
 
� A do importador ou equiparado. 
 
 
LEGISLAÇÃO CONSTITUCIONAL 
 
O art. 195 da Constituição Federal dispõe sobre as regras gerais 
do financiamento da seguridade social, estipulando as fontes de 
recursos por meio dos quais é mantido o sistema de seguridade 
social. Tradicionalmente, esse dispositivo é muito cobrado nas 
provas das entidades organizadoras dos concursos públicos. 
Eis o inteiro teor desse artigo: 
 
Art. 195, CF. A seguridade social será financiada por toda a 
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante 
recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do 
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Através das contribuições sociais, que os segurados pagam para o financiamento da seguridade social.
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Através dos orçamentos público que todas as pessoas devem pagar ao Estado.
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Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições 
sociais: 
 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada 
na forma da lei, incidentes sobre: 
 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos 
ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste 
serviço, mesmo sem vínculo empregatício; 
 
b) a receita ou o faturamento; 
 
c) o lucro; 
 
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência 
social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão 
concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 
201; 
 
III - sobre a receita de concursos de prognósticos. 
 
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem 
a lei a ele equiparar. 
 
 
LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL 
 
Os principais instrumentos normativos infraconstitucionais 
sobre o financiamento da Seguridade Social são a Lei n° 8.212, de 24 
de julho de 1991, que dispõe sobre a organização da Seguridade 
Social e institui o respectivo plano de custeio e o Decreto n° 3.048, 
de 6 de maio de 1999 (Regulamento da Previdência Social). 
 
 
RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL NO ÂMBITO FEDERAL 
 
De acordo com o artigo 11, da lei 8.212/91 (Custeio) c/c o 
artigo 195 do Decreto 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social), 
no âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é composto das 
seguintes receitas: 
 
I - receitas da União (orçamentárias); 
 
II - receitas das seguintes contribuições sociais (tributárias): 
 
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a) das empresas, incidentes sobre a remuneração paga, devida ou 
creditada aos segurados e demais pessoas físicas a seu serviço, 
mesmo sem vínculo empregatício; 
 
b) dos empregadores domésticos, incidentes sobre o salário-de-
contribuição dos empregados domésticos a seu serviço; 
 
c) dos trabalhadores, incidentes sobre seu salário-de-contribuição; 
 
d) das associações desportivas que mantêm equipe de futebol 
profissional, incidentes sobre a receita bruta decorrente dos 
espetáculos desportivos de que participem em todo território 
nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos 
internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, 
licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, 
propaganda e transmissão de espetáculos desportivos; 
 
e) incidentes sobre a receita bruta proveniente da comercialização 
da produção rural; 
 
f) das empresas, incidentes sobre a receita ou o faturamento e o 
lucro; eg) incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos. 
 
III - receitas de outras fontes (excluídas às receitas 
orçamentárias e tributárias). 
 
 
CONTRIBUIÇÃO DA UNIÃO 
 
O custeio da seguridade social é financiado também pelo 
Estado, que destina parcela de seu orçamento para tal finalidade 
(financiamento indireto). Como já afirmamos anteriormente, os 
recursos orçamentários destinam-se, a princípio, ao custeio das 
despesas gerais do Estado. 
 
A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada 
de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, 
previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e 
prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, 
assegurada a cada área a gestão de seus recursos. Porém, em face 
da autonomia financeira dos entes federativos, as receitas dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade 
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social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o 
orçamento da União (Art. 195, § 1º e § 2º, CF). 
 
A contribuição da União é constituída de recursos adicionais do 
Orçamento Fiscal, fixados obrigatoriamente na Lei Orçamentária 
anual. 
 
A União participa do financiamento da seguridade social 
mediante recursos adicionais de seu orçamento fiscal, fixados 
obrigatoriamente na lei orçamentária anual. 
 
Estes recursos se encontram no orçamento da seguridade 
social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da 
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações 
instituídos e mantidos pelo Poder Público e é assegurada a destinação 
de recursos, além do pagamento dos encargos previdenciários, para 
as ações de saúde e assistência social. 
 
 
COBERTURA DE INSUFICIÊNCIAS 
 
O déficit do sistema de financiamento que atinge os segurados 
deve ser coberto com recursos do Tesouro Nacional, pois além dos 
recursos previstos no orçamento, a União é responsável pela 
cobertura de eventuais insuficiências financeiras oriundas do 
pagamento dos benefícios de prestação continuada da previdência 
social. 
 
 
CONTRIBUIÇÕES DOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E DOS 
MUNICÍPIOS 
 
As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, 
não integrando o orçamento da União (Art. 195, § 1º, CF). 
 
Além dos recursos dos Entes Públicos, outra forma de 
financiamento é através das contribuições sociais. As contribuições 
sociais são consideradas pela maioria dos doutrinadores e pelo STF 
como modalidade de tributo, distintas dos impostos, taxas, 
contribuições de melhoria e dos empréstimos compulsórios, tendo 
como principal peculiaridade a destinação específica de seu 
produto à seguridade social. 
 
 
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RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL COM DESTINAÇÃO 
ESPECIAL 
 
Em regra as receitas da seguridade não tem destinação 
vinculada, compondo como um todo o orçamento da seguridade. Na 
elaboração do orçamento da seguridade é que há a distribuição do 
montante dos recursos, até então indiscriminados, conforme a área 
na qual se dará sua aplicação, garantindo-se a cada uma delas 
(previdência, saúde e assistência social) a gestão dos seus 
respectivos recursos (CF, art. 195, § 2º). 
 
 
EMPRESAS EM DÉBITO COM A SEGURIDADE SOCIAL 
 
A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social 
sofre diversas restrições. Entre elas, temos as seguintes proibições: 
contratar com o poder público e receber benefícios ou incentivos 
fiscais ou creditícios do poder público (art. 195, § 3º, da Constituição 
Federal). Isto se justifica pelo fato de não ser razoável uma empresa 
em débito com o poder público receber recursos originários dos cofres 
públicos. 
 
 
COMPETÊNCIA RESIDUAL 
 
A Constituição Federal não é exaustiva das fontes de custeio da 
Seguridade Social, tendo em vista que o art. 195, § 4º, determina 
que possam ser instituídas outras fontes para o custeio, observado o 
art. 154, I, CF (competência residual para a criação de novas 
contribuições não previstas na CF). 
 
Este artigo determina que somente através de lei 
complementar possa ser criada uma nova contribuição social sem 
previsão expressa na Constituição. Todavia, ao contrário, caso a 
contribuição já esteja prevista na CF, bastará uma lei ordinária para a 
sua criação. 
 
 
PRINCÍPIO DA PREEXISTÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO OU DA 
CONTRAPARTIDA 
 
Conforme a Constituição Federal, para garantir a solvabilidade 
do sistema, evitando assim um desequilíbrio no sistema securitário, 
nenhum benefício ou serviço da seguridade social pode ser criado, 
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majorado ou estendido sem que haja lei estabelecendo previamente 
sua fonte de custeio (CF, art. 195, § 5º). 
 
 
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL 
 
Conforme o art. 195 § 6º, CF, da Constituição Federal, as 
contribuições sociais só poderão ser exigidas decorridos noventa dias 
da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado. 
 
Segundo este princípio conhecido como anterioridade 
nonagesimal ou noventena, é necessário o interstício de noventa dias 
para se efetuar alguma modificação quanto à exigibilidade das 
contribuições sociais, não apenas para seu aumento ou criação. 
 
Este princípio (noventena) não se confunde com o da 
anterioridade comum, estabelecido no art. 150, III, b, da CF que 
proíbe a cobrança dos tributos em geral (exemplo: imposto) no 
mesmo exercício financeiro da publicação da lei que os instituiu ou 
aumentou, vale dizer, nesse caso, a exigência só poderá ocorrer a 
partir do ano seguinte a sua instituição,o que não ocorre com as 
contribuições sociais, que podem ser exigidas dentro do mesmo 
exercício financeiro (ano civil), desde que observado o período de 
noventa dias. 
 
 
IMUNIDADE 
 
A Constituição Federal estabelece no art. 195, § 7º, da 
Constituição Federal, que são isentas de contribuição para a 
Seguridade Social as entidades beneficentes de assistência social que 
atendam às exigências estabelecidas em lei. Na verdade, trata-se de 
uma imunidade. 
 
O STF já pacificou o entendimento que, quando a própria Carta 
Constitucional exclui alguma hipótese da incidência tributária é caso 
de imunidade e não de isenção, mesmo quando ela não faça uso 
expressamente deste termo, entretanto este distinção só é relevante 
quando a organizadora do concurso fizer essa distinção, caso 
contrário tanto faz considerarmos como isenção, conforme consta do 
texto constitucional ou imunidade. 
 
Para as provas de concursos é fundamental considerarmos que, 
nem todas as entidades beneficentes de assistência social são isentas 
(imunes) em relação ao pagamento de contribuições previdenciárias, 
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mas apenas as entidades que cumpram as exigências 
estabelecidas em lei. 
 
A lei que estabelece os requisitos básicos e essenciais deve ser 
complementar, cabendo à lei ordinária competência para os requisitos 
meramente formais, conforme entendimento do STF. 
 
 
CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO ESPECIAL 
 
A categoria dos segurados especiais é composta do produtor 
rural, do parceiro rural, do meeiro rural, do arrendatário rural e do 
pescador artesanal e assemelhados. Segundo o art. 195, § 8º, da 
Constituição Federal, o segurado especial contribui para a seguridade 
social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da 
comercialização da sua produção. 
 
Ao contrário do que muitos pensam, nessa hipótese, a CF não 
estabelece uma isenção para o segurado especial, mas apenas 
determina que o fato gerador dessa contribuição seja a 
comercialização da sua produção. É evidente que, se não houver 
comercialização, também não haverá recolhimento de contribuição, 
como ocorre, na prática, com quase todos os segurados especiais. 
 
O segurado especial contribui atualmente com o valor 
equivalente a 2% da receita bruta da comercialização da sua 
produção, além de 0,1% dessa mesma receita, a título de seguro de 
acidente do trabalho. 
 
 
PROGRESSIVIDADE DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 
 
Atendendo ao princípio da equidade no custeio, o art. 195, § 
9º, da Constituição Federal prevê a possibilidade de progressividade 
das alíquotas e da base de cálculo das contribuições sociais, ou 
seja, podem ser estabelecidas de forma diferenciada em função da 
atividade econômica ou da utilização intensiva de mão-de-obra, do 
porte da empresa e a condição estrutural do mercado de trabalho. 
 
Este dispositivo constitucional permite que sejam criados, 
através de lei, mecanismos para estimular à contratação de 
trabalhadores e de favorecimento as pequenas empresas, que 
possuem um menor capital ou de incentivo a certas atividades 
econômicas consideradas estratégicas, como por exemplo, de 
tecnologia da informação - TI. 
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TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS 
 
 O art. 195, § 10, da Constituição Federal, preceitua que União 
deve transferir recursos para os demais entes federativos e os 
Estados para os Municípios, destinados ao Sistema Único de Saúde, 
conforme preceitos estabelecidos em lei. 
 
 
VEDAÇÃO DE ANISTIA OU ISENÇÃO 
 
 O parágrafo 11, do art. 195, da Constituição Federal, proibiu a 
concessão de perdão das contribuições previdenciárias através de lei 
em montante superior aquele que for estabelecido em lei 
complementar, objetivando, com isso, o não comprometimento do 
equilíbrio financeiro da Previdência Social. 
 
 
CUMULATIVIDADE DAS CONTRIBUIÇÕES 
 
A teor do artigo 195, parágrafos 12 e 13, da Constituição 
Federal, as contribuições sociais incidentes sobre o faturamento das 
empresas e do importador serão não-cumulativas, de acordo com o 
que dispuser lei específica. 
 
Obs.: a União não pode fazer uso das receitas oriundas das 
contribuições sobre a folha de salários e demais rendimentos do 
trabalho pagos ou creditados a pessoas físicas pela prestação de 
serviços para pagamento de despesas com seu regime previdenciário 
próprio (previdência dos servidores públicos, p. ex.), com o quadro 
funcional ou com a administração geral do INSS e demais entidades 
constantes no art. 18 da Lei 8.212/91. 
 
 As contribuições das empresas sobre a receita ou faturamento e 
o lucro podem ser utilizadas com tal finalidade, desde que 
assegurados os recursos necessários para as áreas de saúde e 
assistência social. 
 
 
VEDAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE 
APOSENTADORIAS 
 
A Constituição Federal (art. 195, inciso II, segunda parte) veda 
a incidência de contribuições sociais sobre aposentadoria e pensões 
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= a perdão 
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concedidas pelo regime geral da previdência social. Não há vedação 
semelhante para os aposentados e pensionistas dos regimes 
previdenciários próprios (art.40, CF), como os servidores federais 
ocupantes de cargo efetivo, que poderão ter seus proventos 
tributados normalmente. 
 
 
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 
 
FATO GERADOR 
 
 Em regra, constitui fato gerador da obrigação previdenciária 
principal, tanto em relação ao segurado de qualquer categoria, como 
em relação à empresa ou equiparado à empresa, ou ainda em relação 
ao empregador doméstico, o exercício de atividade remunerada. 
 
 Notem que este fato gerador (atividade remunerada) aplica-se 
exclusivamente as contribuições para o custeio específico da 
previdência social e não para as contribuições destinadas a 
seguridade social (faturamento, lucro). 
 
 No caso das contribuições previdenciárias, ocorre uma operação 
casada onde o mesmo fato gerador (atividade remunerada) gera 
contribuições do contratante (empresa) e do contratado 
(trabalhador). Na prática, caso um empregado receba uma 
remuneração mensalde R$ 1.000,00 da empresa tomadora do seu 
serviço, este valor representará a base de cálculo sobre a qual vai 
incidir a alíquota de 20% da contribuição básica da empresa e de 8% 
da contribuição do empregado. 
 
 Essa regra do fato gerador das contribuições previdenciárias 
(atividade remunerada) poderá ser excepcionada nos termos da 
legislação vigente, como por exemplo, no caso das contribuições 
substitutivas incidentes sobre a comercialização do produtor rural, 
cuja finalidade é desonerar (substituir) as contribuições sobre a folha 
de pagamento, conforme iremos analisar mais adiante. 
 
 
CONTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS 
 
Noções iniciais: 
 
Conforme foi observado acima, a empresa é obrigada a recolher 
especificamente para o custeio da Previdência Social contribuições 
que recaem sobre o exercício de atividade remunerada (exemplo: a 
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folha de salários). 
 
Vamos analisar essas contribuições sociais previdenciárias a 
cargo da empresa ou do equiparado, observadas as disposições 
específicas da legislação previdenciária acerca do tema. 
 
Contribuição básica 
 
Corresponde a alíquota de 20% Incidente sobre o total das 
remunerações pagas, devidas ou creditadas, no decorrer do mês, a 
segurados que lhes prestem serviços (pessoas físicas: empregados, 
avulsos, contribuintes individuais), a qualquer título. 
 
Alíquotas SAT (seguro de acidentes do trabalho) 
 
Destina-se ao financiamento dos benefícios concedidos em 
razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente 
dos riscos ambientais do trabalho (benefícios de natureza 
acidentária). 
 
As alíquotas variam de acordo com o grau de risco de acidentes 
e moléstias ocupacionais, na seguinte proporção: 
 
a) 1% - grau leve; 
 
b) 2% - grau médio; 
 
c) 3% - grau grave. 
 
Obs.: caso o segurado exerça atividade em condições especiais que 
possam ensejar aposentadoria especial após 15 (quinze), 20 (vinte) 
ou 25 (vinte e cinco) anos de trabalho sob exposição a agentes 
nocivos prejudiciais à sua saúde e integridade física, além da 
contribuição acima, é devida pela empresa ou equiparado a 
contribuição adicional destinada ao financiamento das 
aposentadorias especiais, sendo aplicados os seguintes percentuais 
sobre a remuneração paga, devida ou creditada ao segurado 
empregado e trabalhador avulso, conforme o tempo exigido para a 
aposentadoria especial seja de 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e 
cinco) anos, respectivamente: 12% (doze por cento), 9% (nove por 
cento) e 6% (seis por cento). 
 
Serviços prestados por cooperados através da cooperativa de 
trabalho 
 
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com ou sem vínculo de emprego
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Corresponde a alíquota de 15 % sobre o valor bruto da nota 
fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços 
que lhes são prestados por cooperados, por intermédio das 
cooperativas de trabalho. 
 
Atenção: cuidado para não confundir, o contribuinte de direito nesse 
caso é a empresa contratante dos cooperados através da cooperativa 
de trabalho, e não a própria cooperativa. Entretanto, caso a 
cooperativa possua outros trabalhadores não cooperados que lhe 
prestaram serviços remunerados (exemplo: empregados), deverá 
recolher a contribuição básica de 20% sobre o total das 
remunerações desses trabalhadores. 
 
Instituições financeiras 
 
Estas entidades devem recolher um adicional de 2,5% sobre a 
folha de salário de seus empregados e também sobre a remuneração 
paga aos contribuintes individuais. 
 
 
CONTRIBUIÇÕES SUBSTITUTIVAS 
 
 Conforme já foi analisado, essas contribuições têm por 
finalidade afastar a incidência das contribuições sobre a folha de 
pagamento (trabalho remunerado) substituindo-as por outros fatos 
geradores, como ocorre, por exemplo, com a receita decorrente da 
comercialização da produção rural e da receita bruta dos espetáculos 
esportivos. Dessa forma, a intenção do poder público, através de 
opção política do legislador, é incentivar o exercício de certas 
atividades, diminuindo o peso da carga tributária. 
 
Produtor rural (pessoa jurídica) 
 
 A contribuição é calculada com a aplicação de 2,5% sobre a 
receita bruta da comercialização da produção rural do produtor rural 
pessoa jurídica, inclusive da agroindústria e 0,1% da receita bruta 
proveniente da comercialização dessa produção, para financiamento 
específico das prestações por acidente do trabalho. 
 
 Não se aplica a substituição às agroindústrias de piscicultura, 
de carcinicultura, de suinocultura e de avicultura, bem como às 
sociedades cooperativas. 
 
Observem que, nesse caso, a contribuição da pessoa 
jurídica rural incide sobre a comercialização da produção rural 
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A empresa que contrata os cooperados é que paga a aliquota de 15%, mas os cooperados nao possuem vínculo com ninguém. Se a cooperativa tiver trabalhadores nao cooperados vao pagar a aliquota normal de 20%
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Se aplica os 2,5 % à agroindústria, mas nao à agroindústria de PISCICULTURA, DE CARCI NICULTURA, DE SUINOCULTURA E DE AVICULTURA ( Tdo o que se come: PEIXE, CARNE, PORCO E AVE)
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As contribuições substitutivas vao substituir a contribuição sobre a folha de pagamento por outra. Sao exemplos a contribuição sobre a comercialização da produção rural e sobre a receita bruta dos espetáculos esportivos.
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e não sobre as remunerações dos empregados, daí serem 
consideradas como substitutivas da folha de pagamento. Portanto, é 
importante ratificar que não há substituição em relação às 
contribuições a seu cargo, incidentes sobre o total das remunerações 
ou das retribuiçõespagas ou creditadas, a qualquer título, no 
decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais. 
 
Clubes de futebol 
 
A contribuição dos Clubes de Futebol Profissional destinada à 
seguridade social corresponde a 5% da receita bruta decorrente dos 
espetáculos desportivos de que participe em todo território nacional, 
em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e 
de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e 
símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos 
desportivos. 
 
Também nessa hipótese ocorre a substituição, porque não há 
contribuição sobre a folha de pagamento (empregados), porém é 
obrigatório que a associação desportiva mantenha equipe de futebol 
profissional, filiada à federação de futebol do respectivo Estado, ainda 
que mantenha outras modalidades desportivas, e que seja organizada 
na forma da Lei nº 9.615, de 1998. 
 
Cabe à entidade promotora do espetáculo, assim entendida 
como a federação, a confederação ou a liga responsável pela 
organização do evento, a responsabilidade de efetuar o desconto de 5 
% da receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos e o 
respectivo recolhimento à RFB, no prazo de até 2 dias úteis após a 
realização do evento. 
 
No caso do contrato de patrocínio, a empresa ou entidade 
patrocinadora, que é aquela que destina recursos à associação 
desportiva que mantém equipe de futebol profissional a título de 
patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, 
propaganda e transmissão de espetáculos desportivos, tem o prazo 
de até o dia 20 do mês seguinte ao da celebração do contrato para 
efetuar o recolhimento de 5% da receita bruta decorrente do 
contrato. 
 
 Para fins de aferição de base de cálculo, considera-se receita 
bruta: 
 
 I - a receita auferida, a qualquer título, nos espetáculos 
desportivos de qualquer modalidade, devendo constar em 
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boletins financeiros emitidos pelas federações, confederações ou 
ligas, não sendo admitida qualquer dedução, compreendendo toda e 
qualquer receita auferida no espetáculo, tal como a venda de 
ingressos, recebimento de doações, sorteios, bingos, shows; 
 
 II - o valor recebido, a qualquer título, que possa caracterizar 
qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e 
símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos 
desportivos. 
 
Atenção: não podem ser substituídas, portanto a associação 
desportiva que mantém clube de futebol profissional fica obrigada ao 
pagamento das seguintes contribuições: 
 
 I - 20% (vinte por cento) sobre os valores pagos a 
contribuintes individuais que lhe prestem serviços; 
 
 II - 15% (quinze por cento) sobre o valor bruto da nota fiscal, 
fatura ou recibo de serviços prestados por cooperados, por 
intermédio de cooperativas de trabalho. 
 
 
Empresas optantes pelo Simples Nacional 
 
 A microempresa (ME) e a empresa de pequeno porte (EPP) 
optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e 
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno 
Porte contribuem na forma estabelecida nos artigos 13 e 18 da Lei 
Complementar nº 123, de 2006 (Simples Nacional), em substituição 
às contribuições previdenciárias de que tratam os artigos 22 e 22-A 
da Lei nº 8.212/91. 
 
 
CONTRIBUIÇÃO DO EMPREGADOR DOMÉSTICO 
 
A contribuição do empregador doméstico é de 12% sobre o 
salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço, que é 
a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência 
Social. 
 
Notem que a base de cálculo dessa contribuição é o salário-de-
contribuição do empregado doméstico e não o total das 
remunerações dos trabalhadores a seu serviço, como ocorre com a 
base de cálculo da contribuição básica das empresas em geral. Isto 
significa que, no caso da contribuição do empregador doméstico, 
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Nao podem ser substituídos as contribuições sobre remuneração, seja sobre o trabalho prestado por empregado, CI ou cooperados
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deve ser observado o limite máximo (teto) estabelecido pela 
Previdência Social. 
 
 
Contribuição do segurado especial 
 
A categoria do segurado especial é composta do produtor rural, 
do parceiro rural, do meeiro rural, do arrendatário rural e do 
pescador artesanal e assemelhados. 
 
Segundo disposição constitucional já analisada anteriormente, o 
segurado especial contribui para a seguridade social mediante a 
aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da 
sua produção (também incide para o contribuinte individual como 
produtor rural). Essa contribuição funciona da seguinte forma: 
 
a) 2% da receita bruta da comercialização da sua produção; 
 
b) 0,1% da receita bruta da comercialização da sua produção 
para financiamento das prestações por acidente de trabalho; 
 
O curioso é que essa contribuição compulsória não exerce 
nenhuma influência no valor do benefício do segurado especial, por 
outras palavras, em relação ao valor do benefício é irrelevante que 
este segurado comercialize ou não o produto rural. 
 
Outro aspecto relevante é que o segurado especial também 
poderá contribuir facultativamente como contribuinte individual, 
sendo que, somente nesse caso, terá direito a percepção dos 
benefícios previdenciários calculados de acordo com o valor da média 
das suas contribuições. 
 
 
 
RECEITA PROVENIENTE DA CONTRIBUIÇÃO SOBRE OS 
CONCURSOS DE PROGNÓSTICOS 
 
 
Constitui receita da seguridade social a renda líquida dos 
concursos de prognósticos, excetuando-se os valores destinados ao 
Programa de Crédito Educativo. 
 
Consideram-se concursos de prognósticos todos e quaisquer 
concursos de sorteios de números, loterias, apostas, inclusive as 
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realizadas em reuniões hípicas, nos âmbitos federal, estadual, doDistrito Federal e municipal. 
 
A renda líquida é o total da arrecadação, deduzidos os valores 
destinados ao pagamento de prêmios, de impostos e de despesas 
com a administração, conforme fixado em lei, que inclusive estipulará 
o valor dos direitos a serem pagos às entidades desportivas pelo uso 
de suas denominações e símbolos. 
 
Uma parcela de sua arrecadação tem por destino obrigatório o 
custeio do Programa de Crédito Educativo, e o restante do produto 
apurado é vertido para a seguridade em geral. 
 
 
OUTRAS RECEITAS 
 
Constituem outras receitas da Seguridade Social, todas aquelas 
que não tenham natureza orçamentária ou natureza tributária, assim 
sendo, todos os demais ingressos estarão enquadrados nas hipóteses 
abaixo: 
 
a) as multas, a atualização monetária e ou juros moratórios; 
 
b) a remuneração recebida por serviços de arrecadação, 
fiscalização e cobrança prestados a terceiros; 
 
c) as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de 
fornecimento ou arrendamento de bens; 
 
d) as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras; 
 
e) as doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais; 
 
f) 50% (cinqüenta por cento) dos valores obtidos da apreensão de 
todo e qualquer bem de valor econômico em decorrência do 
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins; 
 
g) 40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens 
apreendidos pelo Departamento da Receita Federal; 
 
h) outras receitas previstas em legislação específica. 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
01. (analista judiciário execução de mandados TRF 2ª Região 
FCC 2012) Eucléia, recém-casada, contratou Mirtes para 
laborar em sua residência na qualidade de empregada 
doméstica. Eucléia procedeu ao devido registro na CTPS de 
Mirtes, mas, ao final do primeiro mês de labor, ficou com 
dúvidas sobre a alíquota de recolhimento da contribuição 
previdenciária devida em razão do contrato de trabalho da 
referida empregada doméstica e ligou para sua irmã, Julia, 
que é advogada. Julia lhe respondeu que a contribuição do 
empregador doméstico é de 
(A) 20% do salário mínimo. 
(B) 20% do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu 
serviço. 
(C) 8% do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu 
serviço. 
(D) 12% do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu 
serviço. 
(E) 11% do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu 
serviço. 
 
Comentários 
 
 A contribuição previdenciária do empregador doméstico é de 
12% sobre o salário-de-contribuição do empregado doméstico 
a seu serviço. 
 
 A base de cálculo dessa contribuição é o salário-de-contribuição 
do empregado doméstico e não o total da sua remuneração, como 
ocorre com a contribuição básica das empresas em geral. 
 
 Isto significa que, tanto no caso da contribuição do 
empregador doméstico, como também na contribuição do 
empregado doméstico, deve ser observado o limite máximo (teto) 
estabelecido pela Previdência Social, atualmente fixado em R$ 
4.159,00, mesmo que o empregado doméstico receba remuneração 
acima desse valor. 
 
Gabarito: D 
 
 
02. (juiz do trabalho 1ª Região FCC 2012) Poderão ter 
alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da 
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atividade econômica, da utilização intensiva de mão de obra, 
do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de 
trabalho, as contribuições sociais destinadas à seguridade 
social devidas 
(A) por empresas ou por seus trabalhadores, com ou sem vínculo 
empregatício. 
(B) por empresas ou por seus trabalhadores com vínculo 
empregatício. 
(C) por empresas, quaisquer segurados da previdência social, 
apostadores de concursos de prognósticos e importadores de bens ou 
serviços. 
(D) por empresas, exclusivamente incidentes sobre a folha de 
pagamentos. 
(E) por empresas, incidentes sobre a folha de pagamentos, receita ou 
faturamento ou lucro. 
 
Comentários 
 
 Atendendo ao princípio da equidade no custeio, o artigo 195, § 
9º, da CF, estabelece que as contribuições sociais do empregador, 
da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, 
incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do 
trabalho, sobre a receita ou o faturamento e sobre o lucro 
poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão 
da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de-
obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do 
mercado de trabalho. 
 
 Ao prever a possibilidade de estabelecimento das alíquotas e da 
base de cálculo das contribuições sociais de forma diferenciada 
(progressividade) em quatro hipóteses apenas para as empresas, 
esse dispositivo constitucional permite que sejam criados, através de 
lei, mecanismos para estimular à contratação de trabalhadores e de 
favorecimento as pequenas empresas, que possuem um menor 
capital ou de incentivo a certas atividades econômicas consideradas 
estratégicas, como por exemplo, de tecnologia da informação - TI. 
 
Gabarito: E 
 
 
03. (juiz do trabalho 4ª Região FCC 2012) Recursos 
provenientes de contribuições sociais de seguridade 
incidentes sobre a folha de pagamentos das empresas podem 
ser utilizados para a realização de despesas com 
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(A) auxílios ou subvenções a instituições privadas de assistência à 
saúde, inclusive com fins lucrativos. 
(B) benefício básico do programa bolsa-família, destinado a unidades 
familiares em situação de extrema pobreza. 
(C) ações e serviços públicos do Sistema Único de Saúde. 
(D) benefício de prestação continuada de um salário mínimo devido a 
idoso que comprove não possuir meios de prover a própria 
manutenção e nem de tê-la provida por sua família. 
(E) salário-maternidade devido à trabalhadora avulsa e à empregada 
do microempreendedor individual. 
 
Comentários 
 
 O artigo 167, XI, da CF veda a utilização dos recursos 
provenientes das contribuições sociais do empregador, da empresa e 
da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha 
de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a 
qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem 
vínculo empregatício, e também das contribuições sociais do 
trabalhador e dos demais segurados da previdência social de que 
trata o art. 195, I, a, e II, da CF, para a realização de despesas 
distintas do pagamento de benefícios do regime geral deprevidência social de que trata o art. 201, da CF. 
 
 Portanto, a CF proíbe de forma expressa a utilização desses 
recursos para cobrir outras despesas que não sejam o pagamento de 
benefícios do regime geral de previdência social – RGPS, mesmo que 
essas despesas estejam relacionadas com outras áreas da seguridade 
social, tais como a saúde e a assistência social. 
 
 A única alternativa que traz benefícios do Regime Geral 
(salário-maternidade) é a letra “E”, as demais tratam de benefícios e 
serviços da saúde e da assistência social. 
 
Gabarito: E 
 
 
04. (juiz do trabalho 11ª Região FCC 2012) Quanto ao custeio 
da seguridade social, é INCORRETO afirmar: 
(A) A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de 
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos dos 
orçamentos da União, Estados, Distrito Federal e dos municípios. 
(B) As contribuições sociais do empregador, da empresa e da 
entidade a ela equiparada não poderão ter alíquotas ou bases de 
cálculo diferenciadas em razão da atividade econômica ou da 
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Nao pode usar para despesas distintas do pagamento de benefícios do RGPS, relativos à previdência somente, nao podendo ser benefícios ligados à saúde ou assistência.
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condição estrutural do mercado de trabalho, em razão do princípio da 
isonomia. 
(C) As entidades beneficentes de assistência social que atendam às 
exigências estabelecidas em lei são isentas de contribuição para a 
seguridade social. 
(D) A concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais do 
empregador incidente sobre a folha de salários é vedada, para 
débitos em montante superior ao fixado em lei complementar. 
(E) A seguridade social também será financiada por recursos 
provenientes das contribuições sociais do importador de bens ou 
serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. 
 
Comentários 
 
 A letra “B” está incorreta porque o artigo 195, § 9º, da CF, 
estabelece que as contribuições sociais do empregador, da empresa e 
da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha 
de salários e demais rendimentos do trabalho, sobre a receita ou o 
faturamento e sobre o lucro poderão ter alíquotas ou bases de 
cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização 
intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição 
estrutural do mercado de trabalho. 
 
Gabarito: B 
 
 
05. (juiz do trabalho 20ª Região FCC 2012) Sobre os 
pagamentos feitos pela indústria empregadora, no mês, a 
todos os empregados e avulsos incidem as seguintes 
alíquotas, a título de contribuição previdenciária: 
(A) 20%, acrescida de 1%, 2% ou 3%, conforme o grau de risco de 
acidente do trabalho na atividade preponderante da empresa. 
(B) 22,5%, acrescida de 1%, 2% ou 3%, conforme o grau de risco de 
acidente do trabalho na atividade preponderante da empresa. 
(C) 20%, acrescida de 6%, 9% ou 12%, conforme o grau de risco de 
acidente do trabalho na atividade preponderante da empresa. 
(D) 20%, acrescida de 6%, 9% ou 12%, se a atividade 
preponderante da empresa ensejar a concessão de aposentadoria 
especial após 25, 20 ou 15 anos de contribuição. 
(E) 20%, acrescida de 1%, 2% e 3%, se a atividade preponderante 
da empresa ensejar a concessão de aposentadoria especial após 25, 
20 ou 15 anos de contribuição. 
 
Comentários 
 
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 A contribuição previdenciária básica das empresas em geral 
corresponde a alíquota de 20% incidente sobre o total das 
remunerações pagas, devidas ou creditadas, no decorrer do mês, a 
segurados que lhes prestem serviços (empregados e avulsos). 
 
Além dessa contribuição, a legislação previdenciária impõe as 
empresas outra contribuição destinada exclusivamente ao 
financiamento dos benefícios concedidos em razão do grau de 
incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos 
ambientais do trabalho – GILRAT (benefícios de natureza 
acidentária). 
 
As alíquotas variam de acordo com o grau de risco de acidentes 
e moléstias ocupacionais, conforme a atividade preponderante da 
empresa, na seguinte proporção: 
d) 1% - grau leve; 
e) 2% - grau médio; 
f) 3% - grau grave. 
 
 Caso o segurado exerça atividade em condições especiais que 
possam ensejar aposentadoria especial após 15 (quinze), 20 (vinte) 
ou 25 (vinte e cinco) anos de trabalho sob exposição a agentes 
nocivos prejudiciais à sua saúde e integridade física, além dessas 
contribuições, é devida pela empresa ou equiparada uma contribuição 
adicional. 
 
Gabarito: A 
 
 
06. (juiz do trabalho 20ª Região FCC 2012) A seguridade 
social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e 
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes 
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, e das contribuições sociais: 
(A) do empregador doméstico, da empresa e da entidade a ela 
equiparada, incidentes sobre a folha de salários e demais 
rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física 
que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício. 
(B) do empregador e da entidade a ele equiparado na forma da lei, 
incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho 
pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste 
serviço, somente com vínculo empregatício. 
(C) do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na 
forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais 
rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à 
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Vai pagar todas as contribuições anteriores mais essa adicional
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pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo 
empregatício. 
(D) do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na 
forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais 
rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à 
pessoa física que lhe preste serviço, somente com vínculo 
empregatício. 
(E) do empregador e da empresa, incidentes sobre a folha de salários 
e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer 
título, à pessoa jurídica que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo 
empregatício. 
 
Comentários 
 
 A letra “A” está errada porque o art. 195, inciso I, da CF, faz 
referência as contribuições sociais do empregador em geral, sem 
restringi-la apenas ao empregador doméstico. 
 
 A letra “B” está errada porque além de não citar a empresa 
como sujeito passivo das contribuições, juntamente com o 
empregador e entidade equiparada conforme transcrição literal do 
texto da Constituição, afirma também que as contribuições só 
incidem sobre rendimentos das pessoas físicas com vínculo 
empregatício. 
 
 A letra “C” está certa, de acordo com a transcrição literal do 
art. 195, inciso I, alínea a, da CF. 
 
 A letra “D” está errada ao afirmar que as contribuições sociaissó podem incidir sobre os rendimentos das pessoas físicas que 
tenham vínculo empregatício. 
 
 A letra “E” está errada porque não inseriu a entidade equipara à 
empresa como sujeito passivo e por afirmar que a base de cálculo 
das contribuições sociais sejam os rendimentos pagos à pessoa 
jurídica. Vale ressaltar que essa hipótese é absurda. 
 
Gabarito: C 
 
 
07. (técnico do seguro social INSS FCC 2012) Entre as fontes 
de financiamento da Seguridade Social encontra-se 
(A) a contribuição de melhoria. 
(B) o imposto de renda. 
(C) o imposto sobre circulação de mercadorias. 
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(D) a contribuição do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. 
(E) a contribuição social sobre a folha de salários. 
 
Comentários 
 
 A letra “A” está errada porque a contribuição de melhoria é um 
tributo vinculado cuja finalidade é o ressarcimento ao Estado pela 
valorização de imóvel particular em decorrência de obras públicas. 
 
 A letra “B” e “C” estão erradas porque os impostos são tributos 
não vinculados cujo objetivo é custear as despesas gerais do Estado 
e não especificamente a seguridade social. 
 
 A letra “D” está errada porque o FGTS, além de outros 
objetivos, é destinado especificamente ao trabalhador nas hipóteses 
previstas em lei; 
 
 A letra “E” está certa, conforme o disposto no art. 195, I, a, da 
CF, uma das contribuições sociais destinadas ao financiamento da 
seguridade social é a do empregador, da empresa e da entidade a 
ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários 
e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer 
título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo 
empregatício. 
 
Gabarito: E 
 
 
08. (técnico do seguro social INSS FCC 2012) João montou seu 
próprio negócio em 2010, obteve receita bruta, no ano-
calendário anterior, de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) e é 
optante do Simples Nacional. João não pretende receber 
aposentadoria por tempo de contribuição. Nessa situação, a 
contribuição previdenciária a ser recolhida por João é de 
(A) 20% (vinte por cento) do limite mínimo do salário de 
contribuição. 
(B) 11% (onze por cento) do limite mínimo do salário de 
contribuição. 
(C) 8% (oito por cento) do limite mínimo do salário de contribuição. 
(D) 9% (nove por cento) do limite mínimo do salário de contribuição. 
(E) 5% (cinco por cento) do limite mínimo do salário de contribuição. 
 
Comentários 
 
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E essa contribuição incidente sobre a flha de salários só vai ser usada para financiar os benefícios relativos à previdencia.
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 A microempresa (ME) e a empresa de pequeno porte (EPP) 
optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e 
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno 
Porte contribuem na forma estabelecida nos artigos 13 e 18 da Lei 
Complementar nº 123, de 2006 (Simples Nacional), em substituição 
às contribuições previdenciárias de que tratam os artigos 22 e 22-A 
da Lei nº 8.212/91. 
 
 O Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha 
por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. 
Atualmente, é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por 
ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. 
Portanto, pelo enunciado da questão, João é um MEI. 
 
 O MEI é considerado segurado obrigatório do Regime Geral de 
Previdência Social – RGPS na condição de contribuinte individual. De 
acordo com o art. 21, da Lei 8.212/91, como regra, a alíquota de 
contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo será 
de vinte por cento sobre o respectivo salário-de-contribuição. 
 
Entretanto, o § 2º, do art. 21, da Lei 8.212/91, com redação 
dada pela Lei nº 12.470/2011, preceitua que, no caso de opção pela 
exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo 
de contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre o 
limite mínimo mensal do salário de contribuição será de 5% 
(cinco por cento) no caso do microempreendedor individual, 
de que trata o art. 18-A da Lei Complementar no 123, de 14 de 
dezembro de 2006 (SIMPLES). 
 
Gabarito: E 
 
 
09. (anal judiciário TRF 5ª Região FCC 2012) Considerando as 
normas constitucionais que tratam do financiamento da 
Seguridade Social, os benefícios ou os serviços que são por ela 
prestados poderão ser criados, majorados ou estendidos 
(A) sem que haja a previsão da correspondente fonte de custeio total. 
(B) desde que haja a previsão da correspondente fonte de custeio 
total. 
(C) desde que haja a previsão da correspondente fonte de custeio 
total, apenas para os benefícios e os serviços prestados pela 
previdência social. 
(D) sem que haja a previsão da correspondente fonte de custeio 
total, exceto para os serviços de assistência à saúde, cuja criação, 
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majoração ou extensão dependem da previsão de fonte de custeio 
total. 
(E) desde que haja a previsão da correspondente fonte de custeio 
total, apenas para os benefícios e serviços prestados pela assistência 
social. 
 
Comentários 
 
 As letras “A” e “D” estão erradas porque o princípio da 
contrapartida, previsto no artigo 195, § 5º, da CF, veda a criação, 
majoração ou extensão das prestações da seguridade sem a 
correspondente fonte de custeio total. 
 
 A letra “B” está certa por corresponder literalmente ao 
princípio da preexistência do custeio em relação ao benefício 
(contrapartida), previsto no art. 195, § 5º, da CF. 
 
 As letras “C” e “E” estão erradas porque a exigência de custeio 
prévio aplica-se a todas as áreas da seguridade social (saúde, 
previdência social e assistência social). 
 
Gabarito: B 
 
 
10. (procurador do Estado MT FCC 2011) Em relação ao 
financiamento da Seguridade Social, é correto afirmar: 
(A) A Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de 
forma direta e indireta, mediante recursos provenientes apenas da 
União e dos Estados e, em certos casos, também de contribuições 
sociais. 
(B) No âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é composto 
de receitas, provenientes da União, dos Estados, das contribuições 
sociais e de receitas de outras fontes. 
(C) Constituem contribuições sociais, as das empresas, incidentes 
sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço, 
com exceção das microempresas. 
(D) Entre as contribuições sociais encontramos as dos empregadores 
domésticos. 
(E) Figuram também entre as contribuições sociais as incidentes 
sobre a receitade concursos de prognósticos e do imposto de 
importação. 
 
Comentários 
 
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saúde, previdencia e assistecia.
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 A letra “A” está errada porque o DF e os Municípios não foram 
citados. Além disso, o financiamento direto é proveniente das 
contribuições sociais. 
 
 A letra “B” está errada porque, no âmbito federal, as receitas 
estaduais não integram o orçamento da seguridade social. 
 
 A letra “C” está errada porque, embora de forma diferenciada, 
quando optantes pelo SIMPLES, as ME também recolhem 
contribuições sociais. 
 
 A letra “D” está certa porque o art. 11, da Lei 8.212/91, 
estabelece o seguinte: 
 
 No âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é 
composto das seguintes receitas: 
 
 I - receitas da União; 
 II - receitas das contribuições sociais; 
 III - receitas de outras fontes. 
 Parágrafo único. Constituem contribuições sociais: 
 a) as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou 
creditada aos segurados a seu serviço; 
 b) as dos empregadores domésticos; 
 c) as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de-
contribuição; 
 d) as das empresas, incidentes sobre faturamento e lucro; 
 e) as incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos. 
 
 A letra “E” está errada porque o imposto de importação está 
previsto no art. 153 da CF dentro da competência da União. Essa 
espécie tributária (imposto) distingue-se da contribuição social do 
importador prevista no art. 195, inciso IV, da CF. 
 
Gabarito: D 
 
 
(analista judiciário STJ CESPE 2012) Julgue o item que se 
segue à luz das normas aplicáveis à seguridade social. 
 
11 Segundo a CF, as contribuições das entidades beneficentes de 
assistência social estão entre as fontes de recursos destinados ao 
financiamento da seguridade social, juntamente com os recursos 
provenientes dos orçamentos da União, dos estados, do Distrito 
Federal e dos municípios. 
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Orçamento da Uniao: forma indireta de contribuição.
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As demais fontes que nao forem expressas na CF, seráo criadas por LC
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 Ao contrário do que afirma o item da questão, o artigo 195, § 
7º, da CF estabelece que são isentas (imunidade) de contribuição 
social as entidades beneficentes de assistência social, desde que 
atendam às exigências estabelecidas em lei. 
 
 De qualquer modo, os recursos provenientes dos entes 
federativos (orçamento) não são de natureza tributária (contribuições 
sociais). 
 
Gabarito: errado 
 
 
(analista judiciário TRT 10ª Região CESPE 2012) No tocante a 
origem, evolução legislativa no Brasil, conceito e princípios 
constitucionais da seguridade social, julgue o item 
subsequente. 
 
12 Considerando que a saúde e a assistência social independam de 
contribuição, a cobertura desses eventos prescinde de previsão legal 
porque é a mais ampla possível e se destina a todos que dela 
necessitem. 
 
Comentários 
 
 Cuidado com as pegadinhas da Cespe. Apesar das ações de 
saúde e assistência social não exigirem contribuição dos seus 
beneficiários, dependem de contribuição (financiamento) de toda a 
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante 
recursos orçamentários e das contribuições sociais. 
 
 Esta é a consagração do princípio da solidariedade na 
seguridade social, de acordo com o disposto no art. 195, da CF. 
 
Gabarito: errado 
 
 
(auditor TCE ES CESPE 2012) Com relação às contribuições 
sociais destinadas à seguridade social e aos benefícios do 
Regime Geral de Previdência Social (RGPS), julgue os itens a 
seguir. 
 
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13 Cabe ao empregador doméstico recolher, junto com a parcela por 
ele devida, a parcela da contribuição previdenciária devida por 
segurado que seja seu empregado doméstico. 
 
Comentários 
 
 A contribuição do empregador doméstico é de 12% sobre o 
salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço, que é 
a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência 
Social. 
 
 A contribuição do empregado doméstico pode ser de 8%, 9% 
ou 11%, conforme o seu salário-de-contribuição de forma 
progressiva. 
 
 A responsabilidade pelo recolhimento dessas duas contribuições 
é do empregador doméstico, na mesma data, sendo que no caso da 
contribuição do empregado doméstico (8%, 9% ou 11%), o 
empregador doméstico descontará da remuneração que lhe for paga. 
 
Gabarito: certo 
 
 
14 A contribuição social das associações desportivas que não 
possuem equipe profissional de futebol, equiparadas a empresas no 
que se refere à contribuição para a seguridade social, incide sobre o 
montante de sua folha de salário. 
 
Comentários 
 
 Outra casca de banana no caminho do candidato, portanto 
atenção na leitura desse item. 
 
 Em princípio, nosso primeiro raciocínio é que, no caso das 
associações desportivas, não há contribuição sobre a folha de 
pagamento (empregados), por se tratar de hipótese de contribuição 
substitutiva, incidindo contribuição sobre a receita bruta dos 
espetáculos esportivos e sobre os contratos de patrocínio. 
 
 Todavia, é essencial que, no caso das contribuições 
substitutivas da folha, a associação desportiva mantenha equipe de 
futebol profissional, filiada à federação de futebol do respectivo 
Estado, ainda que mantenha outras modalidades desportivas, e que 
seja organizada na forma da Lei nº 9.615, de 1998. Caso contrário, 
deverá recolher contribuições sobre a folha de pagamentos, 
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Contribuições recolhidas pelo EMPREGADOR DOMÉSTICO:nulldo empregador doméstico: 12% sobre salario contribuição.nullnulldo empregado doméstico: 8%, 9% ou 11%, coforme o seu salario contribuiçãonullnull
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como qualquer outra empresa. 
 
Gabarito: certo 
 
 
(defensor público RO CESPE 2012) Acerca do custeio da 
seguridade social, julgue os seguintes itens. 
 
15 Na CF são previstas cinco espécies de contribuições sociais para o 
financiamento da seguridade social, vedada

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