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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 1 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br ANALISTA DO SEGURO SOCIAL DO INSS AULA 03 Empresa e empregador doméstico: conceito previdenciário. Financiamento da Seguridade Social. Receitas da União. Receitas das contribuições sociais: das empresas, do empregador doméstico, do produtor rural, do clube de futebol profissional, sobre a receita de concursos de prognósticos, receitas de outras fontes. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: artigos 10, 11, 15 a 19 e 22 a 27 da Lei nº 8.212/91 (Lei de Custeio) e artigos 12, 194 a 197, 200 a 205 e 211 a 213 do Decreto nº 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social). Artigo 195 da Constituição Federal. EMPRESA E EMPREGADOR DOMÉSTICO: CONCEITO PREVIDENCIÁRIO EMPRESA O legislador conceitua empresa como firma individual ou sociedade que assume o risco da atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, a ela equiparando-se os órgãos e as entidades da administração pública direta ou indireta. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 2 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br Ainda de acordo com a legislação previdenciária, equipara-se a empresa para fins de cumprimento de obrigações previdenciárias: I - o contribuinte individual, em relação ao segurado que lhe presta serviços; II - a cooperativa, conforme definida nos arts. 1.093 a 1096 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil); III - a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, inclusive o condomínio; IV - a missão diplomática e a repartição consular de carreiras estrangeiras; V - o operador portuário e o Órgão Gestor de Mão-de-Obra (OGMO); VI - o proprietário do imóvel, o incorporador ou o dono de obra de construção civil, quando pessoa física, em relação a segurado que lhe presta serviços. Observem que, de acordo com o exposto, uma empresa de trabalho temporário, os Municípios, uma instituição financeira, uma agroindústria, uma entidade beneficente e até mesmo uma embaixada enquadram-se no conceito de empresa. Portanto, para facilitar nosso entendimento, basta verificar que, para fins previdenciários, o conceito de empresa é amplíssimo. EMPREGADOR DOMÉSTICO Empregador doméstico é a pessoa, a família ou a entidade familiar que admite empregado doméstico a seu serviço, mediante remuneração e sem finalidade lucrativa. Detalhe importante do empregador doméstico diz respeito ao seu enquadramento legal: não é segurado do INSS, mas também não é equiparado à empresa. Em relação às questões dos concursos, devemos lembrar que o tratamento dispensado ao empregador doméstico, na forma da lei, é diferenciado quando comparado com o das empresas. Por exemplo: o empregador doméstico está dispensado de apresentar a GFIP (obrigação acessória comum às empresas), a base de cálculo da sua contribuição é o barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 3 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br salário-de-contribuição (com observância de limite máximo) do empregado doméstico a seu serviço, e não o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, como ocorre com as empresas. RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL De acordo com a Constituição Federal, os recursos necessários para custear as despesas da seguridade social (benefícios previdenciários, assistência social e saúde) vêm das seguintes fontes: • Orçamentos Fiscais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios; • Contribuições sociais incidentes sobre a folha de salários dos trabalhadores, de responsabilidade dos trabalhadores e das empresas; • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS; • Contribuição Social Sobre o Lucro – CSLL; • Contribuição sobre a Renda Líquida de Concursos de Prognósticos; • Contribuição do importador ou equiparado. Obs. importante: A Constituição Federal determina que essas receitas devam cobrir indistintamente todas as despesas afins da seguridade social, a exceção da contribuição sobre a folha de salários (empresas e trabalhadores), restrita ao pagamento de benefícios do Regime Geral de Previdência Social, conforme estabelece o artigo 167, XI, da CF, que veda a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais da empresa, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho, e do trabalhador previstas no art. 195, I, a, e II, da CF, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, da CF. O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL O financiamento da seguridade social envolve o poder púbico e a participação da sociedade de forma direta e indireta, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de contribuições sociais. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 4 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br Segundo o princípio da solidariedade, não apenas os segurados do sistema, mas a sociedade como um todo concorre para o seu custeio. O regime de financiamento da seguridade social brasileira é o de repartição simples com pacto intergeracional e não de capitalização (poupança) individual. Os contribuintes de hoje serão os beneficiários no futuro, enquanto que os beneficiários atuais já foram contribuintes no passado. Isto explica a possibilidade de trabalhador, mesmo sem carência, receber benefício, desde que atendidas outras condições estabelecidas em lei, como por exemplo, no caso de acidente do trabalho ocorrido com um empregado no seu primeiro dia de trabalho. FINANCIAMENTO DIRETO E INDIRETO O financiamento da seguridade social pode ser direto ou indireto. O financiamento direto é aquele em que os recursos são provenientes das contribuições sociais, cuja finalidade específicaé o custeio exclusivo da seguridade social. O financiamento indireto ocorre mediante receitas orçamentárias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, cuja finalidade, a princípio, é a cobertura das despesas gerais decorrentes das atividades estatais, tais como, educação e segurança pública, dentre outras. REGIME CONTRIBUTIVO A fruição das prestações da Previdência Social é condicionada ao pagamento de contribuições sociais, ou seja, o recolhimento das contribuições é condição indispensável para o acesso às prestações. Na saúde e na assistência social não há necessidade de contribuição específica dos beneficiados. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO CUSTEIO Equidade na forma de participação no custeio barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note O que é contribuinte hoje, beneficia uma outra pessoa, que ja foi contribuinte um dia. Logo, o sistema nunca é individual ( eu contribuo para o meu benefício apenas) barbaraocchiuzzi Sticky Note Ele nao contribuiu com nada ainda, mas já pode receber benefícios por esse sitema de repartição simples com pacto intergeracional, pelo princípio da solidariedade, em que a sociedade como um todo e nao apenas os segurados concorre para o custeio da seguridade social. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note O ACESSO AOS BENEFÍCIOS DA PREVIDENCIA ESTÁ CONDICIONADO AO PAGAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. ENQUANTO QUE NA SAÚDE E NA ASSISTENCIA SOCIAL A PESSOA PODE SE BENEFICIAR SEM CONTRIBUIR. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 5 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br As contribuições devem estar relacionadas com as possibilidades de cada contribuinte. Portanto, buscando uma justa participação no custeio da Seguridade Social, apenas aqueles que estiverem em iguais condições contributivas é que terão que contribuir da mesma forma, ou seja, as pessoas devem contribuir para com a Previdência de acordo com as suas possibilidades. Diversidade da base de financiamento O financiamento da Seguridade deve buscar várias fontes de custeio, vedada a aquisição de recursos através de fonte única, sob pena de esgotá-la. O custeio provém de toda a sociedade, de forma direta e indireta, e da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, sendo as principais receitas: � Os orçamentos públicos; � As contribuições dos empregadores e empresas, incidindo sobre: folha de salários, receita ou faturamento e lucro; � As contribuições dos trabalhadores e demais segurados da previdência social; � A receita proveniente de concursos de prognósticos (loteria); � A do importador ou equiparado. LEGISLAÇÃO CONSTITUCIONAL O art. 195 da Constituição Federal dispõe sobre as regras gerais do financiamento da seguridade social, estipulando as fontes de recursos por meio dos quais é mantido o sistema de seguridade social. Tradicionalmente, esse dispositivo é muito cobrado nas provas das entidades organizadoras dos concursos públicos. Eis o inteiro teor desse artigo: Art. 195, CF. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note Através das contribuições sociais, que os segurados pagam para o financiamento da seguridade social. barbaraocchiuzzi Sticky Note Através dos orçamentos público que todas as pessoas devem pagar ao Estado. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 6 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; b) a receita ou o faturamento; c) o lucro; II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; III - sobre a receita de concursos de prognósticos. IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL Os principais instrumentos normativos infraconstitucionais sobre o financiamento da Seguridade Social são a Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre a organização da Seguridade Social e institui o respectivo plano de custeio e o Decreto n° 3.048, de 6 de maio de 1999 (Regulamento da Previdência Social). RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL NO ÂMBITO FEDERAL De acordo com o artigo 11, da lei 8.212/91 (Custeio) c/c o artigo 195 do Decreto 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social), no âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é composto das seguintes receitas: I - receitas da União (orçamentárias); II - receitas das seguintes contribuições sociais (tributárias): barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 7 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br a) das empresas, incidentes sobre a remuneração paga, devida ou creditada aos segurados e demais pessoas físicas a seu serviço, mesmo sem vínculo empregatício; b) dos empregadores domésticos, incidentes sobre o salário-de- contribuição dos empregados domésticos a seu serviço; c) dos trabalhadores, incidentes sobre seu salário-de-contribuição; d) das associações desportivas que mantêm equipe de futebol profissional, incidentes sobre a receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos; e) incidentes sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural; f) das empresas, incidentes sobre a receita ou o faturamento e o lucro; eg) incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos. III - receitas de outras fontes (excluídas às receitas orçamentárias e tributárias). CONTRIBUIÇÃO DA UNIÃO O custeio da seguridade social é financiado também pelo Estado, que destina parcela de seu orçamento para tal finalidade (financiamento indireto). Como já afirmamos anteriormente, os recursos orçamentários destinam-se, a princípio, ao custeio das despesas gerais do Estado. A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos. Porém, em face da autonomia financeira dos entes federativos, as receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 8 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União (Art. 195, § 1º e § 2º, CF). A contribuição da União é constituída de recursos adicionais do Orçamento Fiscal, fixados obrigatoriamente na Lei Orçamentária anual. A União participa do financiamento da seguridade social mediante recursos adicionais de seu orçamento fiscal, fixados obrigatoriamente na lei orçamentária anual. Estes recursos se encontram no orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público e é assegurada a destinação de recursos, além do pagamento dos encargos previdenciários, para as ações de saúde e assistência social. COBERTURA DE INSUFICIÊNCIAS O déficit do sistema de financiamento que atinge os segurados deve ser coberto com recursos do Tesouro Nacional, pois além dos recursos previstos no orçamento, a União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras oriundas do pagamento dos benefícios de prestação continuada da previdência social. CONTRIBUIÇÕES DOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União (Art. 195, § 1º, CF). Além dos recursos dos Entes Públicos, outra forma de financiamento é através das contribuições sociais. As contribuições sociais são consideradas pela maioria dos doutrinadores e pelo STF como modalidade de tributo, distintas dos impostos, taxas, contribuições de melhoria e dos empréstimos compulsórios, tendo como principal peculiaridade a destinação específica de seu produto à seguridade social. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 9 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL COM DESTINAÇÃO ESPECIAL Em regra as receitas da seguridade não tem destinação vinculada, compondo como um todo o orçamento da seguridade. Na elaboração do orçamento da seguridade é que há a distribuição do montante dos recursos, até então indiscriminados, conforme a área na qual se dará sua aplicação, garantindo-se a cada uma delas (previdência, saúde e assistência social) a gestão dos seus respectivos recursos (CF, art. 195, § 2º). EMPRESAS EM DÉBITO COM A SEGURIDADE SOCIAL A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social sofre diversas restrições. Entre elas, temos as seguintes proibições: contratar com o poder público e receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios do poder público (art. 195, § 3º, da Constituição Federal). Isto se justifica pelo fato de não ser razoável uma empresa em débito com o poder público receber recursos originários dos cofres públicos. COMPETÊNCIA RESIDUAL A Constituição Federal não é exaustiva das fontes de custeio da Seguridade Social, tendo em vista que o art. 195, § 4º, determina que possam ser instituídas outras fontes para o custeio, observado o art. 154, I, CF (competência residual para a criação de novas contribuições não previstas na CF). Este artigo determina que somente através de lei complementar possa ser criada uma nova contribuição social sem previsão expressa na Constituição. Todavia, ao contrário, caso a contribuição já esteja prevista na CF, bastará uma lei ordinária para a sua criação. PRINCÍPIO DA PREEXISTÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO OU DA CONTRAPARTIDA Conforme a Constituição Federal, para garantir a solvabilidade do sistema, evitando assim um desequilíbrio no sistema securitário, nenhum benefício ou serviço da seguridade social pode ser criado, barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 10 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br majorado ou estendido sem que haja lei estabelecendo previamente sua fonte de custeio (CF, art. 195, § 5º). PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL Conforme o art. 195 § 6º, CF, da Constituição Federal, as contribuições sociais só poderão ser exigidas decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado. Segundo este princípio conhecido como anterioridade nonagesimal ou noventena, é necessário o interstício de noventa dias para se efetuar alguma modificação quanto à exigibilidade das contribuições sociais, não apenas para seu aumento ou criação. Este princípio (noventena) não se confunde com o da anterioridade comum, estabelecido no art. 150, III, b, da CF que proíbe a cobrança dos tributos em geral (exemplo: imposto) no mesmo exercício financeiro da publicação da lei que os instituiu ou aumentou, vale dizer, nesse caso, a exigência só poderá ocorrer a partir do ano seguinte a sua instituição,o que não ocorre com as contribuições sociais, que podem ser exigidas dentro do mesmo exercício financeiro (ano civil), desde que observado o período de noventa dias. IMUNIDADE A Constituição Federal estabelece no art. 195, § 7º, da Constituição Federal, que são isentas de contribuição para a Seguridade Social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. Na verdade, trata-se de uma imunidade. O STF já pacificou o entendimento que, quando a própria Carta Constitucional exclui alguma hipótese da incidência tributária é caso de imunidade e não de isenção, mesmo quando ela não faça uso expressamente deste termo, entretanto este distinção só é relevante quando a organizadora do concurso fizer essa distinção, caso contrário tanto faz considerarmos como isenção, conforme consta do texto constitucional ou imunidade. Para as provas de concursos é fundamental considerarmos que, nem todas as entidades beneficentes de assistência social são isentas (imunes) em relação ao pagamento de contribuições previdenciárias, barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 11 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br mas apenas as entidades que cumpram as exigências estabelecidas em lei. A lei que estabelece os requisitos básicos e essenciais deve ser complementar, cabendo à lei ordinária competência para os requisitos meramente formais, conforme entendimento do STF. CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO ESPECIAL A categoria dos segurados especiais é composta do produtor rural, do parceiro rural, do meeiro rural, do arrendatário rural e do pescador artesanal e assemelhados. Segundo o art. 195, § 8º, da Constituição Federal, o segurado especial contribui para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da sua produção. Ao contrário do que muitos pensam, nessa hipótese, a CF não estabelece uma isenção para o segurado especial, mas apenas determina que o fato gerador dessa contribuição seja a comercialização da sua produção. É evidente que, se não houver comercialização, também não haverá recolhimento de contribuição, como ocorre, na prática, com quase todos os segurados especiais. O segurado especial contribui atualmente com o valor equivalente a 2% da receita bruta da comercialização da sua produção, além de 0,1% dessa mesma receita, a título de seguro de acidente do trabalho. PROGRESSIVIDADE DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Atendendo ao princípio da equidade no custeio, o art. 195, § 9º, da Constituição Federal prevê a possibilidade de progressividade das alíquotas e da base de cálculo das contribuições sociais, ou seja, podem ser estabelecidas de forma diferenciada em função da atividade econômica ou da utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa e a condição estrutural do mercado de trabalho. Este dispositivo constitucional permite que sejam criados, através de lei, mecanismos para estimular à contratação de trabalhadores e de favorecimento as pequenas empresas, que possuem um menor capital ou de incentivo a certas atividades econômicas consideradas estratégicas, como por exemplo, de tecnologia da informação - TI. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 12 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS O art. 195, § 10, da Constituição Federal, preceitua que União deve transferir recursos para os demais entes federativos e os Estados para os Municípios, destinados ao Sistema Único de Saúde, conforme preceitos estabelecidos em lei. VEDAÇÃO DE ANISTIA OU ISENÇÃO O parágrafo 11, do art. 195, da Constituição Federal, proibiu a concessão de perdão das contribuições previdenciárias através de lei em montante superior aquele que for estabelecido em lei complementar, objetivando, com isso, o não comprometimento do equilíbrio financeiro da Previdência Social. CUMULATIVIDADE DAS CONTRIBUIÇÕES A teor do artigo 195, parágrafos 12 e 13, da Constituição Federal, as contribuições sociais incidentes sobre o faturamento das empresas e do importador serão não-cumulativas, de acordo com o que dispuser lei específica. Obs.: a União não pode fazer uso das receitas oriundas das contribuições sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados a pessoas físicas pela prestação de serviços para pagamento de despesas com seu regime previdenciário próprio (previdência dos servidores públicos, p. ex.), com o quadro funcional ou com a administração geral do INSS e demais entidades constantes no art. 18 da Lei 8.212/91. As contribuições das empresas sobre a receita ou faturamento e o lucro podem ser utilizadas com tal finalidade, desde que assegurados os recursos necessários para as áreas de saúde e assistência social. VEDAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE APOSENTADORIAS A Constituição Federal (art. 195, inciso II, segunda parte) veda a incidência de contribuições sociais sobre aposentadoria e pensões barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note = a perdão barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 13 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br concedidas pelo regime geral da previdência social. Não há vedação semelhante para os aposentados e pensionistas dos regimes previdenciários próprios (art.40, CF), como os servidores federais ocupantes de cargo efetivo, que poderão ter seus proventos tributados normalmente. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS FATO GERADOR Em regra, constitui fato gerador da obrigação previdenciária principal, tanto em relação ao segurado de qualquer categoria, como em relação à empresa ou equiparado à empresa, ou ainda em relação ao empregador doméstico, o exercício de atividade remunerada. Notem que este fato gerador (atividade remunerada) aplica-se exclusivamente as contribuições para o custeio específico da previdência social e não para as contribuições destinadas a seguridade social (faturamento, lucro). No caso das contribuições previdenciárias, ocorre uma operação casada onde o mesmo fato gerador (atividade remunerada) gera contribuições do contratante (empresa) e do contratado (trabalhador). Na prática, caso um empregado receba uma remuneração mensalde R$ 1.000,00 da empresa tomadora do seu serviço, este valor representará a base de cálculo sobre a qual vai incidir a alíquota de 20% da contribuição básica da empresa e de 8% da contribuição do empregado. Essa regra do fato gerador das contribuições previdenciárias (atividade remunerada) poderá ser excepcionada nos termos da legislação vigente, como por exemplo, no caso das contribuições substitutivas incidentes sobre a comercialização do produtor rural, cuja finalidade é desonerar (substituir) as contribuições sobre a folha de pagamento, conforme iremos analisar mais adiante. CONTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS Noções iniciais: Conforme foi observado acima, a empresa é obrigada a recolher especificamente para o custeio da Previdência Social contribuições que recaem sobre o exercício de atividade remunerada (exemplo: a barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 14 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br folha de salários). Vamos analisar essas contribuições sociais previdenciárias a cargo da empresa ou do equiparado, observadas as disposições específicas da legislação previdenciária acerca do tema. Contribuição básica Corresponde a alíquota de 20% Incidente sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, no decorrer do mês, a segurados que lhes prestem serviços (pessoas físicas: empregados, avulsos, contribuintes individuais), a qualquer título. Alíquotas SAT (seguro de acidentes do trabalho) Destina-se ao financiamento dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho (benefícios de natureza acidentária). As alíquotas variam de acordo com o grau de risco de acidentes e moléstias ocupacionais, na seguinte proporção: a) 1% - grau leve; b) 2% - grau médio; c) 3% - grau grave. Obs.: caso o segurado exerça atividade em condições especiais que possam ensejar aposentadoria especial após 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos de trabalho sob exposição a agentes nocivos prejudiciais à sua saúde e integridade física, além da contribuição acima, é devida pela empresa ou equiparado a contribuição adicional destinada ao financiamento das aposentadorias especiais, sendo aplicados os seguintes percentuais sobre a remuneração paga, devida ou creditada ao segurado empregado e trabalhador avulso, conforme o tempo exigido para a aposentadoria especial seja de 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, respectivamente: 12% (doze por cento), 9% (nove por cento) e 6% (seis por cento). Serviços prestados por cooperados através da cooperativa de trabalho barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note com ou sem vínculo de emprego barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 15 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br Corresponde a alíquota de 15 % sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços que lhes são prestados por cooperados, por intermédio das cooperativas de trabalho. Atenção: cuidado para não confundir, o contribuinte de direito nesse caso é a empresa contratante dos cooperados através da cooperativa de trabalho, e não a própria cooperativa. Entretanto, caso a cooperativa possua outros trabalhadores não cooperados que lhe prestaram serviços remunerados (exemplo: empregados), deverá recolher a contribuição básica de 20% sobre o total das remunerações desses trabalhadores. Instituições financeiras Estas entidades devem recolher um adicional de 2,5% sobre a folha de salário de seus empregados e também sobre a remuneração paga aos contribuintes individuais. CONTRIBUIÇÕES SUBSTITUTIVAS Conforme já foi analisado, essas contribuições têm por finalidade afastar a incidência das contribuições sobre a folha de pagamento (trabalho remunerado) substituindo-as por outros fatos geradores, como ocorre, por exemplo, com a receita decorrente da comercialização da produção rural e da receita bruta dos espetáculos esportivos. Dessa forma, a intenção do poder público, através de opção política do legislador, é incentivar o exercício de certas atividades, diminuindo o peso da carga tributária. Produtor rural (pessoa jurídica) A contribuição é calculada com a aplicação de 2,5% sobre a receita bruta da comercialização da produção rural do produtor rural pessoa jurídica, inclusive da agroindústria e 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização dessa produção, para financiamento específico das prestações por acidente do trabalho. Não se aplica a substituição às agroindústrias de piscicultura, de carcinicultura, de suinocultura e de avicultura, bem como às sociedades cooperativas. Observem que, nesse caso, a contribuição da pessoa jurídica rural incide sobre a comercialização da produção rural barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note A empresa que contrata os cooperados é que paga a aliquota de 15%, mas os cooperados nao possuem vínculo com ninguém. Se a cooperativa tiver trabalhadores nao cooperados vao pagar a aliquota normal de 20% barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note Se aplica os 2,5 % à agroindústria, mas nao à agroindústria de PISCICULTURA, DE CARCI NICULTURA, DE SUINOCULTURA E DE AVICULTURA ( Tdo o que se come: PEIXE, CARNE, PORCO E AVE) barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note As contribuições substitutivas vao substituir a contribuição sobre a folha de pagamento por outra. Sao exemplos a contribuição sobre a comercialização da produção rural e sobre a receita bruta dos espetáculos esportivos. DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 16 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br e não sobre as remunerações dos empregados, daí serem consideradas como substitutivas da folha de pagamento. Portanto, é importante ratificar que não há substituição em relação às contribuições a seu cargo, incidentes sobre o total das remunerações ou das retribuiçõespagas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais. Clubes de futebol A contribuição dos Clubes de Futebol Profissional destinada à seguridade social corresponde a 5% da receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos de que participe em todo território nacional, em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos. Também nessa hipótese ocorre a substituição, porque não há contribuição sobre a folha de pagamento (empregados), porém é obrigatório que a associação desportiva mantenha equipe de futebol profissional, filiada à federação de futebol do respectivo Estado, ainda que mantenha outras modalidades desportivas, e que seja organizada na forma da Lei nº 9.615, de 1998. Cabe à entidade promotora do espetáculo, assim entendida como a federação, a confederação ou a liga responsável pela organização do evento, a responsabilidade de efetuar o desconto de 5 % da receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos e o respectivo recolhimento à RFB, no prazo de até 2 dias úteis após a realização do evento. No caso do contrato de patrocínio, a empresa ou entidade patrocinadora, que é aquela que destina recursos à associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional a título de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos, tem o prazo de até o dia 20 do mês seguinte ao da celebração do contrato para efetuar o recolhimento de 5% da receita bruta decorrente do contrato. Para fins de aferição de base de cálculo, considera-se receita bruta: I - a receita auferida, a qualquer título, nos espetáculos desportivos de qualquer modalidade, devendo constar em barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 17 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br boletins financeiros emitidos pelas federações, confederações ou ligas, não sendo admitida qualquer dedução, compreendendo toda e qualquer receita auferida no espetáculo, tal como a venda de ingressos, recebimento de doações, sorteios, bingos, shows; II - o valor recebido, a qualquer título, que possa caracterizar qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos. Atenção: não podem ser substituídas, portanto a associação desportiva que mantém clube de futebol profissional fica obrigada ao pagamento das seguintes contribuições: I - 20% (vinte por cento) sobre os valores pagos a contribuintes individuais que lhe prestem serviços; II - 15% (quinze por cento) sobre o valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de serviços prestados por cooperados, por intermédio de cooperativas de trabalho. Empresas optantes pelo Simples Nacional A microempresa (ME) e a empresa de pequeno porte (EPP) optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte contribuem na forma estabelecida nos artigos 13 e 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006 (Simples Nacional), em substituição às contribuições previdenciárias de que tratam os artigos 22 e 22-A da Lei nº 8.212/91. CONTRIBUIÇÃO DO EMPREGADOR DOMÉSTICO A contribuição do empregador doméstico é de 12% sobre o salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço, que é a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social. Notem que a base de cálculo dessa contribuição é o salário-de- contribuição do empregado doméstico e não o total das remunerações dos trabalhadores a seu serviço, como ocorre com a base de cálculo da contribuição básica das empresas em geral. Isto significa que, no caso da contribuição do empregador doméstico, barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note Nao podem ser substituídos as contribuições sobre remuneração, seja sobre o trabalho prestado por empregado, CI ou cooperados barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 18 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br deve ser observado o limite máximo (teto) estabelecido pela Previdência Social. Contribuição do segurado especial A categoria do segurado especial é composta do produtor rural, do parceiro rural, do meeiro rural, do arrendatário rural e do pescador artesanal e assemelhados. Segundo disposição constitucional já analisada anteriormente, o segurado especial contribui para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da sua produção (também incide para o contribuinte individual como produtor rural). Essa contribuição funciona da seguinte forma: a) 2% da receita bruta da comercialização da sua produção; b) 0,1% da receita bruta da comercialização da sua produção para financiamento das prestações por acidente de trabalho; O curioso é que essa contribuição compulsória não exerce nenhuma influência no valor do benefício do segurado especial, por outras palavras, em relação ao valor do benefício é irrelevante que este segurado comercialize ou não o produto rural. Outro aspecto relevante é que o segurado especial também poderá contribuir facultativamente como contribuinte individual, sendo que, somente nesse caso, terá direito a percepção dos benefícios previdenciários calculados de acordo com o valor da média das suas contribuições. RECEITA PROVENIENTE DA CONTRIBUIÇÃO SOBRE OS CONCURSOS DE PROGNÓSTICOS Constitui receita da seguridade social a renda líquida dos concursos de prognósticos, excetuando-se os valores destinados ao Programa de Crédito Educativo. Consideram-se concursos de prognósticos todos e quaisquer concursos de sorteios de números, loterias, apostas, inclusive as barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 19 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br realizadas em reuniões hípicas, nos âmbitos federal, estadual, doDistrito Federal e municipal. A renda líquida é o total da arrecadação, deduzidos os valores destinados ao pagamento de prêmios, de impostos e de despesas com a administração, conforme fixado em lei, que inclusive estipulará o valor dos direitos a serem pagos às entidades desportivas pelo uso de suas denominações e símbolos. Uma parcela de sua arrecadação tem por destino obrigatório o custeio do Programa de Crédito Educativo, e o restante do produto apurado é vertido para a seguridade em geral. OUTRAS RECEITAS Constituem outras receitas da Seguridade Social, todas aquelas que não tenham natureza orçamentária ou natureza tributária, assim sendo, todos os demais ingressos estarão enquadrados nas hipóteses abaixo: a) as multas, a atualização monetária e ou juros moratórios; b) a remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados a terceiros; c) as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou arrendamento de bens; d) as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras; e) as doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais; f) 50% (cinqüenta por cento) dos valores obtidos da apreensão de todo e qualquer bem de valor econômico em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins; g) 40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo Departamento da Receita Federal; h) outras receitas previstas em legislação específica. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 20 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br QUESTÕES COMENTADAS 01. (analista judiciário execução de mandados TRF 2ª Região FCC 2012) Eucléia, recém-casada, contratou Mirtes para laborar em sua residência na qualidade de empregada doméstica. Eucléia procedeu ao devido registro na CTPS de Mirtes, mas, ao final do primeiro mês de labor, ficou com dúvidas sobre a alíquota de recolhimento da contribuição previdenciária devida em razão do contrato de trabalho da referida empregada doméstica e ligou para sua irmã, Julia, que é advogada. Julia lhe respondeu que a contribuição do empregador doméstico é de (A) 20% do salário mínimo. (B) 20% do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço. (C) 8% do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço. (D) 12% do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço. (E) 11% do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço. Comentários A contribuição previdenciária do empregador doméstico é de 12% sobre o salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço. A base de cálculo dessa contribuição é o salário-de-contribuição do empregado doméstico e não o total da sua remuneração, como ocorre com a contribuição básica das empresas em geral. Isto significa que, tanto no caso da contribuição do empregador doméstico, como também na contribuição do empregado doméstico, deve ser observado o limite máximo (teto) estabelecido pela Previdência Social, atualmente fixado em R$ 4.159,00, mesmo que o empregado doméstico receba remuneração acima desse valor. Gabarito: D 02. (juiz do trabalho 1ª Região FCC 2012) Poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 21 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br atividade econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho, as contribuições sociais destinadas à seguridade social devidas (A) por empresas ou por seus trabalhadores, com ou sem vínculo empregatício. (B) por empresas ou por seus trabalhadores com vínculo empregatício. (C) por empresas, quaisquer segurados da previdência social, apostadores de concursos de prognósticos e importadores de bens ou serviços. (D) por empresas, exclusivamente incidentes sobre a folha de pagamentos. (E) por empresas, incidentes sobre a folha de pagamentos, receita ou faturamento ou lucro. Comentários Atendendo ao princípio da equidade no custeio, o artigo 195, § 9º, da CF, estabelece que as contribuições sociais do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho, sobre a receita ou o faturamento e sobre o lucro poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de- obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. Ao prever a possibilidade de estabelecimento das alíquotas e da base de cálculo das contribuições sociais de forma diferenciada (progressividade) em quatro hipóteses apenas para as empresas, esse dispositivo constitucional permite que sejam criados, através de lei, mecanismos para estimular à contratação de trabalhadores e de favorecimento as pequenas empresas, que possuem um menor capital ou de incentivo a certas atividades econômicas consideradas estratégicas, como por exemplo, de tecnologia da informação - TI. Gabarito: E 03. (juiz do trabalho 4ª Região FCC 2012) Recursos provenientes de contribuições sociais de seguridade incidentes sobre a folha de pagamentos das empresas podem ser utilizados para a realização de despesas com barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 22 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br (A) auxílios ou subvenções a instituições privadas de assistência à saúde, inclusive com fins lucrativos. (B) benefício básico do programa bolsa-família, destinado a unidades familiares em situação de extrema pobreza. (C) ações e serviços públicos do Sistema Único de Saúde. (D) benefício de prestação continuada de um salário mínimo devido a idoso que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família. (E) salário-maternidade devido à trabalhadora avulsa e à empregada do microempreendedor individual. Comentários O artigo 167, XI, da CF veda a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício, e também das contribuições sociais do trabalhador e dos demais segurados da previdência social de que trata o art. 195, I, a, e II, da CF, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral deprevidência social de que trata o art. 201, da CF. Portanto, a CF proíbe de forma expressa a utilização desses recursos para cobrir outras despesas que não sejam o pagamento de benefícios do regime geral de previdência social – RGPS, mesmo que essas despesas estejam relacionadas com outras áreas da seguridade social, tais como a saúde e a assistência social. A única alternativa que traz benefícios do Regime Geral (salário-maternidade) é a letra “E”, as demais tratam de benefícios e serviços da saúde e da assistência social. Gabarito: E 04. (juiz do trabalho 11ª Região FCC 2012) Quanto ao custeio da seguridade social, é INCORRETO afirmar: (A) A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos dos orçamentos da União, Estados, Distrito Federal e dos municípios. (B) As contribuições sociais do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada não poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas em razão da atividade econômica ou da barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note Nao pode usar para despesas distintas do pagamento de benefícios do RGPS, relativos à previdência somente, nao podendo ser benefícios ligados à saúde ou assistência. DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 23 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br condição estrutural do mercado de trabalho, em razão do princípio da isonomia. (C) As entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei são isentas de contribuição para a seguridade social. (D) A concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais do empregador incidente sobre a folha de salários é vedada, para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar. (E) A seguridade social também será financiada por recursos provenientes das contribuições sociais do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. Comentários A letra “B” está incorreta porque o artigo 195, § 9º, da CF, estabelece que as contribuições sociais do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho, sobre a receita ou o faturamento e sobre o lucro poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. Gabarito: B 05. (juiz do trabalho 20ª Região FCC 2012) Sobre os pagamentos feitos pela indústria empregadora, no mês, a todos os empregados e avulsos incidem as seguintes alíquotas, a título de contribuição previdenciária: (A) 20%, acrescida de 1%, 2% ou 3%, conforme o grau de risco de acidente do trabalho na atividade preponderante da empresa. (B) 22,5%, acrescida de 1%, 2% ou 3%, conforme o grau de risco de acidente do trabalho na atividade preponderante da empresa. (C) 20%, acrescida de 6%, 9% ou 12%, conforme o grau de risco de acidente do trabalho na atividade preponderante da empresa. (D) 20%, acrescida de 6%, 9% ou 12%, se a atividade preponderante da empresa ensejar a concessão de aposentadoria especial após 25, 20 ou 15 anos de contribuição. (E) 20%, acrescida de 1%, 2% e 3%, se a atividade preponderante da empresa ensejar a concessão de aposentadoria especial após 25, 20 ou 15 anos de contribuição. Comentários DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 24 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br A contribuição previdenciária básica das empresas em geral corresponde a alíquota de 20% incidente sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, no decorrer do mês, a segurados que lhes prestem serviços (empregados e avulsos). Além dessa contribuição, a legislação previdenciária impõe as empresas outra contribuição destinada exclusivamente ao financiamento dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho – GILRAT (benefícios de natureza acidentária). As alíquotas variam de acordo com o grau de risco de acidentes e moléstias ocupacionais, conforme a atividade preponderante da empresa, na seguinte proporção: d) 1% - grau leve; e) 2% - grau médio; f) 3% - grau grave. Caso o segurado exerça atividade em condições especiais que possam ensejar aposentadoria especial após 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos de trabalho sob exposição a agentes nocivos prejudiciais à sua saúde e integridade física, além dessas contribuições, é devida pela empresa ou equiparada uma contribuição adicional. Gabarito: A 06. (juiz do trabalho 20ª Região FCC 2012) A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das contribuições sociais: (A) do empregador doméstico, da empresa e da entidade a ela equiparada, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício. (B) do empregador e da entidade a ele equiparado na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, somente com vínculo empregatício. (C) do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note Vai pagar todas as contribuições anteriores mais essa adicional DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 25 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício. (D) do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, somente com vínculo empregatício. (E) do empregador e da empresa, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa jurídica que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício. Comentários A letra “A” está errada porque o art. 195, inciso I, da CF, faz referência as contribuições sociais do empregador em geral, sem restringi-la apenas ao empregador doméstico. A letra “B” está errada porque além de não citar a empresa como sujeito passivo das contribuições, juntamente com o empregador e entidade equiparada conforme transcrição literal do texto da Constituição, afirma também que as contribuições só incidem sobre rendimentos das pessoas físicas com vínculo empregatício. A letra “C” está certa, de acordo com a transcrição literal do art. 195, inciso I, alínea a, da CF. A letra “D” está errada ao afirmar que as contribuições sociaissó podem incidir sobre os rendimentos das pessoas físicas que tenham vínculo empregatício. A letra “E” está errada porque não inseriu a entidade equipara à empresa como sujeito passivo e por afirmar que a base de cálculo das contribuições sociais sejam os rendimentos pagos à pessoa jurídica. Vale ressaltar que essa hipótese é absurda. Gabarito: C 07. (técnico do seguro social INSS FCC 2012) Entre as fontes de financiamento da Seguridade Social encontra-se (A) a contribuição de melhoria. (B) o imposto de renda. (C) o imposto sobre circulação de mercadorias. barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 26 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br (D) a contribuição do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. (E) a contribuição social sobre a folha de salários. Comentários A letra “A” está errada porque a contribuição de melhoria é um tributo vinculado cuja finalidade é o ressarcimento ao Estado pela valorização de imóvel particular em decorrência de obras públicas. A letra “B” e “C” estão erradas porque os impostos são tributos não vinculados cujo objetivo é custear as despesas gerais do Estado e não especificamente a seguridade social. A letra “D” está errada porque o FGTS, além de outros objetivos, é destinado especificamente ao trabalhador nas hipóteses previstas em lei; A letra “E” está certa, conforme o disposto no art. 195, I, a, da CF, uma das contribuições sociais destinadas ao financiamento da seguridade social é a do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício. Gabarito: E 08. (técnico do seguro social INSS FCC 2012) João montou seu próprio negócio em 2010, obteve receita bruta, no ano- calendário anterior, de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) e é optante do Simples Nacional. João não pretende receber aposentadoria por tempo de contribuição. Nessa situação, a contribuição previdenciária a ser recolhida por João é de (A) 20% (vinte por cento) do limite mínimo do salário de contribuição. (B) 11% (onze por cento) do limite mínimo do salário de contribuição. (C) 8% (oito por cento) do limite mínimo do salário de contribuição. (D) 9% (nove por cento) do limite mínimo do salário de contribuição. (E) 5% (cinco por cento) do limite mínimo do salário de contribuição. Comentários barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note E essa contribuição incidente sobre a flha de salários só vai ser usada para financiar os benefícios relativos à previdencia. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 27 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br A microempresa (ME) e a empresa de pequeno porte (EPP) optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte contribuem na forma estabelecida nos artigos 13 e 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006 (Simples Nacional), em substituição às contribuições previdenciárias de que tratam os artigos 22 e 22-A da Lei nº 8.212/91. O Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Atualmente, é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. Portanto, pelo enunciado da questão, João é um MEI. O MEI é considerado segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social – RGPS na condição de contribuinte individual. De acordo com o art. 21, da Lei 8.212/91, como regra, a alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo será de vinte por cento sobre o respectivo salário-de-contribuição. Entretanto, o § 2º, do art. 21, da Lei 8.212/91, com redação dada pela Lei nº 12.470/2011, preceitua que, no caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do salário de contribuição será de 5% (cinco por cento) no caso do microempreendedor individual, de que trata o art. 18-A da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006 (SIMPLES). Gabarito: E 09. (anal judiciário TRF 5ª Região FCC 2012) Considerando as normas constitucionais que tratam do financiamento da Seguridade Social, os benefícios ou os serviços que são por ela prestados poderão ser criados, majorados ou estendidos (A) sem que haja a previsão da correspondente fonte de custeio total. (B) desde que haja a previsão da correspondente fonte de custeio total. (C) desde que haja a previsão da correspondente fonte de custeio total, apenas para os benefícios e os serviços prestados pela previdência social. (D) sem que haja a previsão da correspondente fonte de custeio total, exceto para os serviços de assistência à saúde, cuja criação, barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 28 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br majoração ou extensão dependem da previsão de fonte de custeio total. (E) desde que haja a previsão da correspondente fonte de custeio total, apenas para os benefícios e serviços prestados pela assistência social. Comentários As letras “A” e “D” estão erradas porque o princípio da contrapartida, previsto no artigo 195, § 5º, da CF, veda a criação, majoração ou extensão das prestações da seguridade sem a correspondente fonte de custeio total. A letra “B” está certa por corresponder literalmente ao princípio da preexistência do custeio em relação ao benefício (contrapartida), previsto no art. 195, § 5º, da CF. As letras “C” e “E” estão erradas porque a exigência de custeio prévio aplica-se a todas as áreas da seguridade social (saúde, previdência social e assistência social). Gabarito: B 10. (procurador do Estado MT FCC 2011) Em relação ao financiamento da Seguridade Social, é correto afirmar: (A) A Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, mediante recursos provenientes apenas da União e dos Estados e, em certos casos, também de contribuições sociais. (B) No âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é composto de receitas, provenientes da União, dos Estados, das contribuições sociais e de receitas de outras fontes. (C) Constituem contribuições sociais, as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço, com exceção das microempresas. (D) Entre as contribuições sociais encontramos as dos empregadores domésticos. (E) Figuram também entre as contribuições sociais as incidentes sobre a receitade concursos de prognósticos e do imposto de importação. Comentários barbaraocchiuzzi Sticky Note saúde, previdencia e assistecia. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 29 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br A letra “A” está errada porque o DF e os Municípios não foram citados. Além disso, o financiamento direto é proveniente das contribuições sociais. A letra “B” está errada porque, no âmbito federal, as receitas estaduais não integram o orçamento da seguridade social. A letra “C” está errada porque, embora de forma diferenciada, quando optantes pelo SIMPLES, as ME também recolhem contribuições sociais. A letra “D” está certa porque o art. 11, da Lei 8.212/91, estabelece o seguinte: No âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é composto das seguintes receitas: I - receitas da União; II - receitas das contribuições sociais; III - receitas de outras fontes. Parágrafo único. Constituem contribuições sociais: a) as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço; b) as dos empregadores domésticos; c) as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de- contribuição; d) as das empresas, incidentes sobre faturamento e lucro; e) as incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos. A letra “E” está errada porque o imposto de importação está previsto no art. 153 da CF dentro da competência da União. Essa espécie tributária (imposto) distingue-se da contribuição social do importador prevista no art. 195, inciso IV, da CF. Gabarito: D (analista judiciário STJ CESPE 2012) Julgue o item que se segue à luz das normas aplicáveis à seguridade social. 11 Segundo a CF, as contribuições das entidades beneficentes de assistência social estão entre as fontes de recursos destinados ao financiamento da seguridade social, juntamente com os recursos provenientes dos orçamentos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note Orçamento da Uniao: forma indireta de contribuição. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note As demais fontes que nao forem expressas na CF, seráo criadas por LC barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 30 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br Comentários Ao contrário do que afirma o item da questão, o artigo 195, § 7º, da CF estabelece que são isentas (imunidade) de contribuição social as entidades beneficentes de assistência social, desde que atendam às exigências estabelecidas em lei. De qualquer modo, os recursos provenientes dos entes federativos (orçamento) não são de natureza tributária (contribuições sociais). Gabarito: errado (analista judiciário TRT 10ª Região CESPE 2012) No tocante a origem, evolução legislativa no Brasil, conceito e princípios constitucionais da seguridade social, julgue o item subsequente. 12 Considerando que a saúde e a assistência social independam de contribuição, a cobertura desses eventos prescinde de previsão legal porque é a mais ampla possível e se destina a todos que dela necessitem. Comentários Cuidado com as pegadinhas da Cespe. Apesar das ações de saúde e assistência social não exigirem contribuição dos seus beneficiários, dependem de contribuição (financiamento) de toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos orçamentários e das contribuições sociais. Esta é a consagração do princípio da solidariedade na seguridade social, de acordo com o disposto no art. 195, da CF. Gabarito: errado (auditor TCE ES CESPE 2012) Com relação às contribuições sociais destinadas à seguridade social e aos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), julgue os itens a seguir. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 31 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br 13 Cabe ao empregador doméstico recolher, junto com a parcela por ele devida, a parcela da contribuição previdenciária devida por segurado que seja seu empregado doméstico. Comentários A contribuição do empregador doméstico é de 12% sobre o salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço, que é a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social. A contribuição do empregado doméstico pode ser de 8%, 9% ou 11%, conforme o seu salário-de-contribuição de forma progressiva. A responsabilidade pelo recolhimento dessas duas contribuições é do empregador doméstico, na mesma data, sendo que no caso da contribuição do empregado doméstico (8%, 9% ou 11%), o empregador doméstico descontará da remuneração que lhe for paga. Gabarito: certo 14 A contribuição social das associações desportivas que não possuem equipe profissional de futebol, equiparadas a empresas no que se refere à contribuição para a seguridade social, incide sobre o montante de sua folha de salário. Comentários Outra casca de banana no caminho do candidato, portanto atenção na leitura desse item. Em princípio, nosso primeiro raciocínio é que, no caso das associações desportivas, não há contribuição sobre a folha de pagamento (empregados), por se tratar de hipótese de contribuição substitutiva, incidindo contribuição sobre a receita bruta dos espetáculos esportivos e sobre os contratos de patrocínio. Todavia, é essencial que, no caso das contribuições substitutivas da folha, a associação desportiva mantenha equipe de futebol profissional, filiada à federação de futebol do respectivo Estado, ainda que mantenha outras modalidades desportivas, e que seja organizada na forma da Lei nº 9.615, de 1998. Caso contrário, deverá recolher contribuições sobre a folha de pagamentos, barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note Contribuições recolhidas pelo EMPREGADOR DOMÉSTICO:nulldo empregador doméstico: 12% sobre salario contribuição.nullnulldo empregado doméstico: 8%, 9% ou 11%, coforme o seu salario contribuiçãonullnull barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 32 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br como qualquer outra empresa. Gabarito: certo (defensor público RO CESPE 2012) Acerca do custeio da seguridade social, julgue os seguintes itens. 15 Na CF são previstas cinco espécies de contribuições sociais para o financiamento da seguridade social, vedada
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