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PROVA APLIC
ADA
 
 
 
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL 
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL 
FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE 
EDITAL NORMATIVO NO 1 – RM/SES-DF/2022, DE 28 DE SETEMBRO DE 2021. 
 
P R O G R A M A S – G R U P O 0 0 8 Data e horário da prova: 
Hepatologia (612). 
 
 
Terça-feira, 30/11/2021. 
 
Tipo 
“U” 
 
I N S T R U Ç Õ E S 
 
 Você receberá do fiscal: 
o um caderno da prova objetiva contendo 120 (cento e vinte) itens – cada um deve ser julgado como CERTO ou ERRADO, 
de acordo com o(s) comando(s) a que se refere –; e 
o uma folha de respostas personalizada. 
 Verifique se a numeração dos itens, a paginação do caderno da prova objetiva e a codificação da folha de respostas estão corretas. 
 Verifique se o programa selecionado por você está explicitamente indicado nesta capa. 
 Quando autorizado pelo fiscal do IADES, no momento da identificação, escreva, no espaço apropriado da folha de respostas, 
com a sua caligrafia usual, a seguinte frase: 
 
Toda força será fraca, se não estiver unida. 
 
 Você dispõe de 3 (três) horas e 30 (trinta) minutos para fazer a prova objetiva, devendo controlar o tempo, pois não haverá 
prorrogação desse prazo. Esse tempo inclui a marcação da folha de respostas. 
 Somente 1 (uma) hora após o início da prova, você poderá entregar sua folha de respostas e o caderno da prova e retirar-se da sala. 
 Somente será permitido levar o caderno da prova objetiva 3 (três) horas após o início da prova. 
 Deixe sobre a carteira apenas o documento de identidade e a caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material 
transparente. 
 Não é permitida a utilização de nenhum tipo de aparelho eletrônico ou de comunicação. 
 Não é permitida a consulta a livros, dicionários, apontamentos e (ou) apostilas. 
 Você somente poderá sair e retornar à sala de aplicação da prova na companhia de um fiscal do IADES. 
 Não será permitida a utilização de lápis em nenhuma etapa da prova. 
 
I N S T R U Ç Õ E S P A R A A P R O V A O B J E T I V A 
 
 Verifique se os seus dados estão corretos na folha de respostas da prova objetiva. Caso haja algum dado incorreto, comunique ao fiscal. 
 Leia atentamente cada item e assinale sua resposta na folha de respostas. 
 A folha de respostas não pode ser dobrada, amassada, rasurada ou manchada e nem pode conter registro fora dos locais 
destinados às respostas. 
 O candidato deverá transcrever, com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material transparente, as respostas da 
prova objetiva para a folha de respostas. 
 A maneira correta de assinalar a alternativa na folha de respostas é cobrir, fortemente, com caneta esferográfica de tinta preta, 
fabricada com material transparente, o espaço a ela correspondente. 
 Marque as respostas assim: 
 
PROVA APLIC
ADA
 
PROCESSO	SELETIVO	–	RM/SES	–	DF/2022 GRUPO	008 – TIPO	“U” PÁGINA	2/9
 
GASTROENTEROLOGIA 
Itens de 1 a 40 
 
A digestão humana é composta por diversos processos físicos 
e químicos que se iniciam na boca e, de maneira complexa, 
envolvem vários órgãos. 
 
Acerca dos processos digestivos e com base nos 
conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens se seguir. 
 
1. A mastigação, ao triturar os alimentos, aumenta a 
superfície de contato para a atuação das enzimas 
digestivas. 
2. Na mastigação, cada tipo de dente tem uma função, 
sendo os dentes incisivos responsáveis por triturar os 
alimentos. 
3. A ptialina é uma enzima digestiva encontrada na saliva 
e que é responsável pela digestão dos lipídios. 
4. A gastrina é o principal hormônio estimulador da 
secreção do ácido gástrico, tendo também função 
trófica sobre a mucosa gástrica. 
5. As enzimas do suco pancreático têm a capacidade de 
fazer a digestão de carboidratos, lipídios e proteínas. 
6. A dosagem da elastase pancreática nas fezes é um 
exame sensível para alterações pancreáticas, desde as 
mais leves às graves, estando aumentado em casos 
patológicos de insuficiência pancreática exócrina. 
7. Os intestinos são responsáveis pelos processos 
absortivos da digestão, não tendo função secretória. 
8. A distensão da parede retal por fezes ou gases leva a um 
relaxamento transitório do esfíncter anal interno e 
contração do esfíncter anal externo. 
 
 
Um paciente com 45 anos de idade, ao se submeter à 
endoscopia digestiva alta por queixa de fortes dores 
abdominais, com despertar noturno pela dor, teve diagnóstico 
de doença ulcerosa péptica com teste da urease positivo. 
 
Considerando esse caso clínico e com base nos 
conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
9. O teste da urease positivo demonstra a presença da 
bactéria H. pylori na mucosa gástrica do paciente. 
10. O paciente tem indicação de tratamento para 
erradicação da bactéria H. pylori. 
11. Caso o paciente estivesse em uso de inibidor de bomba 
de prótons, para melhor sensibilidade na pesquisa de H. 
pylori, tal pesquisa deveria ser feita 2 semanas após a 
suspensão da medicação. 
12. A terapia de erradicação da H. pylori é feita, em 
primeira escolha, com inibidor de bomba de prótons, 
amoxicilina e claritromicina por 14 dias. 
13. Nos pacientes com alergia à penicilina, pode-se 
substituir a claritromicina pela levofloxacina. 
14. Ao se fazer o controle de cura da H. pylori após 
tratamento, caso não haja indicação de endoscopia, esse 
controle pode ser feito por meio do teste respiratório, 
sorológico ou pesquisa do antígeno nas fezes. 
 
 
 
 
 
Um paciente etilista crônico há 20 anos, ao ter o diagnóstico 
de cirrose hepática, ficou bastante preocupado com o 
prognóstico e as complicações da doença. 
 
A respeito de cirrose hepática e suas implicações, julgue os 
itens a seguir. 
 
15. Com os novos tratamentos para a hepatite viral C e a 
vacinação para a hepatite B, as etiologias virais têm 
perdido relevância na etiologia da cirrose hepática para 
as doenças metabólicas e alcoólica. 
16. Cirrose hepática é o principal fator de risco para 
hepatocarcinoma. 
17. A hipertensão portal, presente na cadeia fisiopatológica 
da cirrose hepática, pode resultar em complicações da 
cirrose, tais como hemorragia varicosa, encefalopatia 
hepática e ascite. 
18. Em pacientes com hemorragia digestiva alta varicosa 
ativa, além da terapia endoscópica, está indicada terapia 
medicamentosa com análogos da somatostatina e 
betabloqueadores. 
19. Furosemida é o diurético de escolha para o tratamento 
medicamentoso da ascite. 
20. Para o diagnóstico de peritonite bacteriana espontânea é 
necessário que não haja fonte de infecção abdominal 
cirurgicamente tratável. 
21. Na indicação de profilaxia de peritonite bacteriana 
espontânea, indica-se o uso de norfloxacina. 
22. O mecanismo básico da fisiopatologia da encefalopatia 
hepática é o acúmulo de neurotoxinas, em especial a 
ureia. 
23. Na complexa fisiopatologia da síndrome hepatorrenal, 
cabe destacar a vasodilatação arterial esplâncnica e 
sistêmica, vasoconstrição renal e a disfunção cardíaca. 
24. Diferentemente da disfunção renal aguda de origem 
pré-renal, na síndrome hepatorrenal o sódio urinário 
estará aumentado. 
25. A cirrose hepática descompensada, assim como a 
insuficiência hepática aguda e alguns casos de neoplasia 
de fígado, são indicações de transplante hepático. 
 
 
Dor ou desconforto abdominal, diarreia, perda ponderal, 
entre outros, são sintomas que podem ser causados pelas 
intolerâncias ou alergias alimentares. 
 
Acerca dessas enfermidades, julgue os itens a seguir. 
 
26. A doença celíaca é causada pela exposição ao glúten e 
se caracteriza por afetar a mucosa dos intestinos 
delgado e cólons. 
27. A positividade de anticorpos antigliadina e 
antitransglutaminase da classe IgA confirmam o 
diagnóstico de doença celíaca, sendo o padrão-ouro 
para essa investigação. 
28. A avaliação histológica, quando indicada, deve ser realizada 
a partir de amostras de tecido biopsiado de intestino 
delgado, utilizando-se o sistema OLGA para a avaliaçãode 
atrofia vilositária e presença de infiltrado linfocitário. 
29. Anemia, osteopenia, sintomas neurológicos e 
infertilidade são alterações extraintestinais que podem 
estar relacionadas à doença celíaca. 
30. Após o tratamento com dieta restrita ao glúten e 
proteínas oriundas da cevada ou de centeio, espera-se 
recuperação histológica, negativação dos anticorpos 
relativos à doença celíaca. 
PROVA APLIC
ADA
 
PROCESSO	SELETIVO	–	RM/SES	–	DF/2022 GRUPO	008 – TIPO	“U” PÁGINA	3/9
 
31. Intolerância à lactose, também conhecida como alergia 
à proteína do leite de vaca, está relacionada à 
deficiência parcial ou total da enzima lactase, 
responsável pela digestão da lactose. 
32. A lactase é uma enzima presente na borda em escova do 
intestino e a sua ausência ou diminuição podem levar a 
sintomas como distensão abdominal e diarreia. 
33. A intolerância à lactose pode ser transitória, relacionada 
a pequenas e transitórias alterações do intestino, 
geralmente associadas a doenças diarreicas agudas. 
 
 
As condições clínicas que podem levar o paciente a 
apresentar quadros de alteração do ritmo intestinal são 
diversas, podendo ser de diferentes origens, como funcionais, 
infecciosas, inflamatórias e até mesmo neoplásicas. 
 
A respeito desses assuntos, julgue os itens a seguir. 
 
34. A síndrome do intestino irritável é uma doença 
funcional que pode se apresentar tanto com diarreia, 
quanto com constipação, sendo possível também 
alternância entre ambas. 
35. A colite pseudomembranosa geralmente ocorre após o 
uso de antibiótico, relacionada à presença da 
Entemoeba histolytica. 
36. As doenças inflamatórias intestinais se dividem em 
doença de Crohn e colite ulcerativa. 
37. A doença de Crohn pode acometer qualquer região do 
tubo digestivo com alta incidência de doença ileal e 
possibilidade de acometimento transmural. 
38. A colite ulcerativa acomete o intestino grosso de forma 
ascendente, sendo fortemente suspeitada na presença de 
fístulas perianais. 
39. A calprotectina fecal é o exame de escolha para o 
diagnóstico da síndrome do intestino irritável. 
40. Os marcadores pANCA e ASCA se associam 
respectivamente à colite ulcerativa e à doença de Crohn, 
mas não de maneira patognomônica, devendo ser 
utilizado como complemento diagnóstico em casos 
selecionados. 
 
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CLÍNICA MÉDICA 
Itens de 41 a 80 
 
Um paciente de 41 anos de idade procurou atendimento 
porque, há algum tempo, apresenta queixas de tosse crônica e 
de chiado no peito, mostrando-se gradativamente mais 
cansado para o desenvolvimento de atividades diárias. 
Realizou uma espirometria, e o resultado chamou a atenção 
pelos valores da relação VEF1/CVF, que estãoo paciente tenha prova do laço positiva, será 
classificado como grupo B. 
62. Mesmo com prova do laço positiva, se exames 
laboratoriais não evidenciarem plaquetas menores que 
100 x 103/mm3 e aumento do hematócrito maior que 
10%, o paciente pode ser manejado ambulatorialmente, 
com orientação de não utilização de ibuprofeno e 
retorno precoce para reavaliação. 
63. O agente etiológico da dengue é o Aedes aegypti. 
64. Para confirmação diagnóstica, pode ser solicitada a 
pesquisa do antígeno NS1, uma vez que a sorologia 
pelo método Elisa não é positiva nesse período da 
doença. 
65. Caso o paciente apresente sinais de choque, sua 
classificação se modifica para grupo D. 
 
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PROVA APLIC
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PROCESSO	SELETIVO	–	RM/SES	–	DF/2022 GRUPO	008 – TIPO	“U” PÁGINA	5/9
 
Um paciente de 35 anos de idade procurou atendimento 
médico com queixa de diarreia líquido/pastosa há cerca de 45 
dias, até quatro evacuações por dia, precedidas de cólicas que 
se aliviam com a eliminação das fezes. Nega febre ou 
produtos patológicos. 
 
Em relação a esse caso clínico e aos conhecimentos médicos 
correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
66. A dosagem da calprotectina fecal e da proteína C 
reativa pode ser utilizada no rastreio de doença 
inflamatória intestinal nos quadros de diarreia crônica. 
67. Giardíase é um dos diagnósticos diferenciais para os 
quadros de diarreia crônica. 
68. O rastreio sorológico para doença celíaca pode ser falso 
negativo por deficiência de IgE. 
69. Os corticoides sistêmicos são a opção de tratamento de 
manutenção para pacientes com doença de Crohn, em 
especial se associados a imunobiológicos. 
70. Caso o paciente com diarreia crônica apresente fístulas 
perianais, o diagnóstico de doença de Crohn deve ser 
aventado. 
71. Se a principal hipótese diagnóstica for diverticulite 
aguda, quanto mais precoce a realização da 
colonoscopia, melhor para a definição diagnóstica. 
72. Nos diagnósticos de colite microscópica, mesalazina e 
budesonida são opções terapêuticas. 
73. Além da diarreia, a síndrome do intestino irritável pode 
se apresentar clinicamente com quadro de constipação. 
74. Os antidepressivos tricíclicos fazem parte do arsenal 
terapêutico da síndrome do intestino irritável. 
 
 
Um paciente de 67 anos de idade internou-se na noite do dia 
10 para ser submetido a hernioplastia inguinal de maneira 
eletiva. Na manhã do dia 11, data programada para a 
cirurgia, despertou com importante quadro de tosse associada 
a expectoração esverdeada, além de astenia e adinamia. A 
equipe de enfermagem, na coleta matutina de sinais vitais, 
observou que o paciente se encontrava febril (38,5 ºC). Os 
demais sinais vitais estavam estáveis, como FC = 85 bpm, 
FR = 19 irpm, PA = 120 mmHg x 75 mmHg e SatO2 = 97% 
em ar ambiente. O médico dele chegou logo após a saída da 
equipe de enfermagem e informou que os exames 
laboratoriais solicitados na véspera (hemograma, 
coagulograma, função renal e enzimas hepáticas) estavam 
todos normais. Mas, ao saber da febre e da tosse, decidiu 
suspender a cirurgia e solicitou uma radiografia de tórax. 
 
A respeito desse caso clínico e com base nos conhecimentos 
médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
75. Como a suspeita é de pneumonia, a radiografia de tórax 
pouco ajudará nesse diagnóstico, sendo preferível 
solicitar uma tomografia computadorizada. 
76. A tomografia computadorizada de tórax é o método 
mais sensível para identificação de pneumonia. 
77. Por estar a mais de 12 horas no hospital, essa 
pneumonia é classificada como nosocomial. 
78. O tratamento com antibiótico inicial é definido de 
forma empírica em razão da impossibilidade de se 
obterem resultados microbiológicos logo após o 
diagnóstico da pneumonia. 
79. Antes da Covid-19, o principal agente etiológico viral 
nas pneumonias era o rinovírus. 
80. Por causa da idade do paciente, o ideal é que seu 
tratamento seja feito em regime intra-hospitalar. 
 
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INFECTOLOGIA 
Itens de 81 a 120 
 
Uma enfermeira de 50 anos de idade, no decorrer do seu 
turno de trabalho, em um hospital geral do interior de Goiás, 
acidentou-se com uma agulha contaminada com sangue de 
um paciente internado há 5 dias, com diagnóstico de febre a 
esclarecer e suspeita de dengue. A funcionária é 
vacinada para hepatite B e sabidamente tem anti-HBs 
reagente ≥ 10 mUI/mL. 
 
Quanto a esse caso e com base nos conhecimentos médicos 
correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
81. O primeiro atendimento após a exposição ao vírus da 
imunodeficiência humana (HIV) é uma urgência. A 
profilaxia pós-exposição (PEP) deve ser iniciada o mais 
precocemente possível, tendo como limite as 72 h 
subsequentes à exposição. Naõ há benefı́cio da 
profilaxia com antiretrovirais após 72 h da exposição. 
82. Nos casos envolvendo acidentes com fonte desconhecida, 
por exemplo, agulha em lixo comum, lavanderia, coletor 
de material perfurocortante ou fonte conhecida com 
sorologia desconhecida (pessoa-fonte que faleceu ou que 
não se apresenta ao serviço para testagem), a decisão de 
instituir a PEP deve ser individualizada. 
83. A indicação do médico para iniciar ou não a PEP com 
tenofovir + lamivudina + dolutegravir por 28 dias, 
nessa paciente, depende do status sorológico para HIV, 
o que deve ser sempre avaliado por meio de teste rápido 
para HIV. 
84. Se o paciente-fonte apresentar exame de HBSAg 
reagente, a profissional de saúde envolvida no acidente 
de trabalho deve receber imunoglobulina humana anti-
hepatite B (IGHAHB). 
85. Quando o paciente-fonte apresentar anti-HCV reagente, 
faz-se necessário realizar o exame de HCV-RNA para 
confirmar a infecção pelo vírus da hepatite C, e nesta 
situação, o paciente exposto deve utilizar ribavirina 
como antiviral para profilaxia de hepatite C. 
86. As pessoas que tenham sofrido mordeduras, lesões ou 
cortes devem ser avaliadas quanto à necessidade de 
PEP, pelo risco de adquirir infecção por HIV e, também, 
necessidade de imunização para tétano. 
 
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Um paciente de 32 anos de idade, hipertenso, em uso de 
losartana e com IMC normal, não vacinado para Covid-19, 
iniciou quadro de tosse seca e mialgia em 14 de junho de 2021. 
No segundo dia dos sintomas o RT-PCR, em swab nasal para 
Covid-19, foi detectável. No terceiro dia dos sintomas, iniciou 
febre alta e persistente que durou até o sexto dia e cessou, mas a 
tosse foi piorando progressivamente. No oitavo dia de doença 
(já sem febre há 24 h), a tosse seca estava insuportável e o 
paciente iniciou cansaço. Então, procurou um pronto-socorro 
onde fez gasometria arterial com hipoxemia e tomografia de 
tórax que evidenciou 50% de cometimento em vidro fosco e foi 
indicado internação. Antes da internação, o paciente iniciou a 
quarentena em sua residência e usou apenas sintomáticos. 
 
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos 
correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
87. A tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR), 
em pacientes com Covid-19 pode apresentar opacidade em 
vidro fosco periférico, bilateral, com ou sem consolidação 
ou linhas intralobulares visíveis (“pavimentação”) ou 
opacidade em vidro fosco multifocal de morfologia 
arredondada com ou sem consolidação ou linhas 
intralobulares visíveis (“pavimentação”) ou sinal de halo 
reverso ou outros achados de pneumonia em organização 
(observados posteriormente na doença). 
88. Nesse caso acima o teste usado para o diagnóstico da 
infecção por SARS CoV-2 foi um teste molecular (RT- 
PCR em swab nasal). Testes sorológicos (teste rápido, 
Elisa, Eclia, Clia) para Covid-19 não deverão ser 
utilizados de forma isolada, para estabelecer a presença 
ou a ausência da infecção pelo SARS-CoV-2,nem 
como critério para isolamento ou sua suspensão, 
independentemente do tipo de imunoglobulina (IgA, 
IgM ou IgG) identificada. 
89. Um ponto sensível nesse caso era a respeito da 
imunidade adquirida e sua persistência, uma vez que 
recentes estudos publicados admitem a possibilidade de 
reinfecção pelo vírus SARS-CoV-2 em um curto 
período de tempo. Indivíduo com dois resultados 
positivos de RT-PCR em tempo real para o vírus SARS-
CoV-2, com intervalo igual ou superior a 60 dias entre 
os dois episódios de infecção respiratória são 
considerados casos suspeitos de reinfecção. 
90. Esse paciente tem indicação de uso de plasma de 
convalescente, pois os estudos demonstraram 
diminuição do tempo de recuperação com esse 
tratamento, porém sem efeito claro em redução da 
mortalidade. Ele pode ser oferecido como opção em 
adjuvância ao tratamento padrão (oxigênioterapia, 
anticoagulação e corticoterapia). 
91. Valores de D-dímero três vezes o valor normal da 
superioridade indica risco de eventos trombóticos na 
Covid-19 e indicam uso de anticoagulantes em dose 
profilática, quando o paciente não tem contraindicação. 
92. O uso de corticoide em pacientes com Covid-19 é indicado 
apenas para casos de pacientes que necessitem de uso de 
oxigênio suplementar. Assim, pacientes com Covid-19 
leve, não internados e sem uso de oxigênio, não devem 
receber corticoides na infecção pelo SARS-CoV-2. 
93. A orientação acerca do intervalo entre as vacinas contra 
Covid-19 e as demais vacinas é de 14 dias. Desta 
forma, as vacinas contra Covid-19 não poderão ser 
administradas de maneira simultânea com as demais 
vacinas. 
PROVA APLIC
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PROCESSO	SELETIVO	–	RM/SES	–	DF/2022 GRUPO	008 – TIPO	“U” PÁGINA	7/9
 
94. Profissionais do serviço de saúde, pacientes, 
acompanhantes e visitantes infectados com 
SARS-CoV-2, quando não são prontamente 
identificados e isolados, podem transmitir o vírus a 
outras pessoas, ocasionando surtos relacionados à 
assistência a saúde, que podem se propagar para a 
comunidade. Em agosto de 2020, a Agência Nacional 
de Vigilância Sanitária (Anvisa) disponibilizou, um 
formulário eletrônico para a notificação nacional 
obrigatória de todas as Infecções Relacionadas à 
Assistência à Saúde (IRAS) causadas pelo SARS-CoV-
2 (IRAS – Covid-19) adquiridas no período da 
internação do paciente nos serviços de saúde do País. 
95. Os dados disponíveis indicam que pessoas com 
Covid-19 leve a moderada podem transmitir o vírus não 
mais que 14 dias, após o início dos sintomas. Pessoas 
com a doença mais grave a crítica ou pessoas 
imunocomprometidas, provavelmente podem transmitir 
o vírus não mais que 20 dias, após o início dos 
sintomas. O critério que deve ser seguido para 
descontinuar precauções adicionais e isolamento em 
pacientes com Covid-19 leve confirmado, não 
imunossuprimidos, ou assintomáticos, são de 14 dias, 
após a data do primeiro teste positivo RT-PCR em 
tempo real ou teste de antígeno. 
96. As evidências atuais sugerem que o SARS-CoV-2 se 
espalha principalmente entre pessoas que estão em 
contato próximo umas com as outras, normalmente 
dentro de 1 m (curto alcance), por meio de pequenas 
partículas líquidas, expelidas durante a fala, tosse ou 
espirro. Essas partículas líquidas são de tamanhos 
diferentes, variando de gotículas respiratórias maiores a 
aerossóis menores. Sendo que a transmissão por 
aerossóis já era reconhecida como de alto risco em 
situações que comumente podem gerar essas partículas 
em ambientes hospitalares, como, por exemplo, durante 
a manipulação direta da via aérea, intubação e 
extubação de pacientes, ou em procedimentos de 
aspiração. 
 
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Uma paciente de 33 anos de idade, parda, natural do Rio de 
Janeiro, residente em Petrópolis, funcionária pública, casada. 
Compareceu à emergência com história de que 4 dias antes 
da internação a paciente estava em um sítio quando, ao 
apoiar-se em uma árvore, sentiu intensa dor em queimação 
na palma da mão esquerda. Neste momento, notou que havia 
tocado em uma lagarta. O animal foi descrito como 
possuindo mais ou menos 5 cm de comprimento, com corpo 
recoberto de cerdas ou espículas pontiagudas ou ramificadas, 
de coloração marrom-claro-esverdeada. Após seis horas do 
acidente, evoluiu com importante edema no membro superior 
esquerdo e ocorrência de pico febril = 38,9 oC, aliviado com 
dipirona. No dia seguinte, houve melhora da dor e do edema 
no membro afetado, com surgimento de vômitos, diminuição 
do débito urinário, dor lombar bilateral. Procurou assistência 
médica 48 h após o acidente, sendo realizada ultra-sonografia 
(USG) abdominal que não mostrou alterações importantes; 
foi medicada com analgésicos e antieméticos (sem melhora) 
e instituída reposição volêmica. A paciente, entretanto, 
manteve-se oligúrica. No dia seguinte evoluiu com 
enterorragia, melena e hematúria, macroscópica, evoluindo 
com perpetuação da oligúria, a despeito da estabilidade 
hemodinâmica e icterícia. 
 
Considerando esse caso clínico e com base nos 
conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
97. O diagnóstico nesse caso é acidente por Lonomia. As 
manifestações locais são: dor imediata (queimação), 
irradiada para o membro, com área de eritema e edema na 
região do contato. As manifestações sistêmicas são raras 
hemorragais como gengivorragia, equimoses espontâneas 
ou traumáticas, epistaxe, hematúria, hematêmese e 
hemoptise, que podem indicar maior gravidade, com 
insuficiência renal aguda associada a óbitos. 
98. Os fatores de risco para gravidade do acidente 
envolvem a quantidade e a intensidade do contato com 
as lagartas e a presença de traumatismos que podem 
levar à hemorragia maciça ou em órgão vital. E não 
existe tratamento com soroterapia para este tipo de 
acidente com animal peçonhento. 
99. Deve-se utilizar equipamentos de proteção individual 
(EPIs), como luvas de raspa de couro e calçados 
fechados ou botas, para o trabalho na agricultura e 
atividades rurais, como também no manuseio de 
materiais de construção; no transporte de lenhas; na 
remoção de entulhos; na limpeza de jardins, quintais e 
terrenos baldios; entre outras atividades. 
100. Em acidentes escorpiônicos classificados clinicamente 
como leves, não é necessário o tratamento soroterápico, 
apenas o sintomático. No entanto, crianças de até 9 anos 
de idade (principalmente as menores de 7 anos de 
idade), apresentam maior risco de complicações 
sistêmicas e de óbito. O quadro de envenenamento é 
dinâmico e pode evoluir para maior gravidade em 
poucas horas, por isso também e indicado soroterapia 
nestes casos. 
 
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PROVA APLIC
ADA
 
PROCESSO	SELETIVO	–	RM/SES	–	DF/2022 GRUPO	008 – TIPO	“U” PÁGINA	8/9
 
Um paciente 40 anos de idade, caminhoneiro, compareceu ao 
pronto-socorro com história de febre, calafrios, mialgia e 
artralgia há 4 dias. Hoje procurou atendimento pela febre alta 
persistente e início de náuseas e diarreia. Casado, nega 
relações sexuais de risco, mas com a esposa não usa 
preservativo. Estava há duas semanas viajando pelas estradas 
e veio do Acre. Ao exame físico, lúcido, orientado, 
descorado 2+/4+, anictérico, hidratado. Tax = 39 oC, 
PA = 90 mmHg x 60mmHg, FC = 60 bpm. Aparelho 
cardiorrespiratório e abdome sem alterações. Pele discreto 
rash difuso. Os resultados dos exames laboratoriais foram 
Hb = 11,6 g/dL, leucócitos = 4.300 cel/mm3, Ht = 45%, 
linfócitos = 36%, plaquetas = 150.000 cel.mm3. 
PCR = 10mg/dL. TGO = 100 U/L, TGP = 80 U/L, 
ureia = 30mg/dL e creatinina = 1,0 mg/dL. 
 
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos 
correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
101. A hipótese mais provável é que seja um quadro de 
arbovirose, dengue, Chikungunya ou Zika vírus. A febre 
amarela também e uma arbovirose, porém não se encaixa 
nesse quadro clínico pela função renal normal e as 
transaminases na febre amarela são bem mais elevadas. 
102. Nessa consulta, o médicodeve pedir exame de 
sorologia (IgM /IgG) para dengue, Zika vírus e 
Chikungunya para a confirmação diagnóstica, e é 
necessário notificar esta suspeita de arbovirose. 
103. A maioria dos sinais de alarme na dengue é resultante do 
aumento da permeabilidade vascular, a qual marca o início 
do deterioramento clínico do paciente e sua possível 
evolução para o choque por extravasamento de plasma. 
Neste caso, se o diagnóstico for dengue, o paciente não 
deverá apresentar nesta consulta nenhum sinal de alarme. 
104. Outros sinais e sintomas descritos na fase aguda de 
Chikungunya são dor retro-ocular, calafrios, 
conjuntivite não purulenta, faringite, náusea, vômitos, 
diarreia, dor abdominal e neurite. As manifestações do 
trato gastrointestinal são mais presentes nas crianças. 
Pode haver linfadenomegalias associadas. 
105. Gestantes infectadas, mesmo as assintomáticas, podem 
transmitir o vírus ao feto. Essa forma de transmissão da 
infecção pode resultar em aborto espontâneo, óbito fetal 
ou malformações congênitas. Deve-se ficar atento para 
o aparecimento de quadros neurológicos, tais como a 
síndrome de Guillain-Barré, encefalites, mielites e 
neurite óptica, entre outros. 
106. A leishmaniose visceral tem como agente causador os 
protozoários tripanossomatídeos do gênero leishmania. 
Nas Américas, a leishmania infantum é a espécie mais 
comumente envolvida na transmissão. A transmissão 
ocorre pela picada dos vetores infectados pela leishmania 
infantum. Não ocorre transmissão de pessoa para pessoa. 
107. A malária ocorre por meio da picada da fêmea do 
mosquito Anopheles, quando infectada pelo Plasmodium 
spp. O diagnóstico diferencial de malária é feito com febre 
tifoide, dengue, febre amarela, leptospirose, hepatite 
infecciosa, leishmaniose visceral, doença de Chagas 
aguda, febres hemorrágicas e outros processos febris. 
Neste ano de 2021, a Organização Mundial da Saúde 
(OMS) está recomendando o uso generalizado da vacina 
contra a malária entre crianças na África Subsaariana e em 
outras regiões com transmissão de moderada a alta da 
malária por P. falciparum. 
108. A síndrome de Haff é conhecida como “doença da urina 
preta” e não é uma arbovirose. Ela é causada por uma 
toxina capaz de levar o músculo à necrose com a ruptura 
das células musculares, originando uma urina escura 
semelhante à cor de café. Normalmente, ocorre após 
ingestão de pescado contaminado. Como a eliminação 
dessa toxina é feita pelos rins, muitas pessoas acabam 
tendo até insuficiência renal, por isso o especialista reforça 
a importância de se procurar um atendimento médico o 
quanto antes, para que a toxina possa ser eliminada o mais 
rapidamente possível e cause menos danos aos rins. 
Qualquer pessoa pode ser contaminada pela doença do 
“xixi preto” e não tem como ser evitada. 
 
 
Um paciente de 18 anos de idade compareceu à consulta com 
infectologista queixando-se de diarreia há 5 meses, cerca de 
7 episódios de fezes líquido-pastosas por dia, com muco e 
sem sangue, sem restos alimentares, sem febre e com perda 
de peso, tenesmo e dor abdominal. 
 
Em relação a esse caso clínico e com base nos 
conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
109. As doenças diarreicas agudas correspondem a um grupo 
de doenças infecciosas gastrointestinais caracterizadas 
por uma síndrome, na qual ocorre a diminuição da 
consistência das fezes, o aumento do número de 
evacuações (mínimo de 3 episódios em 24 h) e, em 
alguns casos, há presença de muco e sangue. 
110. A diarreia do caso apresentado pode ter como agente 
etiológico a bactéria Entamoeba histolytica, causando 
amebíase intestinal. Este agente causa diarreia que pode 
durar de semanas até meses. 
111. Na ocorrência de surto de diarreias agudas, recomenda-
se a coleta de amostras de fezes para pesquisa de 
bactérias, vírus e outros parasitos intestinais 
oportunistas. As fezes devem ser coletadas antes da 
administração de antibióticos. 
112. Nesse caso, é necessário solicitar sorologia para HIV, 
pois é uma diarreia crônica em paciente jovem e com 
perda de peso. 
 
 
Uma paciente de 26 anos de idade, esplenectomizada há 2 
anos por ser portadora de esferocitose, apresentou quadro de 
cefaleia, vômitos e febre alta, e foi levada ao hospital de 
urgência de sua cidade. 
 
Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos 
médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
113. A principal hipótese é meningite, e o principal agentes 
etiológicos desse caso clínico é a Neisseria meningitidis 
(meningococo). O exame de cultura do líquor é o 
padrão-ouro para o diagnóstico de meningite. 
114. O tratamento de escolha para as meningites bacterianas no 
adulto é ceftriaxone 2 g endovenoso, 24/24 h por 7 dias. 
115. A paciente deve ser internada por precaução de 
gotículas e contato. 
116. Se o resultado do líquor demonstrasse cocos negativos, 
o médico deveria receitar quimioprofilaxia para os 
contactentes da paciente, independentemente do estado 
vacinal deles. 
 
 
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PROCESSO	SELETIVO	–	RM/SES	–	DF/2022 GRUPO	008 – TIPO	“U” PÁGINA	9/9
 
Um paciente de 26 anos de idade, profissional do sexo, 
procurou o ambulatório de infecções sexualmente 
transmissíveis (IST) na sua cidade com queixa de úlcera em 
região da vulva há 30 dias. A úlcera tinha bordas 
endurecidas, era não dolorosa, e a paciente negou a presença 
de qualquer outro sintoma. 
 
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos 
correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
117. O principal diagnóstico é de sífilis primária e o exame 
de escolha é o VDRL para confirmar este diagnóstico. 
118. A benzilpenicilina benzatina é o medicamento de escolha 
para o tratamento de sı́filis, no período de gestação. Apesar 
da resistência de T. pallidum à penicilina no Brasil e no 
mundo, mas utilizando doses preconizadas de 
benzilpenicilina benzatina como 2,4 milhões UI, IM, dose 
única (1,2 milhão UI em cada glúteo) para sífilis primária 
este antimicrobianos se torna eficaz. 
119. A reação de Jarisch-Herxheimer é um evento que pode 
ocorrer durante as 24 h após a primeira dose de 
penicilina, em especial nas fases primária ou 
secundária. Caracteriza-se por exacerbação das lesões 
cutâneas, com eritema, dor ou prurido, mal-estar geral, 
febre, cefaleia e artralgia, por isso é preciso 
descontinuar o tratamento imediatamente. 
120. Nesse ambulatório, o médico deve realizar 
aconselhamento centrado na pessoa e em suas práticas 
sexuais, contribuir para que a pessoa reconheça e 
minimize o risco de infecção por uma IST. Além disso, 
deve oferecer testagem para o vírus da 
imunodeficiência humana (HIV), sífilis e hepatite B 
e C; oferecer vacinação para hepatite A e hepatite B, e 
para o vírus do papiloma humano (HPV), quando 
indicado. Informar também a respeito da possibilidade 
de realizar Prevenção Combinada para 
IST/HIV/hepatites virais. 
 
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