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MORFOLOGIA BACTERIANA - Microbiologia Geral

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BACTÉRIAS: São organismos unicelulares → Procarióticos
MORFOLOGIA BACTERIANA 
COCOS: Bactérias em forma de esferas que recebem denominações de acordo com seu agrupamento.
• Forma de cacho de uva → Estafilococos
• Forma de colar → Estreptococos
 
• Agrupados em dupla → Diplococos
• Forma de gota → Pneumococos
• Forma de rim ou grão de café → Gonococos
BACILOS: Forma de bastões ou bastonetes retos
• Grandes → Bacilos e clostrídios
 
• Médios → Enterobactérias
• Pequenos → Brucela, Pasteurela, Proteus, etc.
ESPIRILOS - dois tipos morfológicos
• Espirilos: Forma de espiral ou saca-rolha
 Ex: Leptospira
• Vibrião: Forma de vírgula
 Ex: Vibrio cholerae
ORDEM DE GRANDEZA DAS BACTÉRIAS
Milésimos de mm → µ
µ= 0,001 mm
Ex: Staphylococcus: Ø 1µ
 Salmonella: Ø 0,5µ/2-3µ comprimento
 Bacillus anthracis: Ø 1µ/4-6µ comprimento
 MICROBIOLOGIA GERAL
 Prof. Ana Luiza Cabral Risch
 BIBLIOGRAFIA
Carter, G.R. Fundamentos de bacteriologia e micologia veterinária, São Paulo, Ed. Rocca, 1988.
Harvey, R.A. e outros. Microbiologia Ilustrada. Porto Alegre, Ed. Artmed, 2008.
Hirsch, Y.C.Z. Microbiologia Veterinária. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 2003.
Schaechter, M. e outros. Microbiologia. RJ, Ed. Guanabara Koogan, 2003. 
Vermelho, A.B. e outros. Bacteriologia geral. RJ, Ed. Guabara Koogan, 2007
 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 
 OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
 É um ramo da Biologia que estuda os microrganismos,
diagnóstico, controle, prevenção (através de vacinas), terapêutica e a produção de alimentos (controle microbiológico).
PLANO DE ENSINO:
• Morfologia das bactérias
• Coloração das bactérias
• Citologia bacteriana
• Fisiologia bacteriana
• Agentes físicos
• Agentes químicos
•Antibióticos
• Meios de cultura
 
HISTÓRICO:
1880 – Louis Pasteur
 Robert Koch
• Teoria da Infecção:
O agente causador → corpo do doente;
Isolar o agente e reproduzir.
 Descoberta das bactérias e vírus.
• Teoria antisséptica:
 Semmelweis – Infecções puerperais.
• Conclusão: Graças a estes pesquisadores hoje podemos resolver os problemas de saúde.
 MÉTODOS UTILIZADOS PARA OBSERVAÇÃO DAS 
 BACTÉRIAS
MICROSCÓPIOS:
• ÓPTICO: Convergência e divergência de raios de luz através de lentes.
Aumento real: Ocular X Objetiva 
•CAMPO ESCURO: Microscópio ótico com condensador de campo escuro.
• FLUORESCÊNCIA: Luz ultra-violeta → objeto fluorescente → corantes e reagentes específicos.
• CONTRASTE DE FASE: Onda de luz que passa através de objetos transparentes → objeto em diferentes fases.
• ELETRÔNICO: Elétrons ao invés de luz visível, focado por um campo magnético ao invés de lentes de vidro.
 Fluorescência Óptico 
 PROCEDIMENTOS DE COLORAÇÃO
São utilizados para determinar a morfologia das bactérias e afinidade aos corantes.
 CORANTES 
CLASSIFICAÇÃO: 
• Naturais
• Artificiais
• NATURAIS: Carmim, hematoxilina
• ARTIFICIAIS:
• Básicos: Violeta de genciana, cristal violeta, verde malaquita, azul de metileno, fucsina básica, safranina.
• Ácidos: Eosina, fluorsceína, fucsina ácida, orange B, vermelho congo, ácido pícrico.
• Neutros: Eosinato azul de metileno, 
 giemsa.
 
CLASSIFICAÇÃO DOS CORANTES QUANTO AO DILUENTE 
 UTILIZADO
Solução aquosa → água
Solução hidroalcóolica → água + álcool
Solução hidroalcóolica com mordente → 
 água + álcool + desinfetante
 
 Desinfetante: Ex: Fenol
 COLORAÇÃO DE GRAM
• Cristal Violeta → Cora as bactérias G+ e G-;
• Lugol → Fixa o cristal violeta nas bactérias G+;
• Álcool etílico → Descora as bactérias G-;
• Fucsina → Cora as bactérias G-.
 PANORAMA
• Gram +: azul ou roxa 
• Gram -: rosa ou vermelha
Confecção da Lâmina G+ e G-
Fazer o esfregaço e fixar a chama 3x
Cobrir a lâmina com cristal violeta por 1 min.
Lavar
Cobrir a lâmina com lugol
Lavar
Cobrir a lâmina com álcool etílico
Lavar
Cobrir a lâmina com fucsina por 10 seg.
Lavar
Secar 
 M.O. 100X com imersão
 COLORAÇÃO DE ZIEHL-NIELSEN
 
• Finalidade: corar as bactérias da tuberculose → 
 Mycobacterium 
• Fucsina → Cora as bactérias álcool ácido resistentes 
 (AAR) → tuberculose.
• Álcool ácido → Descora as bactérias NÃO álcool ácido 
 resistentes → outras bactérias.
• Azul de Kuhne → Cora as bactérias NÃO álcool ácido 
 resistentes. 
PANORAMA: Bactérias AAR → Vermelhas 
 Bactérias Ñ AAR → Azuis
Confecção da lâmina de Ziehl Neelsen
Esfregaço e fixar na chama 3x
Cobrir a lâmina com fucsina aquecendo embaixo por 5 min não deixar ferver 
Escorrer não lavar 
Cobrir a lâmina com Álcool Acido – sem tempo
Lavar
Cobrir a lâmina com Azul de Kuhne por 10 seg.
Lavar e secar 
M.O 100X com imersão 
 CITOLOGIA BACTERIANA
 PAREDE CELULAR
Bactérias patogênicas dos animais e do homem possuem uma parede celular complexa e rígida.
O que confere a rigidez da parede: 
 glicopeptídeo ou peptídeoglicano 
Bactérias Gram positivas: 90%
Bactérias Gram negativas: 10%
Periplasma: Espaço entre a parede celular e a membrana citoplasmática → Gram negativas.
Função: Transporte de Nutrientes.
 CLASSIFICAÇÃO DA PAREDE CELULAR
• Firmacutes: parede firme → Gram positivas
• Gracilicutes: Parede fina → Gram negativas
• Tenericutes: Não possuem parede → Mycoplasma
• Mendosicutes: Vivem em ambientes extremos.
 CÁPSULA
 Envoltório viscoso de algumas bactérias.
Composição química: →polissacarídeos
 →ácido hialurônico
 →polipeptídeo
Bactérias sem cápsula: • envoltório limoso delgado → 
 • material mal delimitado →
 ↓
 Visualização: Método de Anthony.
Função: Protege da desidratação, adere as células do hospedeiro.
 
 
 ZOOGLÉIA
 Material que une as bactérias
 MEMBRANA CITOPLASMÁTICA
Separa a parede celular do citoplasma.
Função: desempenha as trocas nutritivas entre as bactérias e o meio.
Sede de importantes sistemas enzimáticos.
Visualização: Coloração de Azul Vitória.
CITOPLASMA: Estrutura interna constituída de: 
→ Grânulos de ácido ribonucleico.
→ Grânulos de natureza diversa: Glicogênio, 
 Gordura, S, Fe.
→Grânulos de metacromasia: Coram-se de vermelho pelo azul de metileno policrômico.
Visualização: Microscópio Eletrônico.
 MESOSSOMA
Invaginação da membrana citoplasmática p/ dentro do citoplasma em forma de bolsa.
Função: Divisão celular
 NÚCLEO
Sem membrana e é constituído de um filamento enovelado solto no citoplasma.
Visualização: Coloração fluorescente.
 Microscópio Eletrônico
 ORGANELAS 
FLAGELOS: Filamentos ondulados com origem no citoplasma.
Função: Locomoção das bactérias móveis.
Composição química: Flagelina (proteína)
Visualização: Métodos de Zettnov e Rhodes
 Classificação: 
• Atríquias → Sem flagelo.
• Monotríquias → 1 flagelo em 1 extremidade.
• Anfitríquias → 1 tufo de flagelos em ambas extremidad.
• Lofotríquias → 1 tufo em 1 extremidade.
• Peritríquios → Flagelos em todo corpo bacteriano.
Localização dos flagelos:
Flagelos
 FILAMENTO AXIAL
Semelhante ao flagelo e dá movimento em ondas helicoidais para bactérias do tipo Espiroquetas.
É um filamento interno. 
 FÍMBRIAS (pelo ou pili)
Presente nas bactérias Gram negativas.
Formações retas, mais finas e mais curtas que os flagelos. 
Composição química: Pilina (proteína)
Visualização: ME
Função: Reprodução e apreensão.
 ESPOROS
 Formação endocelular
Função: Resistência
Sempre que certas bactérias (clostrídeos, bacilos) forem privadas de algum fator ou nutrientes necessário para o seu crescimento, irão sair da forma vegetativa (normal) e entrar na forma de repouso ou resistência.
Esporos são muito mais resistentes aos agentes físicos e químicos.
Visualização: Coloração de Elmos.
Esporulação: É a passagem da forma vegetativa para forma de repouso (esporo).
Germinação: É a passagem da forma esporulada para a forma vegetativa.
Classificação na bactéria:
Central
Subterminal
Terminal

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