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Medidas preventivas eficientes no combate à ascaridía-
se são
a) beber água somente filtrada, combater o inseto 
transmissor e evitar água parada.
b) saneamento básico, tratamento dos doentes e higie-
ne no preparo dos alimentos.
c) construção de casas de alvenaria, uso de repelentes 
e tratamento dos doentes.
d) saneamento básico, aplicação de vacinas e higiene 
no preparo dos alimentos.
e) tratamento dos doentes, combate ao inseto trans-
missor e saneamento básico.
 47. Logo após assumir seu mandato, um prefeito de uma 
cidade do interior do Brasil reuniu seu secretariado e 
solicitou a elaboração de uma campanha para reduzir 
a incidência de verminoses nos bairros mais carentes 
do município, enquanto as obras para corrigir deficiên-
cias no saneamento básico estivessem em curso. O se-
cretário de saúde sugeriu a divulgação de informações 
usando cartazes afixados nos postos de saúde e redigiu 
as chamadas para alguns deles.
Sabendo que a esquistossomose é a verminose de 
maior incidência na região, o cartaz de maior divulgação 
deveria ser:
a) “Lave cuidadosamente frutas e verduras antes de 
ingeri-las”.
b) “Tenha o hábito de defecar em vasos sanitários e fos-
sas sépticas”.
c) “Ande sempre calçado”.
d) “Ferva e filtre a água antes de bebê-la”.
e) “Lave bem as mãos antes das refeições”.
 48. Não há, até o momento, indicação da presença de casos de fe-
bre amarela urbana. Não foi também detectada a transmissão 
do vírus causador da doença pelo mosquiro Aedes aegypti. 
Os casos registrados de febre amarela silvestre (originários 
na mata ou na floresta) estão relacionados a áreas próximas 
a desmatamentos ou a pessoas residentes em área urbana que 
visitaram regiões consideradas de risco para a doença. [...] 
Segundo Pedro Luiz Tauil, da Universidade de Brasília, efei-
tos adversos da vacina são observados quando milhares de 
pessoas procuram a vacina e as contraindicações não são res-
peitadas. Cabe ao médico responsável pelo posto de vacinação 
avaliar o potencial risco da aplicação da vacina em pessoas 
mais suscetíveis a sofrer reações e só se o risco de transmissão 
urbana for elevado. [...]
ABRAMCZYK, Júlio. A vacina contra a febre amarela e seus riscos. 
Folha de S.Paulo, 1º abr. 2017. Fragmento.
Sendo a vacina contra a febre amarela produzida com 
vírus vivos atenuados, sua administração pode ser peri-
gosa para pessoas
a) imunologicamente comprometidas, como portado-
res de HIV, bebês e idosos.
b) que vivem perto de matas e florestas nas quais proli-
fera o mosquito transmissor.
c) imunologicamente sadias, que podem apresentar 
reações fisiológicas adversas.
d) que já foram contaminadas pelo vírus e conseguiram 
sobreviver.
e) que habitam áreas distantes dos principais focos de 
contaminação.
 49. A malária foi uma das doenças que mais influenciaram o 
curso da história, pela quantidade de vítimas que provo-
cou. No mundo todo, são mais de 400 milhões de pes-
soas afetadas. O agente etiológico da doença pertence 
ao gênero Plasmodium, sendo três espécies abundan-
tes no Brasil: P. vivax, P. malariae e P. falciparum. O vetor 
da malária é a fêmea do Anopheles, sendo no Brasil, a 
espécie mais importante, o Anopheles darlingii. O agen-
te etiológico e o vetor da malária são, respectivamente:
a) bactérias e protozoários.
b) vírus e o inseto Triatoma.
c) nematódeos e caramujos
d) protozoários e artrópodes.
e) nematódeos e mamíferos. 
 50. A esquistossomose (barriga-d’água) é a parasitose que 
mais mata pessoas em todo o mundo. Apenas no Bra-
sil, há entre 8 e 10 milhões de pessoas parasitadas. O 
agente causador é um platelminto da espécie Schistoso-
ma mansoni. Uma das formas de combater a doença é o 
controle biológico utilizando o tambaqui, um peixe que
a) se alimenta da larva miracídio, que infecta ativamen-
te o ser humano.
b) serve como o hospedeiro intermediário do verme, no 
lugar do ser humano.
c) usa os mesmos recursos naturais do caramujo e o 
elimina por competição.
d) come o caramujo e, assim, o verme não tem como 
completar seu ciclo de vida.
e) serve como hospedeiro definitivo da larva miracídio, 
no lugar do caramujo.
Capítulo 16 – Fisiologia humana
 51. Enem – As serpentes que habitam regiões de seca po-
dem ficar em jejum por um longo período de tempo por 
causa da escassez de alimento. Assim, a sobrevivência 
desses predadores está relacionada ao aproveitamento 
máximo dos nutrientes obtidos com a presa capturada. 
De acordo com essa situação, essas serpentes apre-
sentam alterações morfológicas e fisiológicas, como o 
aumento das vilosidades intestinais e a intensificação da 
irrigação sanguínea na porção interna dessas estruturas. 
A função do aumento das vilosidades intestinais para 
essas serpentes é maximizar o(a)
a) comprimento do trato gastrointestinal para caber 
mais alimento.
b) área de contato com o conteúdo intestinal para ab-
sorção dos nutrientes.
c) liberação de calor via irrigação sanguínea para contro-
le térmico do sistema digestório.
d) secreção de enzimas digestivas para aumentar a de-
gradação proteica no estômago.
e) processo de digestão para diminuir o tempo de per-
manência do alimento no intestino.
 52. Enem – Durante uma expedição, um grupo de estu-
dantes perdeu-se de seu guia. Ao longo do dia em 
que esse grupo estava perdido, sem água e debaixo 
de sol, os estudantes passaram a sentir cada vez mais 
sede. Consequentemente, o sistema excretor desses 
indivíduos teve um acréscimo em um dos seus pro-
cessos funcionais. Nessa situação, o sistema urinário 
dos estudantes
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a) aumentou a filtração glomerular.
b) produziu maior volume de urina.
c) produziu urina com menos ureia.
d) produziu urina com maior concentração de sais.
e) reduziu a reabsorção de glicose e aminoácidos.
 53. Enem – A pílula anticoncepcional é um dos métodos 
contraceptivos de maior segurança, sendo constituída 
basicamente de dois hormônios sintéticos semelhantes 
aos hormônios produzidos pelo organismo feminino, o 
estrogênio (E) e a progesterona (P). Em um experimen-
to médico, foi analisado o sangue de uma mulher que 
ingeriu ininterruptamente um comprimido desse medi-
camento por dia durante seis meses. Qual gráfico re-
presenta a concentração sanguínea desses hormônios 
durante o período do experimento?
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 54. As secretarias da Saúde e do Meio Ambiente anunciaram na 
sexta-feira (dia 20/10/2017) que o parque Horto Florestal, na 
Zona Norte da capital paulista, ficará fechado a partir deste sába-
do para uma ação de prevenção contra a febre amarela. O governo 
do Estado também vai interditar as entradas para o público do 
Parque da Cantareira, que fica ao lado. A decisão de fechar os 
parques foi tomada após exames comprovarem a morte de um 
macaco bugio por febre amarela silvestre no Horto, que fica em 
área urbana, tem quase 200 hectares, sendo 20% deles abertos 
ao público há mais de trinta anos. O parque tem uma grande 
extensão de Mata Atlântica, com muitos animais nativos.
[...]
Disponível em: . Acesso em:out. de 2017. Fragmento adaptado.
Para evitar que a febre amarela se torne uma epidemia 
para a população, será preciso aplicar
a) uma mistura de anticorpos e antibióticos que serão 
eficazes na profilaxia das pessoas.
b) vacinas que atuam estimulando o organismo a produ-
zir sua própria proteção contra a doença.
c) soros que contêm anticorpos produzidos por animais 
imunizados e previnem a febre amarela.
d) antibióticos que atuam como agentesprotetores, ga-
rantindo a prevenção contra a virose.
e) vacina, que contém anticorpos prontos e estimula a 
produção de células de memória.
 55. Enem 
Ciência confirma o que sua avó já sabia: comer bolo 
cru dá dor de barriga
Se você é daqueles que adora esperar o bolo ir para o forno 
só para raspar a bacia, saiba que você está vivendo peri-
gosamente. Um estudo publicado no The New England 
Journal of Medicine mostra que comer massa crua pode 
ser mais perigoso do que se imaginava. Já se sabia que a 
prática não era muito recomendável, já que normalmen-
te a receita leva ovo cru, que pode transmitir salmonela, 
bactéria que causa doença responsável por sintomas, como 
náuseas, diarreia, febre e cólicas abdominais (também co-
nhecida como dor de barriga). Mas foi entre 2015 e 2016, 
quando 60 pessoas — entre jovens, adultos e crianças — 
foram parar no hospital com intoxicação alimentar, que o 
órgão norte-americano responsável pela regulamentação 
de medicamentos e alimentos (FDA) foi conferir a histó-
ria de perto. Eles encontraram 250 produtos, desde sacos 
de farinha a preparados para bolos, contaminados com 
bactéria E. coli. Como resultado, 4,5 milhões de quilos 
de farinha foram recolhidos no mercado. Naturalmente 
presentes no intestino de animais de sangue quente, es-
sas bactérias são ligadas a contaminações fecais e podem 
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causar problemas à saúde mesmo quando ingeridas em pe-
quenas quantidades. De acordo com os pesquisadores, elas 
foram parar na farinha ainda antes da colheita do trigo, 
pelo contato com as fezes de animais.
[...]
Disponível em: . Acesso em: jan. 2018. Fragmento.
Para consumirmos bolo sem risco de contaminação por 
bactérias, a melhor opção é
a) utilizar apenas a clara do ovo como ingrediente, pois 
as bactérias ficam apenas na gema.
b) assar o bolo de forma adequada, pois o calor elimina-
rá as bactérias presentes na massa.
c) utilizar farinha pré-aquecida, pois assim evitará que 
as bactérias contaminem o alimento.
d) não utilizar ovo cru como ingrediente, para que as 
bactérias não contaminem o alimento.
e) não usar fermento químico, e sim fermento biológi-
co, um fungo capaz de eliminar bactérias.
 56. 
Descobertas sobre HIV nos deixam mais 
próximos de uma vacina
O HIV continua a ser um dos desafios de saúde mais di-
fíceis do continente africano. Pesquisadores africanos têm 
realizado estudos de ponta para contribuir na solução desses 
problemas. A Rede da África Subsaariana para Excelência 
em Pesquisa de HIV está na vanguarda dessa pesquisa e for-
neceu algumas ideias importantes sobre como o vírus se es-
palha, bem como os mecanismos imunológicos que permitem 
que algumas pessoas o controlem sem medicamentos antir-
retrovirais. Uma importante base da pesquisa, em colabora-
ção com outras, diz respeito a entender quais mecanismos o 
organismo utiliza para controlar o HIV — particularmente 
na fase inicial da infecção. O estudo mostra que algumas 
semanas após a infecção pelo HIV, quase todas as pessoas 
têm uma resposta imune muito robusta por meio de células 
conhecidas como “linfócitos T citotóxicos”, capazes de su-
primir parcialmente o HIV. Mas, quando a maioria das pes-
soas está exposta ao vírus, seus sistemas imunológicos são 
principalmente desviados para responder às regiões do HIV 
que são altamente variáveis. Isso permite que o vírus mude 
facilmente para escapar do reconhecimento imunológico.
Disponível em: . Acesso em: jan. 2018. Fragmento.
Durante a infecção do vírus HIV em uma pessoa,
a) os eritrócitos circulando na corrente sanguínea pas-
sam a produzir anticorpos de forma mais intensa para 
destruir os vírus.
b) a imunidade do organismo não sofre alteração, pois 
os glóbulos brancos dividem-se e suprem a perda de 
células mortas pelo vírus.
c) os glóbulos brancos não conseguem reconhecer o 
vírus HIV e, por isso, não há produção de anticorpos 
para a defesa orgânica.
d) a medula óssea vermelha é completamente destruí-
da pelo HIV, e o organismo perde a capacidade de 
gerar novas células sanguíneas.
e) a imunidade do organismo diminui, comprometendo 
a defesa orgânica e, dessa forma, facilitando a mani-
festação de várias outras doenças.
 57. 
Como o boi engorda comendo só grama?
Por mais benéficos que sejam os vegetais, alguém que baseasse 
sua dieta apenas em folhas ficaria sem uma série de nutrientes 
importantes para a sobrevivência. Então, como é que o boi, que 
pode pesar até 1 000 quilos, vira-se só com uma graminha? A 
grande diferença está nos 3 pré-estômagos que o bicho possui, 
chamados de retículo, rúmen e omaso. Nesses órgãos, acontece a 
fermentação, que permite a esses animais digerir alimentos fibro-
sos, como o capim, e obter energia. Mas eles contam com a ajuda 
de bactérias, protozoários e fungos presentes nos pré-estômagos, 
com quem vivem numa relação de simbiose. São esses microorga-
nismos que fabricam enzimas digestivas, fermentam a celulose e 
multiplicam-se – e é essa multiplicação que garante o rebanho. 
“O boi tem uma capacidade que os humanos não têm: consegue 
extrair muita energia e nutrientes dos vegetais. Assim, basta que 
ele coma capim para chegar a 500 quilos”, diz Luiz Gustavo Pe-
reira, especialista em nutrição de ruminantes da Embrapa.
[...]
Disponível em: . Acesso em: jan. 2018. 
Fragmento adaptado.
O fato que explica por que os humanos não digerem 
folhas é
a) a ausência total de microrganismos capazes de reali-
zar o processo de fermentação.
b) a não realização do processo de ruminação, que é 
realizado pelo boi durante a noite.
c) o estômago formado por uma única cavidade e, por-
tanto, mais simples que o do boi.
d) o elevado pH do estômago, devido à presença de 
HCl, que impede a digestão de folhas.
e) não produzirem a enzima celulase, necessária para 
digerir a celulose desses alimentos.
 58. 
Vasos linfáticos podem ter sido encontrados 
no cérebro — e isso muda tudo
Cientistas norte-americanos dizem ter encontrado a primeira 
evidência de que nossos cérebros podem drenar “lixo”. A equipe 
conseguiu visualizar vasos linfáticos que removem a sujeira e o 
líquido do órgão, uma função que os pesquisadores não tinham 
certeza de que existia no cérebro. Embora a ideia tenha sido 
postulada em 1816 pelo anatomista italiano Paolo Mascagni 
– que afirmou ter visto vasos linfáticos em cadáveres que ele 
estava dissecando –,ninguém nunca conseguiu encontrá-los, 
pelo menos até agora, com a equipe liderada por Daniel Reich, 
dos Institutos Nacionais de Saúde, Estados Unidos. Usando 
exames de ressonância magnética, os especialistas puderam 
observar que o corante aplicado nos voluntários vazou dos va-
sos sanguíneos, fluiu por uma parte do sistema nervoso conhe-
cida como dura-máter e entrou nos vasos linfáticos vizinhos. 
“Fiquei completamente surpreso. Na faculdade de medicina, 
nos ensinaram que o cérebro não tem sistema linfático “, disse 
Reich em comunicado. Os vasos linfáticos transportam células 
imunes e o “lixo” do corpo. Por exemplo, enquanto os vasos 
sanguíneos fornecem glóbulos brancos aos órgãos, o sistema 
linfático os remove e os recicla. “Durante anos, sabíamos como 
os fluidos entravam no cérebro. Agora podemos finalmente ver 
que, como outros órgãos do corpo, o fluido cerebral pode ser 
drenado pelo sistema linfático”, afirma o cientista.
Disponível em: . Acesso em: mar. 2018. 
Fragmento adaptado.
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