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MICROBIOLOGIA DE MICROBIOLOGIA DE MICROBIOLOGIA DE MICROBIOLOGIA DE MICROBIOLOGIA DE MICROBIOLOGIA DE MICROBIOLOGIA DE MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOS “Contaminação de natureza biológica, química ou física, ou uma condição do produto, que possa causar dano à saúde ou à integridade do consumidor” Aonde estão os microorganismos ? Como acontece a contaminação ? Quando não há higiene pessoal Quando se usam equipamentos mal higienizados A contaminação cruzada é a transferência de micróbios de um alimento, superfície ou utensílio contaminado para um alimento não contaminado. Como acontece a contaminação ? 1) Carnes: Contaminação externa, germes dos instrumentos cortantes. Pseudomonas,Staphylococcus, Enterobacterias 2) Frutas e verduras: Infecções – Micóticas, viróticas, bacterianas Rachaduras � entrada de germes pH 2,3 a 5,0: aumento de fungos = frutas pH 5,0 a 7,0: aumento de bacterias = vegetais 3) Peixes e Moluscos: quantidade de microrganismo = quantidade de H2O. Moluscos = hepatite infecciosa. Camarões = Vibrios parahaemolyticus. 4) Pão: Cozimento = aumento de Temperatura Clostridium, sp, Bacillus, sp, fungos – esporos 5) Ovos (crus ou liofilizados ou produtos a base de ovos) Salmonella,sp Deteriorizacão dos alimentos Alimento = meio de cultura = alteração no sabor, cheiro. - Processos de degradação 1) Alimentos protéicos + germes proteoliticos� aac + aminas + amônia + sulfeto de hidrogênio 2) Alimentos carboidratados + germes fermentadores � ácidos + álcool + gases 3) Alimentos gordurosos + germes lipolíticos = ácidos graxos + glicerol 4) Microrganismos sintetizam polissacárides 5) Microrganismos alteram a cor � produz pigmentos Tipos de deteriorização - Acidificação (flat sour) � líquido turvo, azedo, exemplo: milho - Anaeróbios termóphilos � sabor � milho, espinafre -Deteriorização sulfídrica � cheiro de “ovo podre” = milho. C. sporogenes. Anaeróbios putrefativos � Odor pícrico � milho, aspargo - Anaeróbios butíricos � odor butírico � tomate, pêra - Acidificantes � sem odor e sabor – suco de tomate - Leveduras � frutas = odor de fungos -Bolor � odor de mofo = frutas Staphylococcus aureus É a doença de origem alimentar mais comum e resulta da ingestão de alimentos contaminados com a toxina produzida por essa bactéria. Alimentos muito manipulados ou que não são acondicionados em temperatura ideal após o cozimento oferecem maior risco. Os sintomas aparecem após duas a seis horas da ingestão do alimento, e são náusea, vômito, dor de cabeça, dor abdominal e diarréia. Clostridium botulinumQuando a bactéria anaeróbica encontra condições favoráveis de crescimento no alimento, ela produz uma poderosa toxina (veneno) que pode ter efeito letal. Os esporos dessa bactéria sobrevivem ao cozimento, à defumação e à salga, mas são sensíveis ao nitrito. O pH muito ácido (abaixo de 4,3) inibe seu crescimento. A maior causa de surtos de botulismo tem sido a ingestão de alimentos conservados ou semi- conservados em latas, vidros ou produtos curados, dos quais o oxigênio tenha sido removido. Outros surtos descritos apontam a preservação artesanal imperfeita e alimentos não ácidos, queijos, peixes, cogumelos e palmitos enlatados. Os sintomas aparecem após 24h a 72h. Os primeiro sinais são cansaço, fadiga, dores de cabeça e vertigens. A diarréia pode aparecer inicialmente, mas depois o paciente permanece com constipação. Em seguida, o sistema nervoso central começa a ser afetado e ocorrem distúrbios de visão; a fala torna-se difícil, devido a paralisias nos músculos da garganta. A morte ocorre geralmente pela paralisia dos músculos respiratórios. Se, após oito dias, o paciente ainda sobreviver, a recuperação é lenta. ClostridiumClostridium perfringensperfringensÉ uma bactéria comum no solo e em terrenos encharcados, e ainda em vegetais. Produz uma toxina no intestino quando são ingeridos alimentos contaminados pela bactéria em sua forma vegetativa. Os produtos que contém carne bovina ou de aves, geralmente com molhos mantidos em temperatura ambiente, são os principais alimentos em que há proliferação dessa bactéria. Os sintomas aparecem em média 12 horas após a ingestão dos alimentos e duram pouco tempo. Ocorre diarréia, dores abdominais e grande quantidade de gases. A mortalidade é baixa e atinge principalmente crianças e pessoas idosas ou debilitadas. Não existe tratamento específico. SalmonellaSalmonella sppspp.. Algumas espécies de salmonella podem produzir dois tipos de doenças de origem alimentar. As gastroenterites, caracterizadas por infecção no intestino, e as febres entéricas, que são mais graves e conhecidas como febres tifo, constituindo infecções generalizadas. Os sintomas aparecem após 12 a 16h com dores abdominais, diarréia, calafrios e prostração Os principais alimentos propícios ao crescimento desta bactéria são os produtos de confeitaria, maionese, produtos de ovos e as carnes (frango) e derivados. EscherichiaEscherichia colicoli Qualquer alimento contaminado com fezes humanas de indivíduo doente, seja diretamente ou via água contaminada. Hambúrguer e leite não pasteurizado têm sido associados a surtos geralmente ocorre entre 10 e 18 horas após a ingestão do alimento contaminado. A disenteria causada por esta bactéria é normalmente auto-limitante sem complicações. Quadro de diarréia líquida, dor abdominal severa, vômitos, tenesmo, cefaléia, febre, calafrios e mal-estar generalizado. Em menos de 10% de pacientes ela progride para fezes com sangue e muco. -Síndromes semelhantes as Shigeloses � Invasão da mucosa Intestinal � Enterotoxinas -Produção de Enterotoxinas A)Enteropatogênica = crianças de 0 à 2 anos. Infecção:Abcessos, tenesmos, fezes, líquidos. B) Enterotoxinogênica ���� ETEC – diarréia dos viajantes. - Não invade a mucosa do I.D. e I.G. � exotoxina � eliminação de H2O � sem sinais de inflamação � desidratação � sem febre Tem toxina similar a do Vibrio, sp. C) Enterohemorrágica: (EHEC): Encontrada em alimentos cozidos e meio ambiente. D) Enteroinvasiva (EIEC) = Diarréia em países tropicais (em crianças), Acredita-se que este sorotipo é intermediário entre a E. coli e Shigella,sp. Bacillus cereus B. cereus é um gram-positivo, facultativamente aeróbico, um formador de esporos, produtor de dois tipos de toxina - diarréica (termo-lábil) e emética (termo-estável). Os esporos de B. cereus podem sobreviver à fervura, germinando e multiplicando-se rapidamente em temperatura ambiente Ingestão de alimentos mantidos em temperatura ambiente por longo tempo, depois de cozidos. Surtos com vômitos associados ao arroz cozido que permaneceu em temperatura ambiente. Outros produtos implicados em surtos como batatas, massas e queijos carnes, leite, vegetais, peixes,molhos, pudins, sopas, assados e saladas. Período de incubação - de 1 a 6 horas em casos onde o vômito é predominante; de 6 a 24 horas onde a diarréia é predominante Campylobacer jejuniCampylobacer jejuni: Diarréia, febre vômito - Transmissão: H2O, alimentos - Cultura: 42°C e 43°C e não 37°C, Não em Jarra de anaerobiose meio: Campy - Bap. (24, 48, 72 horas) - GRAM: Bastonetes curvos G- - A fresco: Motilidade em flecha - Hidrólise do Hipurato Shigellas causam desde infecções inaparentes à pequenas infecções com algum desconforto e pouca diarréia, sendo que o início das infecções é súbito com tenesmo, diarréia e febre, após um período de incubação de 1 a 4 dias. Vibrio Vibrio -- Vibrio choleraeVibrio cholerae - diarréia copiosa (fezes acinzentadas,com coágulos) � Var. EL. Thor � Morte! - Sps = V. parahaeomolíticos = frutos do mar � Diarréia - V. mimicus = mariscos, V. alginolíticus - Coleta: Vômito (fase aguda). - Cultura: TBCS (Tiosulfato - citrato - bile - sacarose). São Flagelados YersYersíínia enterocoliticania enterocolitica - Gram = Bacilo G- - Enterobacterias - Quadro clínico = Enterites, linfadenites mesentéricas,Eritema nodoso, púrpuras - Quadro laboratorial: em 4°C (Enriquecimento em tampão fosfato � Agar tripticase soja � sorotipagem PREVENÇÃO Os sintomas das doenças veiculadas por alimentos muitas vezes se confundem, porém a prevenção de todas elas se baseia em HIGIENE Higiene pessoal Higiene do ambiente Higiene dos equipamentos Respeitar os limites de tempo e temperatura na conservação dos alimentos Gênero ou espécie Alimentos Schizosaccharomyces pombe Mel, frutas, passas de uvas Saccharomyces pasterianus cerveja Pichia membranefaciens Vinhos, uvas e frutas cítricas Debaryomyces kloeckeri Queijos, salsichas Rhodotorula sp carne Candida lipolytica Manteiga e margarina Trichosporon pullulans Cervejas e carne resfriada Torulopsis sphaerica produtos lácteos Contaminação em alimentos Manuseio e processamento � Bactéria do Leite � modificações químicas � degradação de gorduras, proteínas, carboidratos � Leite inaceitável �Alterações químicas desejáveis � laticínios (iorgute), manteiga, queijo Contaminação do LEITE 1) Transmissão � agente patogênico da vaca doente � leite � ingestão pelo homem ou o bezerro � Brucelose, tuberculose, mastite �S. agalatiae ou S. aureus 2) Transmissão � agente patogênico do homem (doente ou portador) � ordenha � leite � ingestão pelo homem ���� tifo, difteria, escarlatina, disenteria. � Estudo microbiológico do leite tipo B cru conservado sob refrigeração, necessita do isolamento e identificação de Listeria monocytogenes e Escherichia coli enteropatogênica em amostras de leite de vacas com mastite. Doenças do LEITE Microrganismos pesquisados no leite: Yersinia spp. Listeria monocytogenes Clostridium perfringens Clostridium tyrobutyricum Enterococcus spp. Lactococcus spp. Leuconostoc spp. Escherichia coli O157 e VTEC Campylobacter spp. Salmonella spp. Staphylococcus aureus e enterotoxinas Bacillus cereus Enterobacteriaceae Coliformes totais e fecais Flora contaminante Leveduras e bolores Microrganismos totais Tipos de microrganismos do leite: A) Tipos Bioquímicos: Leite Bruto � Lactose � ácido láctico � sabor azedo. (Resistente 80 a 85°C). Streptococcus lactis, S. cremoris, Lactobacillus casei, L. plantarum, L. fermentum, Microbacterium lacticum Microrganismos que indicam condição sanitária E. coli, Enterobacter aerogenes. B) Tipos Térmicos: Resistentes às Temperaturas e crescem em temperaturas adequadas B.1. Pasteurização (temperatura ALTAS) – diminui o n° bactérias B.2. Temperatura Baixa: Preservação de modificações químicas B.3. Tipos: Psicrofílicas (abaixo de 5°C) Mesofílicas (20 a 30ºC), Termofílicas (acima de 65°C), Termodúricas (acima de 80°C) Perda de leite em geladeira aumento de produtos metabólicos bactérias psicrofílicas Bactérias Patogênicas (Termodúricas) Resistente à Pasterização B. subtilis, B. Thermophilus. Germes Proteolíticos: Caseína � coagulação � peptídeos � aac �B. subtilis, B. cereus, Proteus, Pseudomonas, sp Germes lipolíticos: Lípides do leite + bactéria + glicerol + ácidos graxos � gosto rançoso Exames Bacteriológicos do leite Grande número de bactérias �má refrigeração �armazenanento incorreto �aumenta a contaminação 1) Contagem em placa padronizada: - diluições exatas em agar em placas � solidificação � 37°C Contagem de colônias /UFC/ml - Estimativa da População total! 2) Contagem microscópica direta (leite bruto) -0,1 mL de Leite (bruto) � CORA-SE � M.O. � média por 10 campos -Média da contagem x diluição = (100) ou (0.01) - Desvantagem! Contagem de bactérias vivas e mortas Cuidados com o LEITE: a) Rebanho inspeccionado b) Ordena com assepsia c) Área de ordenha limpa d) Equipamento (latas, tanques e pessoal desinfetados) - H2O potável � sem dejetos - H2O ���� não potável � com dejetos domésticos ou industriais - H2O de cisternas (chuva) ���� purificação - H20 límpida � pode ter coliformes � contaminação . CONTAMINAÇÃO da ÁGUA Evidência Bacteriologia de poluição a) Morte de Bactérias � transporte b) Baixo número c) Urgência de Resultado d) Perigo de Ingestão - Técnica: 1) Recipiente estéril 2) Amostra de diferentes locais 3) Evitar contaminação 4) Exame imediato 5) Demora ���� geladeira Bacteriologia da água A) Fezes � homem e animais � H20 � C. perfringes, E. coli ���� S. faecalis ���� Poluição fecal B) Sps que sobrevivem na H2O � ENTEROBACTÉRIAS. (G neg, L+ ácido+ C02+ � Anaeróbios ou Anaeróbios facultativos). C) Aerobacter (Enterobacter) aerogenes e E. coli � Bactérias clássicas da H2O. D) Outras = Shigella,sp; Samonella,sp, ;Proteus,sp ;Vibriões,sp Brucellas,sp ;Alkaligenes,sp; Pseudomonas,sp E) Ainda encontramos Protozoários e vírus. Metodos: qualitativos e quantitativos 1. Contagem em placa padronizada: - Água ���� com números de colônias abaixo de 100 / mL - >considerada razoável - Operação útil no tratamento da H2O - Contagem de controle (após tratamento) - Técnica: 1 mL da amostra de H2O + 9 mL de H2O estéril � diluições de 10 -1 à 10 -5 � EMB � contagem nas placas 2. Prova de presença de bactérias coliformes: 2.1) Teste presuntivo � caldo Lactosado � + (pos) segue o exame e der ausência de coliforme � não continua 2.2) Teste de confirmação Bact do caldo Lactosado � Caldo - Lactose - Bile - verde bilhante = gás =(pos) + � coliforme ou Batc do caldo � EMB 2.3) Teste Completo: a) Colônias típicas do EMB � caldo = gás � coliformes b) GRAM: G -, bastonetes 2.4.) Membrana de Filtração: -Membrana + H2O (vol conhecido) � Bact não passam e H2O e outras partículas passam � Membrana + EMB � Incubação � crescimento das colônias na superfície da membrana OBRIGADAOBRIGADA
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