Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Departamento de Física Aplicada e Termodinâmica Laboratório de Física II DILATAÇÃO LINEAR DE SÓLIDOS Guilherme Menezes Jônatas da Gama Azevedo Patrick Mendes de Lima Professor: Davi Oliveira Setembro/2015 Rio de Janeiro - RJ 2 1 Introdução Teórica É possível afrouxar uma tampa metálica muito apertada de uma jarra de vidro colocando-a sob um jato de água quente. A tampa de metal se expande mais do que o vidro da jarra com o aumento da temperatura. Tal expansão térmica é decorrente do aumento do espaçamento interatômico das moléculas que formam o material, porém nem sempre é desejável. Os canos nas refinarias possuem laços de expansão, de modo a não se deformarem com o aumento da temperatura. Assim, num corpo sólido com comprimento inicial 𝐿˳ a variação da temperatura ∆L é proporcional a 𝐿˳ e à variação da temperatura ∆T. A equação para a expansão térmica fica conhecida como: ∆𝐿 = 𝐿˳𝛼∆T onde 𝛼 é uma constante chamada de coeficiente de dilatação linear. O valor de 𝛼 depende do material e da faixa de temperatura a que o material é submetido. Embora 𝛼 varie um pouco com a temperatura, para muitas aplicações práticas podemos supor que seu valor é constante. O valor de 𝛼 pode ser encontrado por meio da equação: 𝛼 = ( ( ∆𝐿 𝐿˳ ) ∆T ) 2 Objetivo Determinar o coeficiente de dilatação linear do material que constitui uma haste e determinar de acordo com a tabela abaixo que material é este. Material 𝛼(10ˉ6 ℃ˉ1) Alumínio 23 Latão 19 Bronze 18 Cobre 17 Aço 11 Vido comum 9 3 3 Materiais e metodologia Quantidade Descrição M1 01 Haste metálica M2 01 Deflexômetro M3 01 Bécher M4 01 Erlenmayer M5 01 Tripé M6 01 Bico de Bunsen M7 03 Haste de Sustentação M8 01 Pegadores M9 01 Rolha com Mangueira M10 01 Régua M11 01 Termômetro Foram medidos o comprimento inicial da haste e a temperatura inicial do ambiente. Após isto o deflexômetro foi zerado e colocada determinada quantidade de água no Erlenmayer. O bico de Bunsen foi aceso e após algum tempo, a água entra em ebulição e o vapor produzido circula pela haste. Quando o ponteiro do deflexômetro se estabiliza é feita a leitura da variação de comprimento ∆𝐿. Representação do arranjo experimental 4 4 Dados do experimento e determinação do material Temperatura inicial - T˳= 23,6℃ Comprimento inicial da haste - L˳= 50 cm Variação de comprimento ∆𝐿 – 75(valor do deflexômetro) x 0,01 = 0,75 mm Temperatura final - 100℃ Variação da temperatura - ∆T = 76,4℃ Determinação de 𝛼: 𝛼exp = ( ( ∆𝐿 𝐿˳ ) ∆T ) = ( ( 0,75 500 ) 76,4 ) = 19,6 x 10ˉ6 ℃ˉ1 Erro percentual =( |𝛼−𝛼exp| 𝛼 ) x 100= ( |19−19,633508| 19 ) x100 = 3,33% O valor de 𝛼 teórico mais próximo é 19, logo, conclui-se que o material da haste é composto de Latão. 5 CONCLUSÕES Com base nos dados finais do experimento, observou-se que conforme a temperatura do sistema sofreu variação, o material que compõe a haste também sofreu variação. O valor experimental encontrado se mostrou muito próximo do valor teórico, com um erro percentual de ≅ 3%. 6 Referências [1] HALLIDAY, David, RESNIK Robert, WALKER, Jearl. Fundamentos de Física 2, volume 2, 4. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. 175 p
Compartilhar