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Estudante 
Março/Abril - 2024
Revisa Goiás
Secretaria de Estado
da Educação
SEDUC
Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Março-Abril/2024
2
Contextualizando o gênero 
textual, o tema e o campo 
de atuação
ATIVIDADES
► Conhecendo os gêneros textuais
GRUPO DE ATIVIDADES
Semana 1 
Março
A notícia é um texto jornalístico cujo objetivo 
é relatar, narrar e informar sobre acontecimentos 
recentes e cotidianos. Esse gênero é veiculado em 
jornais, revistas, rádio, televisão, redes sociais, sites, 
blogs entre outros. 
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/noticia.htm. Acesso em: 20 de nov. 2023 (adaptado). 
O editorial é um artigo jornalístico, assinado ou 
não, que apresenta uma análise e, de modo geral, 
uma opinião sobre uma notícia de grande relevância. 
É geralmente publicado em jornal ou revista, refle-
tindo a posição do editor ou da comunidade editorial 
sobre um assunto tratado. 
Disponível em: https://conceito.de/editorial. Acesso em: 22 de nov. 2023(adaptado).
Nestas atividades, vamos estudar os gêneros “no-
tícia” e “editorial”. Vamos lá? 
Estudante, mais um ano se inicia. Contamos com 
você para trilhar mais esta etapa de seu conhecimen-
to! Sei que você fechou um ciclo e começa um novo. 
Bons estudos e sucesso nesta nova etapa! 
1. Antes de ler os textos vamos conversar?
• Você já ouviu falar sobre mudanças climáticas? 
Onde?
• As informações sobre mudanças climáticas são rele-
vantes para a população? Por quê? Como informações 
sobre esse assunto chegam até nós? Quem busca es-
sas informações para que elas cheguem à população?
• Você já ouviu falar sobre o gênero textual notícia? Se 
sim, o que seria ela?
• Você já ouviu falar sobre editorial? Se sim, o que seria? 
• Informações sobre mudanças climáticas podem es-
tar presentes em notícias? E em editoriais? Por quê? 
Em que veículos de comunicação as notícias e os edi-
toriais são publicados? 
Estudante, agora que conversamos sobre esses dois 
gêneros textuais, que tal termos mais informações so-
bre eles?
Estudante, agora que você se informou sobre os 
gêneros textuais notícia e editorial e está por dentro 
do assunto, que tal lê-los? Vamos à leitura.
Leia atentamente os textos. 
Texto I
Calor atípico pode continuar em Goiás até abril de 
2024, diz Organização Meteorológica Mundial
A capital de Goiás bateu recorde de dia mais quente 
da história para o mês de novembro, segundo o Inmet 
Menos de 24 horas depois de Goiânia ter batido o 
recorde de dia mais quente da história para o mês de no-
vembro, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia 
(Inmet), com 39,2°C, a Organização Meteorológica Mun-
dial (OMM) afirmou que a onda de calor sentida nos últi-
mos dias nas regiões Sudeste e Centro-Oeste – que inclui 
Goiás – do Brasil, pode continuar até abril de 2024.
“Tudo indica que teremos um verão extremamente 
quente. É um El Niño de intensidade muito forte que, 
juntamente com o aquecimento global, produz esses 
efeitos que nós estamos vendo”, diz o coordenador da 
Rede Clima da Universidade de Brasília (UnB), Saulo 
Rodrigues Pereira Filho. Como efeitos do fenômeno 
climático, ele cita ainda a seca no Amazonas, as chuvas 
intensas no Sul do país e o calor extremo no Sudeste e 
no Centro-Oeste. [...] 
O El Niño – que ocorre em intervalos de tempo que 
variam entre três e sete anos – persiste em média de 
seis a 15 meses. Segundo Saulo Rodrigues, no Brasil, o 
fenômeno provoca seca nas regiões Norte e Nordeste. 
Já o Sul registra ocorrência de chuvas torrenciais e ci-
clones extratropicais.
No Sudeste, conforme observa Ricardo de Camar-
go, a transição para o regime de chuvas, como é espe-
rada para essa época do ano, está demorando.
“Estamos tendo um período extremamente longo 
em que não há atuação de nenhuma frente fria. Elas 
não estão conseguindo avançar em direção ao Sudes-
te e ao Centro-Oeste. Chove muito no Sul e as frentes 
frias vão embora direto para o oceano”. [...]
Aquecimento global
Mas só o El Niño não é suficiente para explicar a 
situação, segundo avalia o pesquisador da UnB. Ele 
considera que o fenômeno tem uma influência impor-
tante, mas a análise desses eventos extremos deve 
considerar em primeiro lugar o aquecimento global. 
O pesquisador alerta para as projeções indicando que 
as ocorrências de fortes chuvas, calor extremo e secas 
severas deverão ficar mais frequentes e mais intensas. 
São episódios que podem desencadear desastres so-
cioambientais e problemas de saúde.
“Já existe um conhecimento científico sólido sobre 
a capacidade que as mudanças climáticas possuem de 
produzir grandes perdas e danos para a sociedade e 
para as atividades produtivas. As populações vulne-
ráveis se tornam muito potencialmente vítimas desse 
cenário”, observa Saulo Rodrigues.
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De acordo com Ricardo de Camargo, não dá mais 
para colocar em dúvida que as mudanças climáticas es-
tão em curso. “É inegável que as temperaturas estão cada 
vez mais altas em todos os lugares do planeta de uma ma-
neira quase geral. Não há mais espaço para negacionismo 
com relação a isso. As projeções indicam que os sistemas 
transientes e os eventos extremos devem ficar mais fre-
quentes, mais comuns e irão atingir com maior severida-
de. Se fizermos uma análise do que tem sido divulgado 
na mídia, veremos que realmente o mundo todo está en-
frentando essas situações de episódios severos”.
O meteorologista, no entanto, faz uma ponderação. 
“É difícil atribuir um percentual de responsabilidade da 
mudança climática nessa onda de calor que estamos vi-
venciando agora”, avalia. Segundo ele, considerando a mu-
dança no regime de precipitação que tem se observado, é 
possível fazer a associação, mas com algum cuidado. [...]
Segundo o pesquisador da UnB, a regulamentação do 
mercado de carbono, em discussão da Congresso, é positi-
va. Mas ele defende que o agronegócio não pode ficar de 
fora dos setores que deverão cumprir metas de descarbo-
nização. Essa é uma questão que tem gerado divergências.
“O mercado voluntário de carbono, sem a regulação 
do estado, tem apresentado muitas imperfeições. Muitas 
empresas estão vendendo crédito de carbono de forma 
irregular, não apresentando os resultados que oferecem 
e isso traz muita insegurança para os investidores. Por 
isso é tão importante a regulação desse mercado”. 
Disponível em: https://diariodegoias.com.br/calor-atipico-pode-continuar-em-goias-ate-abril-de-2024/380885/#google_vignette. 
Acesso em: 20 de nov. 2023. 
Texto II
As mudanças climáticas e os desafios e cuidados
GRUPO ND 16/11/2023 ÀS 08H08
O Brasil está vivendo extremos. Enquanto os Esta-
dos do Sul são castigados por temporais, os do Sudeste 
e Centro-Oeste enfrentam uma das mais fortes ondas 
de calor do ano. E é esta condição meteorológica que 
mais preocupa no momento. As altas temperaturas não 
apenas tornam a vida cotidiana mais desafiadora, mas 
também impõem sérios riscos à saúde da população e à 
natureza. Na terça-feira (14), o calor fez o país bater o re-
corde de consumo de energia pelo segundo dia seguido.
De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Me-
teorologia), na terça-feira cerca de 1.400 municípios, 
em praticamente todas as regiões do país, enfrentaram 
os efeitos do calor intenso.
Em algumas localidades, as máximas superaram os 
40ºC, mas a sensação térmica foi ainda maior. Os es-
pecialistas em clima classificaram essa onda de calor 
com o selo de “perigo”, apesar de ser considerada ainda 
como intermediária na escala que avalia o grau de se-
veridade para fenômenos meteorológicos.
Esse calor todo faz com que as pessoas busquem 
alternativas para se refrescar. O gasto de energia e o 
consumo de água aumentam, na tentativa de driblar as 
altas temperaturas. Mas a preocupação maior é com o 
desperdício de água.
Preservar e cuidar da natureza torna-se, portanto, 
uma prioridade em tempos de condições meteoroló-ou dúvida para um fato que não 
é dado como real ainda ou que não pode ser dado como 
real e o modo imperativo expressa uma ordem, uma exi-
gência ou um pedido que se espera ser realizado. Apesar 
de conter direitos e deveres do cidadão, em um estatuto 
a regulação se dá de modo intuitivo pelo uso dos verbos 
no modo indicativo. Retire do texto um trecho em que os 
verbos utilizados comprovem essa afi rmação. 
8. Qual a ideia principal tratada nos fragmentos do texto?
9. Cite alguns dos direitos fundamentais, assegurados 
pelo Estatuto do Idoso. 
ampliando 
os conhecimentos
GRUPO DE ATIVIDADES
Caro estudante, agora que você já se informou so-
bre o que é o Estatuto do Idoso ou Estatuto da Pessoa 
Idosa, vamos ler e conhecer melhor este estatuto? 
Preparados? Bons Estudos!!!! 
Leia o texto. 
Texto II
[...]
LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.
Dispõe sobre o Estatuto da Pessoa Idosa e dá outras 
providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Faço saber que o Con-
gresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
TÍTULO I
Disposições Preliminares 
Art. 1º É instituído o Estatuto da Pessoa Idosa, desti-
nado a regular os direitos assegurados às pessoas com 
idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
Art. 2º A pessoa idosa goza de todos os direitos funda-
mentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da 
proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-
-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunida-
des e facilidades, para preservação de sua saúde física 
e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, es-
piritual e social, em condições de liberdade e dignidade. 
Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da socie-
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No estatuto as normas são dispostas em artigos, 
que geralmente se indicam pela abreviatura “art.”. 
Artigos podem adotar divisões em parágrafos, inci-
sos e alíneas, quando necessário.
Às vezes se usa o termo caput em textos jurídicos. 
Significa “cabeça”, em latim. O caput indica a parte 
principal de um artigo, para diferenciá-la de parágra-
fos, incisos e alíneas.
Parágrafos, incisos e alíneas servem para tratar de as-
pectos específicos de um artigo em um texto normati-
vo. Quando um artigo possui apenas um parágrafo, este 
é identificado como “parágrafo único”. Quando possui 
mais de um parágrafo, estes usam numeração ordinal 
com o símbolo § (que se lê “parágrafo”): § 1.º, § 2.º etc. 
Incisos de artigos são numerados com algarismos 
romanos: incisos I, II, III etc. 
Alíneas de artigos são identificadas por letras mi-
núsculas, às vezes em itálico (alíneas a, b, c etc.). 
Dessa forma, por exemplo, a indicação “art. 2.º, § 1.º, 
III, b” significa “artigo segundo, parágrafo primeiro, 
inciso terceiro, alínea b”.
Disponível em: https://www.profnelsonjr.com/post/estatuto. Acesso em: 3 de jan. 2023. 
dade e do poder público assegurar à pessoa idosa, com 
absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à 
saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, 
ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignida-
de, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. 
Parágrafo Único. A garantia de prioridade compreende:
I – atendimento preferencial imediato e individualiza-
do junto aos órgãos públicos e privados prestadores de 
serviços à população; [...]
Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estatuto_idoso_3edicao.pdf. Acesso em: 3 de dez. 2023. Adaptado.
10. Com que finalidade esse Estatuto foi escrito? 
11. O estatuto é um documento formal, que geralmen-
te é redigido por especialistas ou profissionais da área, 
com conhecimento técnico sobre o assunto abordado. 
Ele possui uma estrutura específica. Identifique e reti-
re do texto cada uma destas partes citadas. 
Título: 
Artigo: 
Parágrafo: 
Inciso: 
12. A linguagem formal, também conhecida como lin-
guagem culta, é caracterizada pela obediência às con-
venções gramaticais, pela utilização da norma culta, da 
pronúncia precisa e clara das palavras. Por que o gêne-
ro textual estatuto apresenta uma linguagem técnica e 
precisa, com termos e expressões específicas da área 
em questão? Exemplifique com trechos do texto. 
13. Em quais suportes são divulgados os estatutos? 
SISTEMATIZANDO 
os conhecimentos
GRUPO DE ATIVIDADES
Leia o texto. 
Texto III
[...]
TÍTULO II
Dos Direitos Fundamentais
CAPÍTULO I
Do Direito à Vida
Art. 8º O envelhecimento é um direito personalíssimo e 
a sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e 
da legislação vigente.
Art. 9º É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a 
proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de polí-
ticas sociais públicas que permitam um envelhecimen-
to saudável e em condições de dignidade.
CAPÍTULO II
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade
Art. 10. É obrigação do Estado e da sociedade assegurar 
à pessoa idosa a liberdade, o respeito e a dignidade, como 
pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, indivi-
duais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis.
§ 1º O direito à liberdade compreende, entre outros, os 
seguintes aspectos:
I – faculdade de ir, vir e estar nos logradouros públicos e 
espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;
II – opinião e expressão; [...]
§ 2º O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da 
integridade física, psíquica e moral, abrangendo a preser-
vação da imagem, da identidade, da autonomia, de valores, 
ideias e crenças, dos espaços e dos objetos pessoais. [...] 
TÍTULO III
Das Medidas de Proteção
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
Art. 43. As medidas de proteção à pessoa idosa são 
aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta 
Lei forem ameaçados ou violados:
I – por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; 
II – por falta, omissão ou abuso da família, curador ou 
entidade de atendimento; 
III – em razão de sua condição pessoal. [...] 
 Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estatuto_idoso_3edicao.pdf. Acesso em: 3 de jan. 2023. Adaptado. 
14. Os capítulos que você acabou de ler são pertencen-
tes ao Estatuto do Idoso ou Estatuto da Pessoa Idosa. 
Esse tipo de texto apresenta características narrativas, 
descritivas, argumentativas, instrucionais? Por quê? 
Retire, do texto, trechos que comprovem sua resposta. 
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• Qual o gênero textual des-
ses textos?
• Esses poemas possuem algo 
em comum? O que cada um 
deles nos mostra?
• Qual mensagem esses poe-
mas querem nos passar?
• Quais são as características 
mais marcantes de cada um 
desses poemas? 
• Será que todos os poemas têm a mesma estrutura? 
Caro estudante, agora que você já sabe algo sobre 
os textos anteriores, que tal agora emocionar-se sobre 
as pegadas dos poemas. Sejam eles concretos ou não? 
Vamos nessa? E descubra uma forma diferente de fa-
zer poema diferente da que você já conhece. Vamos 
também nos enveredar pelos caminhos literários que 
deram origem ao poema concreto ou visual. 
15. O que o Estatuto da Pessoa Idosa determina em re-
lação às medidas de proteção? 
16. Em um Estatuto, os artigos são sempre numerados 
para facilitar sua identificação. Eles tratam de um as-
pecto mais específico da seção. No trecho em questão, 
a seção II é subdividida em três (3) artigos. Escreva o 
tema específico de cada artigo citado. 
a) Art. 8º.: 
b) Art. 9º.: 
c) Art. 10.: 
17. No trecho “As medidas de proteção à pessoa ido-
sa são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos 
nesta Lei forem ameaçados ou violados: (Redação 
dada pela Lei nº 14.423, de 2022) [...]’, a palavra desta-
cada pode ser substituída sem prejuízo de sentido por
(A) ilesos. (D) íntegros. 
(B) intactos. (E) desconsiderados.
(C) inteiros. 
Semana 2 
GRUPO DE ATIVIDADES
Contextualizando o gênero 
textual, o tema e o campo 
de atuação
Caro(a) estudante,nesta semana, vamos nos encantar 
com o gênero textual poema. Um gênero textual escrito em 
versos e estrofes. Uma ferramenta de expressão artística e 
emocional. É um gênero bastante variável, seja em relação 
ao seu estilo, extensão ou temática. É possível, por exemplo, 
encontrarmos um haicai (de apenas três versos) ou um poe-
ma épico com dezenas de versos. O poema pode ter métrica e 
rima ou pode prescindir desses recursos estilísticos, assumin-
do a forma de verso livre, comum nos poemas modernistas. O 
poema também pode ser definido como um texto no qual a 
linguagem é explorada em suas mais variadas dimensões, dos 
seus aspectos sonoros aos visuais (caso da poesia concreta). 
1. Observe esses textos. E depois responda às questões. 
Disponível em: https://i.pinimg.com/originals/ce/3f/e3/ce3fe-
3489359fd3de6c6ee513ca810cb.jpg. Acesso em: 28 de dez. 2023. 
 https://campusvirtual.fiocruz.br/portal/sites/default/files/Sextas_Poe-
sia_CDrummondAndrade_4nov22.jpg. . Acesso em: 28 de dez. 2023. 
Concretismo é um movimento artístico e lite-
rário do século XX. Tal estética é marcada pelo ex-
perimentalismo, principalmente no que se refere ao 
trabalho com o espaço. No Brasil, a poesia concreta 
surgiu, em 1952, com a publicação da revista Noigan-
dres. Assim, os três principais nomes do concretismo 
brasileiro foram: Augusto de Campos, Décio Pignata-
ri, Haroldo de Campos. Historicamente, o movimen-
to surgiu no início da Guerra Fria, responsável pela 
influência americana sobre a cultura brasileira. No 
entanto, o concretismo se afasta do local e valoriza o 
caráter universal, de maneira que as obras desse esti-
lo se opõem ao que é intuitivo ou sentimental, e bus-
cam se amparar na técnica e nos elementos formais. 
Disponível em: https://www.portugues.com.br/literatura/concretismo.html. Acesso em: 28 de dez. 2023. 
Caro estudante, agora que você já aprendeu sobre 
o Concretismo no Brasil, chegou a hora de identificar 
e conhecer a poesia concreta ou visual. Vamos lá???? 
► Conhecendo o gênero textual
A poesia concreta é um texto poético centrado 
na verbivocovisualidade, ou seja, que trabalha ar-
tisticamente a palavra, aliada ao som e à imagem. É 
marcada pela objetividade, pois se opõe à poesia in-
timista. O poema concreto é visual e, por vezes, cha-
mado de “poema-objeto”. 
Características da poesia concreta
As principais características da poesia concreta 
são as seguintes: temática universal; valorização do 
espaço da página; caráter objetivo; metapoesia; ex-
perimentação formal; antilirismo; antissimbolismo; 
inexistência de versos;.verbivocovisualidade; pluris-
significação; uso de elipses.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/poesia-concreta.htm#:~:text=A%20poesia%20concreta%20
%C3%A9%20um,na%20Su%C3%AD%C3%A7a%20e%20na%20Su%C3%A9cia. Acesso em: 28 de dez. 2023.
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2. Observe os textos que abrem esta semana e responda. 
a) Todos têm títulos? Quais? 
b) Qual desses poemas a estrutura transgride as for-
mas convencionais?
c) O que mais chama atenção no texto? 
Leia o texto.
Disponível em: https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/wp-content/uploads/2022/12/Apresentacao11.png. Acesso em: 28 de dez. 2023. 
3. Sabe-se que a Poesia Concreta adota, entre outros 
procedimentos, a valorização do poema no espaço 
branco da página. Com o apoio das artes gráfi cas, os 
textos ganham em expressividade visual. Baseado nes-
se comentário, leia o poema e responda. 
a) Em que sentido o texto I poderia se enquadrar nos 
parâmetros da Poesia Concreta?
b) Justifi que sua resposta fazendo uma descrição de, 
pelo menos, um procedimento gráfi co expressivo na 
construção do poema. 
4. De qual assunto o poema trata? 
5. Qual é a forma de escrita do poema concreto acima?
Chamamos de fi gura de linguagem os recursos ex-
pressivos empregados para gerar efeitos nos discursos, 
ampliando a ideia que se pretende passar e que não seria 
possível com o uso restrito e literal das palavras. Esses re-
cursos podem dar o efeito de exagero, ausência, similari-
dade, lirismo ou estranheza, priorizando a alteração da 
construção das sentenças ou a semântica (o signifi cado) 
ou a sonoridade (a forma). 
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/fi gura-de-linguagem.htm. Acesso em: 4 de jan. 2024. 
6. Figuras de linguagem são formas de expressão que 
destoam da linguagem comum ou denotativa. Elas dão 
ao texto um signifi cado que vai além do sentido literal, 
portanto permitem uma plurissignifi cação do enuncia-
do. As fi guras de linguagem são divididas em quatro 
categorias: fi guras de palavras, fi guras de pensamento, 
fi guras de sintaxe (ou construção) e as fi guras de som. 
a) Que fi gura de linguagem o texto I poema apresenta? 
b) Retire do poema o trecho que comprove essa 
afi rmação. 
7. A coesão textual é um fenômeno linguístico caracteriza-
do pela articulação entre elementos de um texto. Assim, 
temos a coesão referencial e a sequencial. Na coesão re-
ferencial, um elemento do texto retoma outro. Responda. 
a) No poema lido há uma coesão referencial ou se-
quencial? 
b) Que trecho exemplifi ca essa afi rmação? 
c) Qual palavra é retomada pelo termo “a” em “tire-a”?
ampliando 
os conhecimentos
GRUPO DE ATIVIDADES
Disponível em: https://blogdosletradosdesalienados.blogspot.com/2020/11/a-desconstrucao-do-verso-de-haroldo-de.html. Acesso 
em: 4 de jan. 2023.
8. A Poesia Concreta emergiu no Brasil próximo aos 
anos de 1950 e foi coordenada pelos irmãos Augusto 
de Campos e Haroldo de Campos, além de Décio Pig-
natari. O poema “A desconstrução do verso”, de Ha-
roldo de Campos, refl ete sobre o processo de criação 
literária, e, ao mesmo tempo, sobre o ciclo natural da 
vida. Agora, responda. Quais palavras do o texto II re-
fl ete sobre o ciclo natural da vida? 
9. O poema “nascemorre”, de 1958, no aspecto visual, 
é possível identifi car dois triângulos (ou pirâmides) di-
vididos, com uma das partes invertida, como se fosse 
uma espécie de espelho ou refl exo que defi ne a temáti-
ca. Sendo assim, o tema deste poema é
( ) o contraste entre o nascimento e a morte. 
( ) a oposição entre morrer e renascer.
10. A poesia concreta é considerada de vanguarda e tem 
um caráter experimental. Tem forte apelo aos elementos 
gráfi cos e busca a relação entre imagem, palavra e sono-
ridade. Que recurso sonoro caracteriza esse poema? 
11. O poema concreto elimina pronomes, preposições 
e conjunções – geralmente é composto apenas por 
verbos e substantivos e não tem pontuação. Circule no 
texto II as palavras que justifi cam essa afi rmação. 
Leia o texto.
Texto III
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/poesia-concreta.htm. Acesso em: 5 de jan. 2024. 
Texto I Texto II
Leia o texto.
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12. Os poemas concretos são produções literárias em 
que as imagens, as formas e tudo o que é capaz de ser 
captado pela visão ganham destaque. Elas fazem parte 
do Concretismo, movimento artístico derivado do Abs-
tracionismo Geométrico que marcou a criação plástica 
e poética durante a década de 1930, na Europa, e de 
1950, no Brasil. Releia o poema (Texto III) e responda 
qual figura nos lembra o seu formato? 
13. Qual é o sentido da expressão “ver navios” no final 
do texto III? 
SISTEMATIZANDO 
os conhecimentos
GRUPO DE ATIVIDADES
Estudante, ao resolver as atividades propostas, 
anteriormente, seu conhecimento sobre o gênero 
textual poema concreto aumentou, certo? Agora é a 
hora de aprofundar esse conhecimento. Conto com 
você! Vamos ficar craques sobre tudo que envolve 
esse gênero textual????
Leia o texto. 
Texto IV
 
Disponível em: https://br.images.search.yahoo.com/search/images;_ylt=AwrNY3DvT5hlNAYMjcvz6Qt.;_ylu=Y29sbwNiZjEEcG-
9zAzEEdnRpZAMEc2VjA3Nj?p=imagem+do+poe. Acessoem: 5 de jan. 2024. 
14. A poesia visual consiste numa junção entre a lite-
ratura (o texto do poema) com as artes visuais (a ima-
gem criada através das palavras). Isto é, podemos dizer 
que o poema visual é uma poesia que está amparada na 
imagem. Um poema visual funciona com base na união 
das palavras com especial atenção para a aparência da 
composição final. Na poesia visual, a organização das 
letras e das palavras é fundamental porque a imagem 
formada transmite um sentido. O poema mais famoso 
do concretismo no Brasil talvez seja Lixo, luxo, escrito 
por Augusto de Campos em 1966. Releia-o e responda. 
a) Qual é o título? 
b) Quais palavras formam esse poema? 
c) O autor pretendeu escrever a palavra LIXO com 
a palavra LUXO, ou a palavra LUXO com a palavra 
LIXO? 
d) Qual criação visual essas palavras apresentam no 
poema? 
15. Esse poema pode ser considerado uma crítica so-
cial? Por quê? 
16. Os poemas podem conter somente palavras e podem 
conter muitos elementos visuais também. Eles utilizam 
a linguagem poética para nos entreter, transmitir senti-
mentos, críticas etc. O objetivo da criação deste poema é
(A) incentivar o leitor a pensar apenas no luxo. 
(B) destacar a importância do luxo para a sociedade. 
(C) fazer um elogio à sociedade ao brincar com as pa-
lavras Lixo e Luxo. 
(D) enfatizar a necessidade de se ter uma vida de es-
banjamento e de acumulação de objetos de luxo. 
(E) criticar o excesso de consumo por parte de pesso-
as que buscam luxo e não se dão conta de que tudo 
virará lixo. 
Leia o texto. 
Texto V
 
Disponível em: https://i.pinimg.com/736x/07/6f/ee/076feeffa8e82a19fb6a36debd4410d5.jpg. Acesso em: 8 de jan. 2023.
17. Qual é a ideia abordada no poema (textoV)?
18. De acordo com o poema, o que as pessoas precisam 
para atingir o sucesso? 
19. Qual expressão do poema apresenta um significado 
diferente do qual foi empregado? E o que ela significa? 
20. O que a expressão “cair do céu” quer dizer no con-
texto desse poema? 
Semana 3 
PRODUÇÃO TEXTUAL 
Caro(a) estudante, chegou o momento de produ-
zirmos um texto. Para isso, relembre o que você apren-
deu sobre o gênero textual editorial e fique atento às 
informações de “Como produzir seu editorial”.
Como produzir um editorial?
Para produzir um editorial é importante chegar a 
um consenso sobre a opinião a ser emitida, afinal, tra-
ta-se de uma opinião comum a todos os integrantes de 
um veículo de comunicação. O editorial precisa, além 
de uma tese a ser defendida, da presença de argumen-
tos bem fundamentados, pois o texto será lido por uma 
ampla audiência a ser convencida de um determinado 
ponto de vista.
Durante o processo de escrita, é preciso estar 
atento aos seguintes elementos:
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• Entender o público-alvo e utilizar uma linguagem con-
dizente à audiência.
• Compreender e organizar o texto estruturalmente 
dentro das características que o gênero exige.
• Ao construir os argumentos, apresentar dados e in-
formações relevantes para fundamentar a tese. 
Disponível em: https://www.portugues.com.br/redacao/editorial.html. Acesso em: 5 de jan. 2023. 
Roteiro: 
1. Leia os textos motivadores selecionados.
2. Após a leitura do texto escolhido, troque ideias e defi-
na qual será a posição do grupo com relação ao tema.
3. Anote, no caderno, os argumentos (a favor ou contra) 
e tome uma posição.
4. Planeje como será a introdução e qual será a ideia 
principal a ser desenvolvida.
5. Organize os diferentes tipos de argumentos.
6. Formule uma conclusão para seu texto.
7. Pense nos leitores do texto e escreva de acordo a 
atrair o público-alvo.
8. Utilize a linguagem padrão da língua.
9. Dê um título ao editorial. 
HORA DE PRODUZIR!
1. Com base nos conhecimentos que você já adquiriu 
sobre o gênero textual editorial e nas orientações da-
das, redija um editorial a partir do tema discutido nos 
textos motivadores. 
2. Leia a coletânea a seguir. 
Texto I 
Operação nacional resgata 46 idosos vítimas de 
violência 
Mais de 180 pessoas foram presas; operação é coor-
denada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública
Uma operação [...] deflagrada pelas polícias civis 
dos estados – prendeu em todo o país 181 pessoas e 
resgatou 46 idosos vítimas de violência.
A operação “Virtude” começou no dia 2 de outubro 
e termina nesta terça-feira (31). Cerca de três mil de-
núncias de negligência e maus-tratos foram recebidas 
e mais de 6,5 mil boletins foram registrados, além de 
100 medidas cautelares representadas e 700 medidas 
protetivas de urgência deferidas.
A operação também prestou atendimento, acolhi-
mento e conscientização a 11 mil pessoas. Entre elas, 
171 idosos em situação de rua.
Os números consolidados serão divulgados ainda 
nesta terça pela Secretaria Nacional de Segurança Pú-
blica, por meio da Diretoria de Operações Integradas.
“Essas operações demonstram tendência, pois os 
dados demográficos mostram que as pessoas estão 
envelhecendo mais. Temos a necessidade de fazer rede 
de proteção a idosos”. 
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/operacao-nacional-resgata-46-idosos-vitimas-de-violencia/. Acesso em: 2 
de jan.2024. Adaptado.
Texto II 
Essa carta de uma idosa abandonada abalou o mundo 
inteiro e todos deveriam ler o que ela diz…
 [...]
Assim que ela morreu, ao recolher suas coisas, as 
enfermeiras encontraram uma carta que não parava 
de surpreendê-las. Suas palavras escritas abaixo são 
uma reflexão para todos.
“Carta para aqueles que conheceram apenas os meus 
últimos dias.
O que você vê, enfermeira, o que você vê? O que você pensa 
quando me vê?
Uma velha mesquinha, não muito inteligente. Com hábitos 
estranhos e olhar distante. Uma mulher cuja comida cai 
pelo canto da boca, que nunca responde. Uma mulher que 
grita “pelo menos você pode tentar”, que parece não estar 
ciente das coisas que faz.
Alguém que sempre perde algo… uma meia ou um sapato. Que 
coloca resistência ou deixa fazerem o que quiserem. Pessoa que 
passa grande parte do dia no banheiro.
É isso que você vê? Pois bem, você deve abrir bem os olhos 
enfermeira… você não está olhando para mim. Direi quem 
sou, agora que estou sentada, fazendo o que você me diz e 
comendo o que você me dá para comer.
Eu fui uma menina de 10 anos, com pai, mãe, irmãos e ir-
mãs, e todos nós nos amávamos. Então, virei uma garota 
de 16 anos com asas nos pés, que sonhava em encontrar o 
amor verdadeiro.
Fui uma namorada de 20 anos cujo coração saltava de ale-
gria. Aos 25 anos tive meus próprios filhos, a quem dei um 
lar estável e seguro.
Fui uma mulher de 30 anos e meus filhos cresceram rápido, 
mas unidos. Um e outro compartilham laços que durarão 
para sempre. Aos 40, meus filhos cresceram e foram embo-
ra, mas meu marido esteve comigo, então não fiquei triste. 
Aos 50, bebês estão brincando no meu colo novamente. Eu 
volto a curtir as crianças, o amor e até a mim mesma em 
um novo papel, de avó.
Logo dias sombrios estão se aproximando de mim, meu mari-
do acabou de morrer. Eu olho para o futuro, estremeço de dor 
e medo. Meus filhos têm seus próprios filhos. Penso nos anos 
que se passaram e em todo o amor que conheci, que dei.
Agora sou uma velha, a natureza é sábia, mas cruel, terrí-
vel. Muitas vezes eu rio da minha idade, como uma idiota. 
Meu corpo se desfez… graça e força que não tenho mais. 
Agora só resta uma pedra onde um coração bateu. Porém, 
neste pacote antigo, ainda vive uma mulher e neste cora-
ção maltratado, a emoção daqueles dias ainda bate.
Lembro com amor a felicidade do passado e ainda revivo 
aquelas tristezas. Eu vivo e amo todos os dias. Eu penso nos 
anos… tão poucos e eles passaram tão rápido. Aceito o fato de 
que nada pode ser deixado nesta terra.
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Semana 4 
REVISITANDO A MATRIZ SAEB
Caro(a) estudante, finalizandoeste material, va-
mos resolver questões / itens para revisitar alguns 
descritores com o objetivo de refletir sobre quais ha-
bilidades linguísticas já conhecemos e dominamos de 
modo eficiente. Vamos lá? 
Leia o texto.
Mudanças climáticas: as provas de que o 
aquecimento global é causado pelos humanos
Cientistas analisaram milhões de medições feitas em 
diferentes partes do mundo para constatar impacto da 
ação humana nas mudanças climáticas.
Quando o assunto é aquecimento global, chegamos 
a um ponto em que tanto os cientistas como os políti-
cos, do mundo todo, dizem que enfrentamos uma crise 
planetária devido às mudanças climáticas.
Recentemente, as Nações Unidas (ONU) publica-
ram um relatório do IPCC (Painel Intergovernamental 
sobre as Mudanças Climáticas) que enviou um "alerta 
vermelho" para a humanidade.
Líderes e ativistas estão reunidos até 12 de novem-
bro na cidade de Glasgow, na Escócia (Reino Unido), 
para mais uma conferência da ONU sobre a crise, em 
que quase 200 países estão apresentando planos para 
reduzir suas emissões de gases causadores do aqueci-
mento global. [...]
Como sabemos que o mundo está esquentando?
Nosso planeta tem esquentado significativamente 
desde a Revolução Industrial. A temperatura média na 
superfície da Terra aumentou cerca de 1,1 grau Cel-
sius desde 1850. Além disso, desde meados do século 
19, cada uma das quatro últimas décadas foram mais 
quentes que qualquer outra anterior. 
Essas conclusões foram obtidas a partir das aná-
lises de milhões de medidas tomadas em diferentes 
partes do mundo. Os registros de temperatura foram 
compilados por estações meteorológicas em terra, em 
embarcações e por satélites.
Várias equipes independentes de cientistas obtive-
ram os mesmos resultados: um salto nas temperaturas 
que coincide com o início da era industrial.
Os cientistas puderam reconstruir as flutuações da 
temperatura voltando ainda muito mais no tempo. [...]
Essas informações oferecem um contexto neces-
sário à fase atual de aquecimento. Com base nelas, os 
Então, abra os olhos! Abra e veja! Não sou apenas uma ve-
lha mesquinha.
Dê uma olhada mais de perto… olhe para mim.”
Disponível em: https://mundoperdido.com.br/essa-carta-de-uma-idosa-abandonada-abalou-o-mundo-inteiro-e-todos-deveriam-
-ler-o-que-ela-diz/. Acesso em: 5 de jan. 2024.
cientistas afirmam que a Terra nunca foi tão quente 
como é hoje nos últimos 125 mil anos.
Como sabemos que nós, humanos, somos os responsáveis? 
Os gases causadores do chamado efeito estufa — 
que absorvem o calor do Sol — são um vínculo crucial 
entre o aumento da temperatura e a atividade humana. 
O mais importante deles é o dióxido de carbono (CO2), 
devido a sua grande abundância na atmosfera. [...]
Há uma forma de demonstrar definitivamente de 
onde vem todo esse CO2 adicional. O carbono pro-
duzido pela queima de combustíveis fósseis tem uma 
marca química única.
Os anéis das árvores e o gelo podem registrar as 
mudanças na química da atmosfera. Depois de examiná-
-los, vê-se que o carbono — especialmente o de origens 
fósseis — aumentou significativamente desde 1850.
As análises demonstram, que durante 800 mil 
anos, o CO2 da atmosfera não ultrapassou 300 partes 
por milhão (ppm). Entretanto, desde a Revolução In-
dustrial, a concentração de CO2 disparou, até chegar 
ao nível atual de 420 ppm. [...]
Somente quando são introduzidos os fatores hu-
manos é que os modelos podem explicar o aumento 
das temperaturas registrado até hoje. [...] 
Disponível em: https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2021/11/04/mudancas-climaticas-as-provas-de-que-o-aquecimento-
-global-e-causado-pelos-humanos.ghtml. Acesso em: 5 de jan. 2024.
1. O objetivo deste texto é
(A) Descrever o aumento dos gases de carbono. 
(B) Instruir sobre como evitar o aquecimento global. 
(C) Sensibilizar o leitor sobre o aumento de tempera-
tura da Terra. 
(D) Opinar sobre os impactos da ação humana nas 
mudanças climáticas. 
(E) Apresentar informações sobre quais são os cau-
sadores do aquecimento global. 
2. No trecho “A queima de combustíveis fósseis e o des-
matamento provocam a liberação desse gás de efeito 
estufa. Ambas as atividades dispararam depois do sé-
culo 19 — então não é surpresa que o CO2 presente na 
atmosfera tenha aumentado durante o mesmo perío-
do.” A palavra destacada no trecho retoma a/as
(A) crise planetária e as mudanças climáticas. 
(B) queima de combustíveis e o desmatamento 
(C) emissões de gases e o aquecimento global. 
(D) flutuações da temperatura e a amostras de gelo. 
(E) energia irradiada as enormes quantidades de gases. 
3. O trecho que predomina uma opinião em relação ao 
aquecimento global é
(A) “...os cientistas afirmam que a Terra nunca foi tão 
quente como é hoje nos últimos 125 mil anos.” 
(B) ”A temperatura média na superfície da Terra au-
mentou cerca de 1,1 grau Celsius desde 1850.”
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(C) “As análises demonstram, que durante 800 mil 
anos, o CO2 da atmosfera não ultrapassou 300 par-
tes por milhão (ppm). 
(D) “Depois de examiná-los, vê-se que o carbono — 
especialmente o de origens fósseis — aumentou sig-
nificativamente desde 1850.”
(E) “Os gases causadores do chamado efeito estufa — 
que absorvem o calor do Sol — são um vínculo crucial 
entre o aumento da temperatura e a atividade humana.”
Leia o texto. 
Disponível em: https://beduka.com/blog/materias/literatura/o-que-e-poesia-concreta/. Acesso em: 12 de jan. 2024.
4. Na poesia pluvial/fluvial o poeta faz uma composi-
ção com duas palavras que se diferenciam apenas pela 
primeira letra. Qual é a figura de linguagem presente 
na composição deste poema?
(A) A onomatopeia porque o autor utiliza de uma pa-
lavra especial para representar um som específico. 
(B) A aliteração porque o autor utilizou da repetição de 
sons consonantais para criar o efeito sensorial da chuva. 
(C) A assonância porque o autor utiliza-se da repeti-
ção de sons vocálicos para criar um efeito de sentido 
no poema. 
(D) A metáfora porque o autor se utiliza uma palavra 
em um contexto que foge ao disposto nos dicioná-
rios, resultando na modificação do sentido dela.
(E) A paronomásia porque o autor utilizou palavras 
que possuem o som e a escrita semelhantes, mas 
significados diferentes, para remeter o leitor para a 
diferença de sentidos. 
Leia o texto. 
Plástico está acabando com a vida marinha 
Em todo o mundo, 1 milhão de garrafas de plástico 
são compradas a cada minuto. Todos os anos são usa-
das até 500 bilhões de sacolas plásticas descartáveis. 
Apenas na última década foi produzido mais plástico 
do que em todo o século passado. Todos os anos, são 
utilizados 17 milhões de barris de petróleo para produ-
zir garrafas plásticas. 
E grande quantidade desses resíduos plásticos é 
responsável por quase a metade dos materiais que va-
zam para o mar. Diagnóstico do programa Lixo Fora 
D’Água, da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas 
de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), mostrou que 
48,5% dos agentes poluidores do oceano são plásticos.
Mas não só plásticos que os brasileiros jogam em 
rios e ruas ou descartam de maneira incorreta no lixo. 
Bituca de cigarro, isopor e roupas são outros artigos 
que fazem parte da amostra de 16.733 itens que foram 
retirados por equipes do Lixo Fora D´Água da areia, 
praia e de manguezais. Esse trabalho é realizado desde 
2018 em 11 cidades da costa brasileira, entre elas Bal-
neário Camboriú.
A poluição causada pelo descarte de objetos plásti-
cos é um dos grandes desafios da atualidade. De acor-
do com a ONU (Organização das Nações Unidas), são 
necessários ao menos 450 anos para que uma garrafa 
de plástico se decomponha e desapareça do meio am-
biente. E até 2050, 99% das aves marinhas terão in-
gerido plástico. O lixo prejudica mais de 600 espécies 
marinhas, 15% delas em extinção.
Considerados o berço da vida marinha, os mangue-
zais, onde são encontradasquantidades de lixo, são locais 
de reprodução dos animais. Com a degradação desses 
locais, essa reprodução pode ser comprometida, provo-
cando prejuízos também para quem sobrevive da pesca.
Aos poucos, estamos matando a vida marinha. Por 
que a sociedade ainda não está ciente sobre a destina-
ção correta do lixo? Muito desse material descartado 
incorretamente pode ser reciclado e gerar renda para 
trabalhadores que atuam na coleta seletiva.
É hora de virar esse jogo. O meio ambiente é nosso 
maior bem. Temos que cuidar agora para que futuras gera-
ções também desfrutem das belezas e dos prazeres do mar.
Disponível em: https://ndmais.com.br/opiniao/editorial/plastico-esta-acabando-com-a-vida-marinha/. Acesso em: 12 de jan. 2024. 
5. O tema abordado neste texto é o/a
(A) destinação correta do lixo plástico no mundo.
(B) degradação dos manguezais, o berço da vida 
marinha. 
(C) poluição ambiental provocada pelo excesso de 
plástico. 
(D) descarte incorreto de objetos plásticos em ruas, 
rios e mares. 
(E) destruição da vida marinha causada pela polui-
ção dos resíduos plásticos. 
6. O argumento usado para mostrar que a sociedade ain-
da não está ciente sobre a destinação correta do lixo é
(A) “De acordo com a ONU (Organização das Nações 
Unidas), são necessários ao menos 450 anos para 
que uma garrafa e plástico se decomponha e desapa-
reça do meio ambiente.” 
(B) “Muito desse material descartado incorretamen-
te pode ser reciclado e gerar renda para trabalhado-
res que atuam na coleta seletiva.”
(C) “Temos que cuidar agora para que futuras gerações 
também desfrutem das belezas e dos prazeres do mar.” 
(D) “A poluição causada pelo descarte de objetos 
plásticos é um dos grandes desafios da atualidade.” 
(E) “É hora de virar esse jogo. O meio ambiente é nos-
so maior bem. 
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7. No trecho “É hora de virar esse jogo.”, o autor faz uso 
de uma linguagem
(A) formal. (D) informal. 
(B) técnica. (E) jornalística. 
(C) literária.
Leia o texto. 
[...]
TÍTULO III
Das Medidas de Proteção
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
Art. 43. As medidas de proteção à pessoa idosa são 
aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta 
Lei forem ameaçados ou violados:
I – por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; [...]
CAPÍTULO II
Das Medidas Específicas de Proteção
Art. 44. As medidas de proteção à pessoa idosa previs-
tas nesta Lei poderão ser aplicadas, isolada ou cumula-
tivamente, e levarão em conta os fins sociais a que se 
destinam e o fortalecimento dos vínculos familiares e 
comunitários.
Art. 45. Verificada qualquer das hipóteses previstas 
no art.43, o Ministério Público ou o Poder Judiciário, a 
requerimento daquele, poderá determinar, dentre ou-
tras, as seguintes medidas: [...]
Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estatuto_idoso_3edicao.pdf. Acesso em: 3 de dez. 2023. Adaptado.
8. No estatuto, os direitos e deveres do idoso, a regula-
ção se dá de modo intuitivo pelo uso dos verbos no/na
(A) modo indicativo. 
(B) modo subjuntivo. 
(C) modo imperativo.
(D) forma nominal infinitivo. 
(E) forma nominal gerúndio. 
Leia o texto. 
A culpa é de quem?
O aumento da obesidade entre crianças e adultos 
é uma triste realidade do nosso tempo. Uma realida-
de que acomete cidadãos de diferentes etnias, classes 
sociais e nos quatro cantos do planeta. Isso nos faz re-
fletir sobre um problema que não é isolado nem uma 
peculiaridade da sociedade brasileira. Esta semana, a 
revista Veja, preocupada com o tema, publicou a maté-
ria intitulada “A culpa é dos pais”, classificando os pais 
ou responsáveis pelas crianças brasileiras como con-
troladores, permissivos ou negligentes, no que se trata 
do controle da alimentação das crianças. 
Um ponto é claro: a obesidade infantil é uma ques-
tão alarmante, atualmente, segundo o IBGE, cerca de 
30% das crianças brasileiras entre 5 e 10 anos de idade 
tem o peso acima do considerado saudável, e uma série 
de estudos mostram claramente que uma criança com 
sobrepeso e obesidade na infância, têm maiores chan-
ces de apresentar excesso de peso na idade adulta. 
Além do problema em si, o que agrava a situação, é que 
o excesso de peso gera uma série de consequências, 
como diabetes, hipertensão, dislipidemias e diversos ti-
pos de cânceres, doenças que sabidamente reduzem a 
expectativa e qualidade de vida, como também afetam 
a produtividade de um país e aumentam os custos para 
os sistemas de saúde e para as famílias. [...] 
A obesidade é um problema multifatorial e comple-
xo e suas soluções devem ser complexas e focadas em 
diversos componentes. Colocar toda a carga da culpa 
da obesidade infantil nos pais é ignorar o fato de que as 
escolhas alimentares são influenciadas pelo ambiente 
alimentar e pelas condições sociais, culturais e de infra-
estrutura que vivemos e impossibilita compreender o 
problema na sua totalidade. Pais e familiares poderão 
exercer sua função educativa de maneira plena e res-
ponsável se o ambiente social contribuir a favor das prá-
ticas saudáveis e não contra como o que está ocorrendo.
Disponível em: https://actbr.org.br/uploads/arquivo/1122_CartaparaRevistaVeja.pdf. Acesso em: 12 de jan. 2024. 
9. A tese defendida neste texto está no trecho
(A) “O aumento da obesidade entre crianças e adul-
tos é uma triste realidade do nosso tempo.” 
(B) “A obesidade é um problema multifatorial e com-
plexo e suas soluções devem ser complexas e foca-
das em diversos componentes.” 
(C) “segundo o IBGE, cerca de 30% das crianças bra-
sileiras entre 5 e 10 anos de idade tem o peso acima 
do considerado saudável, ...” 
(D) “estudos mostram claramente que uma criança 
com sobrepeso e obesidade na infância, têm maio-
res chances de apresentar excesso de peso na ida-
de adulta.” 
(E) “o excesso de peso gera uma série de consequên-
cias, como diabetes, hipertensão, dislipidemias e di-
versos tipos de cânceres, doenças que sabidamente 
reduzem a expectativa e qualidade de vida, ...”
10. No trecho “doenças que sabidamente reduzem a 
expectativa e qualidade de vida, como também afetam 
a produtividade de um país e aumentam os custos para 
os sistemas de saúde e para as famílias.” A expressão 
como também estabelece uma relação de
(A) alternância. (D) oposição.
(B) conclusão. (E) adição. 
(C) explicação. 
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MATEMÁTICA
Diagnóstico
1. Observe a fi gura a seguir.
Assinale a alternativa que contém a sentença que per-
mite calcular a área dessa fi gura.
(A) A = 4πR²
(B) 𝐴 = (𝐵+𝑏)�𝑎
2
(C) 𝐴 = 𝑏�ℎ
2
(D) 𝐴 = 𝑎�𝑏�𝑠𝑒𝑛 𝛼
2
(E) 𝐴 = 𝑎 � 𝑏
(A) A = 4πR²
(B) 𝐴 = (𝐵+𝑏)�𝑎
2
(C) 𝐴 = 𝑏�ℎ
2
(D) 𝐴 = 𝑎�𝑏�𝑠𝑒𝑛 𝛼
2
(E) 𝐴 = 𝑎 � 𝑏
2. Observe a fi gura a seguir.
Assinale a alternativa que contém a sentença que per-
mite calcular a área dessa fi gura.
(A) A = 4πR²
(B) 𝐴 = (𝐵+𝑏)�𝑎
2
(C) 𝐴 = 2𝑎 � 𝑏
(D) 𝐴 = 𝑎�𝑏�𝑠𝑒𝑛 𝛼
2
(E) 𝐴 = 𝑎 � 𝑏
(A) A = 4πR²
(B) 𝐴 = (𝐵+𝑏)�𝑎
2
(C) 𝐴 = 2𝑎 � 𝑏
(D) 𝐴 = 𝑎�𝑏�𝑠𝑒𝑛 𝛼
2
(E) 𝐴 = 𝑎 � 𝑏
3. Observe a fi gura a seguir.
Assinale a alternativa que contém a sentença que per-
mite calcular a área dessa fi gura.
(A) A = 4πR²
(B) 𝐴 = (𝐵+𝑏)�𝑎
2
(C) 𝐴 = 𝑎�𝑏
2
(D) 𝐴 = 𝑎�𝑏�𝑠𝑒𝑛 𝛼
2
(E) 𝐴 = 𝑎 � 𝑏
(A) A = 4πR²
(B) 𝐴 = (𝐵+𝑏)�𝑎
2
(C) 𝐴 = 𝑎�𝑏
2
(D) 𝐴 = 𝑎�𝑏�𝑠𝑒𝑛 𝛼
2
(E) 𝐴 = 𝑎 � 𝑏
4. Observe a fi gura a seguir.
 Assinale a alternativa que contém a sentença que per-
mite calcular a área da superfície dessa fi gura.
(A) A = 4πR²
(B) 𝐴 = 2πR
(C) 𝐴𝑅2
(D) 𝐴 = 𝑎�𝑏�𝑠𝑒𝑛 𝛼
2
(E) 𝐴 = 𝜋 � 𝑅2 − 𝜋 � 𝑟2
5. Observe a fi gura a seguir.
Assinale a alternativa que contém a sentença que per-
mite calcular a área da superfície dessa fi gura.
(A) A = 4πR²
(B) 𝐴 = 𝛼�𝜋�𝑟2
360 − 𝑟2�𝑠𝑒𝑛 𝛼
2
(C) 𝐴 = 𝜋 � 𝑅2
(D) 𝐴 = 𝑎�𝑏�𝑠𝑒𝑛 𝛼
2
(E) 𝐴 = 𝜋 � 𝑅2 − 𝜋 � 𝑟2(A) A = 4πR²
(B) 𝐴 = 𝛼�𝜋�𝑟2
360 − 𝑟2�𝑠𝑒𝑛 𝛼
2
(C) 𝐴 = 𝜋 � 𝑅2
(D) 𝐴 = 𝑎�𝑏�𝑠𝑒𝑛 𝛼
2
(E) 𝐴 = 𝜋 � 𝑅2 − 𝜋 � 𝑟2
Março
Semana 1
6. Observe a fi gura a seguir.
Assinale a alternativa que contém a sentença que per-
mite calcular a área da superfície, em azul, dessa fi gura.
(A) A = 4πR²
(B) 𝐴 = 𝛼�𝜋�𝑟2
360 − 𝑟2�𝑠𝑒𝑛 𝛼
2
(C) 𝐴 = 𝜶�𝝅�𝒓𝟐
𝟑𝟔𝟎
(D) 𝐴 = 𝑎�𝑏�𝑠𝑒𝑛 𝛼
2
(E) 𝐴 = 𝜋 � 𝑅2 − 𝜋 � 𝑟2
(A) A = 4πR²
(B) 𝐴 = 𝛼�𝜋�𝑟2
360 − 𝑟2�𝑠𝑒𝑛 𝛼
2
(C) 𝐴 = 𝜶�𝝅�𝒓𝟐
𝟑𝟔𝟎
(D) 𝐴 = 𝑎�𝑏�𝑠𝑒𝑛 𝛼
2
(E) 𝐴 = 𝜋 � 𝑅2 − 𝜋 � 𝑟2
(A)A = 4πR2
(B) 𝐴 = 2πR
(C) 𝐴 = π .𝑅2
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7. Observe a figura a seguir.
Qual a área da superfície dessa figura?
(A) 120,10 m² (B) 100,50 m² (C) 38,25 m²
(D) 29,25 m² (E) 19,12 m²
Qual a área da superfície dessa figura?
(A) 15 cm² (B) 17√2 cm² (C) 15√3 cm² 
(D) 30 cm² (E) 30√3 cm²
9. Observe a figura a seguir.
Qual a área da superfície dessa figura?
(A) 120,10 m² (D) 29,250 m²
(B) 100,525 m² (E) 19,125 m²
(C) 38,250 m²
8. Observe a figura a seguir.
5 cm
12 cm
30º
10. Observe a figura a seguir.
Caso necessário adote: π = 3,1
Qual a área da superfície dessa figura?
(A) 19,220 cm² (D) 112,125 cm²
(B) 29,791 cm² (E) 119,164 cm²
(C) 59,582 cm²
11. Observe a figura a seguir.
Caso necessário adote: π = 3,1
Qual a área da superfície dessa figura?
(A) 19,220 m² 
(B) 29,791 m² 
(C) 59,582 m²
(D) 112,125 m²
(E) 119,164 m²
12. Observe a figura a seguir.
Caso necessário adote: π = 3, sen 60°=
3
2 , cos 60°=
1
2 
ou tg 60° = 3 .
Qual a área da superfície, destacada em cinza, dessa 
figura?
(A) 50−25 3
4
 cm² (D) 25 3
4
 cm²
(B) 3
2 cm² (E) 25 cm²
(C) 12,5 cm²
13. Um mestre de obra deve assentar 30 peças qua-
dradas de porcelanato, sendo 15 peças de cada tipo de 
revestimento. O primeiro tipo de revestimento possui 
lado medindo 55 cm, e o segundo 85 cm. 
A soma total das áreas dos dois tipos de peças de por-
celanato, que o mestre irá assentar, é aproximadamen-
te igual a 
(A) 4,53 m².
(B) 10,83 m². 
(C) 20,50 m².
(D) 15,37 m².
(E) 30,45 m².
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15. O revestimento cerâmico a seguir tem a forma de 
um quadrado e possui 4 arcos de circunferência cujos 
centros estão localizados nos vértices do quadrado.
Levando em consideração essas informações, qual é a 
área do desenho formado, em cinza, na cerâmica, em 
centímetros quadrados? (Considere π=3,1).
(A) 310 (D) 800
(B) 400 (E) 1600
(C) 490
A área da região em cinza, em centímetros quadrados, 
é igual a
(A) 4. (D) 12.
(B) 6. (E) 16.
(C) 8.
16. Considere a fi gura e as informações a seguir.
MNRS é um quadrado de área 72 cm²;
NOPQ é um quadrado de área 128 cm²;
R é um ponto do segmento de reta NQ.
Qual é a área, em centímetros quadrados, total das re-
giões sombreadas, em cinza, da fi gura?
(A) 128 (D) 140
(B) 132 (E) 160
(C) 136
17. Uma empresa de anúncio faz uso de dois tipos de 
suportes giratórios para veicular propaganda, um em 
forma de cilindro circular reto e o outro em forma de 
um prisma reto, cuja base é um triângulo equilátero. 
Conforme indicado no desenho a seguir.
14. O professor de matemática representou no quadro 
a fi gura a seguir.
Considere que o preço cobrado por propaganda é de 
R$ 200,00 por metro quadrado de área lateral externa 
do suporte utilizado.
Caso necessário adote: π = 3,1 e C = 2πr
O valor a ser pago pela opção de suporte mais econô-
mica para um anunciante custa
(A) R$ 1200,00. (D) R$ 3720,00.
(B) R$ 1800,00. (E) R$ 7440,00.
(C) R$ 3600,00.
GRUPO DE ATIVIDADES
o que precisamos 
saber?
O que precisamos saber sobre polígonos? 
Os polígonos estão presentes no cotidiano. Bas-
ta observar o mundo ao redor: praças, quadras de 
casas, estruturas prediais, ruas e avenidas etc. Esses 
exemplos ajudam a compreender a ideia do que é um 
polígono. Polígono é um contorno formado por seg-
mentos consecutivos não-colineares.
Segue algumas fi guras cujos contornos são po-
lígonos:
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A figura a seguir apresenta 3 vértices (A, B, C), 3 
lados (a, b, c), ângulo interno (h) e ângulo externo (k). 
Observação: se o ângulo interno e o ângulo ex-
terno são adjacentes, são também suplementares, ou 
seja, a soma de suas medidas é sempre igual a 180°.
Os polígonos são classificados em convexos 
(quando um segmento que une dois pontos quaisquer 
no seu interior esteja totalmente dentro dele) e não-
-convexo.
Os polígonos são nomeados de acordo com o nú-
mero de lados (ou vértices):
Observação curiosa: o número de lados de um 
polígono é sempre igual ao número de vértices.
Triângulo 3 lados
Quadrilátero 4 lados
Pentágono 5 lados
Hexágono 6 lados
Heptágono 7 lados
Octógono 8 lados
Eneágono 9 lados
Decágono 10 lados
Undecágono 11 lados
Dodecágono 12 lados
Pentadecágono 15 lados
Icoságono 20 lados
Vamos avançar?
Relações importantes:
I) Número de diagonais de um polígono. (Diago-
nal de um polígono é todo segmento que une dois 
vértices não consecutivos).
II) Soma dos ângulos internos (Si ) de um polígono.
Si = (n - 2) ∙ 180°, onde n representa o número de 
lados.
Caso queira calcular a medida de cada ângulo inter-
no nos polígonos regulares fórmula é 𝑎𝑖 =
𝑆𝑖
𝑛
.
No caso do triângulo:
S
i
 = (3 - 2) ∙ 180° → S
i
 = (1) ∙ 180° → S
i
 = 180°
No caso do quadrilátero:
S
i
 = (4 - 2) ∙ 180° → S
i
 = (2) ∙ 180° → S
i
 = 360°
III) Soma dos ângulos externos de um polígono.
A soma das medidas dos ângulos externos de um 
polígono convexo de n lados é sempre igual a 360°.
Polígonos regulares são aqueles que possuem 
todos os lados e ângulos com a mesma medida (con-
gruentes).
I
Semana 2 
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ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO
1. Classifique cada figura a seguir como polígono con-
vexo (C) e não convexo (NC).
2. Faça a ligação do polígono regular com (PR) e não re-
gular com (PNR) em todos os casos a seguir.
3. A figura a seguir, mostra um triângulo equilátero. 
A soma das medidas de seus ângulos internos com o 
angulo externo em destaque, é igual a 
(A) 260°. (B) 280°. (C) 300°. (D) 320°. 
4. Adicione as medidas dos ângulos internos dos triân-
gulos ABC e DEF a seguir. Compare as somas obtidas.
a)
a)
b)
b)
5. Adicione as medidas dos ângulos internos dos qua-
driláteros ABCD e EFGH a seguir. Compare as somas 
obtidas.
6. Divida cada região poligonal a seguir em triângulos, uti-
lizando diagonais, e calcule a soma dos ângulos internos.
a) c)
b) d)
a) b)
7. Utilizando a fórmula de cálculo da soma dos ângulos 
internos de um polígono qualquer, efetue a soma dos 
ângulos internos dos seguintes polígonos.
a) Pentágono. d) Octógono.
b) Hexágono. e) Eneágono.
c) Heptágono. f) Decágono.
8. Calcule a medida de cada ângulo externo dos polígo-
nos regulares a seguir.
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Vamos Sistematizar?
10. O Professor Ronaldo começou a desenhar um po-
lígono no quadro, mas não terminou o desenho. 
Ao ser indagado pelos seus estudantes sobre qual po-
lígono ele tentava desenhar, Ronaldo respondeu que a 
soma dos ângulos internos deveria igual a 900º. Davi 
respondeu que era um octógono. Igor discordou, res-
pondendo que era um heptágono. Qual dos dois estu-
dantes respondeu corretamente?
11. Um hexágono é um polígono com 6 lados e 6 vérti-
ces. A partir desses dados, faça o que se pede:
i) A partir de apenas um vértice, trace as diagonais.
ii) Subtraia 3 do número de vértices do hexágono.
iii) Multiplique esse resultadopela quantidade de 
vértices.
iv) Divida o produto por dois. Qual foi o resultado 
obtido?
12. Com base na atividade anterior, têm-se a construção 
da fórmula que determina do número de diagonais de um 
polígono: 𝑑 = 𝑛�(𝑛−3)
2 ,, onde d representa o número de 
diagonais e n o número de lados desse polígono. 
Sendo assim, aplique essa fórmula para calcular o nú-
mero de diagonais dos seguintes polígonos:
a) Octógono. 
b) Eneágono.
13. Sete cidades são interligadas duas a duas por ape-
nas uma estrada reta. Quantas estradas ligam essas 
sete cidades?
Problemas com Unidades de Medidas
No dia a dia, as pessoas deparam a todo mo-
mento com as medidas de diferentes grandezas, 
sejam elas de comprimento, área, volume, massa, 
tempo e capacidade. 
Para que não ocorram confusões entre unidades 
de medidas utilizadas para cada grandeza utilizada, 
foi criado o Sistema Internacional de Unidades (SI). 
Esse sistema é padrão e tem como fundamento as 
sete maiores grandezas físicas: massa, comprimento, 
tempo, corrente elétrica, temperatura, termodinâmi-
ca, quantidade de substância e intensidade luminosa. 
Existem, ainda, outras grandezas que são deriva-
das dessas sete, observe: 
Unidades de medida de comprimento 
O comprimento é uma das grandezas mais utili-
zadas, pois medidas lineares (comprimento, largura, 
altura e profundidade) fazem parte do cotidiano.
As três unidades de comprimento mais utilizadas 
são: o quilômetro (para medidas muito grandes), o 
metro (para medidas médias) e o centímetro (para 
pequenas medidas). Além dessas três, existem ou-
tras. Observe a representação a seguir: 
900°
Onde,
km → quilômetro
hm → hectômetro
dam → decâmetro
dm → decímetro
cm → centímetro
mm → milímetro
m → metro
9. A vista superior de uma construção é formada por 
um hexágono regular, um trapézio retângulo e um qua-
drado, como mostra a figura a seguir. 
Calcule a medida do ângulo α.
Observe a indicação da multiplicação e divisão 
por 10 na representação acima, isso significa que é 
possível fazer conversões entre essas unidades, ou 
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ATIVIDADES DE sistematização
Onde,
Km² → quilômetro quadrado
hm² → hectômetro quadrado
dam² → decâmetro quadrado
dm² → decímetro quadrado
cm² → centímetro quadrado
mm² → milímetro quadrado
m² → metro quadrado
14. Leia a tirinha a seguir.
Agora, responda as questões a seguir.
a) Para converter a medida do comprimento (tama-
nho) de um objeto em centímetro para milímetro, o 
que deve ser feito?
b) Para converter a medida do comprimento (tama-
nho) de um objeto em milímetro para centímetro, o 
que deve ser feito?
c) Para converter a medida do comprimento (tama-
nho) de um objeto em metro para centímetro, o que 
deve ser feito?
d) Para converter a medida do comprimento (tama-
nho) de um objeto em centímetro para metro, o que 
deve ser feito?
e) Para converter a medida do comprimento (tama-
nho) de um objeto em quilômetro para metro o que 
deve ser feito?
f) Para converter a medida do comprimento (tama-
nho) de um objeto em metro para quilômetro, o que 
deve ser feito?
g) De acordo com suas respostas nas questões an-
teriores, utilize uma calculadora para multiplicar ou 
dividir por múltiplos de 10 e depois ligar a primeira 
coluna com a segunda.
1 mm
1 cm
1 m
1 km
20 000 cm
2 000 000 mm
20 m
0,0002 km
0,001 km
100 000 cm
0,2 km
2 km
20 cm
0,01 m
0,1 cm
0,02 km
15. (Enem 2016) A London Eye é uma enorme roda-
-gigante na capital inglesa. Por ser um dos monumen-
tos construídos para celebrar a entrada do terceiro mi-
lênio, ela também é conhecida como Roda do Milênio. 
Um turista brasileiro, em visita à Inglaterra, perguntou 
a um londrino o diâmetro (destacado na imagem) da 
Roda do Milênio e ele respondeu que ele tem 443 pés.
Não habituado com a unidade pé, e querendo satisfa-
zer sua curiosidade, esse turista consultou um manual 
de unidades de medidas e constatou que 1 pé equivale 
a 12 polegadas, e que 1 polegada equivale a 2,54 cm. 
seja, cada unidade de medida de comprimento é dez 
vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
1 centímetro = 10 milímetros.
1 metro = 100 centímetros.
1 quilômetro = 1000 metros.
Unidades de medida de área (superfície)
A área é a medida de uma superfície e a unidade 
fundamental de medidas de área é o metro quadra-
do, cujo símbolo é m². Dependendo da superfície a 
ser medida, pode-se utilizar os múltiplos e os sub-
múltiplos do metro quadrado. 
Para medir grandes superfícies, tem-se o decâ-
metro quadrado, o hectômetro quadrado e o quilô-
metro quadrado, sendo este último o mais utilizado. 
Para medir pequenas superfícies, tem-se o decíme-
tro quadrado, o centímetro quadrado e o milímetro 
quadrado, que representam regiões determinadas 
por quadrados de um decímetro, de um centímetro e 
de um milímetro de lado, respectivamente.
Observe a indicação da 
multiplicação e divisão 
por 100 na representação 
acima. Isso significa que é 
possível fazer conversões 
entre essas unidades, ou 
seja, cada unidade de medi-
da de comprimento é cem 
vezes maior que a unidade 
imediatamente inferior.
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o que precisamos 
saber?
Após alguns cálculos de conversão, o turista fi cou sur-
preendido com o resultado obtido em metros.
Qual à medida que mais se aproxima do diâmetro da 
Roda do Milênio, em metro?
(A) 53 (B) 94 (C) 113 (D) 135 (E) 145
16. (Enem 2019) O Sistema Métrico Decimal é o mais 
utilizado atualmente para medir comprimentos e dis-
tâncias. Em algumas atividades, porém, é possível ob-
servar a utilização de diferentes unidades de medida. 
Um exemplo disso pode ser observado no quadro.
Assim, um pé, em polegada, equivale a:
(A) 0,1200. (B) 0,3048. (C) 1,0800.
(D) 12,0000. (E) 36,0000.
17. (Enem 2015) Atendendo à encomenda de um me-
cânico, um soldador terá de juntar duas barras de me-
tais diferentes. A solda utilizada tem espessura de 18
milímetros, conforme ilustrado na fi gura.
Qual o comprimento, em metros, da peça resultante 
após a soldagem?
(A) 2,0230 (B) 2,2300 (C) 2,5018
(D) 2,5180 (E) 2,6800
Semana 3
GRUPO DE ATIVIDADES
O que precisamos saber sobre área de quadrilá-
teros e triângulos?
O objetivo desta aula é relembrar sobre o cálcu-
lo de áreas das fi guras mais notáveis na geometria 
plana e, em seguida, aplicar as fórmulas revistas nas 
soluções de problemas.
Vamos relembrar algumas fórmulas:
Quadrado:
Retângulo:
Paralelogramo:
Trapézio:
Para os triângulos temos três possíveis casos: 
Aq = l2, onde l representa a 
medida do lado do quadrado.
Ar = a ∙ b, onde a e b
são as medidas dos 
lados do retângulo.
b
a
Vamos avançar?
Ap = a ∙ b, onde b é a 
medida da base do parale-
logramo e a é a medida da 
altura.
Observação: Lembre-se que a altura é perpendi-
cular à base do quadrilátero. 
onde B é a medida da base 
maior, b é a medida da base 
menor e a é a medida da altu-
ra do trapézio.
onde b é a medida da base do 
paralelogramo e a é a medida 
da altura.
onde a e b são as medidas 
de dois lados de um triân-
gulo e α é a medida do ân-
gulo entre esses lados. 
2º caso: dado as medidas de todos os lados do tri-
ângulo. 
1º caso: dado as medidas da base e altura.
3º caso: dado as medidas de dois lados do triângulo 
e do ângulo adjacente a eles.
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ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO
1. Calcule a medida da área delimitada por cada para-
lelogramo a seguir.
2. Considere as seguintes regiões triangulares a seguir.
a) Calcule a medida da área de cada uma dessas regiões.
b) Analise as medidas encontradas no exercício 1 e 2. 
O que se pode afirmar sobre essas áreas? 
3. O professor Alex se deparou com o triângulo apre-
sentado na figura a seguir. Sabe-seque o seno de 30° é 
igual a 
1
2
. Ajude o professor Alex a calcular a medida da 
área delimitada por esse triângulo.
4. Considere a região triangular a seguir.
a) Utilizando a fórmula de Heron, calcule a área des-
sa região triangular. 
b) Verifique se o triângulo ABC é retângulo. (Utilize o 
teorema de Pitágoras).
c) Pode-se calcular a área determinada por esse tri-
ângulo de outra maneira? Justifique.
5. Calcule a medida da área delimitada pelo trapézio 
a seguir. 
6. Um assento conhecido como “puff”, tem o formato 
de um cubo, cujas arestas medem 8 decímetros cada. 
Sabendo que o cubo tem 6 faces, qual o valor da área 
total de sua superfície? 
7. Um tijolo tem o formato de um paralelepípedo e 
possui as seguintes dimensões: 
Semana 4 
Vamos Sistematizar?
Figuras semelhantes são aquelas que têm os la-
dos correspondentes proporcionais e os ângulos 
Calcule a área de sua superfície.
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Indicamos por ABCD~A´B´C´D .́
Pode-se realizar ampliação ou redução de um po-
lígono no plano cartesiano multiplicando ou dividindo 
as coordenadas dos vértices por um número inteiro. 
correspondentes congruentes. Os quadriláteros 
ABCD e A´B´C´D´ a seguir são semelhantes.
O losango representado pelos vértices E
1
(2,2); 
F
1
(4,6); G
2
(8,8), H
1
(6,4) foi ampliado em relação ao lo-
sango E(1,1); F(2,3); G(4,4), H(3,2) pois suas coorde-
nadas cartesianas foram multiplicadas por 2. 
ou
O losango representado pelos vértices E(1,1); 
F(2,3); G(4,4), H(3,2) foi reduzido em relação ao lo-
sango E
1
(2,2); F
1
(4,6); G
2
(8,8), H
1
(6,4) pois suas coor-
denadas cartesianas foram divididas por 2. 
Ampliação
Na figura a seguir o triangulo A’B’C’ foi obtido atra-
vés de uma homotetia de ampliação do triângulo ABC. 
O que é muito importante de se constatar, é que 
a forma e as medidas dos ângulos internos não se al-
teraram, mas as medidas lineares (dos lados) se alte-
raram na mesma razão. Observe que cada medida do 
lado do triângulo A’B’C’ é o dobro da medida do lado 
correspondente no triângulo ABC.
Figura elaborada pelo autor.
Redução
Na figura a seguir o quadrado A’B’C’D’ foi obtido atra-
vés de uma homotetia de redução do quadrado ABCD. 
O que é muito importante de se constatar, é que a 
forma e as medidas dos ângulos internos não se alte-
ram, mas as medidas lineares (dos lados) se alteraram 
na mesma razão. Observe que a medida de cada lado 
do quadrado A’B’C’D’ é a metade da medida do seu 
lado correspondente no quadrado ABCD.
Observação: a razão encontrada na ampliação 
ou na redução é chamada de razão de homotetia.
Quando a forma e as medidas são preservadas, 
isto é, a figura transformada é igual à figura original, 
as transformações que realizamos são chamadas de 
isometrias. Agora, quando a figura é ampliada ou 
reduzida, ou seja, quando a forma é mantida, mas as 
medidas são alteradas, a transformação realizada é 
chamada de homotetia.
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ATIVIDADES DE sistematização
8. Considere que cada quadradinho da malha quadri-
culada a seguir tem lado medindo 2 m. 
a) Qual é a relação entre as medidas dos lados da fi -
gura 1 se comparado aos da fi gura 2?
b) Qual é a relação entre as medidas dos lados da fi -
gura 2 se comparado aos da fi gura 4?
c) Qual é a relação entre as medidas dos lados da fi -
gura 3 se comparado aos da fi gura 6?
d) Qual é a relação entre as medidas dos lados da fi -
gura 2 se comparado aos da fi gura 5?
e) Complete o quadro a seguir com os respectivos 
perímetros de cada fi gura.
Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6
f) Escreva uma síntese do que você percebeu em re-
lação aos lados das fi guras e seus respectivos perí-
metros. Tente responder ao seguinte questionamen-
to: “Quando há uma redução da medida do lado de um 
polígono, o que ocorre com seu perímetro?”
9. Cada quadradinho da malha quadriculada a seguir 
tem lado medindo 3 cm. Observe os polígonos a conti-
dos nessa malha, e responda o que se pede. 
a) Qual é a área do polígono 1? 
b) Qual é a área do polígono 2? 
c) Qual é a relação entre a área da fi gura 1 se compa-
rado com a área da fi gura 2?
10. Considere que a malha quadriculada a seguir tem 
proporção 2m x 2m. 
a) Complete o quadro a seguir com as respectivas 
áreas de cada fi gura. 
Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6
b) Qual é a relação entre a área da fi gura 1 e a área 
da fi gura 2?
c) Qual é a relação entre a área da fi gura 1 e a área 
da fi gura 3?
d) Qual é a relação entre a área da fi gura 1 e a área 
da fi gura 4?
e) Qual é a relação entre a área da fi gura 1 e a área 
da fi gura 5?
f) Qual é a relação entre a área da fi gura 1 e a área 
da fi gura 6?
Semana 1
Abril
o que precisamos 
saber?
GRUPO DE ATIVIDADES
O que precisamos saber mais sobre os polígonos
Ap = p ∙ a, onde p é o semiperímetro (metade da soma 
das medidas dos lados) e a é a medida do apótema.
𝑨𝒕 =
𝑫 � 𝒅
𝟐 ,
onde D é a medida da diagonal maior e d é a medida 
da diagonal menor do losango.
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36
ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO
Vamos avançar?
Círculo:
Ac = π ∙ R2, onde π é aproxi-
madamente 3,14 e R represen-
ta a medida do raio.
1. Calcule a medida de área delimitada pelo losango a 
seguir.
2. Calcule a medida da área do círculo a seguir. Use 
π = 3,14.
3. A figura a seguir, corresponde a uma região deli-
mitada por um pentágono regular de lado medindo 
6 centímetros. 
Nessas condições, responda:
a) Quantos triângulos isósceles, de base medindo 6 
centímetros, formam esse pentágono?
b) Qual a medida da altura de cada um desses triân-
gulos que formam o pentágono?
40 mm
Semana 2 
Vamos Sistematizar?
Paralelepípedo retângulo: trata-se de um prisma 
reto que possui bases retangulares.
Quanto ao cálculo da área de superfície total, 
pode-se fazer uso da fórmula:
AT = 2 (ab + ac + bc)
Cubo: é considerado um paralelepípedo espe-
cial, pois todas as suas arestas apresentam-se com 
a mesma medida, ou seja, são congruentes. Conse-
quência disso é que suas seis faces são quadradas e 
congruentes entre si. Isso o faz um poliedro regular, 
conhecido também como hexaedro regular.
Quanto ao cálculo da área 
de superfície total, podemos 
fazer uso da fórmula:
AT = 6 ∙ a²
c) Esses triângulos, cujas as bases são os lados desse 
polígono, são congruentes? 
d) Qual a medida da área de cada um desses cinco tri-
ângulos isósceles que formam a região pentagonal?
e) Qual a medida da área dessa região pentagonal, a 
partir da área dos triângulos?
f) Qual a medida do perímetro dessa região penta-
gonal?
g) O que significa apótema de um polígono?
h) Qual é a metade do produto obtido da multiplica-
ção do perímetro do pentágono regular, pela medida 
do apótema?
i) O que se pode afirmar quando se compara o resul-
tado da letra “e”, com o resultado da letra “h”?
j) Escreva uma fórmula que calcula a área de um po-
lígono regular em função da medida de seus lados e a 
medida de seu apótema.
k) Calcule a área de um hexágono regular cujo lado 
mede 20 cm e o apótema 10√3 cm.
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ATIVIDADES DE sistematização
Prisma: em relação ao cálculo da área de superfí-
cie total, consideramos a soma de suas áreas laterais 
com a soma de suas áreas de base, como podemos 
verificar na fórmula
AT = AL + 2Ab
O cálculo da área da base depende do tipo de po-
lígono que a delimita.
4. Considerando uma torre com o formato de um pris-
ma de base triangular, representado na figura a seguir, 
calcule a área total de sua superfície.
5. Calcule a área da superfície desse prisma com apóte-
ma de base igual a 2,75 cm.
7.(ENEM 2020 - Reaplicação/PPL) João tem uma loja 
onde fabrica e vende moedas de chocolate com diâme-
tro de 4 cm e preço de R$ 1,50 a unidade. Pedro vai 
a essa loja e, após comer várias moedas de chocolate, 
sugere ao João que ele faça moedas com 8 cm de diâ-
metro e mesma espessura e cobre R$ 3,00 a unidade. 
Considerando que o preço da moeda depende apenas 
da quantidade de chocolate, João
(A) aceita a proposta de Pedro, pois, se dobra o diâ-
metro, o preço também deve dobrar.
(B) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto 
seria R$ 12,00.
(C) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto 
seria R$ 7,50.
(D) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto 
seria R$ 6,00.
(E) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto 
seria R$ 4,50.
8. Calcule a área da superfície de uma pirâmide de base 
quadrada conforme a figura a seguir.
9. A figura a seguir representa uma pirâmide de base 
hexagonal. Calcule a sua área total.
10. (ENEM 2011 - Reaplicação/PPL) Na zona rural, 
a utilização de unidades de medida como o hectare é 
bastante comum. O hectare equivale à área de um qua-
drado de lado igual a 100 metros. Na figura, há a repre-
sentação de um terreno por meio da área em destaque. 
Nesta figura, cada quadrado que compõe esta malha 
representa uma área de 1 hectare.
6. Calcule a área da superfície do prisma a seguir. (Use 
π=3,1 e √3=1,7)
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o que precisamos 
saber?
O terreno em destaque foi comercializado pelo valor 
R$ 3 600 000,00. O valor do metro quadrado desse 
terreno foi de
(A) R$ 30,00.
(B) R$ 300,00.
(C) R$ 360,00.
(D) R$ 3600,00.
(E) R$ 300 000,00.
Semana 3
 Setor circular:
Segmento circular:
Coroa circular:
𝑨𝒔 =
𝜶 � 𝝅 � 𝒓𝟐
𝟑𝟔𝟎 ,
onde π é aproximadamente 3,14, r representa a me-
dida do raio e α a medida do ângulo central em graus. 
Obs: a medida do angulo central pode ser apresenta-
da em radiano. 
A fórmula para o calculo da área de um setor circular 
será:
𝑨𝒔 =
𝜶 � 𝝅 � 𝒓𝟐
𝟐𝝅 =
𝜶 � 𝒓𝟐
𝟐 �
𝑨𝒔 =
𝜶 � 𝝅 � 𝒓𝟐
𝟑𝟔𝟎 −
𝒓𝟐 � 𝒔𝒆𝒏 𝜶
𝟐 ,
onde π é aproximadamente 3,14, r representa a me-
dida do raio e α a medida do ângulo central em graus.
𝑨𝒄 = 𝝅 � 𝑹𝟐 − 𝝅 � 𝒓𝟐
onde π é aproximadamente 3,14, r representa a me-
dida do raio menor e R a medida do raio maior.
Vamos avançar?
Esfera: pode-se dizer que todo e qualquer sólido 
que apresenta apenas superfície esférica é chamado 
de esfera. Com a intenção de calcular sua superfície, 
utiliza-se a fórmula a seguir:
𝑨𝐬 = 𝟒𝛑𝐑²
Onde,
R representa a medida do raio; 
As representa a área da superfície;
π ≅ 3,14
Cone reto: é um sólido geométrico formado por 
duas regiões: uma superfície curva e uma base circular. 
Para calcular a área de superfície total, adicio-
nam-se a área lateral (AL ) com a área da base (Ab ):
AT = AL + Ab → AT = πr(g + r)
Cilindro reto: é um sólido geométrico formado 
por duas bases circulares congruentes e opostas, e 
uma superfície curva.
Para calcular a área da superfície, adicionam-se 
as áreas das duas bases com a área da superfície cur-
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ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO
11. Calcule as medidas das áreas a seguir. (Utilize 
π = 3,14)
a) Área do setor circular a seguir.
b) Área do segmento circular destacado de vermelho 
a seguir. 
12. Na figura a seguir, é representada uma coroa cir-
cular formada pelo círculo de centro C e raio igual a 5 
centímetros, e um círculo concêntrico em C e raio igual 
a 2 centímetros. 
Calcule a medida da área dessa coroa circular. (Utilize 
π = 3,14)
13. Na figura a seguir, o comprimento do segmento 
CA é 8 cm, e o comprimento do segmento CB é 10 cm. 
Qual é a área da figura verde, sabendo que ela é parte 
de uma coroa circular? Considere π = 3,1.
va lateral, que planificada, é uma região retangular de 
medidas (2πr) e (H):
AT = AL + 2 ∙ Ab → AT = 2πr ∙ H + 2πr2→
AT = 2πr(H + r)
Vamos Sistematizar?
A prática é fundamental para aprimorar o conhe-
cimento, por isso utilizaremos atividades, majoritaria-
mentedo ENEM, para sistematizar o seu conhecimento 
desenvolvido ao longo deste conjunto de aulas.
ATIVIDADES DE sistematização
14. (Enem 2023) Na planta baixa de um clube, a piscina 
é representada por um quadrado cuja área real mede 
400 m². Ao redor dessa piscina, será construída uma 
calçada, de largura constante igual a 5 m.
Qual é a medida da área, em metro quadrado, ocupada 
pela calçada? 
(A) 1 000
(B) 900
(C) 600 
(D) 500
(E) 400 
C A
B
60°
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15. (Enem 2023) A figura representa uma escada com 
três degraus, construída em concreto maciço, com suas 
medidas especificadas. 
Nessa escada, pisos e espelhos têm formato retangular, 
e as paredes laterais têm formato de um polígono cujos 
lados adjacentes são perpendiculares. Pisos, espelhos 
e paredes laterais serão revestidos em cerâmica.
A área a ser revestida em cerâmica, em metro quadra-
do, mede
(A) 1,20. (B) 1,35. (C) 1,65.
(D) 1,80. (E) 1,95.
16. (Enem 2020 - Digital) Uma empresa deseja cons-
truir um edifício residencial de 12 pavimentos, num 
lote retangular de lados medindo 22 e 26 m. Em 3 dos 
lados do lote serão construídos muros. A frente do pré-
dio será sobre o lado do lote de menor comprimento. 
Sabe-se que em cada pavimento 32 m2 serão destina-
dos à área comum (hall de entrada, elevadores e esca-
da), e o restante da área será destinado às unidades 
habitacionais. A legislação vigente exige que prédios 
sejam construídos mantendo distâncias mínimas dos 
limites dos lotes onde se encontram. Em obediência 
à legislação, o prédio ficará 5 m afastado da rua onde 
terá sua entrada, 3 m de distância do muro no fundo do 
lote e 4 m de distância dos muros nas laterais do lote, 
como mostra a figura.
A área total, em metro quadrado, destinada às unida-
des habitacionais desse edifício será de
(A) 2640.
(B) 3024.
(C) 3840. 
(D) 6480. 
(E) 6864.
17. (Enem 2017) Um fabricante recomenda que, para 
cada m² do ambiente a ser climatizado, são necessários 
800 BTUh, desde que haja até duas pessoas no ambien-
te. A esse número devem ser acrescentados 600 BTUh 
para cada pessoa a mais, e também para cada aparelho 
eletrônico emissor de calor no ambiente. A seguir, en-
contram-se as cinco opções de aparelhos desse fabri-
cante e suas respectivas capacidades térmicas:
• Tipo I: 10 500 BTUh
• Tipo II: 11 000 BTUh
• Tipo III: 11 500 BTUh
• Tipo IV: 12 000 BTUh
• Tipo V: 12 500 BTUh
O supervisor de um laboratório precisa comprar um 
aparelho para climatizar o ambiente. Nele ficarão duas 
pessoas mais uma centrífuga que emite calor. O labora-
tório tem forma de trapézio retângulo, com as medidas 
apresentadas na figura.
Para economizar energia, o supervisor deverá escolher 
o aparelho de menor capacidade térmica que atenda 
às necessidades do laboratório e às recomendações do 
fabricante.
A escolha do supervisor recairá sobre o aparelho do 
tipo
(A) I. (B) II. (C) III. 
(D) IV. (E) V. 
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18. (Enem 2023) Sejam a, b e c as medidas dos lados de 
um triângulo retângulo, tendo a como medida da hipo-
tenusa. Esses valores a, b e c são, respectivamente, os 
diâmetros dos círculos C1 , C2 e C3, como apresentados 
na figura.
Observe que essa construção assegura, pelo teorema 
de Pitágoras, que área (C1 ) = área(C2 ) + área(C3 ).
Um professor de matemática era conhecedor dessa 
construção e, confraternizando com dois amigos em 
uma pizzaria onde são vendidas pizzas somente em 
formato de círculo, lançou um desafio: mesmo sem 
usar um instrumento de medição, poderia afirmar com 
certeza se a área do círculo correspondenteà pizza que 
ele pedisse era maior, igual ou menor do que a soma das 
áreas das pizzas dos dois amigos. Assim, foram pedidas 
três pizzas. O professor as dividiu ao meio e formou um 
triângulo com os diâmetros das pizzas, conforme indi-
cado na figura.
A partir da medida do ângulo a, o professor afirmou 
que a área de sua pizza é maior do que a soma das áreas 
das outras duas pizzas. 
A área da pizza do professor de matemática é maior do 
que a soma das áreas das outras duas pizzas, pois 
(A) 0°gicas extremas. A conscientização sobre práticas sus-
tentáveis, a redução do consumo de energia e o apoio a 
iniciativas de reflorestamento são passos cruciais.
A implementação de políticas de adaptação às mu-
danças climáticas e a promoção de tecnologias verdes 
são elementos fundamentais para enfrentar os desa-
fios impostos por ondas de calor cada vez mais fre-
quentes e intensas.
Disponível em: https://ndmais.com.br/opiniao/editorial/as-mudancas-climaticas-e-os-desafios-e-cuidados/. Acesso em: 20 de nov. 2023.
2. Releia os textos I e II e responda. 
a) Qual é o gênero textual de cada texto? 
b) Qual é o título do texto I? E do texto II? 
3. Todo gênero textual tem um objetivo/finalidade/
função comunicativa. Qual é o objetivo do gênero no-
tícia e editorial? 
4. A notícia é um texto jornalístico que relata um fato 
socialmente relevante para amplo público. Qual fato 
gerou a notícia?
5. A notícia tem como objetivo principal narrar aconte-
cimentos pontuais, ou seja, fatos do cotidiano. Ela deve 
ser clara, concisa e objetiva. Há o predomínio do cam-
po narrativo, trazendo informações sem juízo de valor 
e opiniões do escritor. Destaque, no texto I, as opiniões 
e identifique-as de quem são.
6. Um editorial é um texto opinativo sobre um tema da 
atualidade, geralmente publicado em jornais, revistas 
ou artigos de internet.
a) Qual fato tornou-se referência para a produção 
desse editorial? 
b) Qual é o tema/assunto desse editorial? 
7. O editorial é um texto jornalístico escrito para apre-
sentar a opinião de um grupo de mídia ou empresa 
acerca de determinado assunto. Leia os trechos e iden-
tifique o que é fato e o que é opinião.
a) “O corpo humano, quando exposto a altas tempe-
raturas por períodos prolongados, pode ter dificul-
dade em regular a temperatura interna, resultando 
em problemas como golpes de calor.” 
b) “A conscientização sobre práticas sustentáveis, a 
redução do consumo de energia e o apoio a iniciati-
vas de reflorestamento são passos cruciais.” 
8. A argumentação apresenta, em sua construção, ele-
mentos linguísticos essenciais em sua elaboração: os ope-
radores argumentativos. Eles correspondem a um con-
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junto de conjunções, advérbios e expressões de ligação/
articulação que estabelecem uma diversidade de relações. 
Agora, identifi que nos trechos a seguir, os operadores 
argumentativos que indicam “oposição e adição.
a) “Em algumas localidades, as máximas superaram 
os 40ºC, mas a sensação térmica foi ainda maior.” 
b) “Os perigos associados a temperaturas extremas 
são variados e demandam atenção especial.”
Estudante, você já ouviu falar em coesão referen-
cial e sequencial? Esse é um assunto que não pode fal-
tar em seus estudos de língua portuguesa. Para você 
fi car craque no assunto, leia o quadro. Vamos lá???
O que é Coesão Referencial?
A coesão referencial funciona como um substitu-
to de termos nas palavras, frases, períodos, orações 
ou textos, com o objetivo de facilitar o entendimento 
da mensagem, evitando assim a repetição de termos. 
Anáfora: é recurso que retoma o referente usando um 
elemento coesivo, que pode ser: artigos, advérbios, 
pronomes e numerais. Catáfora: antecipa o referen-
te. Geralmente é empregada por meio de pronomes 
demonstrativos e indefi nidos. Substituição: aconte-
ce quando há uso de algum termo com valor coesivo 
correspondente ao de outro elemento do texto. Re-
petição ou Reiteração: é uma forma de dar ênfase em 
algum termo e, dessa forma, mantém-se o sistema de 
referências no interior do texto. Contiguidade: acon-
tece quando há o uso de termos que são do mesmo 
campo semântico. Elipse: omite um ou mais termos 
da frase e não há necessidade de repetição, pois o lei-
tor já entende sobre o que o autor está falando. 
Disponível em: https://beduka.com/blog/materias/portugues/o-que-e-coesao-referencial/. Acesso em: 10 de jan. 2023 (adaptado). 
9. A coesão necessita de recursos, como palavras e ex-
pressões que têm o objetivo de estabelecer a interliga-
ção entre os segmentos do texto. 
a) Circule no trecho dado os advérbios, conjunções e 
pronomes que funcionam como conectivos. 
“E é esta condição meteorológica que mais preocupa no 
momento. As altas temperaturas não apenas tornam a 
vida cotidiana mais desafi adora, mas também impõem 
sérios riscos à saúde da população e à natureza.”
b) releia os trechos retirados do texto II e indique a 
quem/que se refere o pronome destacado. 
 “.... a qualidade do ar tende a deteriorar-se durante as 
ondas de calor, agravando problemas respiratórios. 
“É inegável que as temperaturas estão cada vez mais 
altas em todos os lugares do planeta de uma maneira 
quase geral. Não há mais espaço para negacionismo 
com relação a isso.” 
10. Retire do texto II um exemplo de elipse e justifi que 
sua resposta. 
ampliando 
os conhecimentos
GRUPO DE ATIVIDADES
Caro(a) estudante, agora que você já leu os textos 
anteriormente, chegou a hora de adquirir mais infor-
mações sobre o gênero editorial. Vamos embarcar 
nesta jornada? Contamos com você!
O editorial é um gênero textual de cunho jorna-
lístico, opinativo e argumentativo que apresenta uma 
opinião ou um posicionamento crítico sobre deter-
minado assunto. Estrutura: Introdução: apresenta a 
contextualização do tema, situando o leitor dentro 
do cenário no qual se insere o ponto de vista apre-
sentado. [...] Desenvolvimento: aprofunda os tópicos 
indicados na introdução, contextualizando o tema 
por meio de novas informações, apresentando suas 
teses com fundamentação e embasamento, princi-
palmente com o uso de dados concretos e/ou reais. 
Conclusão: faz uma síntese do que foi dito anterior-
mente, apresentando, em certa medida, um resumo 
geral do que se pretendeu afi rmar com o texto. Pode 
reafi rmar a tese apresentada, retomando informa-
ções-chaves, além de indicar possíveis caminhos para 
o enfrentamento das questões."
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/o-editorial.htm. Acesso em: 20 de nov. 2023 (adaptado).
A tese é uma das partes mais importantes de um 
texto argumentativo. Ela é o posicionamento crítico 
do autor (ponto de vista).
Mudanças climáticas: poder público tem chance fi nal 
para evitar o colapso ambiental.
Com fenômenos extremos mostrando sinais claros 
de que a vida na Terra está sob ameaça, resta apelar aos 
governantes para que façam sua parte 
“Buliram muito com o planeta / O planeta como um 
cachorro eu vejo / Se ele já não aguenta mais as pulgas 
/ Se livra delas num sacolejo”. Havia apenas dois anos 
desde que a Organização das Nações Unidas (ONU) re-
alizara a Conferência de Estocolmo, a primeira grande 
reunião de chefes de Estado para tratar da degradação 
do meio ambiente, quando Raul Seixas lançou esses 
versos. O ano era 1974 e a música chamava-se As Aven-
turas de Raul Seixas na Cidade de Thor, de Gîtâ, seu se-
gundo álbum na carreira, talvez o de maior sucesso.
Já se passavam mais de dois séculos após o início 
da Revolução Industrial, que trouxe o avanço exponen-
cial da devastação do planeta, e a preocupação com a 
Leia o texto a seguir.
Texto III
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questão ambiental apenas começava a surgir. A con-
tracultura, puxada pelo movimento hippie, criticava 
o modo de vida consumista e a supremacia do poder 
econômico sobre todos os demais valores. Uma novi-
dade daquela primeira metade da década de 70 era a 
primeira crise energética de alcance global, quando os 
países produtores de petróleo impuseram um embar-
go que escancararia a dependência que o mundo já vi-
via daquele recurso mineral. [...]
Mas o aquecimento global advindo daí seria apenas 
o elemento que daria ignição em um processo muito 
maior de deterioração da qualidade de vida. Em suma, 
seria apenas a primeira faceta do que se chamariaCosta Sampaio
Coordenadora de Recursos Didáticos para o 
Ensino Médio
Edinalva Soares de Carvalho Oliveira
Professores elaboradores de Língua Portuguesa
Edinalva Filha de Lima Ramos 
Katiuscia Neves Almeida
Maria Aparecida de Oliveira Paula
Professores elaboradores de Matemática
Alan Alves Ferreira 
Basilirio Alves da Costa Neto
Tayssa Tieni Vieira de Souza 
Silvio Coelho da Silva
Professores elaboradores de Ciências da Natureza
Leonora Aparecida dos Santos
Sandra Márcia de Oliveira Silva
Professor de Ciências Humanas e Sociais
Ricardo Gonçalves Tavares
Revisão
Cristiane Gonzaga Carneiro Silva
Diagramação
Adriani Grunde-
pois de “mudanças climáticas”. [...]
O fato é que, diante dos alertas, quem fez ou faz 
sua parte ainda é exceção. Decorre que cada qual – ou 
a grandíssima parte dos “cada quais” – sabe que a situ-
ação é grave, que é preciso cuidar de uma questão que 
afeta o futuro coletivo. Mas, por algo que remete talvez 
a questões biológico-evolutivas, o indivíduo diz não à ca-
pacidade de usar o que é um dos principais diferenciais 
do Homo sapiens: sua capacidade de determinar suas 
ações de acordo com as consequências. Como espécie, 
entendemos a urgência de mudar os rumos; como espé-
cime, queremos o maior conforto e todas as regalias que 
demandam muita poluição para nos serem entregues. [...]
Dando uma repassada nas notícias recentes, uma 
causa espanto justamente por mostrar o reflexo da ação 
continuada sobre o meio ambiente: um levantamento 
do MapBiomas – produção de uma rede colaborativa 
que envolve organizações não governamentais (ONGs), 
universidades e empresas de tecnologia – apontou que, 
em 37 anos, o País perdeu em vegetação nativa o equi-
valente à área de toda a Região Sudeste. É como se um 
imenso trator varresse o verde de Espírito Santo, Rio de 
Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, este o 4º maior Estado 
brasileiro em quilômetros quadrados. [...}
Se o ser humano, per se, não consegue parar sua 
própria sanha, é necessário que os Poderes constitu-
ídos, impessoais ainda que dependentes de pessoas, 
tomem as rédeas. Dessa forma, há um resquício de es-
perança em medidas que aos poucos, ainda que tarde, 
vão sendo tomadas para, senão resolver o que já pare-
ce inviável, pelo menos remediar o caos. [...]
Nada há que se faça que não traga consequências. 
Como o cachorro atormentado pelas pulgas que o per-
turbam, a Terra reage às ações humanas. Da mesma 
forma ocorre em partes dela. E, bingo, Goiânia, até ago-
ra, não está fora da Terra.
A arrogância natural da espécie hegemônica faz 
com que, diante dos acontecimentos ambientais som-
brios, cada vez mais se grite “salvem o planeta, salvem 
o planeta!”. Ainda não aprendemos que a sobrevida da 
Terra, como uma minúscula integrante do universo, está 
garantida por pelo menos alguns bilhões de anos. O que 
11. Releia o título “Mudanças climáticas: poder públi-
co tem chance final para evitar o colapso ambiental” e 
responda. 
a) A partir do título, é possível saber o assunto do edi-
torial? Justifique. 
b) Sobre qual assunto / tema o editorial lido trata?
12. O editorial segue a tipologia argumentativa e tem 
como objetivo/finalidade expressar a opinião. Qual é o 
objetivo desse editorial? 
13. O gênero editorial apresenta uma tese, ou seja, 
uma ideia a ser defendida por um conjunto de editores 
responsáveis pelas publicações; dados que sustentam 
o posicionamento, bem como estatísticas e alusões his-
tóricas. O texto apenas relata o fato ou apresenta opi-
nião sobre a questão tratada? 
a) Quais trechos do texto são exemplos de dados es-
tatísticos e alusões históricas? 
14. Retire do texto dois ou três argumentos que apre-
sentam a opinião do veículo que produziu o editorial. 
15. A coesão sequencial é responsável por criar as con-
dições para a “progressão textual”, organizando os fa-
tos do tempo no texto. De maneira geral, as flexões de 
tempo e de modo dos verbos e as conjunções são os 
mecanismos responsáveis pela coesão sequencial nos 
textos. Identifique os termos responsáveis pela coesão 
sequencial nos trechos, indicando a relação que esse 
conectivo estabelece. 
a) “Em suma, seria apenas a primeira faceta do que 
se chamaria depois de “mudanças climáticas”. 
b) “Mas o aquecimento global advindo daí seria ape-
nas o elemento que daria ignição em um processo 
muito maior de deterioração da qualidade de vida.” 
16. A coesão textual é responsável por promover a unida-
de textual por meio de elementos linguísticos que atuam 
na articulação entre as partes do texto. Essa articulação 
também pode ocorrer pela repetição ou pela substituição 
de palavras/expressões que causam “efeito de sentido”. 
a) Na repetição de palavras ou sequências textuais, o 
objetivo é reiterar uma ideia, reforçar um sentido. Re-
leia o trecho e responda. “A arrogância natural da espé-
cie hegemônica faz com que, diante dos acontecimen-
tos ambientais sombrios, cada vez mais se grite “salvem 
o planeta, salvem o planeta!”.” Qual é o efeito de senti-
do da repetição da expressão “salvem o planeta”? 
b) Na substituição, o objetivo é evitar a ideia de repe-
tição desnecessária, possibilitando um discurso mais 
fluido. No trecho “Nada há que se faça que não traga 
está evidentemente ameaçada é continuidade da espé-
cie humana e daquelas que dela têm sido vítimas.
Disponível em: https://www.jornalopcao.com.br/editorial/mudancas-climaticas-poder-publico-tem-chance-final-para-evitar-o-co-
lapso-ambiental-529037/. Acesso em: 21 de nov. 2023
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6
consequências. Como o cachorro atormentado pe-
las pulgas que o perturbam, a Terra reage às ações 
humanas. Da mesma forma ocorre em partes dela.” 
Que palavra o termo “dela” substitui? 
17. A intertextualidade é parte constituinte do processo 
de leitura e escrita. Trata-se do diálogo estabelecido entre 
dois ou mais textos de maneira proposital ou não. Pode-
mos dizer que é “um texto dentro de outro.” Ela pode ocor-
rer de duas formas: implícita (indireta) ou explicita (direta). 
a) Que parte desse editorial pode ser considerada 
uma intertextualidade? Destaque-a. 
b) O gênero textual editorial faz uma intertextuali-
dade com outro gênero. Qual? 
18. Há vários tipos de intertextualidades: Alusão: faz 
referência a elementos de outros textos de maneira in-
direta, ou seja, implícita. Citação: quando é acrescenta-
do partes de outros textos em uma produção textual, o 
que gera a intertextualidade direta. Epígrafe: comple-
mento de parágrafo ou frase no texto produzido que 
se relaciona com outro.
Paráfrase: recriação de um texto com a mesma ideia 
do texto fonte. Paródia: a paródia é a subversão de um 
texto original, de maneira crítica ou satírica entre ou-
tras. 
Agora, complete. Os versos “Buliram muito com o pla-
neta - E o planeta como um cachorro eu vejo - Se ele já 
não aguenta mais as pulgas - Se livra delas num sacole-
jo” é uma intertextualidade do tipo? 
19. Como os versos da letra da música, que iniciam esse 
texto, podem ser interpretados? 
SISTEMATIZANDO 
os conhecimentos
Semana 2 
GRUPO DE ATIVIDADES
Estudante, ao realizar as atividades propostas ante-
riormente, seu conhecimento sobre o gênero editorial 
aumentou, certo? Agora, é a hora de aprofundar esse 
conhecimento. Contamos com você! Vamos ficar cra-
ques sobre tudo que envolve esse gênero textual??? 
Leia o texto.
Falta ao brasileiro ter orgulho de sua Constituição
A Lei maior do País e as garantias que trouxe aos 
cidadãos, como o SUS, precisam ser entendidas como as 
grandes conquistas civilizatórias que são
No dia 5 de outubro de 1988, o presidente da As-
sembleia Nacional Constituinte e da Câmara dos Depu-
tados, Ulysses Guimarães, fez o discurso que marcaria 
uma nova era para o Brasil. “Declaro promulgado o do-
cumento da liberdade, da dignidade, da democracia, da 
justiça social, do bem-estar e da paz para todos os bra-
sileiros. Quando alguém quiser saber quem sou, direi 
sempre: sou um construtor de sonhos. Fiz parte de um 
grupo de homens e mulheres que ousou sonhar e que 
conseguiu transformar seu sonho em realidade.”
Se algum dia, andando pela rua no centro de Nova 
York, um turista brasileiro for parado por um cidadão 
local e em seguida desafiado a dizer algo que o Bra-
sil oferece que não poderia ter nos Estados Unidos, a 
resposta deveria estar na ponta da língua: “Ir ao posto 
de saúde do bairro, ter uma consulta com um médico 
especialista, marcar uma série de exames e tomar vaci-
nas contra várias doenças. Tudo isso sem ter de desem-
bolsar ali um centavo do próprio bolso.”E, então, o compatriota uniria sua declaração ao 
trecho que abre este Editorial com uma frase. “Esse é 
um dos direitos que a Constituição de meu País prevê 
para todos os que estejam em território nacional, seja 
brasileiro ou estrangeiro”. O Sistema Público de Saúde 
(SUS), que dá o direito universal ao acesso gratuito ao 
serviço, é uma das garantias asseguradas pela Lei que 
rege os destinos do Brasil nos últimos 35 anos.
Em agosto, na cidade de Louisville, no Estado de 
Kentucky, pacientes, alguns deles idosos, foram des-
pejados de um hospital e literalmente jogados na rua 
por não terem como pagar os custos da internação. Por 
maiores que sejam as deficiências do SUS, uma cena 
desumana como essa é impensável no Brasil.
Infelizmente, o SUS – assim como a Constituição, 
como um todo – ainda são pouco valorizados pelo 
brasileiro. É preciso alguém de fora para tentar abrir. 
Anos atrás, o programador de computadores Dylan 
Stillwood, originário dos Estados Unidos, precisou ser 
submetido a uma cirurgia no maxilar. Como turista, ele 
visitava Caruaru (PE), no período das festas juninas.
Muito grato por tudo o que viveu, o programador 
contou sua experiência nas redes sociais. Entre ou-
tras ponderações, disse: “Os brasileiros devem exigir 
sempre melhores condições de saúde pública, mas 
também devem se sentir extremamente orgulhosos 
do SUS, uma conquista enorme que poucos países no 
mundo alcançaram”. [...]
Também não poderia jamais ser considerada mera 
burocracia algo que foi elaboração por todas as diver-
sas correntes de pensamento, classes corporativas e 
movimentos sociais. O processo que envolve a Assem-
bleia Nacional Constituinte é até hoje o momento mais 
rico de participação popular da história nacional.
Depois de 35 anos, ainda há muito o que fazer para 
que o que foi promulgado realmente seja efetivado.
Por tudo isso, seria importante que cada brasileiro 
tivesse a oportunidade de acessar de verdade os me-
andros da Constituição. Seus críticos dizem que ela 
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20. Os editoriais geralmente abordam um tema do mo-
mento, que está em discussão na sociedade. Qual é o 
tema abordado pelo editorial em estudo? 
21. Por meio dos editoriais, os jornais e revistas expres-
sam seu ponto de vista sobre o tema abordado, seja 
para fazer uma crítica ou um elogio a algo ou a alguém, 
seja para fazer sugestões ou estimular a reflexão. No 
editorial lido, o jornal deixa clara a sua posição. 
a) Que posição o editorial defende? 
b) Esse posicionamento é contra ou a favor de se co-
nhecer e valorizar a Constituição?
c) Em que partes do texto esse posicionamento é 
apresentado de forma explícita?
d) Que argumentos são usados para confirmar esse 
posicionamento?
22. Identifique no desenvolvimento do editorial lido o 
argumento de comparação.
23. Nos editoriais, a conclusão, geralmente, ocorre no 
último parágrafo e costuma apresentar uma síntese 
das ideias expostas ou uma sugestão ou proposta para 
a solução do problema abordado. De que tipo é a con-
clusão do editorial lido? Comprove sua resposta com 
trechos do texto. 
24. Como os editoriais expressam a opinião do jornal 
ou revista e não a de um jornalista em particular, é co-
mum não haver neles a identificação de quem os escre-
veu. Esse gênero privilegia a impessoalidade, isto é, o 
autor fala do tema de modo distanciado, sem se colo-
car diretamente no texto. No editorial lido, predomina 
que pessoa do discurso? O uso dessa pessoa contribui 
para impessoalizar o texto? Por quê?
a) Em que tempo e modo, predominantemente, es-
tão as pessoas do discurso?
25. As relações lógico-discursivas promovem as mais 
variadas relações: de adição, de explicação, de compa-
ração, de oposição, de finalidade, de tempo, de condi-
ção etc. Observe os conectivos destacados em cada 
trecho e associe corretamente. 
(1) Adição: introduz ideia de soma.
(2) Explicação: introduz uma explicação.
(3) Comparação: introduz uma comparação.
(4) Oposição: introduz ideia de contraste.
(5) Finalidade: introduz uma intenção. 
(6) Tempo: introduz uma circunstância temporal, 
um momento.
(7) Condição: introduz uma condição.
“Quando alguém quiser saber quem sou, direi sempre: 
sou um construtor de sonhos.”
“Os brasileiros devem exigir sempre melhores condições 
de saúde pública, mas também devem se sentir extrema-
mente orgulhosos do SUS, uma conquista enorme que pou-
cos países no mundo alcançaram”.
“Por maiores que sejam as deficiências do SUS, uma cena 
desumana como essa é impensável no Brasil.”
“Para ultrapassar esse momento de grande turbulência, o 
respeito à Constituição é o primeiro mandamento.”
“E, então, o compatriota uniria sua declaração ao trecho 
que abre este Editorial com uma frase.”
“Se muito tempo foi desperdiçado nesse sentido, nada 
impede que se torne uma prática, a partir de agora, que, nas 
escolas e demais instituições de ensino, ...”
“Ou seja, conhecer de verdade a Constituição é também 
tomar parte no que seria um patriotismo de fato, muito mais 
profundo do que apenas vestir verde e amarelo, colocar a 
mão no peito e cantar o hino nacional.“
contém “direitos demais e deveres de menos”. É uma 
injustiça com quem a construiu e buscou salvaguardar, 
na Lei, uma parte do que foi, durante séculos de histó-
ria, negado à imensa maioria de sua população, espe-
cialmente aos pobres, negros e indígenas. [...]
O Artigo 5º, de longe o mais importante da Consti-
tuição e onde constam os direitos individuais, é o cerne 
de vários outros debates, como a descriminalização do 
aborto e das drogas, o respeito à diversidade e a exten-
são da união civil a todos os casais. [...]
Para ultrapassar esse momento de grande turbu-
lência, o respeito à Constituição é o primeiro manda-
mento. Mas só se respeita aquilo que se conhece com 
profundidade e, infelizmente, os brasileiros não foram 
acostumados a ter intimidade com o texto constitucio-
nal – algo que traria um outro nível de cidadania e de 
civilidade à Nação, como um todo.
Se muito tempo foi desperdiçado nesse sentido, nada 
impede que se torne uma prática, a partir de agora, que, 
nas escolas e demais instituições de ensino, a Carta Mag-
na promulgada em 1988 passe a ser objeto de estudo e 
de pesquisas. A maior familiaridade com o texto certa-
mente trará, consigo, um maior sentido de pertencimen-
to à Pátria. Ou seja, conhecer de verdade a Constituição 
é também tomar parte no que seria um patriotismo de 
fato, muito mais profundo do que apenas vestir verde e 
amarelo, colocar a mão no peito e cantar o hino nacional. 
O jornalista e escritor Nelson Rodrigues, que pode-
ria também ser considerado um sociólogo sem diplo-
ma, soube entender como poucos a alma do brasileiro 
médio. É dele a teoria do vira-latismo encrustado no 
espírito nacional que, muitas vezes, faz com que o povo 
esqueça as coisas grandes de sua própria Nação. A 
Constituição de 1988 é uma prova de que a união de 
esforços pode construir pelo Brasil.
Disponível em: https://www.jornalopcao.com.br/editorial/falta-ao-brasileiro-ter-orgulho-de-sua-constituicao-538173/. Acesso em: 
6 de dez. 2023. 
26. O texto Mudanças climáticas: poder público tem 
chance final para evitar o colapso ambiental começa 
com versos de uma letra de música que será retoma-
da quase no final do texto. Retire do texto esses versos 
que estabelecem a intertextualidade. 
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Semana 3 
GRUPO DE ATIVIDADES
Contextualizando o gênero 
textual, o tema e o campo 
de atuação
Caro(a) estudante, continuamos juntos(a) para 
aprender cada vez mais! Já conversamos, lemos e 
respondemos atividades sobre dois gêneros textuais 
do campo jornalístico midiático: notícia e editorial. 
Continuaremos nossas discussões e leituras de mais 
um gênero textual deste campo de atuação. Vamos 
lá? O gênero textualagora, é a reportagem. Prepara-
dos? Vamos nessa??? 
1. Antes de ler os textos vamos conversar? 
a) Observe esta capa de revista e a página do jornal.
Disponível em: https://cdn.vercapas.com.br/covers/o-popular/2020/capa-jornal-o-popular-02-05-2020-04c.jpg. Acesso em: 10 de jan. 2024. 
Disponível em: https://3.bp.blogspot.com/_R47GgL_b_ew/TJJT_IC2koI/AAAAAAAAA-g/t1nN6jIifS8/s1600/Drogas2.jpg. Acesso em: 10 de jan. 2024. 
• Você é um(a) estudante que tem o hábito de ler jornais 
e revistas impressos ou on-line? 
• Se você quisesse ler uma matéria entre as apresentadas 
(na revista e no jornal), qual você escolheria e por quê? 
• A que público se destina cada um desses suportes (por-
tador, meio físico ou virtual no(s) qual(ais) os textos são 
publicados/materializados)?
• Quais os assuntos apresentados, provavelmente, foram 
abordados com mais profundidade nesses suportes? O 
que levou você a chegar a essa conclusão?
Estudante, agora que conversamos sobre o gênero 
reportagem, vamos ler? Antes, vamos conhecer algu-
mas informações a respeito deste gênero textual. Leia 
o boxe e em seguida uma reportagem. Vamos à leitura. 
► Conhecendo o gênero textual
A reportagem é uma produção textual cujo objeti-
vo é emitir a opinião do jornalista que a escreve. Pode 
ter seu conteúdo escrito ou de forma verbal. Geral-
mente, aborda assuntos de grande relevância social, 
podendo o seu conteúdo ser publicado em jornais, TV, 
revistas ou na internet em geral. O autor da reporta-
Leia atentamente o texto. 
Texto I
Mundo declara guerra ao canudo plástico, vilão do 
meio ambiente
Quantos canudos plásticos você já usou em sua vida?
Nos Estados Unidos, são 500 milhões por dia. Mas 
quem paga essa conta é a natureza.
A vida útil de um canudo é de, em média, quatro mi-
nutos – tempo suficiente para você terminar sua bebida.
Só que, feitos normalmente de polipropileno ou 
poliestireno, materiais que não são biodegradáveis, 
eles demoram até 200 anos para se decompor. Pior: 
quando descartados, se desintegram em pequenas 
partículas, que chegam aos oceanos e acabam engoli-
das pelos animais. [...]
Agora, o mundo declarou guerra ao canudo de plás-
tico. No Brasil, o município do Rio de Janeiro pode se 
tornar a primeira cidade brasileira a proibir seu uso. [...] 
Na Espanha, por exemplo, um grupo de amigos criou 
um canudo comestível, biodegradável e reciclável. Feito 
de açúcar, gelatina bovina e amido de milho, o Sorbos pode 
vir aromatizado em sete sabores diferentes (limão, lima, 
morango, canela, maçã verde, chocolate e gengibre) mas, 
segundo seus inventores, não altera o gosto da bebida.
Respondendo por 4% de todo o lixo plástico en-
contrado no mundo, os canudos ainda representam 
um desafio.
Segundo dados da ONG Ocean Conservancy, se-
diada nos Estados Unidos, foi o 7º item mais coletado 
nos oceanos em todo o mundo no ano passado.
O biólogo Cláudio Gonçalves Tiago, professor do 
Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da Universidade 
de São Paulo (USP), chama atenção para a necessidade 
de educar a população para o uso do plástico. "O plástico 
revolucionou a humanidade e nos permitiu um avanço 
considerável de desenvolvimento. Não devemos vilani-
zá-lo. O problema é o destino que damos ao plástico. 
Não adianta nada proibir determinado objeto, se 
a população não tem alternativas. O caminho para 
um mundo com menos plástico vai se dar por educa-
gem é o repórter, aquele cuja incumbência é apurar os 
fatos, pesquisar o tema, elaborar e tecer os questiona-
mentos e, por fim, com a pesquisa elaborada e os ques-
tionamentos respondidos, escrever a reportagem que 
tem caráter opinativo. Características da reportagem: 
é uma produção não literária, escrita na primeira ou 
terceira pessoa; deve possuir um título abrangente e 
chamativo (manchete); os assuntos de grande relevân-
cia social; utiliza uma linguagem formal, porém clara e 
de fácil entendimento; o texto é objetivo e interpreta-
tivo, emitindo o julgamento do repórter com clareza; 
possui a assinatura do repórter. 
Disponível em: https://mystudybay.com.br/blog/reportagem/. Acesso em: 10 de jan. 2024 (adaptado).
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2. Leia o texto e responda. 
a) O texto é uma notícia ou uma reportagem? Por quê? 
b) Qual é o tema desse texto? 
3. Releia o texto e responda. 
a) Quem paga a conta por 500 milhões de canudos 
usados nos Estados Unidos? 
b) De acordo com o texto, o que o mundo declarou 
ao “canudo de plástico” e por quê?
c) Qual município brasileiro poderá se tornar a pri-
meira cidade a proibir o uso de canudo plástico? 
4. O texto “Mundo declara guerra ao canudo plástico, 
vilão do meio ambiente” é uma reportagem, um texto 
jornalístico. Com que objetivo as reportagens costu-
mam ser escritas? 
5. O título da reportagem apresenta um problema que 
afl ige o mundo. Qual é esse problema? 
6. Onde essa reportagem foi publicada? Como você ve-
rifi cou essa informação?
7. Em que outros meios de comunicação as reporta-
gens podem ser encontradas?
8. Qual é a principal função de uma reportagem?
ção, não por proibição. Precisamos ensinar as pessoas 
como descartar esses objetos e pressionar por novas 
tecnologias biodegradáveis", diz.
(Com reportagem de Luís Barrucho, da BBC News Brasil em Londres)
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-44419803. Acesso em: 13 de dez. 2023.
9. Fato, é um acontecimento que pode ser comprovado 
por meio de uma fonte confi ável, documentos, fotos, 
estatísticas, vídeos ou, até mesmo, por alguma autori-
dade. Retire, do texto, um fato. 
10. Opinião, é uma interpretação dos fatos, ou seja, 
uma visão particular. A opinião pode ser discutida, con-
testada e avaliada por quem lê ou escuta. Identifi que e 
destaque no texto duas opiniões. 
11. Retire, do texto, um trecho em que o elemento co-
esivo estabelece as relações pedidas, destacando-os. 
a) Oposição: 
b) Alternância: 
c) Circunstância de tempo: 
d) Adição: 
e) Conformidade: 
12. A que/quem se refere cada termo destacado nos 
trechos?
a) “Quem descumpri-la, poderá pagar multa de até 
R$ 3 mil, valor que pode ser multiplicado em caso de 
reincidência.”
( ) Lei ( ) vida ( ) multa
b) “... eles demoram até 200 anos para se decompor.”
( ) oceanos ( ) canudos ( ) animais
c) "O plástico revolucionou a humanidade e nos per-
mitiu um avanço considerável de desenvolvimento. 
Não devemos vilanizá-lo.”
( ) avanço ( ) plástico ( ) desenvolvimento
13. Argumentação consiste em uma atividade discursiva 
(falada ou escrita) utilizada no intuito de infl uenciar de-
terminado interlocutor por meio de argumentos. Retire 
da reportagem um trecho que é exemplo de uma argu-
mentação de uma pessoa que está por dentro do assunto.
14. Existem várias formas de se construir a argumen-
tação em um texto. Assim, vários tipos de argumentos: 
argumento de autoridade, histórico, de exemplifi ca-
ção, de comparação e argumento por raciocínio lógico. 
Identifi que o tipo de argumento utilizado nos trechos a 
seguir e justifi que sua resposta.
a) “Na Espanha, por exemplo, um grupo de amigos criou 
um canudo comestível, biodegradável e reciclável. Feito 
de açúcar, gelatina bovina e amido de milho, (...)”
b) O biólogo Cláudio Gonçalves Tiago, professor do 
Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da Univer-
sidade de São Paulo (USP), chama atenção para a 
necessidade de educar a população para o uso do 
plástico. "O plástico revolucionou a humanidade e 
nos permitiu um avanço considerável de desenvolvi-
mento. Não devemos vilanizá-lo. ...”
15. Aponte as principais diferenças entre o gênero tex-
tual notícia e a reportagem. 
ampliando 
os conhecimentos
GRUPO DE ATIVIDADES
Caro(a) estudante, agora que você já leu uma re-
portagem, chegou a hora de adquirir mais informa-
ções sobre este gênero textual. Vamos embarcar 
nesta jornada? Contamos com você! 
Leia o texto. 
Texto II - Parte I
A impressionantefoto que mudou a percepção 
mundial sobre a crise do plástico 
Anna Turns / Role,BBC Future / 14 junho 2023 
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10
Quando o fotógrafo americano Chris Jordan pisou 
pela primeira vez no Atol de Midway – uma estreita 
faixa de terra no meio do Oceano Pacífico – em setem-
bro de 2009, para documentar os "assustadores" níveis 
de lixo nos oceanos, ele não imaginava que a imagem 
marcante de um filhote de albatroz morto iria viralizar 
e mudar a reação do mundo à crise do plástico.
Depois de produzir algumas imagens de grandes pi-
lhas de lixo, Jordan procurava uma forma diferente de 
destacar a escala do excesso de consumo do plástico.
Depois que soube de uma ilha a 2.100 km a noroes-
te de Honolulu, no Havaí, coberta por milhares de aves 
mortas, todas com seus estômagos cheios de produtos 
de plástico do dia a dia, como tampas de garrafas e es-
covas de dentes, ele diz que sentiu "imediatamente o 
impulso magnético de ir até lá".
Ele estava decidido a "encontrar uma forma de fo-
tografar [essas aves] que comprovasse a profundidade 
daquela tragédia ambiental".
Jordan não foi o primeiro fotógrafo a capturar o 
impacto da crise do plástico sobre a população de alba-
trozes de Midway. 
A primeira foto conhecida foi tirada por pesquisado-
res americanos em 1966 e publicada em 1969, segundo 
o biólogo Wayne Sentman, presidente do conselho da 
organização Friends of Midway Atoll ("Amigos do Atol 
de Midway"). A ingestão de plástico é provavelmente 
a causa dos "piores destinos" dos filhotes de albatroz.
Seus fragmentos podem perfurar a parede in-
testinal das aves ou causar desidratação. E os metais 
pesados e outras substâncias podem se dissolver em 
concentrações que podem ser mortais para as aves, 
segundo Sentman.
Jordan conhecia as fotos anteriores tiradas em Mi-
dway, mas tentou dar uma dimensão mais emocional às 
suas imagens. Ele compara a composição das fotogra-
fias das aves mortas com um "ritual fúnebre".
"Quando arrumamos objetos sagrados sobre um 
altar, fazemos de forma natural, com simetria e equilí-
brio, e podemos passar muito tempo até que tudo se 
encaixe", explica Jordan. 
Ele decidiu usar um difusor – um material branco es-
tendido por uma moldura que dispersa a luz brilhante – 
para gerar uma iluminação mais suave "que ajuda a criar 
a sensação de uma fotografia um pouco mais profunda".
Quando Jordan voltou para Seattle, nos Estados 
Unidos, ele achou que havia encerrado seu projeto. "Eu 
me despedi da ilha e fui para casa, processei as imagens 
e as publiquei", ele conta.
"Muitas pessoas escreveram com reações traumá-
ticas", ele conta. "As pessoas queriam ir para Midway 
e salvar os albatrozes, mas o plástico não vem daquela 
ilha. É um problema sistêmico." [...]
Ela calcula que, em 2010, 8 milhões de toneladas de 
plástico entraram no oceano a partir de fontes terres-
tres. O peso corresponde a cerca de 650 mil ônibus de 
dois andares.
Jordan decidiu então voltar para Midway. Ele che-
gou em julho de 2010 a uma "cacofonia" de milhões de 
albatrozes dançando, cantando e se cumprimentando. 
Jordan ficou encantado. "Aquela quantidade de 
pássaros é incrível", relembra ele.
"Imediatamente, o outro lado da história começou a 
se apresentar e o tema passou a ser o nome da ilha – fi-
car a meio caminho ['midway', em inglês] entre o horror 
e a beleza. Entre o inferno de ver o nosso plástico apare-
cendo daquela forma tão terrível no estômago daqueles 
filhotes de pássaros e o paraíso da ilha tropical que está 
sendo carinhosamente vigiada e protegida como santu-
ário marinho, coberto por milhões daqueles seres que 
não têm medo dos seres humanos", ele conta.
Ao todo, Jordan visitou Midway oito vezes.
Ele também passou quatro anos produzindo seu 
documentário, Albatross, lançado em 2018 – apenas 
um ano depois de outros dois lançamentos fundamen-
tais que também destacaram os impactos da poluição 
sobre a vida marinha: a série da BBC Planeta Azul 2, de 
David Attenborough, e o premiado Oceanos de Plásti-
co, da Netflix, produzido pela cineasta Jo Ruxton. 
[...] 
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cl5z199ex1do. Acesso em: 13 de dez. 2023. 
16. A reportagem escrita, geralmente, é dividida em três 
partes: manchete, lead e corpo. Manchete: compreende 
o título da reportagem, resumindo o que será dito. Busca 
despertar o interesse do leitor. Lead (lide): pequeno re-
sumo que aparece depois do título, a fim de chamar mais 
ainda a atenção do leitor. Corpo: desenvolvimento do as-
sunto abordado com linguagem direcionada ao público-
-alvo. Sabendo disso, responda ao que se pede. 
a) Transcreva a manchete. 
b) Identifique, no primeiro parágrafo, os elementos 
que respondem ao lide: “Como?”, “Onde?”, “Quan-
do?” “Por quê?” e “Quem?”. 
17. Embora apresente uma estrutura similar à da notí-
cia, a reportagem é mais ampla e menos rígida na estru-
tura textual. Ela pode incluir as opiniões e interpreta-
ções do autor, entrevistas e depoimentos. Identifique 
os depoimentos presentes na reportagem. 
18. O discurso direto possui características pontuais. 
Utilização dos verbos da categoria dicendi, ou seja, 
aqueles que têm relação com o verbo "dizer". São cha-
mados de "verbos de elocução", ou seja, verbos que in-
troduzem a fala. Os depoimentos presentes na repor-
tagem são discursos diretos ou indiretos? Justifique. 
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19. As aspas têm várias funções. Podem servir para iso-
lar palavras: estrangeirismos (palavras de outro idio-
ma) não incorporados, neologismos (novas palavras), 
expressões populares ou termos alheios à norma culta. 
Também indicam fala ou citação de texto alheio. Retire 
do texto, palavras e trechos que comprovem essa afir-
mação, identificando-os.
Estrangeirismo
Neologismo
Fala ou citação direta
20. Além das funções próprias das aspas, ela pode ser uti-
lizada para acentuar o valor significativo de uma palavra 
ou expressão. Desse modo, quando a intenção é exprimir 
ironia ou dar destaque a uma palavra ou expressão fora 
de seus contextos reais, costuma-se utilizar as aspas. Isto 
é, ela pode ser utilizada para enfatizar ou ironizar discur-
sos. Destaque os trechos em que as aspas foram utiliza-
das para enfatizar, criticar ou ironizar o discurso. 
a) “Quando o fotógrafo americano Chris Jordan pi-
sou pela primeira vez no Atol de Midway – uma es-
treita faixa de terra no meio do Oceano Pacífico – em 
setembro de 2009, para documentar os "assustado-
res" níveis de lixo nos oceanos,”
b) Ele estava decidido a "encontrar uma forma de fo-
tografar [essas aves] que comprovasse a profundida-
de daquela tragédia ambiental". 
c) A ingestão de plástico é provavelmente a causa 
dos "piores destinos" dos filhotes de albatroz. 
d) Ele compara a composição das fotografias das 
aves mortas com um "ritual fúnebre". 
e) "As pessoas queriam ir para Midway e salvar os al-
batrozes, mas o plástico não vem daquela ilha. É um 
problema sistêmico." 
21. Identifique a que se referem os termos destacados em:
a) “Ele estava decidido a "encontrar uma forma de 
fotografar [essas aves] que comprovasse a profundi-
dade daquela tragédia ambiental.” 
b) “Elas meio que apareceram em toda parte, todas 
de uma vez", relembra ele.
c) Dezenas de milhares de e-mails jorraram na sua 
caixa de entrada e ele precisou contratar um assis-
tente em tempo integral, apenas para respondê-los.
SISTEMATIZANDO 
os conhecimentos
GRUPO DE ATIVIDADES
Estudante, ao resolver as atividades propostas 
anteriormente, seu conhecimento sobre o gênero re-
Leia o texto. 
Texto II Parte II
A impressionante foto que mudou a percepção 
mundial sobre a crise do plástico 
[...]
Fazer com que as pessoas se identifiquem
Jo Ruxton é a fundadora da organização Ocean Ge-
neration, que trabalha pela conservação dos mares. Ela 
incluiuno seu filme uma sequência sobre os plásticos 
que ameaçam os albatrozes de Midway.
"O que faz com que as fotos de Jordan repercutam 
entre as pessoas é que elas reconhecem coisas que cer-
tamente poderiam ter jogado fora", afirma ela.
"Você pode ver pequenos fragmentos de plástico 
em criaturas pequenas como mexilhões, ostras e até 
zooplâncton – mas, quando você vê coisas que real-
mente usamos, que passaram pelas nossas mãos, as 
pessoas se identificam." [...]
Jordan sabe que a fotografia colaborou com o aumen-
to da consciência sobre a poluição causada pelo plástico.
"Houve enorme ativismo sobre os oceanos que foi 
despertado em todo o mundo de uma vez", relembra 
ele. "ONGs limpando praias e [defendendo] legislação 
sobre o plástico, educação nas escolas, ações judiciais 
sobre a toxicidade. Ver aquilo foi espetacular."
Em maio de 2023, cientistas do Museu de Histó-
ria Natural de Londres identificaram a plasticose, uma 
nova doença das aves marítimas causada pela ingestão 
de plástico. [...]
Surgiram proibições para tudo, desde as microesfe-
ras de plástico nos cremes dentais até hastes flexíveis de 
algodão e sacolas plásticas, em vários países pelo mundo.
Em junho, 175 países deram continuidade às nego-
ciações com vistas à elaboração de um Tratado Global 
sobre o Plástico, com força de lei, até 2024. [...]
Os países concordaram em criar uma primeira ver-
são do tratado até novembro de 2023. Mas, quando o 
assunto é encontrar soluções, Jordan ainda sente que 
algo está faltando. Ele acredita que o centro desta crise 
está na desconexão da sociedade entre as ações e seus 
impactos sobre o ambiente.
Para ele, enfrentar com sucesso a poluição causada 
pelo plástico passa por reconstruir uma forte relação 
com a natureza. "Milhões estão despertando [mas] 
o mais estranho é que a grande maioria das pessoas 
que detêm o poder no nosso mundo, os presidentes e 
os chefes das empresas e grandes instituições, são os 
mais desconectados", afirma ele.
portagem aumentou, certo? Agora é a hora de apro-
fundar esse conhecimento. Conto com você! 
Um lembrete: devido ao tamanho da reportagem, 
ela foi dividida em partes I e II. Vamos continuar a leitura?
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"Sempre que eu ficava com pássaros que estavam 
morrendo e em muitas das vezes em que estive com 
eles depois de mortos, as lágrimas simplesmente caí-
am", ele conta.
"O luto era incrivelmente intenso, até que, um dia, 
eu entendi – o motivo por que eu sentia tanto é porque 
eu os amo." "Isso é o luto – uma experiência direta de 
amor por algo que estamos perdendo ou por algo que 
está sofrendo. Eu me liberei para sentir completamen-
te. É uma passagem."
Jordan acredita que a conexão com a natureza e a 
consideração pura e simples pelo mundo à nossa volta, 
sem ficarmos à espera de que, um dia, as coisas melho-
rem, é o que realmente impulsiona as mudanças positivas.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cl5z199ex1do. Acesso em: 15 de dez. 2023. 
22. Uma opinião predominantemente emitida por 
Chris Jordan é
(A) “Todos esses objetos vieram dos estômagos de 
albatrozes.” 
(B) “Os países concordaram em criar uma primeira 
versão do tratado até novembro de 2023. 
(C) “Jordan sabe que a fotografia colaborou com o 
aumento da consciência sobre a poluição causada 
pelo plástico. ”
(D) “ONGs limpando praias e [defendendo] legisla-
ção sobre o plástico, educação nas escolas, ações ju-
diciais sobre a toxicidade.
(E) “Milhões estão despertando [mas] o mais estranho 
é que a grande maioria das pessoas que detêm o poder 
no nosso mundo, os presidentes e os chefes das empre-
sas e grandes instituições, são os mais desconectados". 
23. O assunto principal da reportagem publicada na 
BBC é
(A) a proibição sobre o uso do plástico descartável. 
(B) a falta de conscientização das pessoas sobre a po-
luição. 
(C) as consequências da poluição ambiental causada 
pelo plástico. 
(D) os desafios para combater a poluição de plástico 
no Atol de Midway. 
(E) a percepção mundial sobre a crise da poluição 
causada pelo plástico. 
24. Que tipo de argumento o autor utilizou nesse tre-
cho? "Não há dúvida de que as coisas estão melhorando 
– havia muito pouca legislação antes", afirma Ruxton.
(A) Autoridade. (D) Alusão histórica. 
(B) Comparação. (E) Causa e consequência. 
(C) Exemplificação. 
25. No trecho "ONGs limpando praias e [defendendo] 
legislação sobre o plástico, educação nas escolas, ações 
judiciais sobre a toxicidade. Ver aquilo foi espetacular.". 
O termo aquilo retoma
(A) corações e mentes das pessoas. 
(B) ações e seus impactos sobre o ambiente. 
(C) microesferas de plástico, hastes flexíveis de algo-
dão e sacolas plásticas. 
(D) ONGs limpando praias e [defendendo] legislação, 
educação nas escolas, ações judiciais. 
(E) taxação do plástico novo e a proibição de todos os 
objetos de plástico descartáveis desnecessários.
26. Analisando o trecho “Os países concordaram em 
criar uma primeira versão do tratado até novembro 
de 2023. Mas, quando o assunto é encontrar soluções, 
Jordan ainda sente que algo está faltando.” verifica-se 
que a primeira oração marcada pelo termo destacado 
estabelece com a oração seguinte uma relação de
(A) oposição. (D) proporção.
(B) condição. (E) consequência,
(C) finalidade. 
Semana 4 
GRUPO DE ATIVIDADES
Contextualizando o gênero 
textual, o tema e o campo 
de atuação
Estudante, continuaremos nossas discussões e 
leituras de mais um gênero textual do campo jorna-
lístico midiático. O gênero textual agora é a carta do 
leitor. Vamos lá?
1. Antes de ler os textos vamos conversar?
Observe esses textos e descubra o que podemos saber so-
bre o gênero textual a que eles pertencem antes de lê-los. 
Texto I
Disponível em: https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/wp-content/uploads/2022/09/Carta-Dario-e-
1663870357819-1536x864.jpg. Acesso em: 19 de dez. 2023.
Texto II
Prezados redatores da revista Bioika,
Me chamo Lara, tenho 15 anos e um interesse gi-
gantesco por biologia, o que me fez encontrar a revista 
de vocês e me encantar.
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Confesso que sou nova aqui, contudo, após ler a maté-
ria sobre as Enzimas Bacterianas Como Alternativa Para a 
Reciclagem do Plástico, me vi na necessidade de escrever 
para vocês, deixando claro meus sinceros parabéns.
A matéria foi bem escrita, as informações foram 
completas e a leitura nada cansativa. Esse foi o primei-
ro artigo que, sem ser por obrigação, li por completo.
Assim, com mais certeza de que escolherei Biologia 
Marinha para cursar no Ensino Superior, me despeço. 
Muito obrigada pela boa matéria e pelo incentivo indi-
reto. Continuem assim. 
Atenciosamente, Lara.
Disponível em: https://revistabioika.org/pt/cartas#carta-119. Acesso em: 19 de dez. 2023.
a) Vocês já leram textos como esses? 
b) Eles são iguais? Tem semelhanças? Quais? 
c) Vocês conseguem supor quais são esses gêneros? 
d) Do que será que esses textos tratam? 
Caro estudante, alguma vez você já leu um texto 
jornalístico e teve vontade de elogiar, criticar, comen-
tar ou esclarecer um assunto em relação a ele? Acre-
dito que sim. Acredito também que você já ouviu falar 
em carta do leitor. Se não, refl ita: mas, o que é a carta 
de/o leitor. Conto com você! 
2. Agora que você já leu, responda. 
a) Você acertou sobre o assunto dos textos antes de ler? 
E sobre os gêneros, conseguiram descobrir antes de ler? 
b) Qual é o assunto dos textos I e II? 
c) Já viu esses gêneros em algum lugar? Alguém pode 
dar algum exemplo? 
d) A quem se destina o segundo texto? Por que vocês 
acham que Lara escreveu? 
e) Para o que serve o primeiro texto? E o segundo? 
f) Agora que já leram os textos, vocês conseguem di-
zer de qual gênero estamos tratando? 
3. O texto II é uma carta do leitor. Geralmente,começa 
com a data e, a seguir, o vocativo, isto é, uma forma de 
chamar/interpelar o interlocutor. Na carta do leitor, em 
estudo, qual é o vocativo? 
4. Outro aspecto predominantemente é o uso da 1ª 
pessoa do singular, isso indica a subjetividade, ou seja, 
apresenta o ponto de vista de quem está escrevendo. 
Quem escreveu essa carta do leitor? 
5. A carta do leitor é um texto que o leitor envia a um 
jornal ou a uma revista para relatar algum fato ou para 
expressar sua opinião sobre alguma notícia, tema atual 
ou artigo publicado. 
a) Para qual revista foi escrita essa carta? 
b) Que fato motivou a escrita da carta de Lara? 
GRUPO DE ATIVIDADES
ampliando 
os conhecimentos
Estudante, você sabia que existe uma forma de o lei-
tor elogiar ou criticar os conteúdos publicados em jornais 
e revistas. É a chamada “Carta dos Leitores”, destinada a 
publicar as opiniões dos leitores sobre o que leram em 
edições anteriores. Preparados? Bons Estudos!!!!
A carta do leitor é um tipo de carta veiculada ge-
ralmente em jornais e revistas, onde os leitores podem 
apresentar suas opiniões. É muito importante para os 
meios de comunicação, pois a carta do leitor assegura 
uma resposta (feedback) de seus leitores. Esse espaço 
reservado aos leitores possibilita a interação do leitor 
com o meio de comunicação, expondo assim, seu pon-
to de vista sobre uma notícia, reportagem, pesquisa 
ou qualquer outro assunto atual. Assim, as opiniões, 
sugestões, críticas, perguntas, elogios e reclamações 
dos leitores são publicadas e podem ser visualizadas 
por qualquer indivíduo. Além disso, o leitor pode su-
gerir algum tema a ser abordado.
Características:
- Textos breves e escritos em 1.ª pessoa; / temas 
atuais e de caráter subjetivo; / linguagem simples, 
clara e objetiva; / presença de destinatário e reme-
tente; / texto expositivo e argumentativo.
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/carta-do-leitor/. Acesso em: 19 de dez. 2023.
Leia o texto. 
Texto I 
Caros editores da Revista Bioika,
Meu nome é Eduarda, tenho 15 anos e sou aluna do 
primeiro ano do ensino médio. Venho por meio desta car-
ta parabenizá-los pelos temas publicados, pois todos eles 
são importantes e devem estar sempre abertos a discus-
sões. Ademais, o artigo "Enzimas bacterianas como alter-
nativa para a reciclagem do plástico" me chamou bastante 
atenção antes mesmo de começar a leitura do texto.
O nosso planeta está fi cando cada vez mais corroído 
pelo plástico, pois o seu consumo está muito presente 
no cotidiano. Os plásticos são um grande problema para 
a vida, não só dos seres humanos como também animais 
e plantas.
Pesquisadores descobriram a enzima bacteriana 
ainda recentemente, portanto está em desenvolvimen-
to. Entretanto, devemos considerar as enzimas como 
uma solução viável e ecológica para a diminuição de 
plástico no planeta.
Entre tudo, acredito que este seja um assunto que 
mereça total atenção e apoio da população e do governo.
Atenciosamente, Eduarda Batista
Disponível em: https://revistabioika.org/pt/cartas#carta-119. Acesso em: 19 de dez. 2023.
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6. Assinale a resposta certa. O texto que leu é:
UMA CARTA ENTRE AMIGOS
UM TEXTO INFORMATIVO UMA CARTA AO LEITOR
7. A carta do leitor possui um remetente (emissor ou locu-
tor) e destinatário (receptor ou interlocutor). Responda.
a) Quem é o remente dessa carta? 
b) E o destinatário? 
8. Na carta do leitor em questão, é possível perceber 
a opinião de quem a escreveu sobre um determinado 
fato. Qual é o fato a que a opinião se relaciona? 
9. A carta de leitor é um gênero textual argumentativo 
utilizado para expressar opiniões. Qual é a opinião da 
autora dessa carta? 
10. Qual o objetivo da autora ao escrever o texto? 
11. Geralmente, as cartas dos leitores apresentam al-
guns elementos estruturais: Vocativo: aparece o nome 
da revista ou do jornal e local e data (chamado de cabeça-
lho). Introdução: pequeno trecho que aborda o assunto 
que será apresentado. Desenvolvimento: desenvolvi-
mento da argumentação do leitor sobre sua ideia central. 
Conclusão: o leitor arremata suas ideias, e geralmente in-
clui uma sugestão para o assunto abordado. Despedida: 
saudações finais do leitor. Assinatura: O leitor assina seu 
nome, o qual pode aparecer em forma de sigla.
No quadro a seguir, relacione as partes da estrutura da 
carta do leitor lida anteriormente.
Local e data
Vocativo
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Despedida 
Assinatura
Caro(a) estudante, em nossos estudos sobre o 
gênero carta do leitor, realizamos leituras e análises. 
Nesta aula, nosso foco será nos aspectos linguísticos 
que compõem esse gênero. Vamos lá? 
12. Os pronomes pessoais e os de tratamento são ne-
cessários para o gênero textual carta do leitor. Assim, 
pronomes pessoais determinam a flexão de pessoa da 
oração. 1ª pessoa: o ser que se manifesta (fala) no pro-
cesso comunicativo; o enunciador; o locutor; o emissor. 
2ª pessoa: quem recebe a mensagem e decodifica-a; o 
receptor; o interlocutor. 3ª pessoa: o ser sobre o qual se 
fala no processo comunicativo. 
a) Releia o primeiro parágrafo da carta e identifique 
os pronomes pessoais. 
b) Leia: “...tenho 15 anos e sou aluna do primeiro ano do 
ensino médio.” A palavra que pode anteceder esta frase é:
( ) Nós ( ) Eu ( ) Ela ( ) Eles 
SISTEMATIZANDO 
os conhecimentos
GRUPO DE ATIVIDADES
Leia a carta do leitor. 
Texto II
Trem-bala
Li com satisfação, mas ao mesmo tempo com preocu-
pação, a breve, porém oportuna, reportagem intitulada 
“Um trem-bala para São Paulo” (ISTOÉ 1894). Satisfação, 
porque vejo que finalmente há uma proposta objetiva 
para tentar solucionar o problema de transporte até o 
aeroporto de Cumbica; preocupação, porque vejo um 
projeto que surge de repente da cartola de algum tecno-
crata, já com trajeto, estações, velocidade do trem, preço 
da obra, agenda de trabalhos, previsão de prazos para 
licitação e operação. Como paulistano de muitos anos e 
observador dos problemas da cidade, nunca me confor-
mei com o descaso e a incompetência no planejamento 
do transporte na região da Grande São Paulo, onde se 
misturam deslocamentos locais com deslocamentos in-
termunicipais, interestaduais e até internacionais.
Valdir Rodrigues - São Paulo – SP
Disponível em: https://istoe.com.br/12452_CARTAS/. Acesso em: 20 de dez. 2023.
Estudante, vamos aprofundar nosso conhecimen-
to sobre o gênero carta do leitor? Contamos com você!
13. Com que objetivo essa carta do leitor foi produzida? 
14. A carta de leitor expressa um posicionamento favo-
rável ou desfavorável à construção do trem bala? Justi-
fique sua resposta. 
15. As pessoas gramaticais são ordenadas em 1ª, 2ª e 3ª 
pessoas do singular e 1ª, 2ª e 3ª pessoas do plural. 
a) Retire da carta de leitor trechos com verbos ou 
pronomes que indiquem a pessoa do discurso usada 
pelo autor. 
b) Quais pessoas gramaticais foram utilizadas nesses 
trechos? 
16. A carta do leitor se encontra como gênero em di-
versos contextos. Um cidadão pode se posicionar pe-
rante um jornal, após alguma reportagem ou notícia 
publicada, tecendo uma crítica, mas também pode 
utilizar o mesmo gênero para se posicionar diante de 
uma revista de tema específico, como revista de músi-
ca, literatura, arquitetura, engenharia etc. Na aula da 4ª 
semana, você leu a reportagem “A impressionante foto 
que mudou a percepção mundial sobre a crise do plástico”. 
Agora, como leitor dessa reportagem, que tal escrever 
uma carta do leitor para a jornal BBC News. 
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Semana 1 
GRUPO DE ATIVIDADES
Abril
Contextualizando o gênero 
textual, o tema e o campo 
de atuação
Caro(a) estudante, continuamos juntos(as) para 
aprender cada vez mais! Nestas atividades, vamos 
estudar o gênero textual estatuto. Vamos lá?1. Para começarmos nossa aula, observe atentamente 
essas manchetes! 
1ª manchete
Operação nacional resgata 46 idosos vítimas de 
violência
Mais de 180 pessoas foram presas; operação é coorde-
nada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública 
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/10/idoso_cnj.jpg?w=1220&h=674&crop=1. 
Acesso em: 27 de dez. 2023.
2ª manchete
No aniversário de 20 anos de estatuto, ministro 
lança ações para pessoas idosas
Ministério dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, faz 
iniciativa na semana da Pessoa Idosa 
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/no-aniversario-de-20-anos-de-estatuto-ministro-lanca-acoes-
-para-pessoas-idosas/#:~:text=Viagem%20%26%20Gastr. Acesso em: 27 dez. 2023.
3ª manchete
Dia Nacional do Idoso: veja dicas de como enve-
lhecer com saúde
Segundo dados da Pnad Contínua, população com 65 anos 
ou mais no Brasil foi de 7,7%, em 2012 para 10,5%, em 2022 
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2023/05/idosos_danca_saude_getty.jp-
g?w=1220&h=674&crop=1. Acesso em: 27 de dez. 2023. 
Agora que você já observou essas manchetes, vamos 
conversar?
a) Vocês convivem no dia a dia com pessoas idosas? 
Como é o relacionamento de vocês para com essas 
pessoas? Do que gostam? Do que não gostam? 
b) Que histórias vocês têm para contar da convivên-
cia com os idosos? 
c) Como as pessoas idosas são tratadas na nossa so-
ciedade? Elas são respeitadas? 
d) Que notícias são veiculadas no rádio, na televisão, 
no jornal e na internet sobre o tratamento dispensa-
do às pessoas idosas? 
 e) Vocês sabiam que, assim como existe o ECA – Es-
tatuto da Criança e do Adolescente, existe também o 
Estatuto do Idoso? 
f) Vocês gostariam de saber o que diz o Estatuto do 
Idoso? Então, vamos conhecê-lo? 
► Conhecendo o gênero textual
Caro estudante, de acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), idoso é todo indivíduo com 
60 anos ou mais. Essa idade mínima pode variar em 
cada país. O idoso, pela sua vivência, adquire expe-
riências nessa trajetória. Assim, sua história de vida 
deve ser valorizada e seus direitos respeitados. Va-
mos conhecer mais sobre esses direitos? Mas antes, 
vamos entender o que é e para que serve um Estatuto.
Estatuto é um conjunto de normas jurídicas cuja 
característica comum é estabelecer regras de orga-
nização e funcionamento de uma sociedade, insti-
tuição, órgão, estabelecimento, empresa pública ou 
privada. São preceitos legais e servem para regular a 
sociedade. São normas jurídicas que definem direitos 
e deveres, regulando a conduta das pessoas físicas ou 
jurídicas, garantindo assim uma convivência harmô-
nica e democrática. 
Disponível em: https://gestaodesegurancaprivada.com.br/estatuto-o-que-e-definicao-tipos/#:~:text=Tipos%20de%20Estatu-
tos%20no%20Direito%20Brasileiro&text=A%20g. Acesso em: 21 de dez. 2023 (adaptado).
O Estatuto do Idoso é a Lei 
Federal 10.741/2003, destinada 
a regular os interesses e garantias 
das pessoas idosas. Esta lei está vi-
gente desde o ano de 2004 e é um 
importante instrumento de cida-
dania e proteção às pessoas com 
idade igual ou superior a 60 anos, 
que já contribuíram muito para com a sociedade. 
Disponível em: https://www.aurum.com.br/blog/estatuto-do-doso/#:~:text=O%20Estatuto%20do%20Idoso%20
%C3%A9,muito%20para%20com%20a%20sociedade. Acesso em: 20 de dez. 2023.
Leia o texto.
Texto I
Principais aspectos jurídicos do Estatuto do Idoso
O Estatuto do Idoso é o nome dado a Lei Federal 
nº 10.471/2003, que se destina a regular os direitos e 
garantias assegurados às pessoas idosas.
É importante conceituar que o Estatuto do Idoso 
entende que pessoa idosa é toda aquela com idade 
igual ou superior a 60 anos. Este conceito também vai 
de acordo com o estabelecido pela Organização Mun-
dial de Saúde.
O surgimento da legislação de proteção ao idoso 
aconteceu diante da mobilização de pessoas relacio-
nadas à Confederação Brasileira dos Aposentados e 
Pensionistas – COBAP – principalmente aposentados, 
pensionistas e idosos. A luta da classe resultou na apro-
vação e sanção do Projeto de Lei nº 3.561 de 1997 no ano 
de 2003, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em 2003, quando foi criado o Estatuto do Idoso, 
não foi inaugurada a positivação de direitos da pessoa 
idosa. Porém, a criação da lei auxilia a ampliar a prote-
ção e agravar as penas de quem comete delito contra 
alguém com 60 anos ou mais. Na mesma linha, serve 
para estipular garantias de educação, cultura, esporte, 
lazer, preservação da saúde física e mental.
Além disso, a lei determina que a pessoa idosa des-
frute de todos os direitos fundamentais inerentes à 
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pessoa humana. E, a própria lei, cuida de repreender a 
discriminação com a pessoa idosa. [...]
O legislador inaugura a lei determinando a quem 
ela se destina. Portanto, nos primeiros artigos já é pos-
sível entender que o estatuto diz para quem a lei serve, 
quem é caracterizado como idoso e quais as obriga-
ções inerentes à família, comunidade, sociedade e Po-
der Público. [...]
Neste artigo da lei, não há nenhuma garantia exclu-
siva e restrita à pessoa idosa, porém é feito referência a 
direitos dos quais todo cidadão faz jus, a teor da Cons-
tituição Federal de 1988. Portanto, serve para exem-
plifi car a citação do art. 2º: “O idoso goza de todos os 
direitos fundamentais inerentes à pessoa humana”. [...]
Neste ponto é importante ressaltar que as deter-
minações acima citadas, não são uma opção, mas sim 
um dever de todo cidadão.
Em seguida, o Estatuto passa ao Título II, que trata 
dos Direitos Fundamentais, presentes na Constituição 
Federal e inerentes à toda pessoa humana. Nesta lei, 
são relacionados e ampliados, buscando uma maior apli-
cabilidade e efetividade para a pessoa da terceira idade.
A lei de proteção ao idoso institui a obrigação do Es-
tado e da sociedade de garantir à pessoa idosa a liberda-
de, respeito e a dignidade. O título II, contém 10 capítulos 
que abordam os direitos fundamentais, são eles: I- Direi-
to à Vida; II- Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignida-
de; III- Dos Alimentos; IV- Direito à Saúde... [...]
Os 10 capítulos com os direitos fundamentais são 
de imensa relevância. [...]
O Estatuto do Idoso entrou em vigor em 2004, por 
meio da Lei 10.741/2003, com o objetivo de ampliar a 
proteção e as garantias aos idosos. Com o passar dos 
anos, algumas atualizações foram feitas na lei, sobre-
tudo com a criação da prioridade especial para maiores 
de 80 anos de idade.
Disponível em: https://www.aurum.com.br/blog/estatuto-do-idoso/#:~:text=O%20Estatuto%20do%20Idoso%20%C3%A9,mui-
to%20para%20com%20a%20sociedade. Acesso em: 20 de dez. 2023 (adaptado).
2. De acordo com o texto, como podemos defi nir a pes-
soa idosa?
3. De quem é a obrigação, segundo a LEI 10.741, em 
assegurar à pessoa idosa o direito à vida, à saúde, à ali-
mentação, à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer?
4. O que é preciso fazer para garantir o envelhecimen-
to da população de forma tranquila, com dignidade, 
sem medo, opressão ou tristeza?
5. A palavra “estatutos” signifi ca o conjunto de normas 
jurídicas que disciplinam um instituto de direito ou os 
direitos e deveres. Para você, o que é direito e dever?
6. É fundamental que o estatuto esteja em conformida-
de com a legislação vigente e com os princípios éticos e 
morais da sociedade. Assim, quais das leis a seguir es-
tabelece o Estatuto da Pessoa Idosa? 
( ) 10.741/2003 ( ) 13. 852/2014 
( ) 17. 552/2018 
7. O verbo é uma classe gramatical que expressa ações 
e acontecimentos, estados ou fenômenos naturais, de 
acordo com o sujeito que executa o verbo e com o tempo 
em que a ação foi executada. Apresenta também o modo 
indicativo que expressa certeza em relação ao fato, que é 
ou será dado como real; o modo subjuntivo que expressa 
suposição, possibilidade

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