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CONTABILIDADE EMPRESARIAL 3

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
144	CONCLUSÃO	�
5 15REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas a contabilidade passou a ser encarada não apenas como uma mera formalidade necessária ou um instrumento para atender ao Fisco e as regulamentações vigentes.
Mundialmente falando, as grandes, medias e pequenas empresas tiveram que se adaptarem e assim, a contabilidade tornou-se uma importante ferramenta de gestão, obviamente, desde que a empresa faça corretamente seus registros contábeis. 
No entanto, é preciso saber usar os dados e os números contábeis de forma eficiente e produtiva, pois anteriormente ficavam guardados e deslembrados nos livros e relatórios da contabilidade podendo assim diferenciar o empresário de sucesso. 
 A displicência com a escrituração contábil por parte do empreendedor ou do administrador, principalmente das pequenas e médias empresas, ocasiona uma série de desvantagens que certamente colocam em risco a rentabilidade e sobrevivência do negócio. 
A escrituração contábil se alargou ao longo dos anos, nos moldes do pensamento weberiano, sobre racionalidade, autoridade e burocracia, onde a modernização e o capitalismo levaram obrigatoriamente ao desenvolvimento de novos procedimentos contábeis, na busca pela igualdade de parâmetros, sintetizados pela globalização e pela nova ordem da economia mundial, onde a concorrência e a necessidade de sobrevivência ditam as regras do mercado.
.
2. DESENVOLVIMENTO
A cada vez mais firme no cenário econômico, a contabilidade é vista como um importantíssimo instrumento de gestão, informação e avaliação voltado a prover seus usuários com revelações e análises de natureza econômico-financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de dos registros contábeis.
A escrituração contábil feita de forma regular, além de ser obrigatória, é de muita suma importância para as entidades. Existe uma precariedade no processo de escrituração contábil, sobretudo dentro das micro e pequenas empresas, embora a maioria delas opte pelo Simples Nacional, pois é um processo menos complexo e acarreta restrição de gastos. 
A contabilidade não deve ser vista apenas como mero instrumento formalidade, para cumprir com as exigências do Fisco e da legislação pertinente, mas sim, como aliada para planejar e executar ações direcionadas ao crescimento da empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, tornando-se um fator preponderante para análise e direcionamento dos investimentos, bem como do conhecimento com exatidão da “saúde” da empresa. 
A influência gerencial dos números pode nortear o rumo que uma empresa deve tomar diante do mercado que se apresenta. Aquela que não elabora sua contabilidade por meio de profissionais especializados está de certa forma, sendo negligente com seu patrimônio, o que pode acarretar a falta de diretriz nas ações posteriores.
Os registros contábeis dentro das normas estabelecidas servem como base para avaliação do potencial de expansão das empresas, além de fornecer dados e informações para mensuração da economia informal no Brasil, possibilitando ao Governo tomar decisões que sejam adequadas à realidade do setor. 
No mundo corporativo e globalizado que vivemos, a automação é quase que um processo irreversível, obrigando as empresas a se tornarem cada vez mais competitivas, tendo que investir em sistemas que possibilitem o controle e a gestão de todos os seus aspectos estruturais, seja recursos humanos, área contábil e demais setores que compõem uma empresa.
 
Com um número maior de empresas sendo abertas, significa também que mais impostos serão arrecadados, pois sabemos que as empresas comerciais no Brasil sofrem com a pesada carga tributária, que ainda faz com que muitas não consigam se estabelecer, muitas vezes por culpa do próprio despreparo e da falta de planejamento tributário eficiente, menos burocráticos, pois o empresário não pode focar apenas no lucro e esquecer de todo o contexto que envolve um empreendimento, seja ele de que tamanho for.
Atualmente, o contribuinte paga 59 tipos de tributo, dentre taxas, tarifas e contribuições, além de 93 obrigações acessórias que devem ser cumpridas para efetivar os pagamentos dos tributos:
FEDERAIS
COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) – incide sobre o faturamento mensal da empresa. Tem alíquota de 3% para as empresas tributadas com base no lucro presumido, alíquota de 7,6% para aquelas tributadas com base no lucro real e 4% para as instituições financeiras e assemelhadas.
CSLL (Contribuição sobre Lucro Líquido) – para as pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido, a base de cálculo corresponderá a 12% ou 32% da receita bruta da venda de bens e serviços. Para as pessoas jurídicas optantes pelo lucro real e o lucro contábil, a alíquota é de 9%.
IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) – incide sobre proventos de qualquer natureza. Pode ter como base de cálculo o Lucro Real, no qual a base de cálculo é o lucro contábil ou o lucro presumido. O IRPJ tem a base de cálculo correspondente a um percentual aplicável sobre a receita bruta.
IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) – incide sobre a saída de produtos de fabricação própria pelo estabelecimento produtor, importador e/ou equiparado a industrial. A alíquota varia de acordo com o produto industrializado.
INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social) – incide sobre a folha de pagamentos. A alíquota da empresa fica entre 20% ou 15%, depende de cada situação.
P.I.S. (Programa de Integração Social) – incide sobre o faturamento mensal. Alíquota de 0,65% para as empresas tributadas com base no lucro presumido e 1,65% para as empresas tributadas com base no lucro real. As entidades sem fins lucrativos contribuem com 1% sobre a folha de pagamento.
ESTADUAIS
ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) – incide sobre operações relativas à circulação de mercadorias e dos serviços de transporte intermunicipal, interestadual e de telecomunicações. A alíquota geral é de 18%, mas pode variar, dependendo do Estado, pode chegar a 12%.
MUNICIPAIS 
ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) – imposto municipal, com variação entre 2 e 5%.
Fonte: http://msbrasil.com.br/blog/
Como existem diferenças, com impostos a mais ou a menos para determinados setores de atividade, é sempre aconselhável procurar saber as particularidades para o seu setor.
É muito importante ter conhecimento de quantos são e como os tributos incidem sobre a empresa, para que seja possível administrar melhor a carga tributária e investir mais qualitativamente seus ganhos. 
A tabela abaixo explica melhor as particularidades dos impostos quando uma empresa emite nota fiscal:
	Incidem sobre qualquer nota fiscal
	IRPJ                                           
	Imposto de Renda de Pessoa Jurídica
	COFINS
	Contribuição para Financiamento da Seguridade Social
	PIS
	Programa de Integração Social (financia seguro desemprego)
	CSLL
	Contribuição Social sobre Lucro Líquido
	ISSQN
	Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza. É municipal e varia entre 2 e 5%.
O impacto da nova realidade do mercado obrigou que as empresas aprimorassem alguns aspectos que antes eram relegados a 2º plano. A área contábil, por ser responsável a fornecer informações sobre grande parte dos recursos da organização necessárias ao controle, gerenciamento e ao planejamento, foi uma dessas áreas que tiveram sua importância reconhecida, quando passou a ser vista como ferramenta essencial, integradora e de organização, onde a escrituração contábil regular gera informações estratégicas para seus gestores. 
Em algumas empresas, por desorganização interna ou simples falta de priorização do assunto, muitos gestores têm dificuldades em obter dados contábeis confiáveis.Balancetes mal conciliados, balanços com deficiências de informação, documentos não contabilizados, transformam a contabilidade numa mera peça burocrática, sem utilidade gerencial, por isso a importância de uma contabilidade sadia e com suas Demonstrações Contábeis em ordem.
A Teoria Contábil existe para que os parâmetros de uma escrituração contábil eficiente e dentro dos padrões legais seja obtida. 
Franco (2006, p. 57) afirma que, quanto mais completo e transparente forem os registros da Contabilidade, mais eficientes serão os diagnósticos, as conclusões, as causas. Também, se os relatórios forem analisados corretamente, muito mais fáceis será prescreverem-se sintomas, avaliarem-se medidas, receitarem-se medicamentos. Acrescenta ainda, que os contabilistas, empresários e usuários das informações devem se posicionar em conjunto para o equacionamento das enfermidades, independente do volume dos negócios. Ratificando, a Contabilidade constitui processo, ferramenta, instrumento de gestão empresarial. Os pilares que constituem a essência da contabilidade podem ser resumidos em: escrituração, princípios, transparência, submissão às normas, qualidade nos serviços e ética profissional.
A Teoria da Contabilidade é “reconhecida como a principal ferramenta para diminuir o pragmatismo, desenvolver o senso crítico e promover a aproximação do aluno com a ciência e a pesquisa” (MADEIRA; MENDONÇA; ABREU, 2003).
Para Iudícibus (1997, p. 22), “é importante entender bem o que é teoria, bem como seus vários enfoques e metodologias, a fim de os contadores poderem dar respostas ou interpretações satisfatórias para uma série de novos fenômenos que estão a desafiar a nossa profissão”.
É evidente a importância da teoria da contabilidade para os profissionais no exercício de suas atividades, especialmente na Escrituração Contábil, uma vez que a mesma serve de base para soluções de problemas práticos, assim como, para a interpretação de novas situações que porventura venham a surgir no exercício da profissão.
Indispensável e necessária, a Legislação da Profissão Contábil  incorpora o resultado de um trabalho dedicado e competente, constituindo-se numa valiosa contribuição e uma fonte segura de pesquisa para melhor compreensão dos instrumentos normativos que regulam a profissão. As normas expedidas pelos órgãos reguladores buscam a integração e a uniformidade de padrões entre a contabilidade brasileira e a contabilidade internacional, pois estamos em uma era de economia global.
Pensando nisso, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, instituído pela Resolução do CFC nº 1055, de 07 de Outubro de 2005, teve como objetivo fazer a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais.
O próprio surgimento do CPC foi visto como uma consequência da série de mudanças que ocorreu na economia brasileira e mundial nos últimos anos, como também da abertura para o mercado externo, que fez surgir a necessidade de reduzir os custos e os riscos, centralizando a emissão de normas contábeis, facilitando a representação e a emissão de informações mais precisas.
Muitos conceitos tiveram que ser revistos, outros foram criados e naturalmente, as normas contábeis vêm tentando se adaptar às exigências do mundo moderno, porém, sem esquecer seus princípios estruturais e éticos, nem sua função social e econômica.
2.1. ESTRESSE X SÍNDROME DE BURNOUT
Já vimos que as empresas e os profissionais da era globalizada estão inseridos em um ambiente cada vez mais agressivo e desafiador. A alta competitividade, o surgimento da automação e da mão de obra terceirizada, a concorrência feroz e as cargas horárias cada vez mais longas, criam um panorama estabelecido pelo mercado, que proporciona o desgaste do corpo humano, físico e mental, a níveis praticamente insuportáveis e nocivos.
Além desses fatores, o fato de algumas empresas não se adequarem aos novos tempos, promovendo o controle operacional, o planejamento e a gestão gerencial de todos os procedimentos contábeis, podem contribuir para que o ambiente de trabalho e a equipe de profissionais sejam submetidos a altas cargas de tensão, surgindo os efeitos do estresse ocupacional e da síndrome de Burnout. 
Os profissionais de áreas submetidas a grandes responsabilidades, velocidade nas decisões e outros fatores que exigem resultados continuamente, estão cada vez mais renunciando ao seu tempo de lazer e de descanso que o corpo necessita. 
Hoje é fato comprovado que o estresse vem se tornando um problema com dimensões cada vez maiores nas organizações. E algumas causas tais como: excesso de carga de trabalho, falta de tempo para refletir, urgência em concluir os serviços e a necessidade de realizar muitas tarefas diferentes ao mesmo tempo, são as maiores causas de estresse na atualidade.
A resposta ao estresse inclui sintomas físicos (depressão do sistema imunológico e consequente vulnerabilidade a infecções, úlceras, hipertensão, diabetes, alergias etc.) emocionais (medo, pânico, insegurança, raiva, irritabilidade, sensação de fracasso, etc.) vegetativas (boca seca, taquicardia, ânsia/vômito, lágrimas, respiração, curta, etc.) e musculares (tremores, ranger os dentes, tamborilar dedos, ombros tensos, etc.).
O termo burnout significa queimar-se de dentro para fora, e é considerada como uma síndrome, caracterizada pelo esgotamento físico, psíquico e intelectual, uma sensação de completa exaustão e estafa, causada pelo estresse prolongado e excessivo, na qual o trabalhador perde o sentido da sua relação com o trabalho, de forma que as coisas não lhe importam mais e qualquer esforço lhe parece inútil.
 Diagnosticada como distúrbio psíquico, o transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). 
Apesar de muito parecidos em seus sintomas e consequências, Estresse e Síndrome de Burnout apresentam algumas peculiaridades que os diferenciam: o estresse tem pontos positivos e negativos, além de possuir predominância de sintomas físicos com emoções exacerbadas, enquanto o burnout é sempre negativo, um distress (estresse negativo), há sintomas cognitivos com esgotamento de emoções, uma sensação de vazio, de falta de motivação e esperança.
 RACIONALIDADE, AUTORIDADE E BUROCRACIA.
As contribuições de Max Weber para a administração influenciaram grande parte do debate sobre as organizações burocráticas do século XXI. Segundo ele, a burocracia é uma máquina racional, que atua com precisão, velocidade e direção, conhecimento de arquivos, pendências, unidade, subordinação total, redução de desperdícios, de custos e recursos humanos. Todos esses aspectos são aprimorados ao máximo na administração estritamente burocrática. Uma burocracia é uma forma de desenho ou projeto organizacional, com características peculiares, incluindo um quadro de carreira racional com um conjunto de relações formais entre as posições ocupadas, bem dispostas em uma hierarquia de autoridade ascendente, com direitos, responsabilidades e atribuições inerentes, de acordo com posicionamento dentro da hierarquia. A burocracia sempre foi associada ao atraso e a morosidade. Algo nocivo e ultrapassado, que na sociedade pós-moderna deveria ser abolido ou, caso não fosse possível, pelo menos modificado.
Em meados do século XX, a burocracia começou a ser questionada. Diversos teóricos subsequentes questionaram a teoria da burocracia de Weber. Alguns teóricos contemporâneos identificaram a forma como as regras burocráticas poderiam acabar sendo deficientes e ineficazes, criando um equívoco, na medida em que aparatos burocráticos deixavam de ser meios para se tornarem fins.
 Na era digital, as organizações modernas são vistas como uma ruptura no modelo de administração, desde a teoria até a prática, surgindo um novo formato de trabalho, radicalmente diferente em sua política estrutural, baseada na descentralização e na delegação de tarefas, predominando a competência à formalidade na definição pós-burocrática de organização.
Osconceitos de racionalidade defendidos por Weber, segundo ele são caraterísticas fundamentas do mundo moderno, especialmente no Ocidente. Max Weber sustenta que o processo de racionalização é uma tendência de fundo que atua com mais rigidez nas sociedades ocidentais modernas. Para tanto, é necessário uma compreensão maior, no intuito de fornecer um panorama inicial desse processo. Com as religiões se pôde perceber a origem desse processo, o que possibilitou perceber que o movimento da racionalização está em várias culturas, mas com diferentes direções.
Compreender a racionalização é também compreender o mundo moderno, pois existe uma relação entre ambos os aspectos, uma vez que os frutos da modernidade como o capitalismo, o estado, são racionalizados. 
Quando Weber fala sobre o estado, ele dá mais uma demonstração da singularização ocidental, pois, o estado racional surge somente no ocidente. A racionalidade instaurada no mundo moderno no âmbito do estado, tem como elemento fundamental a sua organização num sistema tributário centralizado, no monopólio da legislação e da violência, e, acima de tudo, numa administração burocrática racional. Esta última constituindo uma base forte do estado moderno se caracteriza por possuir funcionários especializados que realizam as atividades inerentes a ordem estatal, uma vez que o funcionalismo se torna uma força de trabalho profissional e com um grande nível de especialização, e eles possuem importantes funções mediante a exigência da vida social. Mas, antes, é preciso ampliar um pouco mais o significado da burocracia racional. A burocracia está para se referir a maneira de como se organiza, por exemplo, o estado. A burocracia racional implica na existência de serviços definidos, que são determinados por leis, e tais serviços são divididos de forma nítida, assim como são os poderes de decisão que servem para a execução das tarefas pertencentes à exigência do estado. Para a realização de tais funções há uma hierarquia, uma estruturação em serviços de instância superior e inferior. Todavia, nenhum daqueles que seja um funcionário, tem a possibilidade de ser dono de seu cargo. E cada qual é remunerado através de um salário fixo. Mais uma vez se pode fazer menção da imagem da máquina, uma vez que a burocracia racional busca possuir efetividade nas organizações, bem como velocidade, clareza, precisão, o que leva a uma superação em comparação com outras formas de organização: A razão decisiva para o progresso da organização burocrática foi sempre a superioridade puramente técnica sobre qualquer outra forma de organização. O mecanismo burocrático plenamente desenvolvido compara-se às outras organizações exatamente da mesma forma pela qual a máquina se compara aos modos não mecânicos de produção. (WEBER, 1982, p. 249). 
Todos esses conceitos podem ser aplicados de forma efetiva nos dias de hoje, ainda que de forma atualizada e/ou adaptada à realidade das empresas.
Os procedimentos burocráticos e a racionalização fazem parte do dia a dia das empresas modernas, ainda que em diferentes níveis. É preciso estar sempre atento às mudanças e se preparar para assimilar mais conhecimentos, haja vista que vivemos na era da informação. Muitos são os benefícios que as empesas podem alcançar quando buscam mudanças e as transformações que elas podem proporcionar.
A prática de uma escrituração contábil eficaz, além de todos os outros procedimentos que envolvem a contabilidade, é algo decisivo para o sucesso, crescimento e perenidade dos negócios. O planejamento e o equilíbrio entre receitas e despesas, de modo que a empresa esteja sempre saudável nos planos econômico e financeiro, e não corra riscos de inadimplência, trabalhistas e descrédito perante seus clientes, fornecedores e rede de relacionamento.
Mesmo buscando cada vez mais se adaptar às exigências modernas do mercado, as empresas ainda estão presas de certa forma a algum tipo de burocracia indissociável, pois elas precisam cumprir normas e regulamentos, muitas vezes emanados de esferas governamentais, com níveis variáveis de procedimentos burocráticos.
 
cONCLUSÃO
Obviamente não restam dúvidas de que a contabilidade assumiu e detêm um papel estratégico na gestão empresarial do mundo moderno e globalizado.
 A despeito de que algumas empresas ainda resistam ao inexorável poder das mudanças impostas pelas regras do mercado competitivo, fica cada vez mais difícil que estas sobrevivam caso não se adaptem, como numa espécie de darwinismo.
O Planejamento gerencial, a observação das normas reguladoras e da legislação contábil, possa e deve servir de auxílio para o bom desenvolvimento das atividades do contador, bem como são os pilares nos quais toda e qualquer empresa, seja ela de que tamanho for, devem alicerçar suas atividades e seus procedimentos administrativos, técnicos e financeiros, para que se estabeleçam com solidez.
Em fim, a escrituração contábil feita de forma correta e seguindo aos preceitos legais, serve como ferramenta de apoio ao contador e a própria empresa, não só como prova de cumprimento de seu dever legal, mas principalmente, como o reflexo de como essa empresa está sendo conduzida e administrada. 
 REFERÊNCIAS
OS PRINCIPAIS TRIBUTOS PAGOS PELAS EMPRESAS. Disponível em: <http://msbrasil.com.br/blog/tributos/os-principais-tributos-pagos-pelas-empresas/>. Acessado em 16 de abril de 2015.
SERVIÇOS PARA EMPRESAS. Disponível em: <http://noticias.serasaexperian.com.br/quantidade-de-novas-empresas-abertas-no-brasil-cresce-88-em-2013-revela-serasa-experain/.> Acessado em 15 de abril de 2015.
IMPOSTÔMETRO. Disponível em: <http://www.impostometro.com.br/paginas/termos-tecnicos.> Acessado em 16 de abril de 2015.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, 1998.
FRANCO, Hilário. A Contabilidade Geral, São Paulo, Atlas, 2006.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. O verdadeiro significado de uma teoria. Revista Brasileira de Contabilidade. Brasília, DF. Jan./Fev. 1997.
MADEIRA, G. J.; MENDONÇA, K. F. C.; ABREU, S.M. A disciplina teoria da contabilidade nos exames de suficiência e provão. Contabilidade Vista e Revista. Belo Horizonte, ed. Especial, Nov. 2003.
LEGISLAÇÃO CONTÁBIL E COMERCIAL. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/lesgilacao002.htm.> Acessado em 19 de abril de 2015.
DEJOURS, Christophe. A Loucura do Trabalho. 5ª edição. São Paulo: Cortez, 1992.
REINHOLD, Heiga Hinkenickel. O sentido da vida: prevenção de stress e burnout do professor . Capinas: PUC-Campinas, 2004.
ESTRESSE E SÍNDROME DE BURNOUT. Disponível em: <http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=70> Acessado em 21 de abril de 2015.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
rodrigo fernandes da silva
CONTABILIDADE COMERCIAL
Ji-Paraná - RO
2015
rodrigo fernandes da silva
CONTABILIDADE COMERCIAL
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis, da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.
Equipe de Professores do 3º Semestre
Ji-Paraná-RO
2015

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