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Leishmaniose: Causas, Sintomas e Tratamento

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 Biologia
Leishmaniose
Faculdade Integradas Ipiranga 2014
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C.S.Vlll – Vírus, Fungos, Bactérias.
Prof. Luciana Puty
Equipe: Kleber Dornelas 
 Michael Almeida
 Priscila
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 Taxonomia
Protozoário: Leishmania braziliensis
Reino: Protista
Sub-Reino: Protozoa
Filo: Sarcomastigophora
Sub-Filo: Mastigophora
Classe: Zoomastigophorea
Ordem: Kinetoplastida
Família: Tripanosomatidae
Gênero: Leishmania
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Leishmania brasiliensis 
Agente etiológico
 A leishmaniose é causada por protozoários flagelados chamados Leishmania brasiliensis e Leishmania chagasi, que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte do sistema imunológico da pessoa infectada. Estes são parasitas de células fagocitárias de mamíferos e utilizam o flagelo nas fases extracelulares do seu ciclo de vida.
 
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Transmissão
A leishmaniose é uma doença não contagiosa, transmitida através da picada do mosquito flebótomo, conhecido popularmente por mosquito palha, cangalhinha ou birigui. 
Mosquito palha, vetor da leishmaniose.
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Ciclo de vida
 A doença é transmitida através da picada do mosquito – o flebótomo. O mosquito, ao picar um ser infectado para se alimentar – que tanto pode ser o cão como um animal silvestre ou o próprio homem – absorve o parasita (agente causador da leishmaniose) que se desenvolverá atacando algumas células sanguíneas tornando-se infectante após cerca de sete dias. Ao fim deste tempo, quando o mosquito for picar outro vertebrado para se alimentar, vai deixar o parasita na sua corrente sanguínea, onde se reproduzirá e provocará a doença. 
* Sem o mosquito não haverá o ciclo. Por isso, o contato de um cão contaminado com um sadio ou o simples contato do cão com o homem não constituem qualquer perigo de contaminação da doença como frequentemente se pensa. 
 A contaminação cão-cão só poderia ocorrer se usasse a mesma agulha de vacinação num infectado e em outro não infectado, por exemplo.  
→ O período de incubação, isto é, desde a picada do mosquito até ao aparecimento dos primeiros sintomas da doença é muito variável, de dez dias a dois anos, e isso também dificulta o diagnóstico.
 
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Manifestações da doença
→ Leishmaniose tegumentar ou cutânea é caracterizada por lesões na pele, podendo também afetar nariz, boca e garganta, conhecida como “ferida brava”.
 Esta doença pode se manifestar de duas formas: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. 
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→ Leishmaniose visceral ou calazar, é uma doença sistêmica, pois afeta vários órgãos, sendo que os mais afetados são o fígado, baço e medula óssea. Sua evolução é longa podendo, em alguns casos, até ultrapassar o período de um ano. 
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Sintomas e Diagnóstico
→ Os sintomas variam de acordo com o tipo da leishmaniose.
 • Na tegumentar, surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta. Há também a possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou na boca.
 • Na visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço. 
→ O diagnóstico da leishmaniose é feito através de um exame de sangue, a fim de encontrar anticorpos específicos; biópsia ou raspadura da lesão - no caso de feridas.
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Prevenção
 Medidas de prevenção e controle ainda não foram capazes de impedir a ocorrência da doença. Entretanto, usar repelentes, armazenar adequadamente o lixo orgânico (a fim de evitar a ação do mosquito), evitar banho de rio ao entardecer, visitar o médico em casos de feridas, evitar animais domésticos com feridas características, não utilizar agulhas utilizadas por terceiros, são medidas individuais que diminuem a probabilidade de ser contaminado. 
Vale ressaltar, também, que existem repelentes especiais para cães, evitando que sejam picados pelos mosquitos.
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Tratamento
 O tratamento é feito não só visando a cura clínica, mas também o impedimento de que a doença evolua para as outras formas mais graves e, também, para evitar recidivas.
 • No homem, quando a doença é diagnosticada a tempo, o tratamento e cura é possível, com medicamentos específicos.
 • No cão a doença é incurável, mas pode ser tratada se o estado geral de saúde do cão for aceitável e principalmente se a doença não tiver atingido um elevado grau de desenvolvimento. O cão, quando tratado a tempo, conserva uma boa qualidade de vida. O tratamento elimina os sintomas mas o animal continua portador. No entanto, depois de tratado, deixa de ser transmissor.
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Curiosidades
→ Nos meses de julho, agosto e setembro é mais favorável a picada do mosquito;
→ O inseto mede de 2 a 3 mm;
→ 88 países são considerados regiões endêmicas (Américas, África, Ásia e sul da Europa);
→ 350 milhões de pessoas estão sob risco de infecção;
→ Cerca de 15 milhões de pessoas estão infectadas;
→ Estima-se que ocorram aproximadamente de 1.5 - 2
milhões de novos casos por ano;
→ Vacinas preventivas e curativas estão sendo testadas com resultados muito esperançosos.  
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Fontes bibliográfica

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