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Aula 02 - Direito do Trabalho

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CARREIRAS JURÍDICAS 2013 
Direito do Trabalho 
Rafael Tonassi 
1 
Aula – Extinção do contrato de trabalho 
 
Art. 482, CLT - Constituem justa causa para 
rescisão do contrato de trabalho pelo 
empregador: 
 
a) ato de improbidade; 
 
b) incontinência de conduta ou mau 
procedimento; 
 
c) negociação habitual por conta própria ou 
alheia sem permissão do empregador, e quando 
constituir ato de concorrência à empresa para a 
qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao 
serviço; 
 
d) condenação criminal do empregado, passada 
em julgado, caso não tenha havido suspensão 
da execução da pena; 
 
e) desídia no desempenho das respectivas 
funções; 
 
f) embriaguez habitual ou em serviço; 
 
g) violação de segredo da empresa; 
 
h) ato de indisciplina ou de insubordinação; 
 
i) abandono de emprego; 
 
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado 
no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas 
físicas, nas mesmas condições, salvo em caso 
de legítima defesa, própria ou de outrem; 
 
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou 
ofensas físicas praticadas contra o empregador 
e superiores hierárquicos, salvo em caso de 
legítima defesa, própria ou de outrem; 
 
l) prática constante de jogos de azar. 
 
Parágrafo único - Constitui igualmente justa 
causa para dispensa de empregado a prática, 
devidamente comprovada em inquérito 
administrativo, de atos atentatórios à segurança 
nacional. 
 
 Art. 483, CLT - O empregado poderá 
considerar rescindido o contrato e pleitear a 
devida indenização quando: 
a) forem exigidos serviços superiores às suas 
forças, defesos por lei, contrários aos bons 
costumes, ou alheios ao contrato; 
b) for tratado pelo empregador ou por seus 
superiores hierárquicos com rigor excessivo; 
c) correr perigo manifesto de mal considerável; 
d) não cumprir o empregador as obrigações do 
contrato; 
e) praticar o empregador ou seus prepostos, 
contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo 
da honra e boa fama; 
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-
no fisicamente, salvo em caso de legítima 
defesa, própria ou de outrem; 
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo 
este por peça ou tarefa, de forma a afetar 
sensivelmente a importância dos salários. 
§ 1º - O empregado poderá suspender a 
prestação dos serviços ou rescindir o contrato, 
quando tiver de desempenhar obrigações 
legais, incompatíveis com a continuação do 
serviço. 
 
§ 2º - No caso de morte do empregador 
constituído em empresa individual, é facultado 
ao empregado rescindir o contrato de trabalho. 
 
§ 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá 
o empregado pleitear a rescisão de seu contrato 
de trabalho e o pagamento das respectivas 
indenizações, permanecendo ou não no serviço 
até final decisão do processo. 
 
 Art. 484, CLT - Havendo culpa recíproca no 
ato que determinou a rescisão do contrato 
de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a 
indenização à que seria devida em caso de 
culpa exclusiva do empregador, por metade. 
 
 Súmula 14, TST- CULPA RECÍPROCA 
(nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003. 
Reconhecida a culpa recíproca na 
rescisão do contrato de trabalho (art. 
484 da CLT), o empregado tem direito a 
50% (cinqüenta por cento) do valor do 
aviso prévio, do décimo terceiro salário e 
das férias proporcionais. 
 
 Art. 158, CLT - Cabe aos empregados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CARREIRAS JURÍDICAS 2013 
Direito do Trabalho 
Rafael Tonassi 
2 
 I - observar as normas de segurança e 
medicina do trabalho, inclusive as instruções de 
que trata o item II do artigo anterior; 
 Il - colaborar com a empresa na aplicação 
dos dispositivos deste Capítulo. 
 
 Parágrafo único - Constitui ato faltoso do 
empregado a recusa injustificada: 
 
 a) à observância das instruções expedidas 
pelo empregador na forma do item II do artigo 
anterior; 
 b) ao uso dos equipamentos de proteção 
individual fornecidos pela empresa. 
 
 Art. 235-B. São deveres do motorista 
profissional: 
 
 VII - submeter-se a teste e a programa de 
controle de uso de droga e de bebida alcoólica, 
instituído pelo empregador, com ampla ciência 
do empregado. 
 Parágrafo único. A inobservância do 
disposto no inciso VI e a recusa do empregado 
em submeter-se ao teste e ao programa de 
controle de uso de droga e de bebida alcoólica 
previstos no inciso VII serão consideradas 
infração disciplinar, passível de penalização nos 
termos da lei. 
 
 Art. 818, CLT - A prova das alegações 
incumbe à parte que as fizer. 
 
 Art. 333, CPC - O ônus da prova incumbe: 
 
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu 
direito; 
II - ao réu, quanto à existência de fato 
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do 
autor. 
Parágrafo único. É nula a convenção que 
distribui de maneira diversa o ônus da prova 
quando: 
I - recair sobre direito indisponível da parte; 
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o 
exercício do direito. 
 
 Súmula 32, TST - ABANDONO DE 
EMPREGO (nova redação) - Res. 121/2003, 
DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
 
Presume-se o abandono de emprego se o 
trabalhador não retornar ao serviço no prazo de 
30 (trinta) dias após a cessação do benefício 
previdenciário nem justificar o motivo de não o 
fazer. 
 
 Art. 29, CLT - A Carteira de Trabalho e 
Previdência Social será obrigatoriamente 
apresentada, contra recibo, pelo trabalhador 
ao empregador que o admitir, o qual terá o 
prazo de quarenta e oito horas para nela 
anotar, especificamente, a data de 
admissão, a remuneração e as condições 
especiais, se houver, sendo facultada a 
adoção de sistema manual, mecânico ou 
eletrônico, conforme instruções a serem 
expedidas pelo Ministério do Trabalho. 
 
 § 4o - É vedado ao empregador efetuar 
anotações desabonadoras à conduta do 
empregado em sua Carteira de Trabalho e 
Previdência Social. 
 
 Art. 502, CLT - Ocorrendo motivo de força 
maior que determine a extinção da empresa, 
ou de um dos estabelecimentos em que 
trabalhe o empregado, é assegurada a este, 
quando despedido, uma indenização na 
forma seguinte: (...) 
 
II - não tendo direito à estabilidade, metade da 
que seria devida em caso de rescisão sem justa 
causa. 
 
 Art. 486, CLT - No caso de paralisação 
temporária ou definitiva do trabalho, 
motivada por ato de autoridade municipal, 
estadual ou federal, ou pela promulgação de 
lei ou resolução que impossibilite a 
continuação da atividade, prevalecerá o 
pagamento da indenização, que ficará a 
cargo do governo responsável. 
 
§ 1º - Sempre que o empregador invocar em 
sua defesa o preceito do presente artigo, o 
tribunal do trabalho competente notificará a 
pessoa de direito público apontada como 
responsável pela paralisação do trabalho, para 
que, no prazo de 30 (trinta) dias, alegue o que 
entender devido, passando a figurar no 
processo como chamada à autoria. 
 
§ 2º - Sempre que a parte interessada, firmada 
em documento hábil, invocar defesa baseada 
na disposição deste artigo e indicar qual o juiz 
 
 
 
 
 
 
 
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CARREIRAS JURÍDICAS 2013 
Direito do Trabalho 
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competente, será ouvida a parte contrária, para, 
dentro de 3 (três) dias, falar sobre essa 
alegação. 
 
§ 3º - Verificada qual a autoridade responsável, 
a Junta de Conciliação ou Juiz dar-se-á por 
incompetente, remetendo os autos ao Juiz 
Privativo da Fazenda, perante o qual correrá o 
feito nos termos previstos no processo comum.

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