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TCCI 1 e 2 sobre luta

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FACULDADES INTEGRADAS DE PONTA PORÃ
MÁRCIO GAUDIOZO CASTRO FILHO
A LUDICIDADE NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LUTA COM CRIANÇAS DE 11 Á 14 ANOS DE SANGA PUITÃ
MÁRCIO GAUDIOZO CASTRO FILHO
A LUDICIDADE NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LUTA COM CRIANÇAS DE 11 Á 14 ANOS DE SANGA PUITÃ
Monografia apresentada à Banca Examinadora das Faculdades Integradas de Ponta Porã, como exigência parcial para obtenção do título de licenciatura em Educação Física sob a orientação do Profª. Me. Wanessa Pucciariello Ramos.
PON
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Resumo
Em algumas modalidades esportivas como a luta não se tem notícia do verdadeiro surgimento em da mesma, mas com certeza foi umas das primeiras manifestações da Educação Física no desenvolver da história da humanidade. As modalidades de luta desde os primórdios passou por várias mudanças dentro de sua metodologia de ensino nas escolas até chegar nos tempos de hoje. Na fase da aprendizagem motora é comum se ver a criança brincando de forma lúdica na tentativa de adquirir tal objetivo no presente esporte, os jogos lúdicos seriam uma pré- preparação do movimento que ela irá vivenciar futuramente. Todavia esse trabalho deseja mostrar as possibilidades que tem para se trabalhar a aprendizagem através dos jogos lúdicos. E com seguinte verificar a aceitação por parte dos alunos e qual sua preferência da metodologia passada. E observar até onde vão os reflexos do que foi aprendido nas aulas de luta e oque levam para fora. Planeja-se fazer a coleta de dados através de projeto ação que depois de vivenciarem práticas fazer entrevistas com os alunos e com auxiliares externos como, por exemplo, o professor regente dos alunos participantes. Contudo as crianças que praticam a luta na escola tendem a ter um comportamento que não contrariam a ordem legal do ambiente em que se vive, e se tratando dos jogos lúdicos elas absorvem melhor o movimento corporal exigido e por fim a preferência das aulas seja de caráter lúdico, pois não se percebe que a atividade proposta tem o mesmo objetivo que a técnica ou movimento específico da luta com a diferença de que ela passará a mesma informação de maneira informal, o que é fundamental para essa faixa etária.
PALAVRAS CHAVE: 1 Aprendizagem, 2 Luta, 3 Ludicidade.
INTRODUÇÃO
Na educação Física da escola tem se vários projetos para preencher o espaço em que os alunos ficam livres, com isso a única preocupação que se tem ou que deveria ter é o método usado para passar a atividade... há a necessidade de se entender inicialmente o aluno como sujeito de sua própria ação, e colocar o movimento humano no centro do processo ensino e aprendizagem, e não o esporte (KUNZ, 2001, p. 105). Dessa forma a metodologia da luta deve buscar a diversidade natural da criança de forma saudável e prazerosa e não levando ao extremo a complexidade de técnicas e táticas do esporte.
Nos tempos em que se encontramos temos muitas cobranças seja de desempenho ou de outros aspectos sendo assim tendo em vista que nas aulas de Educação Física se tem também dificuldade de fazer com que os alunos vivenciem as aulas de lutas por terem a ideia de que não dominam determinadas luta. Sendo assim o presente trabalho em sua primeira sessão busca abordar uma introdução as lutas e seu possível surgimento já que se sabe que essa manifestação corporal surgiu a muito tempo atrás, com isso não se pode afirmar com exatidão sua verdadeira origem RUFFINO, 2012, porém o fato de a luta surgir junto a humanidade é a hipótese mais aceita pelo fato do homem necessitar da caça entre outras necessidades que se precisassem se utilizar dessa manifestação.
As lutas
Luta é uma simples palavra que pode ser empregada em nosso cotidiano em diversas situações corriqueiras como, por exemplo, ao dizer: Lutei para chegar aqui ou até mesmo na frase: Lutei bravamente para defender meu ponto de vista, ou ainda Foi uma luta de braço. Existem várias definições de uma simples palavra luta como podemos ver no dicionário Aurélio, 1999:
1.Travar luta; combater, pugnar 2. Trabalhar duro para atingir certo objetivo. 3. Contender (2). 4. Empenhar se (na conquista do que se quer ou daquilo que se acredita). (AURÉLIO, pg.466, 1999)
Com isso podemos dizer que o homem participa diariamente de uma luta sem ao menos ele perceber, já que a luta são movimentos, repertório natural do ser (SANTOS, 2012), se sabe que a luta foi umas das primeiras manifestação de defesa do homem, ou seja, é uma manifestação muito antiga que inicialmente se usava para a caça em disputas por territórios se ressalta que isto é uma hipótese de seu surgimento por se tratar de muito tempo que por este fato não se pode afirmar com precisão, então é um movimento mais primitivo do ser humano. Logo após isso se torna a necessidade de cada lugar em tornar a pratica da luta uma manifestação mais sistematizada e conscientizada (RUFFINNO, 2012). Como, por exemplo, quando Jigoro Kano resolve criar uma nova arte por não concordar com a filosofia e a ética do Jiu- Jitsu sendo assim observando que constantemente crianças e idosos se contundiam ele cria técnicas de queda, ou seja, de proteção e mudando ainda a filosofia surgindo assim o judô(DARIDO,2007). Em tempos atuais essas lutas criadas a partir da necessidade de cada lugar ou cada povo, servem como meio de conhecimento nas escolas sendo a modalidade mais praticada em escolas e no Brasil é o judô segundo(ARTIOLI, FRANCHINI e JUNIOR, 2006). Contudo existem nas escolas algumas barreiras encontradas no qual uma delas é a violência e na desmistificação dessa ideia que para muitos ainda predominam, e com isso se exige a elaboração e preparo por parte dos profissionais responsável por lecionar essa aula de luta que apesar de ter um grande avanço em alguns lugares ainda enfrentam resistência seja por parte dos pais ou de diretores ou até mesmo professores.
O Surgimento das Lutas
A luta está presente em nosso contexto desde um tempo muito antigo, sendo assim, especula-se que tenha surgido ainda nos tempos remotos intitulados de ‘pré- história’. Onde que neste período estava presente a forma mais primitiva de lutar, no qual era a disputa por território, comida, na cassa, com outros homens, ou seja, para sua própria sobrevivência ou pela satisfação de alguma vontade. SANTOS, 2012 os fala que a luta é considerada uma habilidade natural do ser humano, onde de forma disciplinada conseguimos demonstrar o que nos foi passado ou a habilidade natural do ser. Dessa forma podemos dizer que a luta é algo instintivo, que trazemos em nosso ser desde o nascimento do indivíduo, resultado da nossa evolução através dos tempos primitivo. 
Em relação a luta pela existência, desde os homens mais rudimentares observava-se que eles tinham que lutar para sobreviver. Estes movimentos eram aprendidos por meio de imitação, e foram desenvolvidos pelo método de tentativa e erro, pois não havia um treinamento consciente e sistemático, centrando nas atividades de atacar e defender-se. (RUFFINO, 2012, p.31)
Por este fato é muito difícil levantar uma informação correta e precisa de seu surgimento por se tratar de tempos atrás, e fazer parte da evolução e surgimento do homem e em diferentes lugares com o passar do tempo como, por exemplo, segundo RUFFINO, 2012 o jiu-jítsu na Ásia (primeiro na Índia depois na China e logo no Japão) o pancrácio na Grécia e a esgrima no Egito.
Já na idade moderna, período compreendido entre o século V e meados do século XV, a luta representava diversão ou lazer para quem assistia ou até participava, como exemplo disso o Coliseu que foi palco de diversos tipos de lutas que para a época era vista como espetáculo. Com o passar do tempo se foi criando formas de lutas com base no meio em que se está inseridae na necessidade de certas culturas.
O misticismo e a tradição, assim como as condutas , as técnicas, dentre outras, foi algo influenciado por diversos fatores, como o aspecto cultural, transmitido ao longo do tempo em cada civilização, denotando a influências desses fatores associados às modalidades de combate. É possível questionar, por exemplo, o porquê de certas civilizações terem enfocado a luta com armas, enquanto outras privilegiaram a luta sem armas. (RUFFINO, 2012, p.20)
Hoje em dia podemos dizer que a luta não foi manifestação corporal aprendida recentemente, é algo em que se descobriu, evoluiu e aperfeiçoou com o passar do tempo, algumas dessas lutas surgidas viraram esporte competitivo onde homens, mulheres e crianças fazem uso delas já de maneira sistematizada, consciente, pré- definidas e seguras para inúmeros objetivos seja eles para lazer, para manter a saúde, qualidade de vida, a boa forma corporal, a autodefesa no cotidiano, a disciplina, a educação, etc.
SUA INSERÇÃO NA ESCOLA E BARREIRA ENCONTRADA
Violência
As lutas que viraram esporte com o passar do tempo se tornando consciente, sistematizada, segura e pré-definidas chega ganhando espaço e interesse de várias pessoas como visto anteriormente. Com o interesse veio também a curiosidade de se saber um pouco mais sobre essa manifestação corporal da temática luta. Para a inserção nas escolas talvez houvesse certas barreiras e dúvida se seria benéfico para os alunos ou não, uma das barreiras seria a ideia de que a luta representasse a violência. Entretanto se sabe que esta ideia de gerar atitudes que contrariem a ordem legal do ambiente está perdendo força por até mesmo pelo fato de ter sido apresentado alguns estudos sobre a temática na escola.
Entendemos que, ao entrarmos no espaço de uma luta, além da prática de valores morais e éticos um adversário deverá ser respeitado e a solução para a oposição naquele momento deverá ser resolvido obedecendo a regras que determinam os movimentos e os gestos físicos, bem como a conduta dos oponentes, portanto, a todo o momento a violência está sobre controle que em um nicho social qualquer, sendo assim, a luta não gera violência, ela proporciona a medida exata para o controle da violência. (CAMPOS, 2014, p.22) 
A presença da luta nas escolas passou a ser mais aceito e mais presente depois da indicação dos PCNs como uma opção a mais de ensino, logicamente depois de estudar através de estudos, pesquisas para levantar os pontos positivos e negativos para depois de se ter uma confiança fazer essa indicação. Um dos fatores que influenciaram essa escolha foi o fato de se observar que a modalidade de luta não trazem apenas técnicas e táticas de imobilizar, subjugar ou excluir seu oponente, junto a isso aprendem as filosofias e ensinamentos que impedem o uso descontrolado dessa manifestação corporal.
Como Trabalhar a Temática na Escola
O ensino dessa manifestação corporal varia muito de professor para professor por motivo de graduação do profissional ou mestre, pelo local onde atua, pela faixa etária do público alvo entre outros fatores. Devemos ainda ressaltar que as lutas não devem apenas se privar em contra turno do horário letivo, e sim deve estar presente também nas aulas de Educação Física já que se é recomendado como uma opção a mais de ensino pelos PCNs e consequentemente nos referenciais curriculares de cada estado. Sendo assim ainda existem pessoas e escolas que ainda sustentam a ideia de que o professor precisa ter uma graduação elevada em determinada modalidade especifica de luta, ou ainda pela falta de materiais.
Assim, para o trabalho com o tema lutas, indicamos como exemplos: brincadeiras de cabo-de-guerra, ‘galo de rinha’ (brincadeira popular que consiste em dois oponentes d cócoras, com as mãos espalmados, tentando desequilibrar um ao outro) braço de ferro e capoeira. Havendo possibilidades, pode-se inserir práticas mais complexas como judô, caratê e outras (Ref.Curricular MS, p.214)
Como vimos existem inúmeras formas de se trabalhar as lutas pelo fato de a luta estar presente dentro de nós, ou ainda, desde o surgimento do homem. O lutar está presente em nosso cotidiano em quase tudo que fazemos como nos traz o dicionário AURÈLIO (1999, p.466) define o lutar como: ‘travar luta, combater, pugnar; trabalhar duro para atingir algo; contender; empenhar se (na conquista de que se quer ou daquilo que se acredita). Ao reforçar a ideia de que existem diversas maneiras e inserir são os que trazem os PCNs:
As lutas são disputas em que o(s) oponente(s) deve(m) ser subjugado(s), com técnicas e estratégia de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço na combinação de ações de ataque e defesa. Caracterizam-se por uma regulamentação específica a fim de punir atitudes de violência e de deslealdade. (PCN, 1998, p.70)
Para o alcance desse objetivo quanto professor de Educação Física podemos utilizar os jogos de oposição para o ensino desse esporte no ambiente escolar em que na aula em horário letivo como em qualquer esporte deve se levar em conta que existem crianças baixa, alta, enfim. Contudo por este fato podemos fazer uso de jogos para proporcionar este conhecimento ou até mesmo instigar a busca de determinado esporte da luta, e ainda para crianças que já estão adeptos a uma modalidade a utilização de jogos servirão para o desenvolvimento de vários aspectos como, por exemplo, a socialização, a afetividade e a aceitação do outro. (OZÒRIO et. al. 1994) O movimento corporal, por meio de jogos e brincadeiras, é por si só, uma situação de aprendizagem, as regras e a imaginação favorecem a criança comportamentos e atitudes além dos habituais.
Ludicidade
A esportivização nos anos inicias de certa forma se o profissional da área da Educação Física não tiver preparado e acompanhado de uma boa bagagem lúdica para esse público, como consequências suas aulas se tornarão desmotivante, ou ainda professores que seguem fielmente a metodologia tradicional no ensino da luta em sua iniciação no ambiente escolar.
A falta de informação pedagógica e o processo de especialização precoce representada pelo treinamento de alto rendimento, além de equiparar o tratamento das crianças ao dos adultos, pode muitas vezes coibir a diversificação dos conteúdos das aulas, fazendo com que muitas delas se desestimulem e percam o interesse na prática (BREDA, Mauro, et.al., 2010, p.169)
Com isso na metodologia desse público alvo a ludicidade deve estar presente principalmente se é o primeiro contato com determinado esporte. O lúdico está presente em toda manifestação do brincar, imaginar, jogar, etc., em tempos atuais por parte dos profissionais há uma aceitação maior em saber os inúmeros benefícios do lúdico no ensino para crianças sendo que eles auxiliam em diferentes aspectos como social, psicológico e motor, esses aspectos se trabalhados muitas vezes servirão também como percussores de outras modalidades e não apenas se limitando a praticada no momento. Como afirma ROSSETTO JR., 2009, que o jogo aproxima o aluno do objetivo de aprendizagem de movimentos exigidos de forma descontraída com quebra de automatismos e de forma prazerosa, no âmbito escolar principalmente nos anos iniciais o objetivo ultrapassa a intenção de ensinar regras e técnicas, porém a competitividade não deve ser ignoradas porque a competição também serve para incentiva-los fazendo eles valorizarem como experiências vividas a vitória e a perda, assim como na sociedade maior, já que o esporte proporciona esta qualidade de pré vivencia de cobranças futuras, ou seja, as cobranças da vida adulta daquela criança. Ainda segundo ROSSETTO JR., 2009:
Os jogos elencados podem ser empregados para a simples aprendizagem de habilidades necessárias a diversos esportes, entretanto, como temos o princípio metodológico de ensinar mais que esporte, entendemos que os jogos descritos podem estimular habilidades e competência para solucionar problemas das demandas escolares e cotidianas, que a criançase deparam constantemente no processo de aprendizagem.(ROSSETTO JR., 2009)
As utilizações da ludicidade associadas aos jogos servem como reforço positivo no ensino e aprendizagem de quaisquer esportes, já que os alunos ficam motivados em utilizar sua inteligência querendo se superar e se colocar a prova em todo o momento do jogo se sentindo de certa forma livre KISHIMOTO, 2011. Contudo na elaboração de planejamento de aulas ou treinos para alunos de essa faixa etária o professor responsável deve estar preparado para lidar com esse público alvo pois se deve ter o cuidado para que as aulas de luta não se torne uma aula de recreação e nem que as aulas se tornem técnicas de modo exacerbado.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
 Para a construção da presente pesquisa pretende se fazer pesquisa ação, haja vista que para (Thiollent, 1985, p. 14) a pesquisa ação é definida como:
“...um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo no qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.”
Com isso podemos dizer que para se chegar a uma conclusão o pesquisador deverá se envolver diretamente de forma ativa na construção da coleta de dados, na elaboração da pesquisa foi selecionado o local uma escola de poder público municipal que seu tipo de ensino é educação infantil, fundamental e regular, as turmas de ensino Infantil que é o jardim I e Jardim II e fundamental de 1º ano ao 5º ano, seu turno de funcionamento é no período matutino e vespertino, a escola tem a quantidade de aluno sendo 340 no matutino e 344 no vespertino, os alunos que participam do projeto oferecido pela escola que são projeto horta, projeto violão, projeto banda e percussão, projeto flauta e o projeto judô participam em seu contra turno a oficina escolhida pelo aluno. A escola é situada em área rural onde a mesma é de construção de alvenaria que possui as seguintes dependências: uma sala dos professores, uma biblioteca, uma sala multimídia, uma cozinha, uma área livre e um ginásio esportivo coberto onde que dividindo espaço com os professores de Educação Física ocorre o projeto judô em 15 áreas de tatames, e o Kimono ou Judogui (roupa tradicional para prática da luta) é oferecido pela escola. Os alunos que participam do projeto judô são do 4º e 5º ano podendo ter também crianças do 2º e 3 º ano por haver muitas crianças repetente e com histórico que contrariam a ordem legal do local em que estudam, com isso em média são crianças de 11 á 14 anos de idade que participam no total 15 pessoas cada turno. A pesquisa ação foi escolhida para a elaboração desta pesquisa por exigir uma aproximação com a situação pesquisada exigindo ainda uma dinâmica entre o pesquisador e o público da pesquisa (GIL, p. 143, 2009). O seguinte estudo terá como objetivo buscar e fazer a coleta de dados fazendo dez planos de aulas e em seguida aplica-las de forma prática, que após a execução de todos os planejamentos de luta elaborado pelo pesquisador. A partir de então será feita a coleta de dados sendo que segundo GIL, 2009, existe várias técnicas de coleta na pesquisa ação como, por exemplo, a observação participante, a história da vida, análise dos conteúdos, sociodrama, e questionários. A ferramenta de coleta escolhida será a de questionários aberto por se tratar de um número considerável de participantes da pesquisa. Esses questionários buscarão saber por parte dos alunos que participaram qual sua percepção sobre a metodologia apresentados no decorrer do tempo em que estiveram participando, o que mudou logo após sua participação no projeto judô, se o aluno pratica nas aulas de luta brincadeiras e no que o mesmo imagina que isso o ajudaria e como ele gostaria que fosse as aulas de lutas se a do método tradicional mais técnica ou com ajuda dos jogos e brincadeiras lúdicas. A intenção também é saber como essa prática influencia em outros ambientes como, por exemplo, na sala de aula em que estudam, ou seja, no lugar em mais passam o horário do dia, para fazer esse levantamento também será feita uma pesquisa em forma de questionário aberto para os professores regente para saber se os mesmos são a favor das aulas de luta em sua escola, o que isso representa no ambiente escolar, se perceberam mudanças a respeito de comportamento de dedicação ou algumas mudanças que possam ser atribuídas as aulas de luta na escola ou a outros fatores e por fim se os professores regente já tiveram curiosidade em saber qual a metodologia usada ou se já quiseram dar uma sugestão na metodologia das aulas de luta para que assim ocorra um bom andamento escolar havendo assim uma certa interdisciplinaridade. 
Referências Bibliográficas
ARTIOLI, Guilherme A. FRANCHINI, Emerson & JUNIOR, Antonio H. L. Perda de peso em esportes e combate de domínio: Revisão e recomendações aplicadas, 2006.
BREDA, Mauro; GALATTI, Larissa; SCAGLIA, Alcides José; PAES, Roberto Rodrigues. Pedagogia do esporte aplicada às lutas. São Paulo: Phorte, 2010.
BRASIL. Secretaria de Educação, PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Educação Física, Brasilia, Mec, Sef, 1998.
CAMPOS, Luiz Antônio Silva. Metodologia das lutas na Educação Física escolar. 1 ed. São Paulo: Fontoura, 2014.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda, Aurélio Século XXI, 3ed. Rio de Janeiro: Nova Fronnteira, 1999.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ed. São Paulo: Atlas, 2009.
KISHIMOTO, Tzuko M., Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MEDINA, João Paulo Subirá, A EDUCAÇÃO FÍSICA CUIDA DO CORPO... E “MENTE”. Campinas, Papirus, 1983.
OZÓRIO, M. [et. al.], Vivendo e aprendendo a jogar, multieducação. V02, Rio de Janeiro, 1994.
PEREIRA, Lamartine, ESPORTES, Rio de Janeiro, Bloch, 1980.
RUFINO, Luiz Gustavo Bonato, A PEDAGOGIA DAS LUTAS: Caminhos e possibilidades. Jundiaí: Paco editorial, 2012.
ROSSETTO JR., Adriano José [et. al.], JOGOS EDUCATIVOS: estrutura e organização da prática. 05 ed. São Paulo: Phorte, 2009.
SANTOS, Sérgio Luiz dos, JOGOS DE OPOSIÇÃO: Ensino das Lutas na Escola, São Paulo, Phorte, 2012.
THIOLLENT, Michael. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1985.

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