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ED DE EMBRIOLOGIA: TIREÓIDE 1 – Em que semana e onde se inicia o desenvolvimento da tireóide? R.: A tireóide começa a se formar no assoalho da faringe primitiva, a partir do ducto tireoglosso e na terceira semana de desenvolvimento. 2 – O que é o ducto tireoglosso? R.: É o local de desenvolvimento da tireóide e se localiza atrás da membrana bucofaríngea. Surge do espessamento do endoderma mediano no assoalho da faringe primitiva. Esse espessamento forma depois o divertículo tireoidiano. Por um curto período de tempo, a tireóide em desenvolvimento fica ligada à língua por um tubo estreito, que cresce atrás da membrana bucofaríngea, o ducto tireoglosso. Este ducto possui células foliculares que produzem os hormônios T3 e T4. 3 – Explique o desenvolvimento da tireóide a partir do ducto tireoglosso. R.: O divertículo tireoidiano se torna maciço, e divide-se em dois lobos (direito e esquerdo), que são unidos pelo istmo da tireóide. O ducto tireoglosso degenera e desaparece, mas a abertura proximal do ducto tireoglosso persiste como uma pequena fosseta cega, o forâmen cego da língua. 4 – O que são bolsas faríngeas? Quais as estruturas fetais originadas dos primeiros e segundos pares de bolsas faríngeas? R.: Os arcos branquiais possuem depressões externas que são chamadas de fendas branquiais. E internamente, possui entradas que são as bolsas faríngeas. A primeira bolsa faríngea dá origem à cavidade timpânica. A segunda bolsa faríngea forma a tonsila palatina e o seio tonsilar. 5 – Qual a origem das células C da tireóide? R.: A tireóide possui as células C e as tireoidianas. As células C (também chamadas de para-foliculares) são originadas do Corpo Último Branquial que se origina da 4ª bolsa faríngea. 6 – Qual a relação entre bolsa faríngea, corpo último branquial e tireóide? R.: A porção ventral alongada de cada uma das quartas bolsas forma um corpo último branquial. Este se funde com a tireóide e dá origem às células C, que produzem a calcitonina. 7 – O que são cistos do ducto tireoglosso e por que se formam? R.: Normalmente, o ducto tireoglosso se atrofia e desaparece, mas um remanescente dele pode persistir e formar um cisto na língua ou na parte anterior do pescoço, logo abaixo do osso hióide. A intumescência produzida por um cisto do ducto tireoglosso em geral se desenvolve como uma massa móvel, indolor e progressivamente crescente. 8 – Explique a formação de seios e fístulas do ducto tireoglosso. R.: Após a infecção de um cisto, em alguns casos ocorre uma perfuração da pele, formando um seio do ducto tireoglosso, que se abre no plano mediano do pescoço. O seio é uma dilatação, e a fístula é a abertura do cisto. 9 – Como se desenvolve as tireóides acessória e ectópica? R.: Fica usualmente localizada ao longo do trajeto normal de sua descida da língua. O tecido glandular tireoidiano lingual é o mais comum dos tecidos tireoidianos ectópicos. A descida incompleta da tireóide resulta na tireóide sublingual, que aparece na parte superior do pescoço, ou logo abaixo do osso hióide. 10 – Qual a origem das paratireóides? R.: Surgem do tecido endodérmico da 3ª e 4ª bolsas faríngeas. A 3ª dá origem, na 6ª semana às paratireóides inferiores e a 4ª às paratireóides superiores. 11 – Qual a relação entre o desenvolvimento do timo e o posicionamento final das paratireóides? R.: As paratireóides derivadas da 3ª bolsa descem com o timo e são levadas para uma posição mais inferior que as paratireóides derivadas das 4ª bolsas. 12 – Como se origina as paratireóides acessórias e ectópicas? R.: As paratireóides são variáveis quanto ao número e localização. Uma paratireóide inferior não desce e permanece perto da bifurcação da artéria carótida comum. Em outros casos, ela pode acompanhar o timo para dentro do tórax. 13 – Caracterize a Síndrome de DiGeorge e explique a razão de suas principais associações. R.: Essa síndrome ocorre porque a terceira e quarta bolsas faríngeas não se diferenciam no timo e nas paratireóides, pois depende da migração das células da crista neural. Então, crianças com essa síndrome nascem sem o timo e sem as paratireóides. HIPÓFISE 1 – Qual a origem da adeno-hipófise? R.: Também conhecida como parte glandular, se origina do ectoderma oral. 2 – Qual a origem da neuro-hipófise? R.: Conhecida como parte nervosa, se origina do neuroectoderma. 3 – Descreva o desenvolvimento da hipófise. R.: A hipófise tem origem ectodérmica, e provém de duas fontes: uma invaginação do teto ectodérmico do estomodeu e uma evaginação do neuroectoderma do diencéfalo, o broto neuro-hipofisário. 4 – Qual é a base embriológica do craniofaringeoma? R.: Se forma na faringe ou na parte posterior do esfenóide, de resquícios do pedículo da bolsa hipofisária. 5 – Caracterize a hipófise faríngea. R.: Um resquício da bolsa hipofisária (de Rathke) pode persistir e formar uma hipófise faríngea no teto da orofaringe. ADRENAL 1 – Qual a origem embriológica do córtex da adrenal? R.: Se origina do epitélio celômico (mesodérmico). 2 – Qual a origem embriológica da medula adrenal? R.: Se origina das células da crista neural. 3 – Explique a morfogênese da adrenal. R.: Córtex: - 4ª semana é o início da proliferação do epitélio celomático. - 6ª semana aparecimento das células maduras na parte interna. Zona interna = córtex fetal = atividade esteroidogênica. Zona Externa = córtex permanente = atividade proliferativa. 4 – Qual a causa da Hiperplasia Congênita da Adrenal? R.: O aumento anormal das células do córtex da adrenal leva a uma produção excessiva de andrógenos durante o período fetal. 5 – O que é a Síndrome Adrenogenital e como se manifesta nos fetos e crianças masculinas e femininas? R.: Esta síndrome está relacionada com a Hiperplasia Congênita da Adrenal e no sexo feminino causa uma masculinização da genitália externa e aumento do clitóris. No sexo masculino, com 6 meses de idade, começa o crescimento de pêlos e desenvolvimento da genitália.
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