Respostas - Questionário 1

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RESPOSTAS AO QUESTIONÁRIO 01 
*HISTÓRICO E MARCO LEGAL – SAÚDE E MEIO AMBIENTE* 
 
ENGENHARIA CIVIL - DEPEC 
GESTÃO SANITÁRIA DE AMBIENTE 
PROFESSORA: ALINE MONTEIRO 
ALUNO: DANILLO SALIM JACURÚ 
 
 
1. 
Desde 1972 (Conferência de Estocolmo), a primeira conferência realizada pela ONU sobre o 
meio ambiente, as questões ambientais foram levantadas e consideradas com certa preocupação de 
intervenção dos governos e de certa movimentação internacional. A partir de então, observa-se um 
processo de tomada de consciência global e gradual, levando em conta o uso sem precedentes dos recursos 
do planeta podendo, no futuro, inviabilizar a vida nele. 
Desenvolveram-se programas de combate à poluição do ar e da água em países industrializados, 
seguindo o modelo americano de padrões de qualidade e controle das emissões industriais. Contudo, as 
preocupações com os problemas ambientais relacionadas à saúde foram, ao longo do século, uma 
preocupação quase exclusiva das instituições responsáveis pelo saneamento básico. 
A sobrevivência do planeta atinge todos os países sem distinção entre ricos e pobres. A 
responsabilidade de proteção do planeta para o futuro é um problema de todos, logo essa é a importância 
do tema. 
A Conferência Rio-92 foi um marco onde foi aprovada a Agenda 21, documento que estabelece 
uma série de orientações para integração, no âmbito mundial, das metas para obter o desenvolvimento 
sustentável visando à saúde humana e à proteção do ambiente. Essa relação no setor saúde no Brasil foi 
motivada dessa forma. 
A aproximação das questões ambientais as da saúde possibilitou a ampliação dos estudos entre 
ambos, saúde e meio ambiente. Em 1999, o Ministério da Saúde criou o Sistema Nacional de Vigilância 
Ambiental, o que possibilitou também a implantação de um programa de Saúde Ambiental. O Sistema 
Nacional de Vigilância Ambiental tem dentre os objetivos os de fortalecer a participação popular por meio da 
saúde e da qualidade de vida. 
Já ao final da década de 90 a Vigilância Ambiental foi institucionalizada no Ministério da Saúde 
por intermédio do projeto Vigisus. 
A Política de Saúde Ambiental no Brasil está em de acordo as convenções internacionais que 
tratam da relação entre saúde e meio ambiente, pelo consenso que elas não podem ser abordadas de 
maneira separadas por apenas alguns segmentos, mas num contexto multidisciplinar. 
Dentre os benefícios que essas políticas podem trazer, pode-se destacar: 
a) Ampliação da participação da sociedade e do governo em suas várias esferas de poder; 
b) Educação da sociedade em Saúde Ambiental; 
c) O financiamento de projetos sustentáveis; 
d) O desenvolvimento tecnológico; 
e) O monitoramento das ações implementadas; 
f) O acompanhamento das proposições do legislativo; 
g) O desenvolvimento de estudos e pesquisas na área de Saúde Ambiental; 
 
 
2. 
O texto apresenta a tendência de, na década dos anos de 1990, os países, de forma geral, 
conscientizarem-se da importância dos aspectos ambientais para suas economias no futuro, criando, assim, 
conferências internacionais para formalização a atribuição de valores e responsabilidade as nações para que 
elas criassem e regulassem o meio ambiente que as pessoas vivem. 
Desse modo, foi caracterizado o meio ambiente e a sociedade, sendo ele interventor direto em 
indireto na vida das pessoas, como por exemplo, no aspecto da saúde, pois no ambiente podem existir 
vetores constantes que causam problemas na saúde dos indivíduos. 
É importante a vigilância constante das infraestruturas urbanas de saneamento pois elas estão 
ligadas diretamente a higiene da população. 
Esse controle é feito por meio de leis, normas e planos governamentais que englobam todas as 
instâncias do sistema. No Brasil, essa integração é feita pelo SUS (Sistema Único de Saúde) com ampla 
participação dos governos federal, estaduais e municipais, dentro da abrangência de suas competências 
específicas apresentadas pelo plano. 
Todo esse processo de caracterização, normatização designação de competências é 
denominado Marco Legal. Para um país ter esse marco é de grande importância, porque, além de 
demonstrar seriedade concernente às questões ambientais, caracteriza a responsabilidade e atribuições de 
cada um sobre determinado tema ou assunto, estabelecendo um controle legal mais amplo. 
 
3. 
O mundo passou por mudanças ambientais enormes nas últimas décadas. Os avanços 
tecnológicos fizeram aumentar exponencialmente a quantidade e a variedade de contaminantes químicos 
emitidos para o meio ambiente. 
Juntamente com o processo de urbanização implicações no bem-estar geral das pessoas e para 
a qualidade do meio ambiente vem sendo alteradas trazendo também consequências ambientais negativas 
agressivas. É possível dizer que a degradação do meio ambiente pelo homem tem sido pior principalmente 
nos países mais pobres, visto que neles a urbanização vem ocorrendo de maneira muito rápida e, na maioria 
da vezes de forma não planejada e não controlada sendo também financiadas abaixo do necessário para 
montar uma infraestrutura adequada. 
Não somente em países mais pobres, mas também de forma geral, essa urbanização 
descontrolada ultrapassou a capacidade financeira e administrativa das cidades em promover infraestrutura 
e serviços essenciais como água, saneamento, coleta e destinação adequada de lixo em geral, serviços de 
saúde, segurança e controle do meio ambiente para toda a sociedade. 
A poluição, hoje em dia, está mais associada com os aspectos negativos da pobreza e 
subdesenvolvimento do que com os positivos do desenvolvimento industrial e poderio econômico. 
Por fim, é importante destacar que a condição socioeconômica de um país é o que determina, 
na maioria das vezes, a qualidade e a quantidade da exposição ambiental de sua população, logo que grande 
parte dessas vivencia o meio ambiente. Ou seja, fatores econômicos e sociais são importantes 
determinantes da saúde devido a sua influência direta no meio ambiente. Condição ambiental precária é 
fator contribuinte principal para a queda do estado geral de saúde e a baixa qualidade de vida da sociedade.