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RESPOSTAS AO QUESTIONÁRIO 03 *NOÇÕES DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE: ESTRUTURA E MODELO DE ATUAÇÃO * ENGENHARIA CIVIL - DEPEC GESTÃO SANITÁRIA DE AMBIENTE PROFESSORA: ALINE MONTEIRO ALUNO: DANILLO SALIM JACURÚ 1. O trabalho inter-setorial e intra-setorial deve ser empreendido baseado na integração do setor de saúde com seus setores “irmãos” (aqueles que influenciam direta e indiretamente no setor da saúde). Os dados e informações produzidas pelas área do setor de saúde, tais como os da vigilância epidemiológica, toxologia, vigilância sanitária, os do meio ambiente, da agricultura, por exemplo, devem ser utilizados na obtenção geral do entendimento e na compreensão das relações da saúde e do meio ambiente. Setores que colaboram com o setor da saúde: · Água e recursos hídricos (por exemplo, Pró-Água em Campinas-SP); · Epidemiologia; · Resíduos (domésticos, serviços de saúde, perigosos), como coleta seletiva do Plano Nacional de Gerenciamento de Resíduos; · Poluição do ar e eletromagnética. · Conselhos de participação social; · Contaminantes ambientais; A articulação setorial institucional (intra e inter) deve ser facilitada mediante a atuação distrital e central de forma a entrelaçar a vigilância ambiental numa atuação concreta (por exemplo, controle ecossistêmico de dengue). Em Campinas (SP), por exemlpo, a coordenação central municipal da vigilância ambiental é feita através da Área de Saúde Ambiental da CoViSA, que facilita a articulação no SUS dos Centros de Vigilância Epidemiológica (CVE) e Sanitária (CVS) da esfera estadual, e a Coordenação Geral de Vigilância Ambiental em Saúde (CGVAM) do Ministério da Saúde. 2. Doença: Dengue. Vetor: São mosquitos do gênero Aedes. A espécie Aedes aegypti é a mais importante na transmissão da doença e também pode ser transmissora da febre amarela urbana. O Aedes albopictus, já presente nas Américas, com ampla dispersão nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. Reservatório: A fonte da infecção e reservatório vertebrado é o ser humano. Foi descrito na Ásia e na África um ciclo selvagem envolvendo macacos. Figura 1 - Incidência de Dengue no Mundo em 2007 (Fonte: OMS). Figura 2 - Incidência de Dengue. Brasil, Grandes Regiões e Unidades Federadas (Fonte: Ministério da Saúde). Tabela 1 - Incidência de Dengue. Brasil, Grandes Regiões e Unidades Federadas de 1990 a 2011. Fonte: SES/SINAN (SINAN: a partir de 1999). Figura 3 - Incidência de Dengue. Estado do Rio de Janeiro e suas regiões (Fonte: Lira, http://www.riocontradengue.com.br/Site/Conteudo/Liraa.aspx). 3. Secretaria Municipal de Caxias do Sul – Rio Grande do Sul Tabela 2 – Programas de vigilância ambiental em saúde da Secretaria Municipal de Caxias do Sul – RS (Fonte: http://www.caxias.rs.gov.br/saude/texto.php?codigo=344) SERVIÇO QUEM SOLICITA ONDE AUTORIZA AÇÃO/ONDE REALIZA Controle de roedores Denúncia Alô Caxias Vigilância ambiental "In loco" para fiscalização sanitária Plano de erradicação do vetor da dengue Alô Caxias Vigilância ambiental Agentes do programa de combate à dengue Controle do borrachudo Formulário, telefone e Alô Caxias Vigilância ambiental Programa combate ao borrachudo Controle da raiva - animal agressor Por telefone e serviços de saúde Vigilância ambiental em saúde, setor de zoonoses e vetores Vigilância ambiental em saúde, fiscalização e zoonoses Investigação de acidente de animais peçonhentos Formulário, telefone e Alô Caxias Por telefone, pela ficha de notificação individual para a vigilância à saúde (epidemiologia/ambiental) Identificação do agente causador e vistoria no local 4. Doença de Chagas Figura 4 - Casos de Doença de Chagas no Brasil, Grandes Regiões e Unidades Federadas em 2007 (Fonte: SVS/MS. Atualizado em 31/05/2012). 5. Os Sistemas de Informação em Saúde são destinados a fornecer informações e estatísticas de interesse médico hospitalar, médico ambulatorial, médicina pública, medicina investigativa (pesquisa e desenvolvimento) etc. Uma aplicação dos Sistemas de Informação em Saúde é interliga-los a outros Sistemas tais como ERP ou MRP, de modo a aplicar os benefícios da Logística Integrada em Compras de Insumos médico hospitalares, Gerenciamento de Estoques, Produção de Medicamentos e Gerenciamento de Transportes, Gestão de Fornecedores, Gestão de Projetos e Gestão de mão-de-obra. Principais sistemas de informação em saúde: · Sistema de Informações sobre mortalidade (SIM): Contém informações sobre óbitos e óbitos fetais, fonte provinda de Declaração de Óbito; · Sistema de informações sobre nascidos vivos (SINASC): Contém informações sobre as características dos nascidos vivos, das mães, da gestação e do parto, fonte é a Declaração de Nascido Vivo; · Sistema de informações da atenção básica (SIAB); · Sistema nacional de agravos de notificação (SINAN): Visa o controle de algumas doenças e agravos de notificação compulsória com base em informações sobre o número de casos segundo semanas epidemiológicas, fonte é Ficha Individual de Notificação; · Ficha Individual de Investigação (distinto para cada agravo); · Sistema de informações hospitalares (SIH-SUS): Contém informações sobre as internações hospitalares, fonte é a Autorização de Internação Hospitalar - AIH · Sistema de informação de orçamento em saúde (SIOPS). 6. Figura 5 - Estrutura do CGLAB (Fonte: CGLAB/SVS/MS). Figura 6 – Estrutura do SISLAB – Sistema Nacional de Saúde Pública (Fonte: SVS/MS). Figura 7 - Estrutura do CGLAB (Fonte: CGLAB/SVS/MS). Promover ações de vigilância em saúde na área laboratorial, prestando serviços de qualidade para a população. Sua principal função é realizar atividades voltadas à vigilância em saúde. Suas principais ações são fundamentadas em critérios epidemiológicos e sanitários, tanto no campo das análises clínicas e de produtos e meio ambiente, quanto na resolução dos problemas de saúde pública. A Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública está dividida em quatro redes macros: Rede Nacional de Laboratórios de Vigilância Epidemiológica, Rede Nacional de Laboratórios de Vigilância em Saúde Ambiental, Rede Nacional de Laboratórios de Vigilância Sanitária, Rede Nacional de Laboratórios de Assistência Médica de Alta Complexidade. As Redes de laboratórios de vigilância epidemiológica e saúde ambiental são coordenadas pela Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública – CGLAB, da Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde. Suas diretrizes, descritas na Portaria nº 2.031/2004, compreendem o diagnóstico de doenças de notificação compulsória; vigilância de doenças transmissíveis e não transmissíveis; monitoramento de resistência antimicrobiana; e definição da padronização dos kits diagnósticos a serem utilizados na Rede; vigilância da qualidade da água para consumo humano; vigilância da qualidade do ar; vigilância da qualidade do solo; vigilância de fatores ambientais físicos e químicos; vigilância de fatores ambientais biológicos (vetores, hospedeiros, reservatórios e animais peçonhentos); e monitoramento de populações humanas expostas aos fatores ambientais biológicos, químicos e físicos.
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