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Centro Universitário Católica de Santa Catarina
Curso: Direito - Matutino
Disciplina: Metodologia Científica
Professora: Fabíola Possamai
Acadêmicos: Eduardo Sátiro e Thuany Klososki Piccolo Bertin
FICHAMENTO – OBRA INTEIRA
	Metodologia Científica
	Produção do conhecimento
	1
	DVORANOVSKI, Clovis. As relações homem-mundo e a produção de conhecimento. In: JOHANN, Jorge Renato. Introdução ao Método Científico: conteúdo e forma do conhecimento. Canoas: ULBRA, 1997.
O capítulo estudado apresenta a importância que as relações sociais têm para o desenvolvimento cognitivo dos indivíduos, os quais desde os tempos mais remotos encontram maneiras de se comunicar, explicar o mundo em que vivem e perpetuar suas crenças. Destaca a capacidade que as pessoas possuem de agir, pensar, refletir, organizar e reconstruir ideias possibilitou a evolução do pensamento, de acordo com os diferentes contextos históricos, e assim resultou no surgimento dos diferentes tipos de conhecimentos, como o científico, o filosófico, o religioso, o artístico, o mítico e o senso comum. Por fim, o autor expõe as principais características dos conhecimentos já citados de maneira muito clara e explicativa.
FICHAMENTO – CITAÇÃO
	Metodologia Científica
	Produção do conhecimento
	1
	DVORANOVSKI, Clovis. As relações homem-mundo e a produção de conhecimento. In: JOHANN, Jorge Renato. Introdução ao Método Científico: conteúdo e forma do conhecimento. Canoas: ULBRA, 1997. 
“Desde os períodos históricos mais remotos, os homens criam normas, hábitos, valores, crenças, modos de organizar o trabalho e de exercer o poder que regulam as suas relações sociais” (p. 13).
“É no interior dessas relações cada vez mais complexas que o homem se constrói como um ser individual e social” (p. 13).
“É pelo trabalho, portanto, que criam suas condições de existência e, nesse processo de produção de suas condições reais e concretas de vida, produzem também o conhecimento (grifo do autor)” (p. 16).
“Pela sua capacidade de ação e reflexão, o homem entra em relação com o mundo e com os outros homens num contexto social e histórico determinado” (p. 17).
“Assim, nas suas relações sociais, o homem interpreta a si e ao mundo criando significações diversas, e dependendo da forma como as cria, constrói determinado tipo de conhecimento” (p. 17).
“Para o conhecimento científico, a realidade a ser conhecida não se apresenta como um objeto à mostra, claro, transparente. Há, assim, uma distinção entre as coisas tal como aparecem num primeiro momento à nossa percepção e como são na realidade, isto é, entre a forma de manifestação das coisas e sua real constituição” (p. 18).
“A forma ordinária de o homem criar suas representações é através do senso comum, que surge da necessidade de resolver problemas imediatos da vida cotidiana. É, portanto, uma forma espontânea e assistemática de representar a realidade, sem aprofundar os fundamentos da mesma através de um método adequado” (p. 20).
“Desde os tempos mais antigos, o homem buscou formas de explicar o mundo. Os fenômenos da natureza e os acontecimentos da sua própria existência conduziram-no a criar um conhecimento que saciasse suas dúvidas e, ao mesmo tempo, tornasse a realidade mais clara e inteligível. (...) Diante disso, buscou observar os fenômenos e, através de símbolos e alegorias, criou os mitos.” (pp. 22-23).
“Os mitos estavam sedimentados na tradição e na cultura dos povos da antiguidade, e representavam muito mais do que uma tentativa de explicar o mundo” (p. 23).
Do conhecimento religioso
“A ciência moderna, movida pelo ideal de objetividade e exatidão, tende a ignorar as dimensões da realidade não apreensíveis pela lógica matemática. (...) No entanto, o mundo não é constituído por um conjunto de objetos inertes que se apresentam aos olhos de todos da mesma forma” (p. 25).
“(...) a essência do fenômeno religioso não é um objeto, mas uma relação singular do indivíduo com o universo do sagrado” (p. 26).
“Da mesma forma que as demais ideologias políticas, a religião se constitui na mediação da ação de grupos determinados, tornando-se um espaço no interior do qual os indivíduos elaboram e direcionam suas práticas políticas” (p. 26).
“O conjunto de vivências do dia-a-dia, a repetição, a familiaridade, o domínio individual das ações, a tirania que dita a cada indivíduo seu comportamento, modo de vestir, pensar e falar, denomina-se o mundo da cotidianidade (grifo do autor)” (p. 28).
“A reflexão filosófica não nega a existência dos fenômenos; considera, entretanto, que o mundo fenomênico não é independente e absoluto, mas guarda íntima relação com a essência, de forma que, sem o fenômeno, a essência seria inatingível” (p. 29).
“Como atividade humana indispensável (grifo do autor), a reflexão filosófica nasce da busca do sentido da cotidianidade” (p. 29).
“Com a reflexão filosófica, a segurança fundamental da cotidianidade cede lugar à dúvida, e esta realidade, antes 'porto seguro', inabalável, passa agora a ser questionada, problematizada, e descobre-se que ela não é tão absoluta e segura quanto parece” (p. 30).
FICHAMENTO – ESBOÇO/SUMÁRIO
	Metodologia Científica
	Produção do conhecimento
	3
	DVORANOVSKI, Clovis. As relações homem-mundo e a produção de conhecimento. In: JOHANN, Jorge Renato. Introdução ao Método Científico: conteúdo e forma do conhecimento. Canoas: ULBRA, 1997. 
13-17 Os homens criam normas, hábitos, valores, crenças, modos de organizar o trabalho e de exercer o poder que regulam suas relações sociais desde os períodos históricos mais remotos. Tais relações são alteradas de acordo com a vontade de agir dos indivíduos, que evoluem como seres sociais e moldam suas formas suas de interação na sociedade. Portanto, encontram-se em constante mudança, construção e recriação, ou seja, em constante dinamismo e reciprocidade, já que as realidades (econômica, social, política e cultural) são transformadas pelos indivíduos de acordo com suas necessidades. Uma maneira para efetivá-las e produzir o conhecimento é por meio do trabalho, que possibilita condições de existência e produção de condições reais, já que a interação do indivíduo com a realidade e com outras pessoas contribui para o crescimento pessoal, social e intelectual, dada a necessidade de compartilhar ideias e conhecimentos com os demais. Isso quer dizer que a construção do conhecimento não pressupõe apenas racionalidade, mas outros elementos subjetivos fundamentais para este processo, como a ação coletiva, as relações de poder e a simbolização ou constituição do sentido. Por ter capacidade de ação e reflexão, o homem se relaciona com outros indivíduos em contextos históricos e sociais específicos, fundamentais para compreender sua existência e para criar formar de explicar a realidade. Nesse sentido, surgiram diferentes formas de representá-la, construindo diferentes tipos de conhecimentos, como o científico, o filosófico, o religioso, o artístico, o mítico e o senso comum.
18-22 Para o conhecimento científico há uma distinção entre a aparência e a essência, entre a forma de manifestação das coisas e sua real composição, o que significa dizer que para a construção desse tipo de conhecimento faz-se mister a investigação dos elementos envolvidos para compreender o fenômeno e formar uma nova verdade, antes explicada pelo senso comum. A construção do conhecimento científico ocorre pela percepção da realidade da prática social no contexto em que vive o indivíduo pesquisador, seguido pelo estabelecimento de um pensamento abstrato de seus componentes, de suas conexões e da realidade global em que se encontra e, por fim, pela prática. Em contrapartida, o senso comum corresponde a forma de resolver problemas presentes no cotidiano, baseando-se em crenças predominantemente pessoais, sem compromisso com unidade, coerência e aprofundamento da realidade. Apesar de ser resistente a modificações, não há como defini-lo como imutável, visto que se encontrasujeito a transformações por ser produto de um meio muito dinâmico: a sociedade.
23-30 O conhecimento mítico se baseava na tradição dos povos da antiguidade, que o utilizavam para explicar a origem do mundo, do próprio povo e dos fatos do cotidiano. Os mitos conferem características próprias às comunidades e seus indivíduos, possibilitam o resgate das origens do passado e se tornam parte da cultura. Já o conhecimento religioso corresponde a relação dos indivíduos com o mundo da fé, destacando-se por seus ensinamentos morais, normas éticas e princípios de ação e justiça que atuam na conscientização de um grande número de indivíduos. Por fim, o conhecimento filosófico, por meio da reflexão, busca um sentido no mundo da cotidianidade, da repetição das vivências do dia a dia, ou seja, há um anseio por uma ruptura do porto seguro da realidade, que parece inabalável, mas que uma vez rompido, dá lugar a dúvida e compreende-se que a realidade não é tão absoluta.
FICHAMENTO – COMENTÁRIO
	Metodologia Científica
	Produção do conhecimento
	4
	DVORANOVSKI, Clovis. As relações homem-mundo e a produção de conhecimento. In: JOHANN, Jorge Renato. Introdução ao Método Científico: conteúdo e forma do conhecimento. Canoas: ULBRA, 1997.
13-17 Dvoranovski citam que o que homem cria, sejam normas, hábitos ou crenças, são alterados de acordo com a vontade e a necessidade que a comunidade tem no momento, num “dinamismo”, visto que dependem de valores sociais como economia ou fenômenos naturais.
18-22 O autor distingue que, para o conhecimento científico, há a distinção entre o que parece ser(Também podendo ser considerado, em primeiro momento, como senso comum) e o que realmente é, no entanto desconsiderando que outra análise prove a antiga errada, ou seja, que esse dogma seja derrubado por outro dogma. O escritor acerta ao afirmar que o senso comum surge de uma necessidade de resolver problemas imediatos. Logo, o senso comum não se faz através de dogmas, e é esperado que o conhecimento científico clarifique ou elimine o senso comum que rodeava o objeto ou acontecimento.
23-30 Conhecimento mitológico: A sociedade era controlada por meio dos mitos, que impunham medos e medidas coercitivas, de certa forma, mantendo ordem entre os indivíduos, tal qual o conhecimento religioso. Ambos também são dogmáticos, e tem como objetivo, além da ordem, sanar as dúvidas até que o conhecimento científico esclareça o problema. O conhecimento mítico e o religioso são uma etapa entre o senso comum e o científico. Eles permanecem vinculados à cultura, e não tem obrigação alguma para com a física ou química. Essas considerações são feitas por Dvoranovski, mas de maneira esparsa. O conhecimento filosófico é mais bem explicado pelo autor, visto que esse conhecimento une os outros e é formado também por eles.