9 - Met Científica - Aulas 17 e 18

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METODOLOGIA CIENTÍFICA UNEC 
 
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2.4.2 Resumir - Segundo Salomon (2001), resumir não é 
atividade exclusiva do estudo. Sempre representou 
uma necessidade do intelectual, do pesquisador. No 
mundo das publicações, ocupa lugar de relevo, sob 
o nome de abstract - resenha, recensão, sinopse, 
etc. 
O resumo difere do esquema e do sumário porque é 
formado por parágrafos de sentido completo, sua leitura dispensa a do texto 
original no que diz respeito ao levantamento dos conteúdos; não indica tópicos 
apenas, mas condensa a sua apresentação. Ademais, os resumos comportam 
apreciação crítica a partir de uma posição assumida (RUIZ, 2002). 
 O resumo é uma condensação ou síntese fiel das ideias prin-
cipais do texto, ou seja, é uma apresentação breve, concisa e 
seletiva de um texto que permite ao leitor conhecer um docu-
mento sem a necessidade de ler todo o texto. Nele destacam-
se os elementos de maior interesse e importância, identificando as ideias prin-
cipais do autor e da obra. 
Dependendo dos objetivos do resumo, ele pode assumir características dife-
rentes, vejamos: 
 
2.4.2.1 Resumo indicativo ou descritivo: É todo resumo que 
faz referência às partes principais do texto e utiliza fra-
ses curtas, cada uma correspondendo a um elemento 
importante da obra. Este tipo de resumo, não dispensa 
a leitura do texto completo, pois apenas descreve sua 
natureza, forma e propósito. 
 
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2.4.2.2 Resumo informativo ou analítico: Este tipo de re-
sumo é o mais utilizado nos cursos de graduação, 
contém todas as informações principais apresentadas 
no texto e permite dispensar a leitura do mesmo. A 
finalidade é de informar o conteúdo e as principais 
ideias do autor, salientando os objetivos e o assunto, 
problema, metodologia, argumentos, demonstrações, 
os métodos e as técnicas, os resultados e as conclusões. Aqui não é permitido 
opiniões e comentários do autor do resumo. Se for necessária citação do autor 
do texto, esta deve estar entre aspas. Reduz o texto a 1/3 ou 1/4 do original. 
 
2.4.2.3 Resumo crítico: Este resumo apresenta as mesmas 
informações do resumo informativo, entretanto, per-
mite comentários e opiniões do autor do resumo so-
bre o trabalho. Reduz o texto original a 1/3 ou 1/4 de 
sua extensão, mantendo as ideias fundamentais. Nor-
malmente é o tipo de resumo mais pedido aos alunos 
de cursos de graduação. É uma redação técnica que avalia de forma sintética 
a importância de uma obra científica ou literária. 
 
2.4.2.4 Resenha: é um tipo de resumo crítico, reduz-se o texto 
conforme o resumo crítico. Todavia, deve ser colocada 
na introdução da resenha a biografia do autor. Aqui é 
permitido opiniões e comentários pessoais, compara-
ções com outras obras ou outros acontecimentos refe-
rentes ao assunto e expressa a importância do texto 
para o assunto que está sendo tratado, bem como utilizar-se de opiniões de 
diversas autoridades científicas em relação à obra do autor estudado. 
 
 
 
 
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2.4.2.5 Normas Gerais para Resumir 
 Segundo Ruiz(2002), quem lê bem será capaz de 
elaborar um bom resumo, e obedecerá quase es-
pontaneamente às seguintes regras: 
1) Não pretender resumir antes de ler, de es-
clarecer todo o texto, de sublinhar, de fazer 
breves anotações à margem do texto. 
2) Ser breve e compreensível, apresentar, de 
maneira sucinta, o assunto da obra com linguagem clara e objetiva. 
3) Não apresentar juízos críticos ou comentários pessoais; 
4) Percorrer especialmente as palavras sublinhadas e as anotações à mar-
gem do texto e respeitar a ordem das ideias e fatos apresentados. 
5) Evitar a transcrição de frases do original, mas se necessário, usar aspas 
e fazer referência completa à fonte. 
6) Juntar, especialmente ao final, ideias integradoras, referências bibliográ-
ficas e críticas de caráter pessoal. 
7) Usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. 
 
No resumo de um livro, não se deve elaborar a redação a 
partir do que foi sublinhado. O sublinhado deve servir como 
base para que você encontre dados indispensáveis à compre-
ensão do assunto e faça a partir deles o seu resumo. 
 
 
2.4.3 O Esquema - É o plano, a linha diretriz seguida 
pelo autor no desenvolvimento de seu escrito; 
esse plano delimita um tema e estabelece a traje-
toria básica de sua apresentação, subordinando 
as ideias, selecionando fatos e argumentos(RUIZ, 
2002). A função do esquema é definir o tema e 
hierarquizar as partes de um todo numa linha di-
retriz, para torná-lo possível a uma visão global. 
O esquema é uma representação sintética do texto através de: gráficos, códigos 
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e palavras. Utiliza-se o esquema como meio facilitador para a memorização e a 
explicação do texto. Para se construir um esquema, são utilizados linhas, setas, 
círculos colchetes, entre símbolos diversos. 
O esquema deve ter, segundo Salomon (2004), as seguintes características: 
 
▪ Fidelidade ao texto original: Deve conter as ideias do autor sem 
alteração, mesmo quando se usaram as próprias palavras para reprodu-
zir as do autor. Assim é necessário, no caso de transcrição deve citar a 
página de onde foi extraída a informação. 
▪ Estrutura lógica do assunto: a partir da ideia principal e dos 
detalhes importantes você pode organizar as ideias partindo das mais 
importantes para as menos importantes. 
▪ Adequação ao assunto estudado e funcionalidade: o es-
quema útil é flexível e se adapta ao tipo de matéria estudada. Esta ca-
racterística significa que quanto mais complexo o texto, mais complexo 
o esquema. Para assuntos com menos profundidade, o esquema con-
sequentemente é mais simples, apresentando somente palavras-chave. 
▪ Utilidade de seu emprego: o esquema deve ajudar e não atrapa-
lhar como instrumento de estudo, o esquema deve ser útil, isto é, deve 
facilitar seu retorno ao texto, para revisão, deve facilitar a consulta ao 
texto quando necessário. 
▪ Cunho pessoal: cada um desenvolve seu esquema de acordo com 
suas tendências, hábitos, recursos e experiências pessoais. Por isso, um 
esquema de uma pessoa, raramente servirá a outra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.4.3.1 Recomendações para elaboração de esquemas 
 Segundo Salomom (2001), para se fazer um esquema devemos: 
▪ Captar a estrutura da exposição do autor quer se trate de um livro, de 
uma seção, de um capítulo. Pode-se obter o esboço inicial a partir dos 
títulos, subtítulos e das epigrafes. Estas funcionam como guias e indica-
dores. 
▪ Colocar os títulos mais gerais numa margem e os subtítulos e divisões 
nas colunas subsequentes e assim sucessivamente, caminhando da es-
querda para a direita. 
▪ Adotar o sistema de chaves, colchetes, colunas, para separar divisões 
sucessivas. 
▪ Utilizar o sistema de numeração progressiva (1, 1.1, 1. 2, 1.2.1, 2 etc.) 
ou convencionar o uso de algarismos romanos, letras maiúsculas, mi-
núsculas, números, etc., para indicar as divisões e subdivisões sucessi-
vas. Usar alguns símbolos convencionais e convencionar abreviaturas 
para poupar tempo e facilitar a captação rápida das ideias (Cf. SALO-
MON, 2001, pg.107). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1) Resumir é, exceto: 
a) Priorizar todas as ideias do texto e usá-las. 
b) Uma condensação ou síntese fiel das ideias principais do texto. 
c) Informar o conteúdo e as principais ideias do autor. 
d) Uma apresentação breve, concisa e seletiva de um texto. 
 
2) O resumo que não dispensa a leitura do texto completo, pois apenas descreve sua 
natureza, forma e propósito é o resumo: 
a) Analítico. 
b) Descritivo. 
c) Informativo. 
d) Crítico. 
 
3) O resumo que permite comentários e opiniões do autor do resumo sobre o trabalho, 
é o resumo: 
a) Indicativo. 
b) Informativo. 
c) Analítico. 
d) Crítico. 
 
4) O resumo que contém todas as informações principais apresentadas no texto e 
permite dispensar a leitura do mesmo, é o resumo: 
a) Informativo. 
b) Descritivo. 
c) Crítico. 
d) Indicativo.