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DIREITO ROMANO, Prof. Fridolin

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Prof. Marco Fridolin
P1 – 15/10/2014 (Institutas de GAIO)
Direito das pessoas
Direito das ações
P2 – 25/11/2014 (GAIO)
Aula 10/08/2014
Institutas de Justiniano (baseado na Institutas de Gaio, direito privado) => livro voltado ao ensino do direito.
Absolutismo Jurídico => concentração das fontes do direito.
GAIO, Categorias:
pessoas (limites da personalidade civil – pessoa física e jurídica -, direito de família, direito estrangeiro);
coisas: brasileiro - propriedade (coisas corpóreas); Gaio - propriedade, sucessões e obrigações.
 ações:
Evolução Política Romana
Monarquia
Reis => 4 primeiros: reis latinos; 3 últimos: reis etruscos. Senado: órgão consultivo do Rei (constituído por pessoas integrantes de famílias patrícias, exerce a função entre-reis nos períodos de transição); cúrias: havia 10 cúrias para cada uma das três tribos, chancelavam atos jurídicos praticados (coptatio, adoção, instituição de herdeiros, etc. – um herdeiro era adotado em uma família sem herdeiro para dar continuidade ao culto aos deuses do lar, ancestrais).
República, 
Alto Império, 
Baixo Império Romano do Ocidente, 
Baixo Império Romano do Oriente.
Institutas de Justiniano
Manual dirigido aos estudantes de constantinopla.
LIVRO PRIMEIRO
Complementa as Institutas de Gaio com partes do Digesto...
Justiça é a vontade constante e perpétua de dar a cada um o que é seu.
Jurisprudência é o conhecimento das coisas divinas e humanas, a ciência do justo e do injusto.
Aula 13/08/2014
Fontes do Direito Romano
PERÍODO MONÁRQUICO/ARCAICO:
Colégio do pontífices (prudentes) => resposta de perguntas dos cidadãos => fonte do direito (direito não escrito).
Levavam em consideração os costumes e a legislação da época.
Os prudentes (sacerdotes) detinham um certo monopólio do direito.
Édito dos Magistrados => 
...
REPÚBLICA:
O Cônsules e Pretores concediam/estabeleciam os critérios (o Rei fazia isso na monarquia) a partir dos quais a sentença deveria ser procedida. O árbitro (era um leigo) designado ouvia/analisava as provas e concedia a sentença.
A fonte podia partir através de um plebiscito (deliberações das assembleias composta por plebeus) ou lex rogata (ex. Lei das doze tabulas 450 A.C.). Depois da lei Hortência os plebiscitos tiveram o mesmo valor das leis.
A sociedade romana preservava os costumes. A fonte do direito evoluía de baixo para cima, com um sentimento de conservação.
Édito dos Pretores (possuíam direito honorário): passaram a solucionar problemas que não poderiam ser resolvidos através das respostas dos prudentes (Jus-Civile). A magistratura era anual, então com a saída de um magistrado deveriam ser promulgados novos éditos (com o tempo foi se formando uma bagagem = éditum translatício => modelo de soluções, processo formulado = Jus-Honorário, em oposição ao Jus-Civile).
Surge a figura Pretor com jurisdição urbana (Pretor Peregrino, ficava em Roma), então haviam dois com poder de imperium (poder político).
Conforme o Jus Civile não admitia um não romano acionar um romano (os comerciantes passaram a ser mais importantes). Então o pretor começou a atuar nessas situações não previstas (mediar litígios).
Os Edis Curius também faziam éditos, mas a sua jurisdição estava somente nos mercados públicos romanos.
Função do Jus-Honorário: auxiliar, suprir ou corrigir o Jus-Civile. O Pretor, caso não encontrasse solução no Jus-Civile utilizaria o direito pretoriano (Jus-Honorário). Mas só poderia corrigir o Jus-Civile no caso concreto, sem alterar o Jus-Civile.
PERÍODO CLÁSSICO:
Atividade dos Pretores.
Não havia fundamentação, o árbitro concedia a ação o a negava.
IMPÉRIO:
A jurisdição do Pretor é estatizada.
Surge a segunda instância para o Imperador. Surge o Édito Perpétuo ao lado do Édito Translatício.
Senatusconsulto => O Imperador passou a consultar o Senado, pois a população aumentou muito e ficou difícil convocar a assembleia dos centuris e consultar diretamente o povo.
Sintoma da crise na República: a assembleia dos centuris perdeu representatividade.
Quando o senatusconsulto cessa, as constituições imperiais se tornam a principal fonte do direito.
Decreto: ordem; Édito: tem uma característica de abstração (é mais genérico). Mas o Príncipe poderia dar uma Ordem a um caso específico que não fosse aplicado a situações semelhantes (não era válida para todos).
_______
Direito Natural => válido a todos os animais (eles conhecem esse direito por instinto).
Direito Natural “divinizado” => válido a todos os povos.
_______
Direito das Pessoas
Não se pode conhecer o direito sem conhecer as pessoas por cuja causa ele foi constituído.
Todos os homens ou são livres ou são escravos (Isso estava presente na constituição brasileira de 1924).
Escravidão é o instituto do direito das genes em que é, contra a natureza, sujeito ao domínio de outrem. Servo = inimigo “conservado” vivo para comercialização; ou Mancípio = sujeito “livre”, porém aprisionado pela mão do inimigo.
O Ascendente do escravo era o Patrono.
Liberdade é um direito ligado ao direito natural, porém é limitado à lei ou à força.
No direito da guerra e da paz, se o romano é capturado pelo inimigo ele perde a cidadania romana.
Entre os livres, existem os ingênuos (escravos de adquirem a liberdade) e os libertos (cidadãos romanos que nascem livres). O filho de um ingênuo e um liberto é ingênuo. Se uma mulher livre fica escrava e dá luz a um filho, este será livre – princípio de favor libertatis (isto é diverge das institutas de Gaio).
Aula 20/08/2014
O Liberto (quem deixava de ser escravo) passava a ser cidadão romano.
Em caso de concedida liberdade protoriana/onitária (quando era liberto informalmente, sem formalidade diante de uma autoridade, até pela burocracia), o liberto não detinha a cidadania romana (era considerado um latino juniano, lei juniano urbana).
No Gaio, há uma posição a favor da liberdade.
No direito romano, a revogação da ei era principalmente pelo desuso.
É lícito ao insolvente (falido), instituir o escravo como seu herdeiro e destituir seus filhos.
Não havia primogenitude: homens e mulheres podiam herdar igualmente. O Pai podia deserdar totalmente os filhos.
Lei Fúfia Carina => foi estipulado que os donos de escravos só poderiam dar a liberdade a uma certa proporção dos seus escravos (proporção escalonada conforme o número de escravos). Posteriormente essa lei foi ABRROGADA (revogada total).
Alien Juris => é um romano mas está a potestas (sob procuração perante o Pretor) de outro romano (Sui Juris).
No direito romano arcaico, o Dominus (Pater familis) tinha poder de vida e morte sobre os escravos e até mesmo seus filhos (Pater Potestas, mas podia conceder emancipação dos filhos – não herdavam mais, só sob testamento –, e respectivamente sobre os netos etc., mas os filhos da filha eram do pai da filha). No clássico, é contido os direitos do Dominus (senhores), removendo esse poder arbitrário (sem motivo).
Os filhos de Pater Familis só podiam casar com a permissão do Pater Familis. Tinham que ser púberes e as mulheres núberes.
Aula 27/08/2014
Distingue-se o matrimônio cum-mano (a mulher fica a potestas do marido); confarreáceo (cerimônia formal-religiosa patrício); coemptio (o marido comprava a mulher – emptio –, compra, ficava em uma situação análoga a de uma filha); USO (após um ano de convivência, mas para evitar esse “usocapião” a mulher deveria se ausentar por três noites).
Aula 03/09/2014
Com a morte do ascendente (Pater, avô ou pai), todos que se encontram sob sua potestas tornam-se Sui Juris a não ser que esteja a potestas de outrém (os netos ficam sob o poder do pai). A passagem para Sui-Juris era como se fosse a maioridade de hoje.
Capitis Munitio => perda do status: perda de liberdade (capitis minuti máxima); cidadania para sem cidadania, deportado para uma ilha (capitis minuni média); perde a condição de Sui Juri (capitis minuti mínima).
A perda de cidadania seria uma morte civil, perde a potestas sobre os filhos.
Depois de retornar da escravidão por guerra, é comose não tivesse saído da cidade e quando retorna a pessoa retém todos os seus poderes (sobre os filhos e cidadania).
Mancipatio => Emancipar o filho significa transmitir o filho (não perdia a liberdade, emancipia sob a titularidade do comprador – quem o possui pode manumitir para garantir sua liberdade, porém voltava a potestas do pai) para outrem (vender bem móvel, transmissão de propriedade solene e verbal). Tradicio => contrato de compra e venda.
TUTELA => proteção que se confere aos órfãos (não estão sob a potestas de ninguém, incapacidade civil devido sua idade);
CURATELA => proteção de doentes mentais (depende de uma interdição de uma pessoa).
Aula 17/09/2014
Direito do Processo Romano através do tempo => paulatinamente substituído pelo processo formulado (necessidade de estender aos peregrinos); PROCESSO: conjunto de atos praticados pelas partes envolvidas, destinados a realização coativa do direito (tem a fase cognitiva – se procura definir, após ouvir as partes, quem tem razão; realiza-se a jusrisdictio: dizer o direito aplicado ao caso concreto, isso é monopólio do estado -, e a fase executória – a autoridade impõe contra a vontade da parte sucumbente o cumprimento da sanção).
Ações da Lei (Legis acciones) => modo de solucionar os conflitos sociais; relação política de direito material (direito sucessório, obrigações, etc.); surge a necessidade de uma decisão a ser conferida por membros da própria comunidade (internamente nas famílias era o pater familis e externamente recorria-se ao rei – máxima autoridade política e religiosa, decidia com base nos pareceres dos pontífices). Regras que tem caráter instrumental em relação ao direito material.
Distinção entre direito subjetivo real (tem como objeto imediato uma Rem – coisa corpórea -, e como objeto mediato a imposição de um dever negativo e se abster de realizar um direito real – coisa alheia) e pessoais (direito de crédito, o titular do crédito tem o direito imediato sobre o devedor, mas de forma mediata o que ele tem é um direito sobre a obrigação de dar fazer ou não fazer do devedor).
Ações em Rem: quando temos um direito qualquer sobre alguma coisa.
Ações em Personam: intenção de que outra pessoa dê, faça ou empreste.
Age Conforme a Lei (Legis Adge) => alguém dirige-se a autoridade (intimando a outra parte litigante), postulando que a autoridade dê a solução para o caso concreto. A autoridade não decide antes de ouvir os argumentos de ambas as partes.
Ações da Lei
Cognitivas
Sacramentum (os dois litigantes “juravam por deus”): processo ordinário, quem perdia a ação (tinha prestado um falso juramento) sofria um prejuízo de multa maior. O juiz era um leigo, depois da Lei Pinária o juiz era nomeado depois de 30 dias da causa o que antes era de imediato.
Executivas (manus inectio)
Aula 24/09/2014
A Spotulatio (contrato, evolução da Expontio - promessa) poderia ser celebrado entre romanos e não romanos.
Executivas (manus inectio, sobrepor a mão contra o adversário do litígio) => entra-se nessa ação se a lei determinar. Caso o réu não pagasse a sanção (dinheiro emprestado), o credor podia prender o réu em cárcere particular (ficava numa condição igual à dos escravos; era libertado quando alguém pagava a dívida; podia ser vendido como escravo fora da cidade de Roma, então perdia a cidadania). Para de defender quando preso, tinha que nomear um vindex (tinha que ter garantias pois as sanções poderiam recair sobre ele), que agia diante do pretor para defender o réu.
Aula 05/11/2014
Direito das coisas, em Gaio
Classificação dos bens (coisas úteis – satisfazem as necessidades humanas, função utilitária).
Coisas Corpóreas (porções do mundo físico sob as quais os seres humanos tem interesse – necessidades humanas) e Incorpóreas (idealizado do mundo não físico).
Coisas dentro e fora (o bem não é objeto de propriedade de ninguém – res nulius – animal selvagem; res derilita – coisas abandonadas, lixo; res extracomercium – não havia comercialização) do patrimônio das pessoas.
Divisão das Coisas: coisas de Direito Divino (coisas sagradas, sacramentada por sacerdotes ou por senatoconsulto – fora do comércio) e coisas de Direito Humano.
A lei era uma coisa santa => sanção quando ocorre a violação da lei. Os muros e os portões da cidade também eram sagrados. As províncias não poderiam ser consideradas sagradas, só nos locais de cemitério.
Coisas de Direito Público => não estão entre os bens de ninguém, são da comunidade.
Res Mancipi (transmitidos para outrem por mancipacio – venda por um ritual, “contrato de compra e venda” –, entre romanos)=> servidão de passagem (direito público); animais, mesmo que domésticos, quando chegam a idade “adulta” sem poderem ser domados, se tornam Res Nec Mancipi. EFEITO ATUAL DOS BENS IMÓVEIS (transmissão exige uma segurança jurídica maior, não podem ser furtadas).
Mancipacio (tomar com a mão): deve ser feito sob testemunha de 5 cidadãos púberes; no caso de pessoas escravas ou terrenos, fazia-se em ritual fictício com uma balança de bronze e uma varinha.
Para se constituir uma servidão (direitos de vizinhança) ou outros bens incorpóreos, era feita por in iure cessio – era como o mancipatio, mas perante uma autoridade. O usufruto e a herança só eram possíveis por in iure cessio. Com a morte, o herdeiro não obtém os bens instantaneamente, era por in iure cessio, junto com as dívidas da pessoa que morreu, porém os créditos eram perdidos (valores que a pessoa tinha emprestado). O herdeiro testamental pode ceder a herança para o legítimo, antes de aceitá-la.
Outros acordos que envolvam direitos de vizinhança ou outros direitos que interfiram no direito público de outros que não estão diretamente interessados, deveriam ser feitos por Pactos.
Res Nec Mancipi => terras nas províncias (bem imóvel, mas transmitido pela tradição, não pode ser oferecida como nexo – garantia); animais ferozes estrangeiros (ursos, leões, etc.); coisas incorpóreas (essas não admitem tradição); coisas corpóreas que se tornam propriedade de outrem pela tradição. EFEITO ATUAL, EM GERAL, DOS BENS MÓVEIS
Aquisição da propriedade: Título Originário (se antes a coisa não era de ninguém no momento imediatamente à sua aquisição) ou Derivado (se transmite de uma pessoa para outra – a título singular – de uma outra pessoa – ou universal – pós mortem).
No Direito Romano, os modos de aquisição são dispostos no Jus Civile e Jus Iugencio.
Indexzação a título ordinário: uso capião => jus Civile; pesca, espólio de guerra => Jus Iugencio.
Aula 12/11/2014
Vínculo obrigacional => parte credora e parte devedora (Condictio, cobrar um crédito)
Obrigações Civis e Obrigações Pretórias
Toda obrigação nasce de um contrato ou um delito
Contrato (acordo de vontades para efeitos jurídicos; os pactos romanos não produziam efeitos jurídicos, e foram substituídos pelo direito pretoriano): a obrigação se contrai pela coisa (bens comerciais com unidades de medida – bens fungíveis, mútuo – empréstimo, comodata, depósito e penhor), por palavras (verbas), por escrito (litris) ou pelo consenso.
- mútuo (empréstimo) o mutuário adquire a propriedade dos bens emprestados; pode ser definido juros (máx 12%).
- comodata (empréstimo): deve ser devolvido o mesmo bem, se foi utilizado para um fim diverso para o que foi emprestado caracteriza um furto de uso e a quebra do contrato.
- depósito: o depositante tem interesse em depositar (pode ser de coisas fungíveis – chamado “depósito irregular”, o depositário se torno o proprietário dos bens; ou infungíveis).
- consenso: compra e venda, locação, sociedade e mandato.
Promessa (spondes) => verbal, com palavras em grego, válido para os peregrinos. A promessa de fazer a paz recaí em dúvida, pois na quebra do pacto se induziria à guerra. O mudo não pode prometer e o surdo não pode ouvir as palavras do estipulante.
Se a promessa for: Prometo dar no momento anterior à minha morte. => É nulo, pois pressupõe-se condição retroativa. Se a promessa for para depois da morte, recaí sobre o herdeiro do que prometeu.O negócio com seu próprio escravo é nulo. O infante não difere do louco, não podem gerir negócio pois não tem compreensão alguma. O escravo poderia estipular em favor do PaterFamilis, isto é, se não estiver a potestas de outrém.
Adstipulacio (é um representante/procurador) pode estipular menos ou igualmente o estipulante original; Adpromicio (dois ou mais estipulantes). Estipular: Prometes dar?
Contratos de locação: empreitada (operis, material e serviço), serviços (serviço de escravos, serviço com salário), ou coisas (móvel ou imóvel). Os profissionais liberais não recebiam salário, pois trabalhavam pela honra e recebiam honorários.
Aula 19/11/2014
Obrigações nascidas do delito (furto – subtração de coisa alheia, roubo, dano e injúria).
Crimes contra a honra: Calúnia, injúria e difamação.
Autotutela => torna irrestrito o direito de defesa.
Talião (em escrita cuneiforme) => ideia de proporção entre a ofensa e a pena, porém não é pecuniária (multa ou pena equivalente), mas sim de proporção similar em quem cometeu o delito.
Três princípios romanos: Viver honestamente; Dar a cada um o que lhe é devido; Não lesar outrem.
Furto Manifesto => o delinquente é preso em flagrante: pena capital, segundo as doze tábulas (a vítima tinha o poder de vida e de morte sobre o ofensor); Poderia ficar no lugar do Adjudicado (aquele que fica “escravo” mas não perde a liberdade). Se alguém é furtado pelo escravo de outrem, este deve lhe dar o escravo ou seu próprio filho.
Furto Nec-manifesto => não é pego em flagrante.
Dano injusto (Lei Aquila) => Sanção que corresponde, de forma aproximada, ao patrimônio subtraído da vítima ou dano causado a um escravo ou quadrúpede. Dano ex-delitum, indenização.
Dano não acidental (negligência) => dano causado de forma dolosa (direito atual).
No GAIO, não é culposo, nem doloso.
Noção de acidente mais restrita (GAIO – exclui os danos culposos) ou mais ampla (sentido moderno – dano acidental/dolo eventual compreende o dano culposo); Forma culposa => dano ex-delitum.
A culpa grave, pode se equiparar ao dolo. A culpa pode ser levíssima, leve ou grave.
Cessante corresponde ao dano futuro.
Nexo de causalidade => dano causado com o próprio corpo contra a vítima (poderia se indenizado ou ações úteis – algo não previsto no Jus Civile/Doze Tábulas).
Doze Tábulas => era o Dano Corpori Dato.
Injúria, no direito romano, pode ser dano moral ou físico, contra pessoa Su-Iuris (se bater no próprio filho não se comete injúria).
Injúria contra o Pater Familis, deve estar sob À Potestas. Ofensa à filha, também se ofende ao Pater Familis.
Contra o escravo alheio, não se pode cometer injúria física grave, senão se ofende à seu dono (ofensa intencional, dolosa), apesar de se poder cometer injúria moral e fisicamente leve.
Sanção para Injúria => segundo a Lei das Doze Tábulas, era o Talião.
Rompimento de membros; Fratura de ossos (pode ser substituída por multa).
Na percepção de que a pena pecuniária se tornava, com o passar do tempo, insignificante, com apenas valor simbólico, o pretor passou a ter poder de estimular valores mais justos.
A injúria atroz, tinha dosimetria conforme a relação social do injuriante e do injuriado.

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