Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL WEBAULA 1 Unidade 2 – Processos inflamatórios – Eczemas ou dermatites- Infecções cutâneas causadas por bactérias e fungos Olá, sejam bem-vindos à nossa primeira webaula! O meu nome é Vânia Aparecida Terra Malachias, farmacêutica, doutora em Patologia Experimental e sou professora de parte do conteúdo ministrado na disciplina de Fundamentos de Dermatologia. Através dessa disciplina será possível a compreensão das doenças ou patologias da pele que, ao longo da carreira profissional de vocês, irão encontrar e deverão prestar o atendimento e abordagem adequados. Na Webaula I iniciaremos nosso estudo com os processos inflamatórios, cujos sinais clínicos normalmente acompanham as patologias ou doenças na pele de diferentes causas e origem. Este tema é extremamente importante, inclusive numa de nossas teleaulas sobre a acne vulgar, abordaremos as reações inflamatórias, já que a acne é considerada uma doença inflamatória crônica causada por bactérias no folículo pilosebáseo. Ainda na Web I abordaremos um grupo de reações cutâneas inflamatórias bastante importantes, os eczemas ou dermatites. Estas são reações inflamatórias que podem ter caráter alérgico ou não e que afetam uma grande quantidade de pessoas na população mundial. Finalizaremos a Webaula I compreendendo as doenças infecciosas bacterianas e fúngicas que também normalmente são acompanhados por reações inflamatórias na pele. Estas informaçãoes são fundamentais para compor o conhecimento de vocês! Para obterem o rendimento satisfatório é importante a leitura e estudo atento de todo o material da disciplina; webs, teleaula, fórum, atividades e portfólios. Desejo a todos um ótimo estudo. 1 PROCESSSOS OU REAÇÕES INFLAMATÓRIAS Antes de iniciarmos o estudo das doenças de pele é importante compreender como ocorrem os processos inflamatórios que caracterizam e explicam os sinais clínicos observados nestas patologias. Iniciaremos nosso estudo definindo a reação inlfamatória, compreendendo suas causas e como ocorrem os sinais clínicos, ou seja, os sintomas ou manisfestações observadas nestas situações. DEFINIÇÕES – Inflamação Inflamação é a resposta protetora dos tecidos vascularizados contra um agente agressor com o objetivo de destruir, diluir ou bloquear. A inflamação é considerada uma reação complexa a vários agentes nocivos, como os microrganismos e células danificadas, geralmente necróticas, que consiste de respostas vasculares, respostas celulares e reações sistêmicas. CAUSAS - Inflamação O processo inflamatório tem várias causas e está relacionado com muitas doenças. Conheça abaixo as principais causas que levam à inflamação: AGENTES BIOLÓGICOS - bactérias, fungos, protozoários, vírus. AGENTES QUÍMICOS - ácidos e álcalis fortes, cáusticos. CORPOS ESTRANHOS - farpas, terras, sutura. REAÇÕES IMUNOLÓGICAS - reações de hipersensibilidade, artrite reumatoide, lúpus eritematoso. AGENTES FÍSICOS - queimadura solar, traumatismos/ fraturas. NECROSES - infarto do miocárdio, necroses em geral de etiologias variadas: hepatites virais, queimaduras. SINAIS CARDINAIS ou MANISFESTAÇÕES CLÍNICAS: Os sinais que acompanham os processos inflamatórios são: tumor, rubor, calor, dor, perda de função. ALTERAÇÕES VASCULARES RESULTANTES DOS PROCESSOS INFLAMATÓRIOS Através das alterações vasculares poderemos compreender alguns sinais clínicos da inflamação. As alterações do calibre vascular durante a inflamação ocorrem devido à vasodilatação, que acarreta um aumento do fluxo sanguíneo no local da inflamação levando ao aparecimento dos sinais clínicos:calor e rubor (eritema). A vasodilatação durante a inflamação ocorre devido à liberação de substâncias químicas, como a histamina e óxido nítrico, pelas células envolvidas no processo. Além disso, ocorrem alterações estruturais na parede dos vasos que permitem que as proteínas e fluidos plasmáticos deixem a circulação sanguínea, ou seja, saem de dentro dos vasos e se acumulem no tecido ocasionando o edema. EVENTOS CELULARES RESULTANTES DOS PROCESSOS INFLAMATÓRIOS Além das proteínas e fluidos, ocorre também emigração dos leucócitos, ou seja, saídas dos glóbulos brancos da circulação e seu acúmulo no foco da lesão. Os principais leucócitos na inflamação aguda são os neutrófilos, e na inflamação crônica, os macrófagos. Figura 1 – Alterações vasculares e celulares na inflamação Fonte: Kumar, Abbas e Fausto (2005). 2 ECZEMAS OU DEMATITES Agora daremos continuidade na abordagem de importantes reações cutâneas que acometem os indivíduos por diversos fatores distintos e que podem interferir mais intensamente ou não na qualidade de vida e na saúde dessas pessoas, os eczemas ou dermatites. Estas são reações inflamatórias que podem ter caráter alérgico ou não. Os eczemas, assunto dessa web, podem ser causados por diferentes fatores, podem ter origem alérgica ou não, porém, apresentam sempre um processo inflamatório associado. É de extrema importância sabermos identificar a existência de um processo patológico e disfuncional, para podermos realizar a abordagem profissional adequada às necessidades de cada indivíduo. Eczema de Contato O primeiro eczema que iremos estudar aqui é o Eczema de Contato, que é uma reação inflamatória que ocorre devido ao contato da pele com um agente irritativo (eczema por irritante primário) ou que cause alergia (eczema alérgico) (SAÚDE..., 2011). Com certeza vocês já tiveram ou conhecem alguém que tem alergia a brincos de bijuterias ou a pulseira de relógios, fivelas de cintos. Então, esse tipo de reação é justamente um eczema de contato! Agora vamos nos aprofundar e ver quais os tipos de eczemas de contato que existem. Se for o eczema por irritante primário, trata-se de uma reação pela ação direta da substância sobre a pele, que a danifica e desencadeia a reação. Essa reação pode ocorrer de duas maneiras:aguda, quando uma substância de alta concentração entra em contato com a pele produzindo uma resposta imediata, como, por exemplo, a reação ao uso de ácidos de alta concentração para a realização de peelings (SAÚDE..., 2011); ou crônica, quando é preciso haver exposições repetidas da pele ao agente causador da reação para desencadear o processo (efeito cumulativo), devido às baixas concentrações das substâncias. Esse último processo é comum de ser visto nas mãos de donas de casa ou de pessoas que trabalham com limpeza. O outro tipo de eczema de contato é o eczema alérgico, que acontece quando o indivíduo entra em contato com uma substância alergênica (que causa alergia) e esta substância liga-se a proteínas da própria pele, passa a ser reconhecida como estranha ao organismo, que desencadeia uma resposta imunológica para combatê-la (SAÚDE..., 2011). Nesse tipo de eczema, um típico caso são as alergias a brincos, anéis, pulseiras e relógios. Questão para reflexão E como vocês acham que se manifesta essa reação? Quais os sinais apresentados? Os sinais clínicos, ou seja, as manifestações e sintomas apresentados são os já estudados na reação inflamatória: o edema (muito conhecido popularmente como inchaço), o eritema, também conhecido por vermelhidão da pele, formação de vesículas, bolhas e secreção quando se apresentam numa fase inicial e aguda. Numa fase crônica ou tardia é comum verificarmos um espessamento da pele, num processo conhecido na literatura por liquenificação. Vale a pena ressaltar, queridos alunos, que oprurido ou coceira está sempre presente! Para finalizarmos esse tipo de eczema, vamos estudar quanto aos tratamentos clínicosrealizados para a cura desse processo. Variando de acordo com cada caso, são utilizadas medicações de uso local e de uso oral, para diminuir o processo inflamatório e o prurido, que muitas vezes é desesperador. Porém, evitar o contato com as substâncias que desencadeiam o eczema é fundamental para o sucesso do tratamento (SAÚDE..., 2011). Vejam a seguir uma imagem típica de um eczema de contato e assista a esse vídeo https://www.youtube.com/watch? v=LXoDTuJTLr0 bastante interessante sobre essa reação tão frequente! https://www.youtube.com/watch?v=SV3d4p0f6vk Eczema Atópico Vocês devem estar se perguntando o que significa esse termo. Muito bem, vamos estudar essa alteração cutânea, que se trata de uma doença de pele crônica, inflamatória, que apresenta erupções que coçam e descamam. Acredita-se ser uma doença adquirida por herança genética, uma vez que é comum a ocorrência de mais casos em uma mesma família. Outro ponto importante que não deve ser esquecido é que os indivíduos que sofrem de atopia, como também é chamada, além da dermatite atópica podem apresentar asma, bronquite ou rinite alérgica (SAÚDE..., 2011). O principal sintoma é a coceira, que pode aparecer antes mesmo dos sintomas cutâneos. Em criançasas lesões são eritematosas (avermelhadas) e descamativas, atingem principalmente a face, tronco e membros, ou seja, todo o corpinho da criança, e tornam-se escoriadas devido ao ato de coçar, podendo facilitar o desenvolvimento de infecções cutâneas como o impetigo, que já estudamos na unidade web acima. Nas demais fases de vida as lesões localizam-se preferencialmente nas áreas de dobras da pele, como a região posterior dos joelhos, pescoço e dobras dos braços. É frequente a pele destes locais tornar-se mais grossa, áspera e escurecida. Outra característica da pele do atópico é a sua tendência maior ao ressecamento, que, por si só, pode dar origem à sensação de coceira e descamação (SAÚDE..., 2011). Também não devemos menosprezar o estresse emocional, que pode desencadear períodos de piora. Outra característica dessa doença é o possível desaparecimento após a infância, mas, como é uma patologia de caráter crônico, normalmente manifesta-se por períodos de melhora e piora. Deixo agora um vídeo bastante esclarecedor para que vocês entendam melhor essa patologia, portanto, acessem o link https://www.youtube.com/watch?v=gVbyo1mDyx8 e descubram como é possível, através de pequenas orientações, contribuir para a melhoria da qualidade de vida de um futuro paciente. https://www.youtube.com/watch?v=gVbyo1mDyx8 Gostaram do vídeo? Espero que sim! Bom, vamos continuar nosso estudo e abordar a conduta de tratamento para essa patologia. Primeiramente é importante saber que quem tem atopia apresenta uma maior tendência ao ressecamento da pele, e nunca deve deixar de hidratar diariamente o corpo todo com hidratantes livres de essência e corantes. Sabonetes agressivos, buchas e banhos quentes também devem ser evitados. Se tomar mais de um banho por dia, o sabonete deve ser usado apenas em um deles. Prestem atenção que estas orientações farão parte da abordagem profissional de vocês! Quanto às lesões de pele, estas normalmente são tratadas com o uso de pomadas e cremes de corticoides, antibióticos podem ser administrados em caso de infecções cutâneas secundárias, e antialérgicos podem ser associados ao tratamento para diminuir e controlar a coceira. Para finalizarmos o estudo da dermatite ou eczema atópico, vejam abaixo uma figura bastante característica das lesões encontradas em pacientes que apresentam essa doença. Acessem o linkhttp://www.asbai.org.br/revistas/Vol296/ART_6_06_Guia_ Pratico.pdf com mais informações.Aproveitem! Figura 2 – Dermatite atópica Fonte: Eisfelder (2004) Eczema de estase e eczema disidrótico Iniciaremos esse tópico pelo Eczema de estase, que está associado à insuficiência valvular de vasos que apresentam varizes e tromboflebites (inflamações das veias). É mais comum em mulheres, e a obesidade e doenças que provocam limitação dos movimentos, como a artrite reumatoide, e traumas nos membros inferiores, também podem influenciar no seu aparecimento. Uma informação importante para a diferenciação desse tipo de eczema com os demais é sobre a sua coloração específica, que é marrom e/ou vermelho-acastanhada e é bastante encontrada na insuficiência circulatória de retorno, típico das varizes. Prestem atenção na figura abaixo e visualizem uma típica imagem de eczema de estase. Figura 3 – Dermatite de estase Fonte: Hoffmann (2011) Pessoal, dois sinais acompanham essa patologia, o edema (inchaço) e o eritema. No início da doença o processo é de eczema vesico- secretante, e na fase crônica predomina a liquenificação (espessamento da pele), uma lesão elementar já estudada na nossa primeira teleaula, lembram-se?! A infecção bacteriana secundária é comum, como a celulite, erisipela e formação de úlcera crônica. Também não é raro o aparecimento de micoses que contribuem para a manutenção de uma porta de entrada de infecção bacteriana e perpetuação do ciclo infeccioso. Bom, o último tipo de eczema que vamos abordar aqui será o Eczema disidrótico, que apresenta causa desconhecida e que atinge principalmente mãos e pés. Inicia-se com coceira e formação de vesículas (pequenas bolhas) endurecidas semelhantes a grãos de sagu, atingindo principalmente a face lateral dos dedos, as palmas das mãos e as plantas dos pés. Como a coceira pode ser intensa, é comum o rompimento das vesículas que liberam um líquido transparente (FERNANDES, 2006). Outro sinal que pode aparecer é a descamação. Em relação ao tratamento, utiliza-se medicações de uso local e tópico que ajudam a aliviar a coceira, evitar infecções secundárias e aceleram a evolução natural do processo (FERNANDES, 2006). Figura 4 – Dermatite desidrótica Fonte: Dbnull (2006) Para concluir o estudo, não deixem de ler o artigohttp://www.scielo.br/pdf/abd/v83n2/v83n02a02.pdf sobre a dermatite ou eczema disidrótico, que vai, com certeza, trazer muitas informações complementares importantes a vocês. Questão para reflexão Gostaria que pensassem na importância desse conteúdo para a sua prática profissional futura. Como essas doenças inflamatórias podem interferir na atuação de vocês! Quais os riscos que podem acarretar ao paciente numa conduta inadequada? Reflitam e levem esses questionamentos para o Fórum da nossa disciplina. Tenho certeza de que irá acrescentar para a abordagem terapêutica de todos vocês! 3 INFECÇÕES CAUSADAS POR BACTÉRIAS OU FUNGOS 3.1 Piodermites Iniciaremos agora o estudo das doenças infecciosas de pele causadas por bactérias, as Piodermites.Várias doenças compõem esse grupo, dentre elas: o impetigo bolhoso e não bolhoso, a foliculite e o furúnculo. O Impetigo é uma infecção cutânea bastante comum, de aspecto vesículo-pustular, predominante em crianças em idade pré-escolar e escolar, com lesões que podem regredir espontaneamente, mas, muitas vezes, propaga-se às regiões próximas, formando novas lesões. O clima quente e úmido, a falta de higiene e uma doença cutânea preexistente favorecem o aparecimento e evolução do impetigo. Existem o impetigo bolhoso, onde predomina a formação de bolhas duradouras, e o impetigo não bolhoso, onde as bolhas existem, porém, rompem-se com muita facilidade, dando lugar à formação de uma crosta amarelada e espessa. Note, pela figura abaixo, as diferenças nos dois tipos de impetigo, lembrando que em ambos os casosos agentes causais são os estafilococos aureus e os estreptococos do grupo A. Vamos prosseguir em nosso estudo. Ainda dentro das piodermites, no grupo de doenças infecciosas, a próxima doença que quero trazer para vocês é a Foliculite. Quem já não teve aquele desconforto após uma depilação à cera ou na lâmila, e que rapaz que nunca sofreu um dia após fazer a barba? A esse fenômeno damos o nome de foliculite, que nada mais é do que uma inflamação superficial, envolvendo cada folículo piloso e que pode evoluir ganhando profundidade na lesão, causando até mesmo uma danificação estrutural do pelo, que pode, por sua vez, ser facilmente arrancado. Em alguns casos não apresenta pus, mas na maioria das vezes as pústulas são lesões presentes. Pápulas, cistos e abcessos também são lesões cutâneas bastante frequentes. Vejam agora alguns tipos de foliculite. Por favor, acompanhem-me no próximo tipo de piodermite, para que possamos juntos continuar a evoluir na construção do conhecimento. O Furúnculo é um nódulo supurativo na derme profunda que se instala a partir de uma foliculite. O furúnculo inicia-se normalmente a partir de uma foliculite, é extremamente doloroso, eritematoso (avermelhado), inflamado, endurecido, quente e, muitas vezes, centrado por um pelo, onde pode aparecer pequeno ponto de pus. Com a evolução do quadro, ocorre o rompimento do nódulo e a eliminação do "carnegão", deixando a área ulcerada, que vai cicatrizar, geralmente deixando marca escurecida no local. As lesões são mais frequentes nas nádegas e virilhas. Quando ocorrem repetidamente, a doença recebe o nome de furunculose e pode evoluir para a formação de um abcesso (SAÚDE..., 2011). Perceba na figura a presença da área eritematosa (avermelhada) com presença de pus central. Note também o aspecto endurecido e a presença de inflamação. Figura 7 – Furúnculo Fonte: Own Work (2011a) Para finalizar o estudo das doenças infecciosas bacterianas, iremos abordar as doenças do tecido cutâneo profundo e subcutâneo, a Celulite e a Erisipela. Vocês devem estar se perguntando sobre a celulite, sobre o fato de ser uma doença infecciosa. Realmente, temos alguns pontos a esclarecer! A verdadeira celulite é uma inflamação com infecção da derme profunda e do tecido subcutâneo, e não aqueles “furinhos” frequentemente encontrados nas coxas e glúteos das mulheres. Ambas apresentam um quadro similar, porém na celulite não há comprometimento do sistema linfático, o que já acontece na erisipela. A celulite não apresenta bolhas, enquanto a erisipela pode evoluir para a instalação dessas lesões. É comum verificar, na celulite, a formação de uma placa discretamente endurecida, eritematosa e quente, com uma borda avançada. Note que essas doenças podem evoluir rapidamente para um mal prognóstico, levando a complicações graves e severas, e em alguns casos causando a morte do indivíduo. Figura 8 – Celulite Fonte: Trobe (2011) Acesse o link e entenda melhor o desenvolvimento da erisipela, suas características, quadro clínico e tratamentos adequados. https://www.google.com.br/url? sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CC8QFjAA&u rl=http%3A%2F%2Factamedicaportuguesa.com%2Frevista %2Findex.php%2Famp%2Farticle%2Fdownload %2F1040%2F708&ei=CfwQU- v3M4_rkQfA9YHABg&usg=AFQjCNHAJ9Ptnkjf4IwC1DL8HPFMByH HVw 3.2 Micoses superficiais e profunda Continuando em nosso percurso, vamos entrar no assunto Micoses, que são manifestações determinadas por fungos que atingem o tegumento, seus anexos e, raramente, outros órgãos do sistema, porém, quando isso acontece dá-se o nome de micose sistêmica ou profunda. A primeira micose superficial que vamos ver aqui é a Pitiríase Versicolor, a famosa micose de praia.Quantas vezes já ouvimos alguém falar que voltou da praia com o corpo manchado e que foi ao médico e era uma micose? Então, a pitiríase versicolor é realmente uma micose superficial não contagiosa, assintomática (não apresenta sintomas), com maior prevalência em países tropicais e subtropicais. Suas lesões são híper ou hipopigmentadas, variando do branco ao marrom, daí o seu nome. Seu agente causador é a Malassezia furfur, e por ser lipofílica (afinidade por molécula de lipídeo), desenvolve-se em locais com maior secreção sebácea, como o tórax, abdome, pescoço e face. Para vocês se aprofundarem ainda mais nesse tipo de micose, segue um texto bastante interessante e explicativo dessa patologia tão encontrada em nosso país e em nossa populaçãohttp://www.scielo.br/pdf/abd/v85n1/v85n1a21.pdf A próxima micose que abordaremos é a Tinha negra, que também é assintomática, causada pelo fungo Phaeoannelomyces werneckii, apresenta lesões em forma de mácula de tonalidade marrom ou negra, com aspecto arredondado, não descamativa, apresentando bordas bem delimitadas. São mais frequentemente observadas na planta do pé ou na palma da mão. Veja uma típica lesão causada por esse fungo: A Candidose é, sem dúvida, dentre as micoses abordadas nessa webaula, a mais conhecida delas, justamente por ter grande incidência e acometimento de homens, mulheres e crianças. É causada por leveduras do gênero Candida (albicans, tropicalis, parapsilosis). Os sintomas associados são dor, vermelhidão (eritema) e prurido, e os locais de maior acometimento são em regiões de dobras cutâneas, como na virilha, axilas, nádegas e entre os dedos. É comum a manifestação em mucosas orais, formando placas cremosas esbranquiçadas com base sangrante cruenta. Esse tipo de candidose é comum em lactentes após a segunda semana de vida, por provável contaminação pelo canal do parto vaginal, em indivíduos com má higiene oral e imunodeprimidos. Veja um típico quadro de candidose oral! Figura 10 – Candidose Fonte: Silverman (1999) As duas próximas micoses que iremos estudar são as Piedras Brancas e Negras, ambas caracterizam-se pela formação de nódulos nos cabelos. Estranho ou não, pessoal, é isso mesmo, são doenças fúngicas que se manifestam nos cabelos e até mesmo em pelos, são raras, de caráter assintomático, são benignas e ocorrem em pacientes imunocomprometidos, ou seja, aqueles que não estão com boa resposta do sistema imunológico. O agente causador da Piedra branca é oTrichosporon beigelli, e o da Piedra negra é o Piedraia hortae. Figura 11 – Piedra Negra Fonte: Infecções Fúngicas (2010) O link a seguir traz um estudo bastante interessante sobre as diferentes doenças infecciosas que podem acometer o recém- nascido, espero que aproveitem! < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0365- 05962006000400009&script=sci_arttext&tlng=pt> Bom, agora que estamos encerrando nossa primeira webaula, pensem a respeito de tudo o que já estudamos até aqui e reflitam sobre a importância da aquisição desses conhecimentos para a prática profissional de vocês. Será que vocês poderão atender clientes com alguma doença apresentada nessa aula? Convido-os a refletir em relação ao impacto que estas patologias refletem na vida das pessoas, as limitações que causam, sejam elas físicas ou emocionais. WEB AULA 2 Unidade 2 – Saúde da Pele e Anexos Cutâneos Olá, queridos alunos, espero que tenham aproveitado bastante os conhecimentos adquiridos na web! Ficou alguma dúvida? Já sabem que podem discutir todas as questões no Fórum, na verdade, isso só irá enriquecer o estudo de vocês. Aproveitem, ok?! Iniciaremos agora a última web da disciplina de Fundamentos de Dermatologia, e agora que já aprenderam as patologias, reações alérgicas e inflamatórias, vamos realizar uma abordagem umpouco diferente! Antes de entrarmos no conteúdo dessa web, deixem-me somente relembrá-los de algumas características essenciais do tecido cutâneo. Já sabemos que é o maior órgão do corpo e que possui funções bastante específicas quanto à proteção física e imunológica. Justamente por ser constantemente agredido, possui mecanismos rápidos de defesa para impedir que haja lesão e perda da capacidade funcional cutânea. 1 ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DA EPIDERME A primeira alteração que veremos aqui será a alteração no processo de queratinização. Pessoal, me acompanhem nesse assunto muito interessante! Vocês se lembram do que é o processo de queratinização? Então, vamos relembrá-los para que não haja dúvidas durante o desenvolvimento do conteúdo. O processo de queratinização é a produção de queratina por parte dos queratinócitos, que estão inicialmente na camada basal e, à medida que as células se movem para cima, no sentido da camada córnea, acumulam queratina. Essa queratina acumula-se no interior das células que morrem, passando a ser chamadas de corneócitos. As células queratinizadas descamam e são substituídas pelas células abaixo, que, por sua vez, tornam-se queratinizadas. Agora que já está bem esclarecido esse tópico, vamos estudar o que ocorre na epiderme quando há um desequilíbrio nesse processo de queratinização. Vejam como várias alterações podem surgir: umaPele Xerótica ou Seca instala-se quando há um acúmulo de células apenas parcialmente desconectadas na superfície, havendo eliminação em placas e visualização a olho nu. Figura 12 – Dermatite disidrótica Fonte: PALMAR… (2012) Na Psoríase ocorre uma híper-proliferação da camada córnea e do processo de queratinização por excesso de divisão das células da camada basal, e visualizamos a descamação em placa com formação de eritema. Já na Acne há um espessamento da deposição de queratina na camada córnea. Figura 13 – Psoríase em placa descamativa. Fonte: PSORIASIS (2012) Outro distúrbio que ocorre no desenvolvimento de algumas patologias é a perda da organização dos lipídeos do manto hidrolipídico. Caso não se lembrem do que é o manto hidrolipídico, saibam que é uma substância presente na superfície da pele e é produzida pelas glândulas sebáceas e sudoríparas, e tem como função a manutenção do pH ácido e do equilíbrio homeostático da pele. Com as alterações no manto há a formação de um ambiente favorável ao desenvolvimento e proliferação bacteriana e, desta maneira, o aparecimento da Acne, do Impetigo, do Ectima, entre outras patologias infecciosas da pele. Figura 14 – Acne pápulo-pustular Fonte: Henryart (2005) Para finalizarmos os distúrbios relacionados com a epiderme, estudaremos os desequilíbrios na produção de melanina, onde podemos encontrar os distúrbios da pigmentação. A radiação UV (ultravioleta) penetra na pele e provova alterações estruturais celulares nas células epidermais. Essas alterações provocam lesões na membrana e DNA celular, podendo causar desde Distúrbios da pigmentação (Melasma) até Câncer de Pele. Quando falamos dos distúrbios da pigmentação, a radiação UV pode estimular a produção de melanina, provocando o bronzeamento da pele, ou pode ainda levar desde a produção de uma simples inflamação até graves queimaduras. Além disso, ocorrem lesões das projeções dendríticas dos melanócitos que estão na camada basal da epiderme, e com isso há liberação do conteúdo melânico e formação das Melanoses Solares, dentre elas oMelasma. Os efeitos da exposição solar nas células da pele são cumulativos, podendo provocar mutações no DNA celular e alterações na divisão celular e instalação de um quadro cancerígeno. 2 ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DA DERME A derme é a camada mais profunda da pele e é composta de tecido conjuntivo, repleta de fibras de colágeno, elastina e das proteínas da matriz extracelular, como as proteoglicanas, glicosaminoglicanas e ácido hialurônico, entre outras. Possui vasos, fibroblastos, células imunológicas, sendo por isso vital para a sobrevivência da epiderme. Imagino que muitos de vocês, assim como eu, não devem querer ver em sua face aquelas “linhas” abaixo dos olhos ou na testa, ou ainda, o famoso “bigode” chinês, que são na verdade a instalação das tão temidas rugas que aparecem por volta dos 30 anos, evidenciando que o tempo está passando e estamos deixando de ser tão jovens… Porém, o Envelhecimento Cronológico é um processo inevitável, que acontece em todos os indivíduos, mas com o auxílio da estética podemos suavizar esse processo, retardando a sua evolução. Vejamos então às consequências do envelhecimento na estrutura do tecido dérmico! Na derme íntegra temos o colágeno, a elastina e os elementos da matriz extracelular realizando seu papel funcional, que é o de garantir firmeza (tônus) e elasticidade à pele, assim como preenchimento e adesão entre as estruturas dérmicas, epidérmicas e hipodérmicas. Com o avanço doenvelhecimento, essas estruturas perdem sua integridade e há instalação dos primeiros sinais desse processo. A capacidade de reter água fica prejudicada, uma vez que as proteínas da matriz extracelular estão em desgaste e com isso deixam de exercer plenamente sua função de hidratação. O tônus e a elasticidade também passam a estar diminuídos. Esse processo descrito acima é intensificado com a exposição à radiação solar, assunto já abordado nessa mesma webaula, quando estudamos os efeitos da radiação UV nas células da epiderme. Bom, vamos verificar agora a ação da radiação solar nas células e estruturas dérmicas. A esse fenômeno chamamos de Fotoenvelhecimento ou Envelhecimento Extrínseco. Vamos nos aprofundar mais nesse processo para entendermos como acontece e o quão prejudicial ele é à nossa pele!Primeiramente é importante saber que depende da relação entre o fotótipo de pele (aquele abordado na Seção 3 da Unidade 3 do material de apoio) e a exposição à radiação solar que tem efeito cumulativo nas células da derme, apresentando elastose na derme reticular superficial, rugas profundas, pele espessada, amarelada, seca, melanoses, telangiectasias, poiquilodermia, queratoses actínicas e maior ocorrência de câncer de pele (BAGATIN, 2012). Acessem: https://www.youtube.com/watch? v=NGvOF6H6DW8&feature=related e assistam a um vídeo esclarecedor sobre esse processo intrínseco e extrínseco que acomete a todos os indivíduos. https://www.youtube.com/watch?v=NGvOF6H6DW8&feature=related A melhor maneira de se prevenir dos efeitos do envelhecimento intrínseco é limpar, hidratar e nutrir corretamente a pele, utilizando produtos adequados ao tipo de pele. Quanto ao fotoenvelhecimento, a prevenção se dá através do uso diário do protetor solar. Vejam agora um vídeo sobre a importância do filtro solar na saúde da pele! https://www.youtube.com/watch?v=0jEu95iDvrQ Antes de iniciarmos a última etapa dessa web, deixo mais um vídeo reflexivo para que vocês possam pensar não somente na importância dos cuidados com a pele, mas também com a saúde como um todo. https://www.youtube.com/watch?v=6AbfJ- wvMPY. Espero que gostem! https://www.youtube.com/watch?v=6AbfJ-wvMPY 3 ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DOS ANEXOS CUTÂNEOS As Glândulas Sudoríparas e Sebáceas são responsáveis pela produção do manto ou filme hidrolipídico, que possui características levemente ácidas, envolve toda a superfície da pele e atua impedindo a perda excessiva de água, assim como o desenvolvimento de infecções cutâneas. A utilização de produtos alcalinos (pH básico) para a limpeza da pele,como sabões alcalinos, altera as características desse manto, desprotegendo a pele. Portanto, a consequência do uso de substâncias com um pH superior ao da superfície da pele é levar à desidratação desta. Além da desidratação, outro fator que pode ocorrer é a hiperprodução sebácea, com o aparecimento da Acne. O aumento do sebo produzido pela glândula sebácea aumenta o pH da pele, que torna-se mais alcalino e favorece a proliferação bacteriana e desenvolvimento da acne. O Folículo Pilossebáceo também pode sofrer com a alteração do filme hidrolipídico. Quando acontece uma alteração no crescimento do pelo, passando esse a estar mais grosso (devido, por exemplo, a uma depilação com lâmina) ou a pele estar mais espessa e queratinizada, pode se instalar uma infecção bacteriana com produção de pus e formação de pústulas. A esse quadro denominamosFoliculite. Caso haja a evolução desse processo, pode instalar-se uma inflamação e infecção de todo o folículo com formação de cápsula cística, aumento da coleção de pus e danificação da estrutura do pelo, denominada de Furúnculo. Estamos chegando quase ao fim da nossa web e vamos estudar as alterações estruturais das Unhas,que são estruturas ricas em queratina e que podem ser acometidas por patologias infecciosas e não infecciosas. Vejamos algumas delas agora. Na Psoríase Ungueal encontramos uma alteração no processo de queratinização das unhas, com aumento da taxa de divisão celular das células germinativas (que ficam na base da unha) e aparecimento de depressões ou manchas amareladas. Essa doença é autoimune e, muitas vezes, visualmente lembra um quadro de micose, porém não é. Quando há a instalação realmente de uma micose (infecção fúngica) nas unhas, chamamos deOnicomicose e verificamos, nesse caso, uma alteração estrutural da matriz ungueal, com acúmulo inadequado de queratina, levando a diversos quadros clínicos em diferentes e que muitas vezes se assemelham às alterações apresentadas na psoríase ungueal. Visualizem abaixo duas imagens dessas doenças que acometem as unhas. Chegamos ao fim da nossa webaula! Estou à disposição para qualquer dúvida que apareça. Não deixem de estudar e aproveitem o Fórum para compartilhar com seus colegas os conhecimentos adquiridos Tenham um ótimo estudo! Abraços, Profª Vânia Terra Referências HEILMAN, James. Angioedema 2010. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Angioedema2010.JPG >. Acesso em: 29 mar. 2012. BAGATIN, Edileia. Mecanismo do envelhecimento cutâneo e o papel dos cosmecêuticos.Disponível em: < http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp? fase=r003&id_materia=3997 >. Acesso em: 4 abr. 2012. CRIADO, Paulo Ricardo et al. Reações cutâneas graves adversas a drogas - aspectos relevantes ao diagnóstico e ao tratamento - Parte I - Anafilaxia e reações anafilactoides, eritrodermias e o espectro clínico da síndrome de Stevens-Johnson & necrólise epidérmica tóxica (Doença de Lyell). An. Bras. Dermatol. [online]. 2004, v.79, n.4, p. 471-488. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/abd/v79n4/en_v79n04a09.pdf >. Acesso em: 29 mar. 2012. DBNULL. DyshidroticDermatitisOnHandsLateStage. WikimediaCommo ns, 2006 Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:DyshidroticDermatitisOnHan dsLateStage.jpg >. Acesso em: 20 fev. 2014. EISFELDER. Neurodermitis am Arm eines 5-jahrigen Kindes. WikimediaCommons, 2004. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Atopic_dermatitis_child.JPG >. Acesso em: 19 fev. 2014. ELGUETA-NOY, A et al. Eritema multiforme ampollar extenso asociado a infección por virus herpes simplex. Rev. argent. dermatol. Ciudad Autónoma de Buenos Aires, v. 90, n. 4, dez. 2009 . Disponível em < http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1851- 300X2009000400003&lng=es&nrm=iso >. Acesso em: 9 abr. 2012. EVANHERK. Impetigo elbow. WikimediaComms, 2004. Disponível em:< http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Impetigo_elbow.jpg >. Acesso em: 19 fev. 2014. FERNANDES, Marcelo D'Ambrosio et al. Epidermólise bolhosa adquirida inflamatória: relato de caso.An. Bras. Dermatol. [online]. 2009, v. 84, n. 2, p. 181-184. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0365- 05962009000200012&script=sci_arttext >. Acesso em: 9 abr. 2012. GOMES, Rosaline Kelly. Acne vulgar x acne variante. Disponível em: < http://www.revistapersonalite.com.br/acne_vulgar_variante63.php >. Acesso em: 29 mar. 2012. HENRYART, Von. Akné – papulózni form. WikimediaCommons, 2005. Disponível em:< http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Akne- jugend.jpg >. Acesso em: 19 fev. 2014. HOFFMANN, Gerd. Wira-Wiki-GH-012-deUlkus-Verlauf-unter-wlRA. WikimediaCommons, 2011 Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:WIRA-Wiki-GH-012-de- Ulkus-Verlauf-unter-wIRA.png >. Acesso em: 20 fev. 2014. KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N. Patologia: bases patológicas das doenças. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. LIMA, Roberto Barbosa, Dr. Dermatite atópica ou eczema atópico. Disponível em: < http://dermatologia.net/novo/base/doencas/derm_atopica.shtml >. Acesso em: 4 abr. 2012a. LIMA, Roberto Barbosa, Dr. Eczema de Contato por irritante primário (“eczema das mãos”). Disponível em: < http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/eczema_irritante.sh tml >. Acesso em: 4 abr. 2012b. LIMA, Roberto Barbosa, Dr. Eczema de contato. Disponível em: < http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/ecz_ctto.shtml >. Acesso em: 4 abr. 2012c. LIMA, Roberto Barbosa, Dr. Furúnculo. Disponível em: < http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/furunculo.shtml >. Acesso em: 4 abr. 2012d. LSUPELLMEL. Pseudomonas Folliculitis. WikimediaComms, 2011. Disponivel em:< http://commons.wikimedia.org/wiki/File:HotTubFolliculitis.jpg >. Acesso em: 19 fev. 2014. MÁCULA Hiperpigmentada acometendo quase toda a região palmar direta. In: DINATO, Sandra Lopes Mattos; ALMEIDA, José Roberto Paes de; ROMITI, Ney; CAMARGO, Fabiana Addário de Abreu. Tinea nigra na cidade de Santos: relato de cinco casos. Revista Anuário Brasil Dermatologia, v. 77, n. 6, Rio de Janeiro, nov./Dez. 2002. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0365-05962002000600010 >. Acesso em: 20 fevereiro 2014. MEDICINANET. Forma cutânea. Disponível em: < http://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2512/2_forma_ cutanea.htm >. Acesso em: 29 mar. 2012. MELDAU, Débora Carvalho. Terçol. Disponível em: < http://www.infoescola.com/doencas/tercol/ >. Acesso em: 19 fev. 2014. ONYCHOMYCOSIS due to trychophyton rubrum, rght and left great toe PHIL 579 lores. WikimediaCommons, 1997. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Onychomycosis_due_to_Tryc hophyton_rubrum,_right_and_left_great_toe_PHIL_579_lores.jpg >. Acesso em: 19 fev. 2014. OWN WORK. Furuncle. WikimediaComms, 2011. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:HotTubFolliculitis.jpg >. Acesso em: 19 fev. 2014a. OWN WORK. Pitryriasis versicolor. WikimediComms, 2011. Disponível em:< http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pityriasis_versicolor_frontal_ retouche.jpg >. Acesso em: 19 fev. 2014b. PALMAR dyshidrosis peeling stage.JPG. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Palmar_dyshidrosis_peeling_ stage.JPG >. Acesso em: 29 mar. 2012. PSORÍASE acral com onicodistrofia. In: ROMITI, Ricaro; MARAGNO, Luciana; ARNONE, Marcelo; TAKAHASHI, Maria Denise Fonseca. Psoríase na infância e na adolescência. Revista Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 84, n. 1, Rio de Janeiro, jan./feb., 2009. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0365- 05962009000100002&script=sci_arttext>. Acesso em: 19 fev. 2014. SILVERMAN Jr., Sol, D.D.S. CandidiasisFromCDC. WikimediaCommons, 1999. Disponível em:< http://commons.wikimedia.org/wiki/File:CandidiasisFromCDCinJPEG0 3-18-06.JPG?uselang=pt-br >. Acesso em: 19 fev. 2014. TROBE, Jonathan, M.D. Orbital Cellulitis. WikimediaComms, 2011. Disponível em:< http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Orbital_cellulitis.jpg >. Acesso em: 19 fev. 2014. US GOV. Impetigo. WikiMediaComms, 1978. Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Impetigo.jpg >. Acesso em: 19 fev. 2014. WIKIDOCS Elord from. Melasma on the face. WikimediaCommons, 2014. Disponível em:< http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Melasmablemish.jpg >. Acesso em: 19 fev. 2014.
Compartilhar