Recursos - Rodrigo Campos

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Professor Rodrigo Campos – Teoria geral dos Recursos
18/02/2015
Princípios:
Duplo grau de jurisdição
Da fungibilidade 
Da taxatividade
Da singularidade
“Reformatio in Pejus”
Da coletividade 
Bibliografia: Humberto Teodoro Junior, Marcos Vinicius Rios Gonçalves.
Teoria geral dos Recursos:
As características do recurso são as seguintes: são criados pela lei e não pela praxe forense (principio da taxatividade)
Não constitui nova relação jurídica processual (daí a distinção para ações autônomas de impugnação)
Podem ser manejados pela parte, pelo terceiro prejudicado e pelo M.P, e não pelo próprio órgão jurisdicional, inexistindo recurso “ex officio” (Por obrigação e regimento; por dever do cargo), do Direito Processual Brasileiro.
Podem ter por finalidade não apenas anular ou reformar a decisão recorrida, mas também propiciar sua integração ou um aclaramento (como por exemplo, os embargos de declaração).
Recursos são meios de impugnação às decisões judiciais previstas em lei, que podem ser manejados pelas partes, pelo terceiro prejudicado e pelo M.P, com o intuito de viabilizar dentro da mesma relação jurídica – processual, a anulação, a reforma, a integração ou o aclaramento da decisão judicial impugnada. 
Constitui uma nova relação processual?
Decisão interlocutória – 1° juiz → agravo de instrumento → Tribunal – 3° desembargador
R: não constitui uma nova relação processual.
Reformar, anular aclarar.
 
04/03/15
Trabalho: 
Efeitos dos Recursos 
Introdução: por efeitos entendem-se as consequências jurídicas que resultam, para o processo, de interposição do recurso.
Os dois efeitos tradicionais são o DEVOLUTIVO, que todo o recurso tem, e que consiste na restituição ao órgão ‘’ad quem’’ do conhecimento da matéria impugnada, e o SUSPENSIVO, que impede decisão de produzir seus efeitos ate que ele seja apreciado.
Mas além desses, estudaremos os efeitos TRASLATIVO, o REGRESSIVO e o EXPANSIVO. São atribuídas por lei, e órgão ‘’a quo’’ se limita a declara-los quando recebe o recurso. Cabe agravo de instrumento contra os efeitos que o juiz lhe atribui ou deixou te atribuía.
Casos excepcionais: Há casos em que a lei atribui um efeito ao recurso apenas em circunstancias excepcionais. Por exemplo, artigo 558 e paragrafo único, CPC em que se permite co-relator que atribuía efeito suspensivo aos recursos que não os tem, desde que presente certa circunstancia, relacionadas com possibilidade de lesão irreparável. 
Devolutivo: Devolve a matéria toda ao tribunal, devolve o processo para ser reexaminado. Cumpre o principio da colegialidade.
Suspensivo: impede seus efeitos ate que ele seja apreciado. 
11/03/15
Correção do trabalho
Fazenda do Estado de São Paulo
Recurso – Ementa é o resumo da jurisprudência jus Brasil
Leitura integral CNJ / STJ 
Acordão 
Exceção de Pré – executividade
1 instancia - Monitoria
Citação
Revelia
Sentença
Constitui cheque titulo judicia
Prescrição quinquenal – 5 anos – juiz rejeita e cabe o agravo de instrumento 
18/03/2015
Recurso de Litisconsorte: o Litisconsórcio pode ser classificado quanto a sua posição processual como ativo, quando há mais de um autor contra um réu; passivo, quando há mais de um réu defendendo-se de um autor; ou ainda misto, quando há mais de um autor e mais de um réu. 
O art. 48 do CPC estabelece que, via de regra, os litisconsortes são independentes quanto à parte contrária: “Salvo disposição em contrário, os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos; os atos e as omissões de um não prejudicarão nem beneficiarão os outros”.
Recurso de Terceiro:
Recurso Adesivo: Trata-se de recurso interposto em situações de sucumbência recíproca quando um dos litigantes, que primeiramente não houvera apresentado recurso, após verificar que a parte adversária recorreu da decisão, aproveita de seu prazo para contrarrazões para ingressar com o recurso. (Prazo de 15 dias)
Requisitos: 
Sucumbência recíproca (ônus de sucumbência);
Recorrido não tenha interposto recurso no prazo principal.
O inciso III do artigo 500 do CPC aduz que o recurso adesivo “não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele declarado inadmissível ou deserto”
Agravo Interno/Regimental (RI)
Decisão monocrática 557 CPC
25/03/2015
Sentença do Metro.
Ação indenizatória – réu metro. 
Juízo da fazenda publica 
Metro
Consorcio via amarela
Transcooper – veiculo (Transcooper e Coopsuporte são isentas)
Coopsuporte
Seguradoras
Itaú Seguros
Nobre Seguradora 
	Lide Principal
	Lide Secundaria 
	Consorcio via amarela 
Danos Morais
	
Agravo: é o recurso cabível contra as decisões interlocutórias simples e mista (artigo 522 do CPC). Pode ser interposto por qualquer parte, M.P ou terceiro interveniente que acredita estar em posição de prejuízo processual (desvalia), por forca da decisão recorrida, no prazo de 10 dias, contados da publicação da decisão. Sua finalidade principal é evitar a preclusão e tem duas formas: retido e instrumento. 
01/04/2015
Agravo: artigo 522 do CPC - prazo de 10 dias, salvo decisão, lesão grave e de difícil reparação. Artigo 523. Agravo Retido: o relator pode anular a sentença e solicitar a pericia que o advogado não solicitou. Agravo de instrumento: (é o principal, o mais usual). Pois você só tem contato com o juiz da causa, os Desembargadores não tem conhecimento da ação, o advogado que quer recorrer daquela decisão tem que gerar esse instrumento juntando as pecas necessárias, ele vai formar a peca processual direto para o Tribunal. A principal é a decisão agravada.
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Agravo Retido: a forma ordinária/usual de interposição do recurso de agravo é a retida, salvo quando a decisão agravada for capaz de gerar lesão grave ou de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão de apelação e nos efeitos em que a apelação é recebida, quando então poder-se-á adotar a forma de instrumento, sujeita a analise desses requisitos excepcionais ao critério do relator do recurso. 
Inadmissão da apelação; 
Vai levar ao relator e cabe o recurso de agravo de instrumento.
Efeitos em que a apelação é recebida;
Querem ambos os efeitos, suspensivo e devolutivo.
Agravo de instrumento: é a forma para que a parte possa obter, desde logo, o reexame da decisão interlocutória a ela contraria, desde que, presente risco de lesão grave ou de difícil reparação. É ele recurso de segundo grau interposto diretamente perante tribunal competente, mediante petição escrita com exposição de fato e de direito, as razoes do pedido de reforma da decisão e o nome e endereço dos advogados constantes do processo, no prazo de 10 dias.
No prazo do recurso a petição será protocolizada no tribunal. Além do preenchimento dos pressupostos objetivos e subjetivos, é obrigatório que o agravante demostre ao relator do recurso a existência do risco de lesão grave de difícil reparação, sob pena de conversão do agravo de instrumento em agravo retido, com envio do recurso ao juiz da causa.
No prazo de 3 dias, contado da interposição deste recurso (agravo de instrumento) devera a parte comunicar ao juiz recorrido a interposição, com copia do recurso e relação dos documentos de instrução, (artigo 526 CPC). Paragrafo Único: DESDE QUE ARGUIDO E PROVADO PELO AGRAVO. Este artigo determina que não cumprimento desta obrigação por parte do agravante importara na inadmissibilidade do agravo de instrumento, desde que arguido e provado pelo agravo.
Artigo 529: se o juiz comunicar a reforma integral da decisão o relator considerara prejudicado o agravo, restando ao agravado interpor seu recurso caso não se conforme com a reconsideração. 
08/04/2015
Espécies de Agravo:
Agravo Interno
Agravo de instrumento
Agravo retido 
Agravo nos autos do RecursoEspecial ou do Recurso Extraordinário 
Agravo interno
Também conhecido como agravo regimental alguns o chamam de agravo instrumental quando previsto no recebimento interno, e de agravo legal quando previsto especificamente em lei para determinada situação, agravo inominado e agravinho: cabível contra as decisões monocráticas praticadas pelos integrantes de tribunais, por exemplo: decisão de inadmissibilidade ou de mérito de recurso, proferida pelo relator artigo 557 do CPC normalmente seu prazo é de 5 dias.
Decisões:
Inadmissibilidade 
Mérito de recurso (TJSP (2° instancia) Art. 557 do CPC)
 1° instancia 
Agravo nos autos do Recurso Especial ou do Recurso Extraordinário: também conhecido como agravo do artigo 544 do CPC, e agravo de despacho denegatório, agravo nos próprios autos, agravo em recurso especial (no STJ) ou recurso extraordinário com agravo (no STF).
Quando ele é cabível: cabível contra a decisão do presidente ou do vice-presidente do Tribunal “a quo” que nega seguimento ao recurso especial ou extraordinário. O prazo é de 10 dias.
Apelação: é um recurso cabível contra as decisões terminativas ou definitivas as quais põem fim ao processo, exaurindo a jurisdição do juiz de primeiro grau.
Terminativa porque julga o mérito. 
A apelação é um recurso de primeiro grau com a petição de interposição dirigida ao próprio juiz de prolator da sentença recorrida, contendo os nomes e qualificações das artes, os fundamentos de fato e de direito em que se funda o pedido de nova decisão. Tem por finalidade principal evitar o transito em julgado da sentença e serve como forma de obtenção da garantia do duplo grau de jurisdição.
15/04/2015 - Unificada
22/04/2015 - Prova continua
29/04/2015 – Semana Jurídica.
06/05/2015
Pegar com as meninas
13/05/2015
Fichamento – sobre os Recursos Ordinário, Especial e Extraordinário. 
Embargos de Declaração
Artigo 535 CPC – cabem embargos de declaração quando em sentença/acordão houver omissão, obscuridade ou contradição. 
Os embargos de declaração estão previstos como espécie de recursos não visam a reforma ou invalidade da sentença ou acordão, mas sim o suprimento de sua eventual omissão, obscuridade ou contradição.
A interposição dos embargos interrompe o prazo para a apresentação de qualquer outro recurso, retornando-se o prazo na integra para ambas as partes (autor e réu) após o seu julgamento. Prazo de 5 dias 
 
Embargos infringentes (artigo 530)
Acordão – não unanime (venceu sobre maioria de votos)
Colegiado de 3° julgados em voto ao contrario.
Sentença de Mérito 
Artigo 267 inciso II, IV e VIII. 
20/05/15
Além da dualidade de instancias ordinária, entre os juízes de primeiro grau e os tribunais de segundo grau, existe também a possibilidade de recursos extremos ou excecionais, para dois órgãos superiores que formam a cúpula do judiciário nacional, ou seja, ara o Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça.
O STF se encarrega de matéria constitucional enquanto o STJ dos temas infraconstitucionais de direito Federal. Em principio cabe-lhes apenas e tão somente a revisão das teses jurídicas envolvidas no julgamento impugnado.
Há na constituição federal previsão de alguns casos em que se admitem recursos ordinários também para os dois mais elevados tribunais do pais (STF e STJ). Em matéria civil a C.F prevê para o STF dois tios de competência recursal:
Quanto ao STF a C.F de igual maneira instituiu duas modalidades de competência recursal civil:
Recurso Ordinário (artigo 102, II, “a”)
Recurso Extraordinário (artigo 102, III) 
Quanto ao STJ a C.F de igual maneira instituiu duas modalidades de competência recursal civil:
Recurso ordinário (art. 105, III, “b”e “c”)
Recurso Extraordinário (art. 105, III)
Nos Recursos Ordinários, ao contrario do que se passa nos Extraordinários e Especiais, a devolução ao Tribunal “ad quem” é a mais ampla possível. Abrange tanto a matéria fática como a de direito, ensejando uma completa revisão em todos os níveis do que se decidiu no Tribunal inferior. Basta estar vencida a parte para poder interpor o Recurso Ordinário (similar ao que ocorre no de apelação)
Recurso Extraordinário
Pressupostos: 
 O julgamento da causa em última ou única instancia entendida como causa tanto que envolve decisão final de mérito como a questão resolvida em decisão interlocutória (artigo 542, §3° CPC).
A existência de questão federal constitucional, isto é, uma controvérsia em torno da aplicação da Constituição Federal.
A questão apreciável pela via R.E (Recurso Extraordinário) somente pode ser uma questão de direito, isto é, um ponto controvertido que envolva diretamente a interpretação e aplicação da lei (a questão de fato é prejudicial à questão de direito, não podendo ser renovada por meio do R.E).
Para ter configurada a questão constitucional é ainda necessário que a ofensa tenha se dado diretamente contra a regra traçada pela C.F.
O STF não conhecera do Recurso “quando a questão constitucional nele versado não oferecer repercussão geral” (artigo 543, “a” Caput do CPC). São questões que ultrapassem os interesses subjetivos da causa, controvérsias que vão alem do direito individual ou pessoal das partes, e que repercutam fora do processo e se mostrem “relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico” (artigo 453 “a” §1°) 
Processamento: a parte vencida terá o prazo de 15 dias perante o presidente ou vice-presidente do Tribunal onde se pronunciou o acórdão recorrido.
Possibilidade de interposição simultânea (concomitantemente) de R.E e RESP (Recurso Especial) um só acórdão local pode incorrer tanto nas hipóteses do R.E quanto na do RESP.
Quando isto ocorrer o prazo de 15 dias será comum para a interposição de ambos, mas a parte terá de elaborar duas petições distintas.
Os dois recursos foram admitidos o RESP vai para o STJ e o R.E aguarda o julgamento, depois de decidido vai para o STF para analise do R.E, independente se foram procedentes ou improcedentes ambos já foram admitidos.