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Fontes, interpretações e noções direito penal
Prof. Jorge Santana
CONCEITO
A grosso modo, consideremos que o “Direito Penal” abarca duas entidades complementares:
A legislação penal, ou seja, o conjunto de leis que dispõe sobre matéria penal
b) O sistema de interpretação dessas leis, isto é, o saber do Direito Penal.
CARACTERÍSTICAS 
O Direito Penal é uma disciplina do Direito Público dotado de grande responsabilidade perante a sociedade. Ele tem como tarefa precípua o controle social, de modo que não há como afastar do Direito Penal sua missão política, estrutural e garantista. As finalidades do Direito Penal significa entender os objetivos e os limites da criminalização de condutas, os objetivos da pena, os objetivos das garantias previstas para o acusado, enfim, os objetivos das medidas jurídicas de relação ao crime de acordo com o ordenamento penal pátrio.
NOÇÕES E FONTES
O Direito Penal é um ramo do Direito Público que se ocupa da defesa dos bens jurídicos reconhecidos como relevantes, e o Estado (União) é quem tem a competência para definir quais bens serão objeto de tutela, a partir da observância dos valores culturais socialmente dominantes
 “o Direito Penal só deve atuar na defesa dos bens jurídicos imprescindíveis à coexistência pacífica dos homens.”(Alice Bianchini).
É o último a atuar, (tem natureza residual, pois que sempre buscam-se, antes, soluções menos gravosas noutros ramos do direito ao fato que clame por tutela jurídica), é o único que pode sancionar com penas privativas de liberdade, mais agudas, e tem natureza fragmentária, ou seja, somente protege os bens jurídicos mais preciosos. Bens jurídicos essenciais! 
NOÇÕES E FONTES
o Direito Penal é o conjunto de normas jurídicas que preveem os crimes, conferem-lhes sanções, e disciplinam a incidência e validade de tais normas, a estrutura geral do crime e a aplicação e execução das sanções aos crimes conferidas.
O sistema jurídico penal é composto pelas disciplinas de Direito Penal, de Direito Processual Penal e também pela Execução Penal, consubstanciada na Lei n. 7.210/84 (conhecida como LEP) 
COMPETÊNCIA 
Importante 
Aos conceitos descritos anteriormente, vale dizer que são formados por normas previstas na Constituição Federal, no Código Penal, no Código de Processo Penal, na Lei de Execução Penal e por Leis Especiais de natureza penal ou processual penal (legislação extravagante). São exemplos de Leis Especiais a Lei de Drogas (Lei n. 11.343/06), o Estatuto do Desarmamento (Lei n. 10.826/03), a Lei Maria da Penha (Lei n.11.340/06), a Lei das Organizações Criminosas (Lei n. 12.850/13), a Lei dos Crimes Hediondos (Lei n. 8.072/90), etc.
DIREITO PENAL OBJETIVO X DIREITO PENAL SUBJETIVO	
	
OBJETIVO
É o próprio ordenamento jurídico penal, ou seja, o conjunto de leis aplicáveis.
Exemplo: Código Penal.	
SUBJETIVO
É o direito que o Estado possui de exercer a tutela penal em defesa da sociedade. É o direito de punir do Estado, o jus puniendi.	
FONTES DO DIREITO PENAL
Formais e Materiais.
“fonte” significa princípio, origem, causa. Quer dizer, passamos a compreender o lugar de onde algo provém. Para o direito penal, as fontes podem ser de duas espécies: a) fontes de produção ou materiais ou substanciais; b) fontes de conhecimento ou formais.
Fonte material
Fonte material significa dizer qual é o órgão responsável pela elaboração do direito penal. Conforme o artigo 22, inciso I da Constituição Federal (CF) de 1988 a nossa única fonte de produção do direito penal é a União.
Em regra, somente a União pode produzir normas penais. Porém, não pode a União legislar arbitrariamente. O fundamento da Lei deve estar em consonância com a moral vigente, com as mudanças sociais ocorridas e os anseios sociais. No entanto, excepcionalmente, lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas de Direito Penal. Art. 22 § único da CF/88.
Fontes formais
Fontes formais
As fontes formais são os meios pelos quais o direito se exterioriza, se subdividem em fonte formal imediata e fonte formal mediata.
A fonte formal imediata ou direita é a lei em seus dois sentidos. No sentido amplo, são as leis que completam o sistema penal com os seus princípios gerais e que dispõem sobre a aplicação e os limites das normas incriminadoras. No sentido estrito é a norma de direito que manifesta a vontade do Estado (normas penais incriminadoras).
Fontes formais mediatas
As fontes formais mediatas ou indiretas são os costumes, princípios gerais do direito e os atos administrativos.
Costumes são normas de conduta que as pessoas obedecem de maneira constante e uniforme com a convicção de que esta norma é obrigatória. Os costumes não são fonte de normas incriminadoras, mas ajudam em sua interpretação, como na definição de certos elementos do tipo penal: honra, decoro, ato obsceno, etc.
COSTUME
Não é possível condenar alguém, por exemplo, em razão de uma regra de costume. Mas é possível interpretar uma norma proibitiva e já existente no ordenamento com base no costume.
INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DAS LEIS PENAIS
Para Bitencourt, interpretar significa alcançar o real sentido da norma jurídica (2011, p. 166).
Existem diversas modalidades de interpretação em matéria penal, quais sejam: quanto às fontes (autêntica, jurisprudencial e doutrinária), quanto aos meios (gramatical, histórica, teleológica, sistemática e progressiva) e quanto aos resultados (declarativa, extensiva e restritiva). Ainda, tem-se a forma integrativa do ordenamento jurídico, denominada analogia.
Modalidades de interpretação da lei penal
a) Quanto às fontes:
Autêntica: A interpretação é feita pelo próprio Poder Legislativo, o qual emanou a lei. Exemplo: Art. 327 do CP.
Jurisprudencial: É a interpretação feita pelos Tribunais a partir da reiteração das decisões judiciais relativas a determinada norma.
Doutrinária: É a interpretação feita por doutrinadores a partir do estudo técnico de determinada norma.
Quanto aos meios:
Gramatical: É a interpretação feita de acordo com o sentido literal da norma, isto é, baseada no significado das palavras que a compõem.
Histórica: A interpretação é feita tendo como base a origem da lei. Tal modalidade é importante para se compreender os fundamentos e a razão da norma e dos institutos nela consagrados.
Teleológica: Interpreta-se a norma baseando-se na finalidade por ela proposta.
Sistemática: Interpreta-se a lei levando-se em consideração o ordenamento jurídico como um todo.
Progressiva: Interpreta-se a norma levando-se em consideração todos os avanços sociais, tecnológicos, medicinais, etc.
Quanto aos resultados:
Declarativa: Essa modalidade expressa o sentido literal da norma, isto é, o texto contém exatamente aquilo que o legislador quis dizer.
Extensiva: Ocorre quando a lei diz menos do que o legislador pretendeu, razão pela qual é necessário ampliar o alcance do texto legal.
Analogia 
Analogia significa aplicar uma hipótese, não regulada por lei, à legislação de um caso semelhante. Podemos citar, por exemplo, o caso do artigo 128 CP que trata do aborto. Ele só é permitido em casos excepcionais e que seja feito por médico.
A analogia só será feita para beneficiar o réu:
In bona partem – em benefício do réu
Permite absolvição ou aplicação da pena mais branda a uma situação não expressa na lei.
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