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TRABALHO INDIVIDUAL PEDAGOGIA 1º SEMESTRE DE 2015 (Pesquisa com professor e elaboração de texto 3 páginas)

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE PEDAGOGIA
DIEGO VAZ SANTOS
trabalho interdisciplinar INDIVIDUAL
PRÁXIS EDUCATIVA CONSCIENTE
Fuga do senso comum pedagógico
MONTES CLAROS
2015
DIEGO VAZ SANTOS
trabalho interdisciplinar INDIVIDUAL
PRÁXIS EDUCATIVA CONSCIENTE
Fuga do senso comum pedagógico
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Psicologia da Educação; Educação, Sociedade e Práxis Educativa; Políticas Públicas na Educação Básica; Teorias e Práticas do Currículo; Prática Pedagógica Interdisciplinar: escola e sociedade; Seminário Interdisciplinar II. Professoras: Regina Célia Adamuz; Wilson Sanches; Lucy Mara Conceição; Mari Clair Moro Nascimento; Luciane Bianchini; Fabiane Thais Muzardo
Tutora a distância: Gabriela Kfouri Violin
Tutora presencial: Janete
MONTES CLAROS
2015
1 INTRODUÇÃO
Tratar a questão da práxis na educação é de fundamental relevância para que as discussões nesse âmbito não permaneçam na esfera, do senso comum. Paulo Freire, em sua Educação como prática da liberdade (2001) já chamava a atenção dos educadores quanto à ênfase em posições ingênuas, de forma que pouco ou quase nada do que é discutido leva o sujeito a posições mais indagadoras, inquietas e criadoras. A inexperiência do diálogo leva o sujeito à passividade, ao conhecimento memorizado, que não exige elaboração ou reelaboração, “[...] nos deixa em posição de inautêntica sabedoria. [...]” (FREIRE, 2001, p. 104). O objetivo deste trabalho é discorrer de forma simplificada, dada à complexidade dos temas, sobre a importância da práxis educativa, as tendências pedagógicas atuais e o senso comum pedagógico.
2 DESENVOLVIMENTO
O termo práxis é um termo grego que significa ação (ABBAGNANO, 1982, p. 755). Essa palavra assume o sentido de ação ou atividade, mas configura em Karl Marx um significado muito especial. Para este pensador, refere-se à atividade livre, universal, criativa e auto criativa, através da qual o ser humano cria (faz e produz), transforma (conforma) seu mundo, bem como a si mesmo. Portanto, trata-se de uma atividade inerente ao ser humano e que o torna diferente de todos os demais seres (BOTTOMORE, 1992, p. 292).
Uma práxis educativa necessita de uma postura crítica por parte do educador diante da realidade e, ademais, requer o cuidado na seleção de conteúdos, sensibilidade para escolha de estratégias pedagógicas e abertura de espírito para novos saberes. Numa palavra: empenhamento que significa predisposição para enfrentar a atividade docente com curiosidade e entusiasmo. Para tal, é de suma importância que o educador esteja sempre trabalhando de forma empática. Por isso as tendências pedagógicas são de extrema relevância para a Educação, principalmente as mais recentes, pois contribuem para a condução de um trabalho docente mais consciente, baseado nas demandas atuais da clientela em questão. O conhecimento dessas tendências e perspectivas de ensino por parte dos professores é fundamental para que a prática pedagógica em sala de aula alcance seus objetivos. 
Em consonância com estas leituras filosóficas sobre as relações entre educação e sociedade, Libâneo (1985), ao realizar uma abordagem das tendências pedagógicas, organiza as diferentes pedagogias em dois grupos: Pedagogia Liberal e Pedagogia Progressivista. A Pedagogia Liberal é apresentada nas formas Tradicional; Renovada Progressivista; Renovada Não diretiva; e Tecnicista. A Pedagogia Progressivista é subdividida em Libertadora; Libertária; e Crítico-social dos Conteúdos. 
A seguir apresento uma entrevista com uma professora onde poderemos identificar a visão da mesma sobre as abordagens teóricas que ela se utiliza na sala de aula ao efetivar a sua prática pedagógica.
A professora é a Elizabete Goncalves de Freitas, tem 35 anos, formada em Normal Superior e Pedagogia, com especialização em Inspeção, Supervisão, Pedagogia Hospitalar e Empresarial. Atua a 6 anos com carga horária de 8 horas por dia, a nível dos anos iniciais, EJA, Curso de Magistério e Supervisão.
Elizabete, em sua opinião: 
1) O que é ensinar? “É uma arte..., onde você tem que ter o conhecimento e saber passa-lo com clareza para que a criança aprenda”.
2) Como você ensina? “Eu procuro ensinar de forma lúdica...procuro criar alguma situação do dia a dia”.
3) O que é aprender? “É absorver conhecimento”.
4) O que é avaliar? “É diagnosticar”.
5) Para que você avalia? “Avaliamos a criança para tomarmos um rumo, para diagnosticar o que a criança está precisando, para podermos saber como vamos trabalhar com essa criança”.
6) Como você avalia seus alunos? “Não apenas com provas, mas com um bate-papo, numa apresentação, num trabalho... porque cada criança tem seu tempo de desenvolvimento, por isso não avalio todas da mesma forma”.
7) Você atribui feedback aos seus alunos? De que forma? “Sim, através das avaliações, diagnósticos e provas. Se constatamos alguma dificuldade, fazemos uma intervenção pedagógica até esse aluno vencer essa etapa”.
Percebe-se que Elizabete segue como foi classificado por Libâneo a Tendência Liberal Renovada Progressivista, onde existe a preocupação por parte da escola em adequar as necessidades individuais do aluno ao meio social; os conteúdos são estabelecidos a partir das experiências vividas pelos alunos frente às situações; por meio de pesquisas, experiências e métodos procuram as soluções de problemas; o professor é um auxiliador no desenvolvimento livre da criança; a aprendizagem é baseada na motivação e na estimulação de problemas, onde o aluno aprende fazendo. Tendência essa que segue linhas de pensamento de Montessori, Decroly, Dewey, Piaget, Cousinet, Lauro de Oliveira Lima.
A escola precisa ser reencantada, precisa encontrar motivos para que o aluno vá para os bancos escolares com satisfação, alegria. 
Como já defendia Snyders (1974), é possível “pensar que se pode abrir um caminho a uma pedagogia atual; que venha fazer a síntese do tradicional e do moderno: síntese e não confusão”, não um senso comum.
O que seria o senso comum pedagógico? Segundo Luckesi, o senso comum nasce de um processo de socialização, sofrido pelo ser humano, e a partir do qual ele se acostuma a uma explicação ou a uma compreensão da realidade que já estão socialmente pré-fabricadas. Esta postura conformista impedirá o ser humano de submeter as evidências do cotidiano a um exame mais cuidadoso, crítico e questionador. Em contrapartida, o rompimento com o senso comum requer que se cultive o bom senso que é uma espécie de núcleo saudável do senso comum. O bom senso possibilita que a visão do ser humano recaia sobre os elementos efetivos da realidade, desvendando-a através do senso crítico (LUCKESI, 1992, p. 96).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A tarefa do professor é exercer uma práxis educativa critica e aberta a novos horizontes, atualizando-se as tendências pedagógicas que melhor atendam a realidade dos seus alunos e escola para que assim seja evitados a formação de alunos alienados e professores acomodados ao senso comum pedagógico e estagnados no tempo. Este trabalho traz como principal conceito a minha futura formação como pedagogo a consciência de ser sempre critico positivista, aberto a novas tendências e ao mesmo tempo usar moderação e bom senso para ser um profissional diferenciado para os alunos, escola e sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B3GQrRvm4KXONjhCUDNsd3gweXM/view?pli=1. Acessado em setembro de 2015.