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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL COMÉRCIO INTERNACIONAL UNIVERSIDADE E SOCIEDADE NATALIA SPINDOLA CAMELLO O TRABALHO HUMANO E A HISTÓRIA DO CAPITALISMO TRABALHO Karl Marx compreende que o homem domina a natureza e acaba por transformá-la naquilo que ele idealiza, colocando-a sob seu serviço. O processo de trabalho é um processo de transformação da natureza, e ao transformá-la, como consequência, o homem também transforma a si mesmo e se reconhece no seu produto, ficando orgulhoso daquilo que fabricou. Assim sendo, o homem aprende com aquilo que faz. Marx assimila o trabalho como atividade fundante da humanidade. A vida produtiva é a vida “genérica”, pois ela própria surge no trabalho como meio de vida, nos dando condições de sobrevivência. Portanto, o trabalho é a transformação da natureza para a satisfação das necessidades humanas e condição para existência da sociedade e sua constante evolução. “O trabalhador foge do trabalho como foge da peste”, dizia Marx, pois, o trabalho como meio de satisfação de necessidades humanas surgia como fonte de infelicidade, de esgotamento, de mortificação e de negação da condição de humanidade do próprio trabalhador, tornando difícil imaginar o trabalho como algo prazeroso que nos traz satisfação e reconhecimento. O lema da época era: "viver, para o operário, é não morrer". CAPITALISMO No capitalismo o trabalhador não tem nada de seu, apenas a sua força de trabalho para vender como mercadoria em troca de um salário. Passou a se operar a divisão social do trabalho, onde cada trabalhador fazia apenas uma parte do produto final, o que faz com que o reconhecimento humano não se aplique na sociedade capitalista.
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