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O astrolábio,o mar e o império

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
HISTÓRIA – 3º E 4º SEMESTRES
ARLENE MENDES DA SILVA
O ASTROLÁBIO,O MAR E O IMPÉRIO
Sete Lagoas
2015
ARLENE MENDES DA SILVA
O ASTROLÁBIO,O MAR E O IMPÉRIO
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: História Moderna; Povo, Cultura e Religião; História do Brasil Colonial; Cultura e Sociedade na Modernidade, Seminário da Prática IV.
Orientador: Fabiane Luzia M. Santos
Tutor eletrônico: Neiva Alves Bertier de Almeida 
Tutor de sala: Terezinha Mota Gonçalves Silva
Pólo de Apoio Presencial: Sete Lagoas
Sete Lagoas
2015
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Entre os séculos XVI e XVII, em Portugal, pretende-se evidenciar as bases técnicas e cientificas que possibilitam a expansão marítima europeia destacando as relações entre elas e a construção e o uso dos instrumentos matemáticos utilizados na navegação oceânica.
Desde o inicio do século XV, a coroa portuguesa alastrou os seus domínio tendo como veia de comunicação as retas do Atlântico. A cada avanço no Atlântico a passagem para a Índia por Vasco da Gama em 1498 e o desembarque de Pedro Álvares Cabral no Novo Mundo, ampliara-se o conhecimento sobre as rotas e as condições de navegação no hemisfério sul. O expansionismo português pode ser identificado na política, na economia e na evangelização de povos não cristãos, o que os deu empreendimento oceânico. Mas a navegação oceânica trouxe desafios que foram solucionados no encontro entre a astronomia e a náutica. Sendo que para a orientação das embarcações eram as estrelas, no Hemisfério Norte a Polar. Quando houve aproximação do Equador e o avanço para o Sul tornaram o sol uma estrela-guia, somando às estrelas do Cruzeiro do Sul. Durante as viagens, anotações eram feitas com a finalidade de aprimorar os dados coletados pelos pilotos.
Os instrumentos que os ibéricos adaptaram para navegação no oceano Atlântico foram astrolábios, bússolas, quadrantes, balhestilhas, outros artefatos como compassos, transferidores e réguas, que serviam para transportar os dados coletados para superfície do papel, permitindo o aperfeiçoamento das cartas de marear.
Entre os séculos XV e XVI as navegações sofreram transformações significativas; como a simplificação do astrolábios para uso náutico ; a confecção do regimento do sol para os cálculos de latitude, tais métodos permaneceram dominantes até meados do século XVIII, quando oram criados novos instrumentos que possibilitavam a determinação da longitude no mar como o octante, instrumento de reflexão. Invenção do astrônomo inglês John Hadley. Considerando os avanços do conhecimento geográfico e astronômico, o desenvolvimento de instrumentos mais preciosos foram responsáveis pelas inovações (Gudes, 1999,p,14; Furtado, 2011). A partir de 1779 oi criada Academia Real da Marinha, onde a preparação de pilotos e cartógrafos ficou sob a responsabilidade da mesma (Matos,1999; Kantor,2012), onde os pilotos recebiam lições sobre: A declaração de alguns círculos da esfera, como transmitir regras sobre a lua, conhecimento das marés; explicar a utilização da carta de marear e manipular os astrolábios, usar balhestilha, e o quadrante; dar agulha e os mais habilidosos eram treinados para usar o astrolábio de lâminas e outros instrumentos, seriam submetidos à leitura do tratado da esfera. (Mota,1969,p.32-33). A padronização tanto das cartas como dos instrumentos tornaram extremamente importante, pois as disputas sobre a localização tanto das terras muitas eram interesses geopolíticos da monarquia, pois muitas às vezes os pilotos materializassem interesses territoriais. O que parece tentarem mostrar é o que pó uso dos instrumentos por homens dotados de um saber prático ou alguém deveria ter controle sobre as regras básicas da arte de navegar.
A primeira publicação de Manuel Pimentel, “Arte prática de navegar e regimento de pilotos” de 1681, é uma edição póstuma dos trabalhadores deixados por seu pai à qual ele acrescenta dados e atualiza tabelas. Num capítulo breve e sem mencionar nenhuma discussão sobre cosmologia, Pimentel defende a posição central da terra no universo sem nenhuma polêmica ele afirma a posição central da Terra e o ponto de visão. Em seguida Pimentel explica porque a esfera foi convencionalmente dividida em 360 graus e cada grau em sessenta minutos, subdividem em sessenta segundo, essa padronização servia para atualizar as cartas-padrão utilizadas pelas embarcações portuguesas que singravam o Atlântico, elas eram feitas pelos cosmógrafos do rei para os pilotos que faziam anotações durante as viagens oceânicas.
Já muitos autores dos livros de marinha defendem que o astrolábio no mar é mais precioso. O astrolábio existe desde antiguidade, introduzido em Portugal durante a presença na península Ibérica de astrônomos, matemáticos e médicos. Portugal o adapta para ser utilizado em alto mar modificando a sua forma. Para utilizar esses novos instrumentos tanto os pilotos quanto os capitães tinham que ter um preparo mínimo básico das regras da esfera e dos cálculos que os permitiam usar corretamente o astrolábio, a agulha, as tabelas e as cartas de marear. As cartas de marear, com informações necessárias sobre a costa, permitiam que o cosmógrafos fossem responsáveis pelo desenho do Império.
As grandes navegações não só trouxe o desenvolvimento de novas terras para os países exploradores, como levou conhecimentos para aquelas pessoas que interessavam e buscavam aperfeiçoamento de instrumentos que eram usados para exploração. 
Hoje com o grande avanço tecnológico que existe na área de navegação, o principio foi importante para as conquistas de hoje. 
“As armas e os barões assimilados, que da ocidental para a Lusitana, por mares nunca de antes navegadores, passaram da além da Taprobana, em perigos e guerras esforçados, mais do que prometia a fora humana, entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram; [...]
Os lusíadas – Luís Camões- Conto I
As matérias deste semestre foram de uma grande importância para nos mostrar como as grandes navegações não só influenciou o crescimento e desenvolvimento do seu país pioneiro, como para todos que estavam envolvidos. Ela conseguiu que Portugal tivesse sucesso em suas conquistas como também mostrou para o velho mundo as riquezas das novas terras descobertas e quais os benefícios que essas novas terras poderiam trazer para Europa.
A Índia, a nova terra descoberta (Brasil) eram de uma riqueza incalculável que tornou Portugal um dos países mais rico e o pioneiro na arte de navegar fazendo que seus pilotos, navegadores, avançassem cientificamente nos instrumentos de navegações, instrumentos esses que ao passar do tempo foram ficando cada vez mais evoluídos até chegarem aos dias de hoje, que não há novas terras para descobrirem, mas são utilizados para proteção das águas e terras de cada país, para explorações de petróleo e belezas naturais do fundo do mar e servem de transporte de mercadoria e passeio de um país para o outro.Voltando ao passado as grandes navegações influenciou na maneira de pensar e governar de vários países, por que com as descobertas e medo de perder fez com que um reino mudasse de um país de miscigenação, onde foi misturada raça, cor, língua e costumes. Levou a exploração para todo o patamar, onde eram exploradas as riquezas da terra de todas as maneiras que pudessem tornar o tráfico humano quase que uma coisa natural.
Mais tarde a imigração de várias pessoas de países diferentes veio a procura de riqueza e fugir da própria miséria de seu país. Esses caminhos eram feitos através do mar que já não era visto como uma aventura desconhecida, um mar e terra cheio de perigos, eles já sabiam que os esperavam na nossa terra.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GESTEIRA Heloisa Meireles, Pesquisadora, Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast);professora,Programa de Pós-graduação em História Social/Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/Mast, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.O astrolábio, o mar e o império, volume 21, número 3, julhor-.-setembro.2014, páginas 1011 a 1027.Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1590/ S0
104-59702014000300012 pdf>. Acesso em 20/10/2015.

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