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Evolução dos mamíferos

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Evolução dos mamíferos
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Synapsida
Amniota com uma abertura temporal lateral. Provável origem a partir de Anapsida. Surgimento e irradiação no Paleozóico superior.
(a) Limnoscelis, anápsido; (b) Ophiacodon, sinápsido.
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Paleozóico superior
Durante o Carbonífero Posterior e o Permiano Anterior os continentes estavam unidos formando a Pangea .
  
 
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Filogenia de Synapsida. (http://www.geol.umd.edu/~tholtz/G331/lectures/331vertsII.html)
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Pelycosauria
Sinapsida mais generalizado. Herbívoros e carnívoros. Carnívoros com heterodontia.
(a ) Ophiacodon, Ophiacodontidae; 
(b) Dimetrodon, Sphenancodontidae;
(c) Edaphosaurus, Edaphosauridae;
(d) Cothylorhyncus, Caseidae.
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Sphenacodontidae
Pelycosauria carnívoros com mudanças morfológicas para predação eficiente: grandes dentes anteriores, palato arqueado e patas mais longas e delgadas.
Dimetrodon, esqueleto e reconstituição.
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Therapsida
Animais semelhantes a mamíferos derivados dos Sphenacondontes. Grande irradiação no Permiano e grande extinção na passagem Permiano/Triássico.
Dicynodon, Dicynodontes.
Titanophoneus, Brithopodidae.
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Cynodontia
Therapsideos do final do Permiano que progressivamente adquiriram as características “de mamíferos”.
Filogenia dos Cinodontes mostrando a evolução do crânio.
Cynognathus
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Tendências evolutivas de Cinodontes para Mamíferos
Aumento do osso dentário em detrimento aos demais ossos da mandíbula. Mudança da articulação da mandíbula: de quadrado-articular para esquamosal-dentário. 
 
Quadrado
Articular
Mamífero primitivo
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Redução dos ossos angular, articular e quadrado e passagem destes para o interior do canal auditivo dando origem aos ossos ectotimpânico, martelo e bigorna, respectivamente.
Estrutura do ouvido. (a) réptil, (b) (c) mamífero , (d) cinodonte primitivo, (e) cinidonte derivado; (f) mamífero primitivo; (g) mamífero moderno.
ty – tímpano
s – estribo
ma – martelo
arp – processo articular
q – quadrado
ar – articular
rl – lâmina inflectada
ap – processo angular
sa – supra-angular
i - bigorna
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Diferenciação e expansão gradual dos músculos masseter e temporalis, mudando a mecânica da articulação mandibular. Mudança de mandíbula presa a maxila para uma ligação apenas por tecido conjuntivo.
(a) Ophiacodon, (b) Procynosuchus, (c) Thrinaxodon, (d) Probelesodon. Abreviações: m- masseter, t- temporalis.
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Desenvolvimento do palato secundário, permitindo se alimentar e respirar ao mesmo tempo.
Lagarto
Mamífero
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Diferenciação dos dentes pós-caninos até formação de pré-molares e molares em mamíferos. Redução do número de substituições (apenas uma em mamíferos), cúspides e raízes múltiplas e oclusão perfeita.
Oclusão dos cinodontes. 
Crânio de cachorro.
Crânio de Trucidocynodon, um cinodonte.
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Mudanças no esqueleto pós-craniano: diminuição da cauda, perda das costelas lombares, redução do coracóide, diferenciação vertebral regional (cervical, torácica e lombar), postura ereta da cintura pélvica.
(a) Lycaenops, um Gornopsida; (b) Thrinaxodon, um Cynodontidae; (c) Morgazostrodon, um mamífero primitivo.
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Surgimento do diafragma, possivelmente em Cinodonte, permitindo locomoção rápida e respiração simultânea e eliminando flexão lateral do tronco durante o movimento.
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Formação dos ossos turbinados nasais, um indício de endotermia (associado ao surgimento do diafragma), ainda em cinodontes.
Estrutura interna dos focinhos de (a) um mamífero, (c) um terápsida e (d) um cinodonte. 
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Grande cérebro dos primeiros mamíferos (comparado aos Diapsidas) pode estar associado à habilidade de processar informações olfativas e auditivas. Evidência de atividade noturna.
A - Rã; B – Crocodilo; C – mamífero primitivo
 
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Os continentes no Jurássico ainda estavam unidos mas já estavam em processo de separação.
 Mesozóico
A vegetação do Mesozóico Anterior era dominada por Gimnospermas, quando as Angiospermas surgem. Estas tornam-se dominantes no Mesozóico Posterior.
O Mesozóico é também chamado de “ Era dos dinossauros” devido a presença dos grandes répteis.
Mamíferos basais do Mesozóico
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Os Mamíferos do Mesózoico eram animais de pequeno porte, altamente ativos. A grande maioria era do tamanho de ratos.
Sinoconodon
Morganucodonta
Era um pequeno animal que se alimentava de insetos e se assemelhava a um mussaranho.
Oclusão de Morganucodon.
Crânio e mandíbulas de Morganucodon.
Docodonta
Caracterizado por dentes molares cujas coroas expandiram-se e formaram superfícies de oclusão complexas.
Megazostrodon
Docodon
Dentição completa de Docodonte.
Triconodonta
Caracterizam por ter os dentes com três cúspides arranjadas logitudinalmente ao longo da coroa.
Dentição de Eutriconodonta
Multituberculata
A característica distintiva mais forte desse grupo é a dentição. Os dentes apresentam um número anormal de cúspides e arranjam-se em mesmo padrão: grandes incisivos de roedores, geralmente não apresentavam caninos e o último pré-molar inferior forma uma longa lâmina cortante.
Reconstrução do Ptilodus.
Esqueleto do Nemegtbaatar gobiensis.
Crânios de Multituberculata .
Crânio fóssilde Kryptobaatar dashzevegi.
Os continentes no Terciário. Extinção dos dinossauros na transição de Mesozóico para Cenozóico.
Cenozóico
Radiação adaptativa
Nichos que antes eram ocupados pelos dinossauros, agora são ocupados pelos mamíferos.
Mamíferos do Cenozóico (Terciário)
Paleoceno
Ancestral dos atuais tatus.
Local : América do Sul
Peso: Cerca de 4 quilos
Tamanho: 41 centímetros de comprimento
Alimentação: pequenos insetos, carniça e raízes
Plesiadapis
Um dos mais antigos primatas.
Local : Europa e América do Norte
Peso: Cerca de 1 kg
Tamanho: 30 centímetros de comprimento
Alimentação: frutas e folhas
Utaetus
Eoceno
Acredita –se que seus descendentes deram origem as baleias atuais.
Local : Ásia
Peso: Cerca de 350 quilos
Tamanho: 3 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora 
Ambulocetus 
Oligoceno
Baluchitherium
Foi um dos maiores mamíferos terrestres que já existiu, sendo um ancestral dos atuais rinocerontes.
Local: Ásia
Peso: Cerca de 12 toneladas
Tamanho: 4 metros de altura e 5 de comprimento.
Alimentação: Herbívora 
Borhyaena
Marsupial carnívoro.
Local: América do Sul
Peso: Cerca de 30 quilos
Tamamnho: 1 metros de comprimento e 50 centímetros de altura
Alimentação: Carnívora
Mioceno 
Ancestral dos elefantes atuais.
Local: América do Norte
Peso: Cerca de 6 toneladas
Tamanho: 3 metros de altura
Alimentação: Herbívora
Amebelodon 
Machairodus 
Era um dente de sabre ancestral de diversos tipos de felinos que viriam a surgir posteriormente.
Local: África, Europa, Ásia e América Norte
Peso:  Cerca de 160kg
Tamanho: 1,8 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora
Plioceno  
Thylacosmilus 
O Thylacosmilus parecia um tigre dente de sabre, mas era um marsupial carnívoro. 
Local: América do Sul
Peso: Cerca de 130 quilos
Tamanho: 1,5 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora 
Australopithecus 
Homo habilis 
Mamíferos do Cenozóico (Quaternário)
Pleistoceno
Local: América do Norte e norte da Ásia ( Rússia )
Peso: 13 toneladas
Tamanho: 4 metros de altura
Alimentação: Herbívora
Mamute (Mammuthus)
Os Mamutes eram parentes dos atuais elefantes. 
Preguiça gigante (Megatherium) 
Local: Américas do Sul e do Norte
Peso: Cerca de 4 toneladas
Tamanho: 4 metros de altura
Alimentação: Herbívora
Homo erectus
Homem de Neanderthal 
Homo sapiens 
Holoceno
Tigre da Tasmânia (Thylacinus cynocephalus)
Marsupial, extinto pelo Homem.
Local: Tasmânia
Peso: Cerca de 40 quilos
Tamanho:  1,9 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora 
Lêmure Gigante (Megaladapis edwardsi)
Sua extinção coincide com a chegada
do Homem em sua ilha (Madagascar).
 
Local: Madagascar
Peso: Cerca de 230 quilos
Tamanho: 2 metros de altura
Alimentação: Herbívora 
Mamíferos atuais
Theria
Eutheria
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Classe Mammalia Linnaeus, 1758
Subclasse Prototheria Gill, 1872 
Ordem Monotremata Bonaparte, 1838
Ovíparos e sem dentes (ornitorrinco juvenil tem molares não eclodidos) e com coracóides grandes na cintura escapular. Desde o Cretáceo inferior.
Subclasse Theria Parker & Haswell, 1897 
Possuem molar tribosfênico. Nele, o protocone do molar superior macera o alimento na superfície em forma de bacia do molar inferior, o talonídeo.
Morfologia do molar trifosbênico do gambá (Didelphis).
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Infra-classe Metatheria Huxley, 1880 (marsupiais)
Três pré-molares e três molares. Padrão de cúspides próprio e substituição de apenas o último pré-molar. Trato reprodutivo feminino dublo, pênis duplo e desenvolvimento dos filhotes no marsúpio. Surgimento provável no Cretáceo Inferior.
Infra-classe Eutheria Gill, 1872 (placentários)
Quatro pré-molares e três molares. Molares sem especializações de cúspides. Apenas os molares parecem não ser substituídos. Características de esqueleto que tornam mais ereta a postura dos membro anteriores. Desenvolvimento fetal no interior do útero, com placenta verdadeira.
Ordens dos Eutheria
Filogenia mais conservadora. (http://tolweb.org/Eutheria/15997)
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Exemplo de filogenia recente para mamíferos (http://whozoo.org/mammals)
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Filogenia alternativa de mamíferos (http://www.pnas.org/content/103/26/9929/F2.expansion.html)
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EDENTADA (XENARTHRA)
Preguiças, tamanduás e tatus.
POLIDOTA
Pangolin 
LAGOMORFA
Coelhos, lebres e “pikas”. 
52
RODENTIA
Ratos, porcos-espinho, castores, capivaras, marmotas, esquilos, pacas, chinchilas e cutias.
MACROSCELIDAE
Rato-elefante.
PRIMATA
Macacos, lêmures, “tarsiers” e homem. 
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SCADENTIA
Tupaia ou musaranho das árvores.
QUIROPTERA
Morcegos
DERMOPTERA
Lêmure voador. 
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INSETIVORA
Ouriços, toupeiras, mussaranhos, almiquis. 
CARNIVORA
Ursos, cães, lobos, felinos, guaxinins, doninhas, jaratataca, morsa, focas, leões marinhos, lontras. 
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ARTIODACTYLA
Bois, hipopótamos, antílopes, cervos, alces, porcos, cabras, camelos e girafas.
CETACEA
Baleias e golfinhos.
TUBULIDENTATA
“Aardvark” ou timbo. 
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PERISSODACTYLA
Cavalos, antas e rinocerontes.
HYRACOIDEA
Damãos ou hiraxs. 
SIRENIA
Manatis e dungongo.
PROBOSCIDAE
Elefantes.
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