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Teorias Integrativas Sistêmicas e Contingenciais Disciplina: Teoria das Organizações Professora: Ana Cláudia Pinheiro 1 Principais Ênfases nas Estruturas 2 Revisão de TGA Teorias Integrativas Sistêmica Contingencial Fechamento Filme – A Corporação Dúvidas do Trabalho 3 Sistêmica Revisão de TGA Teorias Integrativas 4 Clima e Cultura Origem: Ludwig von Bertalanffy, biólogo (Década 50) Os sistemas não podem ser compreendidos apenas pela análise separada e exclusiva de cada uma de suas partes Principal Teórico Abordagem Sistêmica Essa teoria é essencialmente totalizante: os sistemas não podem ser plenamente compreendidos apenas pela análise separada e exclusiva de cada uma de suas partes. Ela se baseia na compreensão da dependência recíproca de todas as disciplinas e da necessidade de sua integração. A teoria geral de sistemas não buscar solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e informações conceituais que possam criar soluções de aplicação na realidade recíproca. O conceito-chave é que sempre haverá um elo mais fraco onde a corrente se rompe, e este deve ser protegido. 5 Clima e Cultura Conjunto de elementos dinamicamente relacionados entre si, formando uma atividade para atingir um objetivo, operando sobre entradas (informação, energia ou matéria) e fornecendo saídas (informação, energia ou matéria) processadas. Definição de Sistema 6 Clima e Cultura Características dos sistemas: Propósito ou objetivo; Globalismo ou totalidade. Parâmetros dos sistemas: Entrada ou insumo (input); Saída, produto ou resultado (output); Processamento ou processador (throughput); Retroação ou retroalimentação (feedback); Ambiente. Definição de Sistema 7 Clima e Cultura Principais Definições AMBIENTE Uma Organização tem como objetivo atender as necessidades da sociedade, que buscam seus serviços e seus produtos. Ela deve transformar um conjunto de insumos como matérias primas, recursos humanos, recursos financeiros etc. em produtos, bens ou serviços que sejam valorizados pela sociedade. Pois, toda a organização, independente de sua natureza jurídica, do seu tamanho, ou do seu setor de atividades tem um único objetivo: justificar junto à sociedade a sua razão de existir. Assim, para que uma Faculdade justifique a sua razão de existir, ela tem que integrar os seus professores, seus recursos instrucionais, didáticos e curriculares possibilitando que as pessoas tenham orgulho de estudar lá, para que quando elas apresentem seu currículo numa entrevista de emprego, o contratante confie que a sua qualificação tem valor. A justificativa da razão de existir de uma organização está relacionada ao seu desempenho, ou seja, a sua eficiência e eficácia, em atender uma necessidade da sociedade que pode ser focada na satisfação do cliente, ou na maximização do retorno dos investimentos feitos pelos seus acionistas. Numa visão mais ampla a justificativa da razão de existir de uma organização está relacionada à satisfação dos stakeholders que compõem o seu ambiente externo que incluem clientes, proprietários e acionistas, funcionários, concorrentes, enfim, todos os grupos que possam afetar a empresa por meio de suas opiniões ou ações, ou ser por ela afetado. Nas organizações, os responsáveis por ajudá-las a alcançar seus objetivos, eficácia e eficiência, são os gerentes. Eles procuram satisfazer, ou pelo menos conciliar, os interesses de todos os grupos de stakeholders. Para entender melhor o papel dos gerentes na longevidade das organização, vamos ouvir o depoimento de Jorge Gerdau, presidente do Grupo Gerdau na entrevista dada à Revista Exame para a Série Grande Líderes: Esse é um papel de vital importância para uma organização, pois quando qualquer desses grupos se sente seriamente insatisfeito, pode retirar o seu apoio e prejudicar o futuro desempenho organizacional. Satisfazer múltiplos grupos de interesse é uma tarefa muito difícil, todavia vital para o sucesso de uma organização. Situações de conflito são muito comuns e ocorrem na rotina de qualquer organização. A diversidade de interesses pode levar a uma situação de conflito que ocorre, tanto no âmbito das tarefas, quanto no âmbito das expectativas de vida pessoal e de carreira de todos os envolvidos. O fato é que características da organização como as suas estratégias, a sua estrutura, a sua cultura, entre outras, podem contribuir fortemente para o surgimento de conflitos, e sem uma administração eficaz é provável que a organização fracasse e não justifique a sua razão de existir. Evitar que isto aconteça é o papel do gerente, e para isto que recomendamos o estudo da administração e das teorias gerenciais. 8 Clima e Cultura Teoria de Sistemas O termo “stakeholders” é um termo em inglês amplamente utilizado na administração criado para designar todas as pessoas, grupos de pessoas ou organizações que, de alguma maneira, possam influenciar ou ser influenciadas pelas ações de uma organização como por exemplo: Beneficiários diretos, Empresas situadas próximas ao local de desenvolvimento das suas atividades, Funcionários, voluntários e Conselheiros; Empresas parceiras e seus funcionários; Doadores; Fornecedores e seus funcionários; Governos municipal, estadual e federal. São grupos muito diferentes, com perfis bastante diferentes e, certamente, com necessidades e desejos bastante diferentes em relação aos produtos e/ou serviços prestados pela organização. 9 Adaptabilidade : capacidade do sistema ajustar-se aos padrões requeridos em sua interação com o ambiente externo Clima e Cultura Principais Definições Homeostase x Adaptabilidade Homeostase : é o equilíbrio dinâmico entre as partes do sistema. Tendência em manter-se estável. Todo mecanismo homeostático é um dispositivo de controle para manter certa variável dentro de limites desejados (piloto automático em aviação). HOMEOSTASE: A homeostasia representa o equilíbrio dinâmico conseguido pela organização por meio do feedback, ou seja, pela entrada de novos inputs. Essa retroalimentação assegura a troca de energia para manter a organização em permamente equilíbrio dinâmico e no mercado. A eficiência de um sistema em manter sua homeostase em relação a uma ou mais variáveis pode ser avaliada pelo seus erros ou desvios. ADAPTABILIDADE: representa a capacidade da organização em se adaptar às contingências internas e externas. 10 Clima e Cultura Comportamento probabilístico. As organizações são sistemas dentro de sistemas. Interdependência das partes. Fronteiras ou limites que as diferenciam do ambiente. Capacidade de modificar a si próprio: Morfogênese Resiliência, capacidade de superação e resistência à pressões. Características das organizações Sistemas Abertos 11 Clima e Cultura REFERENCIAL TEÓRICO Conceituação de Resiliência (Rutter, 1987) Fatores de Risco Fatores de Proteção Tensão Reação Resiliência Sendo um dos precursores nessa linha de pensamento, para Rutter (1985, 1987), a resiliência é o balanceamento entre os fatores de risco, que geram tensão, e os fatores de proteção, que levam à reação. Assim, a resiliência é dinâmica e ativa, com os sucessos passados facilitando a superação dos novos desafios. 13 Clima e Cultura REFERENCIAL TEÓRICO Conceituação de Resiliência “Resiliência é a capacidade humana para enfrentar, vencer e sair fortalecido ou transformado por experiências de adversidade.” (Grotberg, 2005)) Competência individual Características e habilidades Podem ser desenvolvidas Podem ser medidas Processo dinâmico e ativo Sucessos passados facilitam superação desafios futuros 14 Clima e Cultura REFERENCIAL TEÓRICO Resiliência nas Organizações Desafios da Resiliência (HAMEL & VÄLIKANGAS, 2003) deve questionar seu status quo capacidade de criar novos e bons objetivos estratégicos redirecionar e replanejar recursos de pesquisa, de produtos e programas no decorrer do tempo ter como valor absoluto a otimização De acordo com Hamel e Valikangas (2003), as organizações devem enfrentar e vencer quatro desafios, para poderem ser consideradas resilientes, que são: Desafio Cognitivo: deve questionar seu status quo, livre de nostalgia, arrogância e negação da necessidade da mudança; Desafio Estratégico: precisa desenvolver a sua capacidade de criar novos e bons objetivos estratégicos; Desafio Político: deve ser capaz de redirecionar e replanejar recursos de pesquisa, de produtos e programas no decorrer do tempo; Desafio Ideológico: ter como valor absoluto a otimização. 15 Clima e Cultura REFERENCIAL TEÓRICO Resiliência nas Organizações Modelo de Organização Resiliente (ROBB, 2000) Sistema de Desempenho Sistema de Adaptação Para Robb (2000), a organização resiliente apresenta características híbridas, ou seja, ela integra (cria e opera) os dois sistemas, Desempenho e Adaptação. A interligação destes sistemas se dá por meio de uma construção que envolve Arquitetura, Habilidade e Cultura. Arquitetura: com processos de negócios eficientes e eficazes, alinhados com as necessidades dos clientes; definição clara dos objetivos e metas para as equipes e indivíduos; estabelecimento de forma clara dos relacionamentos entre os colaboradores; modelo de gestão eficaz. Habilidades: habilidades voltadas para o desempenho, buscando a manutenção do equilíbrio e foco no sistema de gestão atual; em contrapartida, habilidades de adaptação que têm como objetivo a exploração de novos modelos e sistemas, além da segurança e apoio necessário à mudança. As habilidades aparentemente antagônicas precisam ser bem gerenciadas pelos gestores nas organizações resilientes. Cultura: as organizações resilientes possuem uma cultura com foco em sustentabilidade da comunidade e não a sustentação de uma estrutura organizacional particular. Além disso, se reconhecem como comunidades vivas com responsabilidades econômicas. 16 Clima e Cultura REFERENCIAL TEÓRICO Resiliência nas Organizações Dimensões da Resiliência Organizacional (LENGNICK-HALL et al., 2011) De acordo com Hamel e Valikangas (2003), as organizações devem enfrentar e vencer quatro desafios, para poderem ser consideradas resilientes, que são: Desafio Cognitivo: deve questionar seu status quo, livre de nostalgia, arrogância e negação da necessidade da mudança; Desafio Estratégico: precisa desenvolver a sua capacidade de criar novos e bons objetivos estratégicos; Desafio Político: deve ser capaz de redirecionar e replanejar recursos de pesquisa, de produtos e programas no decorrer do tempo; Desafio Ideológico: ter como valor absoluto a otimização. 17 Clima e Cultura Abordagem Sistêmica Preocupação com a empresa como um todo Percepção de que o conjunto pode ser maior do que a soma das partes (efeito da sinergia ou esforço simultâneo) Soluções sistêmicas Consequências 18 Contingencial Revisão de TGA Teorias Integrativas 19 Clima e Cultura Não existe um modelo único para garantir a eficiência organizacional A estrutura organizacional e seu funcionamento são dependentes da relação com o ambiente e com a tecnologia Ênfase no ambiente externo e não no interno Variações no ambiente ou na tecnologia provocam variações na estrutura e nos processos organizacionais Relação funcional entre variáveis ambientais (independentes) e técnicas administrativas (dependentes): “se ...então” Abordagem Contingencial Teoria da Contingência A teoria da contingência surgiu por meio do desenvolvimento de várias pesquisas realizadas com o intuito de verificar que tipos de estruturas organizacionais eram mais compatíveis com a realidade das indústrias. A referida abordagem utilizou as premissas básicas da teoria de sistemas no que se refere aos aspectos de interdependência e natureza orgânica das organizações, bem como a consideração das organizações como sistemas abertos e adaptativos que interagem dinamicamente com o ambiente, seja clientes, fornecedores, entre outros. O objetivo é compreender como a organização se relaciona com o ambiente, mostrando a existência de uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização. Para a teoria da cont. não há nada correto. Tudo é relativo. O que existe é uma relação funcional entre ambiente externo e ambiente interno das organizações de forma relativa e contingente. A relação funcional é do tipo se-então. 20 Clima e Cultura Ambiente geral ou macromabiente: condições tecnológicas, legais, políticas, econômicas, demográficas, ecológicas, culturais Ambiente de tarefa: ambiente mais próximo de cada organização, constituído por fornecedores de entradas (recursos materiais, humanos e financeiros), clientes, concorrentes, entidades reguladoras Ambiente: contexto que envolve a organização Teoria da Contingência 21 Clima e Cultura Tipos de Ambiente 22 Clima e Cultura Condições Ambientais 23 Clima e Cultura Tipos de Organizações Organizações mecanicistas: estrutura rígida, centralizada, ênfase nas regras, cargos com funções claramente definidas, sistemas rígidos de controle, adequada para eficiência da produção Organizações orgânicas: estrutura flexível, descentralizada, ênfase na relações humanas, cargos continuamente redefinidos, confiança nas comunicações informais, adequada para criatividade e inovação Classificação de Burns e Stalker (pesquisa com 20 indústrias inglesas) Ambiente Estável Ambiente em Transformação Burns e Stalker desenvolveram uma pesquisa com 20 indústrias inglesas a fim de verificar a relação existente entre as práticas adm. E o ambiente externo das industrias objetos de investigação. Chegaram à conclusão de que as organizações possuiam características diversas, e com base nesses resultados, os autores classificaram as organizações como mecanicistas e organicas. 24 Imperativo tecnológico: tecnologia adotada determina a estrutura e o comportamento organizacional (Joan Woodward) Tecnologias de produção: unitária ou oficina; produção em massa ou mecanizada; produção em processo ou automatizada Clima e Cultura Tecnologia Constitui-se tanto em variável ambiental como variável organizacional (quando incorporadas ao sistema interno) Tecnologia : influencia a dinâmica e as características organizacionais; pode estar incorporada em bens físicos ou representada por pessoas 25 Clima e Cultura Contribuições de Joan Woodward acerca da Tecnologia Em relação à estrutura organizacional: quanto mais complexa a tecnologia, maior o número de chefes e de níveis de administração, ou seja, a tecnologia complexa levam a estruturas organizacionais com um maior grau de supervisão; Em relação ao alcance de administração: quanto maior a complexidade tecnológica da empresa, maior a complexidade do trabalho administrativo; Em relação ao sucesso das empresas: as empresas bem-sucedidas tinham, realmente, características em cada nível tecnológico; Em relação à estrutura, à tecnologia e ao sucesso: as empresas bem-sucedidas eram as que tinham estrutura apropriada em nível de tecnologia. 26 Clima e Cultura Estratégia Passa a ser definida enfatizando aspectos ambientais; Novos modelos (Análise SWOT, Modelo BCG, Modelo de Porter) Estratégia organizacional 27 Clima e Cultura Teoria da Contingência Relativismo em administração Ênfase no ambiente Ênfase na tecnologia Compatibilidade entre sistema fechado e aberto Caráter eclético e integrador 28 Debate Revisão de TGA Teorias Integrativas 29 Quais as ideias centrais da teoria de sistemas? Até que ponto elas podem ser aplicadas,assim como são visualizadas nas organizações nos dias de hoje? De acordo com as Teorias Integrativas, quais os fatores que devem ser levados em conta ao se definir as técnicas administrativas e a estrutura organizacional ? Como serão as organizações do futuro? Filme The Corporation 30 Fechamento Revisão de TGA Teorias Integrativas 31 Clima e Cultura Visões do Homem nas Organizações Teoria Clássica Homo Economicus Teoria das Decisões Homem Administrativo Teoria das Relações Humanas Homem Social Teoria Integrativas Homem Funcional HOMEM FUNCIONAL : os papéis são mais enfatizados do que as pessoas. Entende-se por papel, “um conjunto de atividades associadas a um ponto específico do espaço organizacional, a que se pode chamar de cargo”. O homem administrativo toma decisões sem poder procurar todas as alternativas possíveis, procuram uma solução satisfatória. 32 Clima e Cultura Evolução dos Conceitos sobre as Organizações 33 Clima e Cultura Meio Ambiente 34 Dúvidas do Trabalho Revisão de TGA Teorias Integrativas 35 DÚVIDAS DO TRABALHO 36 Teorias Integrativas Sistêmicas e Contingenciais Disciplina: Teoria das Organizações Professora: Ana Cláudia Pinheiro 37
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