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Aula 06_INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO_Fundamentos do Controle

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Aula 6 – Fundamentos do Controle 
Objetivos desta aula: 
1. Caracterizar o controle como processo administrativo, as suas fases, os princípios gerais de 
administração aplicados ao controle e as técnicas relacionadas com a função de controle. 
2. Reconhecer a função controle como um elemento dos mais importantes para a constante verificação do 
que ocorre nos ambientes interno e externo, proporcionando à empresa elementos necessários à 
manutenção ou redefinição do que foi planejado por ela. 
3. Identificar o momento em que ocorre o controle e os meios dos quais as empresas podem dispor para 
realizá-lo. 
Introdução: 
 Nesta aula, perceberemos que a função controle pode ser analisada como um processo coercivo e 
repressivo, assim como um mecanismo na orientação e planejamento das organizações. O processo de 
controle é uma atividade cíclica e contínua e envolve várias etapas sequenciais como, por exemplo, o 
estabelecimento de padrões de desempenho, as medidas, a avaliação e a definição de ações corretivas 
quando necessário. 
 O controle pode ser estratégico, tático e operacional. Os tipos de controle denominados 
antecedentes ou pré-controle; os controles concomitantes e os de resultados indicam a dinamicidade das 
organizações. 
O controle no nível institucional da empresa, também denominado controle estratégico ou controle 
organizacional, é: 
- Macro-orientado; 
- Direcionado a longo prazo; 
- Genérico e sintético quanto ao seu conteúdo. 
 O controle busca garantir o alcance eficaz e eficiente da missão, na visão e dos objetivos 
organizacionais. 
 O controle eficaz garante que todas atividades sejam realizadas conforme o planejado, dentro de um 
padrão de comportamento previamente estabelecido. 
O controle tem duas atribuições essenciais: 
 
 
Nos níveis institucional, intermediário e operacional, o processo de controle apresenta quatro fases 
distintas: 
 
 
 
 
 O controle no nível institucional ajusta-se a certos requisitos (baseia-se em planos e requer uma 
estrutura organizacional) para avaliar e monitorar o desempenho global da empresa por meio de controles 
globais. Entre estes estão: resumos e relatórios contábeis e orçamentários, controles dos lucros e perdas, 
controles por meio da análise do retorno sobre o investimento, etc. 
SAIBA MAIS! 
 Do ponto de vista humano, o controle organizacional está voltado para o comportamento dentro da 
empresa, que busca obter a necessária eficácia e eficiência. Na organização humana, que provoca o 
comportamento organizacional, existem variáveis causais, intervenientes e resultantes. Em todo processo 
de controle, deve-se levar em conta os fatores humanos diante das implicações racionais e simbólicas sobre 
o comportamento das pessoas. 
 O controle no nível intermediário, também denominado controle tático, não é genérico nem 
abrangente como o controle no nível institucional. Sua dimensão de tempo se dá pelo médio prazo e aborda 
cada unidade da empresa (como um departamento ou divisão) ou cada conjunto de recursos tomado 
isoladamente dos demais. 
 O controle no nível intermediário, o estabelecimento de padrões, o acompanhamento dos resultados 
(mediante sistemas de informação gerencial), a comparação dos resultados com os padrões estabelecidos 
para localizar as variâncias e os desvios proporcionam indicações para as medidas corretivas. 
 Para tanto, as técnicas de mensuração (como observação pessoal e relatórios) e os instrumentos de 
mensuração (como estatísticas, esquemas de processamento de dados) precisam ser planejados e 
organizados, o que demonstra, mais uma vez, a íntima conexão entre as funções administrativas que 
compõem o processo administrativo. 
 Existem vários tipos de controles táticos, tais como o controle orçamentário, contabilidade de 
custos, etc. 
 O controle no nível operacional (ou controle operacional) é o subsistema de controle efetuado no 
nível mais baixo da empresa. Seu conteúdo é específico e voltado para cada tarefa ou operação e é 
direcionado para o curto prazo e para a ação corretiva imediata e concreta. 
 Neste nível operacional, é fácil perceber como o processo de controle se aproxima do *processo 
cibernético, no qual existe um sensor (coleta de dados sobre determinado desempenho), um discriminador 
(comparação dos dados com algum padrão) e um tomador de decisão (que é ação corretiva). 
 *Um sistema é cibernético quando processa informações e é capaz de ajustar seu próprio 
funcionamento automaticamente ao processar as informações (feedbacks) vindas de dentro e de fora do 
próprio sistema. Alguns exemplos de sistemas cibernéticos são organismos vivos, máquinas automáticas, 
instituições, etc. (Fonte: Wikipedia). 
 A fixação de padrões operacionais considera a quantidade, a qualidade, o tempo e os custos 
envolvidos em determinada tarefa ou operação. A ação corretiva incide sobre a própria tarefa ou operação 
realizada. 
 Pode, porém, também ser feita por meio de quatro tipos de intervenção no nível operacional: 
reavaliação e revisão do planejamento, da organização, da direção ou ainda do próprio controle. 
No nível operacional, o controle sobre as pessoas toma a forma de ação disciplinar no sentido de orientar 
e/ou corrigir e não simplesmente punir ou castigar as pessoas. 
 
 
Controle – “Sincronismo Temporal” 
 O controle de uma atividade ou processo organizacional pode ser efetuado em diferentes momentos, 
antes que a atividade comece, enquanto a atividade decorre e depois que a atividade estiver concluída. 
- Controle Preventivo: 
• Antecipa os problemas 
• Foco nos insumos 
 Ex: inspeção de matérias-primas 
- Controle Simultâneo: 
• Corrige problemas à medida que ocorrem 
• Foco nos processos 
 Ex: Supervisão direta dos trabalhadores 
- Controle Posterior: 
• Corrige problemas depois de ocorrerem 
• Foco nos resultados 
 Ex: Inspeção da qualidade dos bens 
Síntese da aula 
 O controle constitui a quarta função administrativa, sem que isso represente uma escala temporal ou 
de importância, e lida com a monitoração das operações para verificar se os objetivos propostos estão 
sendo atingidos e se devem ser realizadas quaisquer ações corretivas nessas operações. 
 A finalidade do controle é assegurar que aquilo que foi planejado, organizado e dirigido se ajusta 
tanto quanto possível aos resultados obtidos. 
 A essência do controle consiste em verificar se a atividade monitorada está ou não alcançando os 
objetivos ou resultados desejados. 
 Um controle moderno e eficiente é realizado através de um SIG – Sistema de Informação Gerencial, 
pois oferece informações rápidas, em tempo real, que facilitam a tomada de decisão dos gestores.

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