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bovinocultura Apostila de Vulva Proestro Duração de 3 a 4 dias Não aceita o macho Secreta estradiol Estro Homônimo operando : Estradiol Duração : 18h Características do cio da vaca: Aceitação da monta ( macho e outras fêmeas) Vulva endurecida Muco visível e em grande quantidade, importante lembrar que é um corrimento de cor clara Passagem do RUFIÃO para detectar o cio Perda de apetite Baixa produção leiteira Ciclo estral Manejo reprodutivo fêmeas Anatomia da fêmea Metaestro 1 a 3 dias Formação do corpo lúteo Hormônio operante: LH ( Luteizante : corpo hemorrágico em corpo lúteo) Diestro 10 a 12 dias Corpo lúteo funcional Hormônio operante: Progesterona Ovulação das vacas ocorre 12 a 18h após o estro. Clítoris Vestíbulo Vagina Fórnix Ovário Infundíbulo Tuba uterina Corno uterino Ligamento intercornual Corpo uterino Cérvix Abertura uretral externa Poliétrica não estacional Média 21 dias Características da cérvix da vaca: Transverso espiralado e saliências fixas (anéis cervicais). Útero Bipartido. Ovário tipo unípara. Gestação Duração da gestação : 280 dias Unípara, sendo apenas 1 filhote por gestação Nome do filhote: Bezerro Dependente de corpo lúteo Prática placetofagia , ato de comer a placenta após parto. Placenta Cotiledonária Âmnion Cório Cavidade Aminiótica Saco Vitelínico Cotilédone Cavidade Alantoide Alantocório NULÍPARAS Fêmeas que ainda não pariram. Fêmeas que pariram apenas uma vez. Fêmeas que pariram mais de uma vez. PRIMÍPARAS MULTÍPARAS Escore de condição corporal das matrizes ( CORTE) O peso da vaca influência no seu potencial reprodutivo o que afeta diretamente se irá emprenhar e segurar a prenhez. Segundo Machado et.al (2008) , a estimativa do estado nutricional dos ruminantes de interesse zootécnico por meio da avaliação da condição corporal é uma medida subjetiva baseada na classificação dos animais em função da cobertura muscular e da massa de gordura, ou seja, estima por meio de avaliação visual e/ou tátil, com o objetivo de controlar ou disponibilizar alimentação e suplementação, incluindo nos períodos pré e pós parto, garantindo uma boa gestação e desenvolvimento do feto. O ECC pode ser classificado da seguinte forma: ECC = 1 – Debilitada A vaca está extremamente magra, sem nenhuma gordura detectável sobre os processos vertebrais espinhosos e os processos transversos, e sobre os ossos da bacia e as costelas. A inserção da cauda e as costelas estão bastante proeminentes. A seleção de matrizes bovinas nesse caso é inviável. ECC = 2 – Pobre A vaca ainda está muito magra, mas a inserção da cauda e as costelas estão menos projetadas. Os processos espinhosos continuam proeminentes, mas nota-se alguma cobertura de tecido sobre a coluna vertebral. A seleção de matrizes bovinas nesse caso ainda é inviável ECC = 3. Magra As costelas ainda estão individualmente perceptíveis, mas não tão agudas ao toque. Existe gordura palpável sobre a espinha, sobre a inserção da cauda e alguma cobertura sobre os ossos da bacia. ECC = 4 – Limite A individualização das costelas é menos óbvia. Os processos espinhosos podem ser identificados com o toque, mas percebe-se que estão mais arredondados. Existe um pouco de gordura sobre as costelas, sobre os processos transversos e sobre os ossos da bacia. ECC = 5 – Moderada O animal possui boa aparência geral. A gordura sobre as costelas parece esponjosa à palpação e as áreas nos dois lados da inserção da cauda apresentam gordura palpável. ECC = 6 – Moderada boa. É preciso aplicar pressão firme sobre a espinha para sentir os processos espinhosos. Há bastante gordura palpável sobre as costelas e ao redor da inserção da cauda. ECC = 7 – Boa. A vaca tem aparência gorda e claramente carrega grande quantidade de gordura. Sobre as costelas sente-se uma cobertura esponjosa evidente e também ao redor da inserção da cauda. Começam a aparecer “cintos” e “bolas” de gordura. Nota-se alguma gordura ao redor da vulva e na virilha. ECC = 8 – Gorda A vaca está muito gorda. É quase impossível palpar os processos espinhosos. O animal possui grandes depósitos de gordura sobre as costelas, na inserção de cauda e abaixo da vulva. Os “cintos” e as “bolas” de gordura são evidentes. ECC = 9 – Extremamente gorda A vaca está nitidamente obesa, com a aparência de um bloco. Os “cintos” e as “bolas” de gordura estão projetados. A estrutura óssea não está muito aparente e é difícil de senti-la. A mobilidade do animal está comprometida pelo excesso de gordura. MANEJO DE CRIA PRIMEIROS CUIDADOS APÓS NASCIMENTO Primeira mamada A primeira mamada deve ocorrer após o nascimento até 3h e no máximo 6h - COLOSTRO. Próprio da mãe Em caso de necessidade ofertar colostro em mamadeira ou balde com bico Transferência de imunoglobulinas para os bezerros com função de estabelecer imunidade passiva, principal barreira do sistema imune. Sinais que o bezerro NÃO mamou Tetos cheios e brilhantes Bezerros com abdômen fundo (vazio) Fornecimento de Colostro Pelo menos 3 dias Nunca diluir colostro em agua ou misturar com sucedâneo Funções do Colostro: Imunológica: a natureza da placenta (sindesmocorial) em ruminantes impede a transferência de imunoglobulinas e outras macromoléculas para a cria. Através da ingestão do colostro, a transmissão dessas imunoglobulinas é realizada com sucesso; Nutricional: além das imunoglobulinas, o colostro tem em sua composição outras proteína, vitaminas e minerais que são essenciais para o crescimento do animal, além de ser a primeira fonte de energia do bezerro (a); Somatogênica: além de importantes nutrientes, o colostro também possui hormônios e fatores de crescimento, como o IGF-1, que estimula o crescimento e diferenciação de tecidos do trata gastrointestinal; Formas de fornecimento do colostro Através da amamentação; Fornecimento por mamadeira ou balde; Fornecimento por sonda. Qualidade do Colostro e colostragem O colostro que contém acima de 49,8mg/mL de globulinas é considerado de boa qualidade. Volume: 4L 50 mg/mL > 22% grau brix Deve ser realizado na primeira mamada e obrigatoriamente no primeiro dia de vida. Iodo diluído a 10% em álcool Apenas cortar se for acima de 15cm Umbigo de 8 a 10 cm de comprimento equivalente a 4-5 dedos Cura do umbigo Goteira Esofágica Goteira esofágica Abomaso Rúmen Canal formado pela ativação de um reflexo nervoso por meio estímulos (presença de cálcio, da vaca, horário das mamadas, presença do tratador, posicionamento na ingestão), que estimula a contração da musculatura presente na parede esofágica, formando a partir dessa contratura um “tubo”. O bezerro Não tem microbiota formada. Por que o bezerro tem essa evolução? O leite já está pronto para o consumo e absorção que pode ser realizada apenas pelas enzimas do animal, sem necessidade de terceirizar o trabalho enviando o alimento para as enzimas microbianas . Aleitamento Bovino de Leite Bezerras mamam diretamente da mãe, permanecendo com ela após a ordenha, é comum ordenar 3 tetos e deixar 1 para a bezerra. Natural1. Desvantagem: sem controle 2.Artificial Fornecimento de leite em balde ou mamadeira , aquecido a 37ºC. NÃO UTILIZAR Leite de vacas de descarte Leite de vacas com mastite Leite com resíduos de antibióticos Fisiologia digestiva bezerros Ao nascer os bezerros NÃO possuem rúmen funcional pela ausência de microorganismos, para tanto nesta fase possuem a goteira esofágica que se forma a partir de estímulos para a passagem do leite direto para o abomaso ( estomago químico e funcional nesta fase). RÚMEN 3 a 4 meses Adulto 1º semana RETÍCULO OMASO ABOMASO 0-3 semanas de idade - FASE DE PRÉ - RUMINANTES1. 3-8 semanas de idade - FASE DE TRANSIÇÃO2. A partir das 8 semanas - RUMINANTES3. Desenvolvimento do rúmen Uso do sucedâneo Redução de custos Desvincular o horário da ordenha ao horário do trato dos bezerros Evitar a transmissão vertical (via leite) Reduzir o uso de leite de descarte Facilidade de estoque e produtode consistência uniforme quando manejado corretamente O que é Sucedâneo? Os sucedâneos são formulações com ingredientes que tentam se assemelhar a composição do leite em termos de proteína, energia e até em seu perfil de aminoácidos. Aleitamento artificial O aleitamento artificial consiste em fornecer a dieta líquida em balde, mamadeira ou similar. Este sistema permite racionalizar o manejo dos animais, ordenhar com mais higiene e controlar a quantidade de leite ingerida pelo bezerro. Quando usar Sucedâneo? O sucedâneo deve ter a sua utilização considerada principalmente em situações de adensamento de leite e quando não houver disponibilidade de leite limpo e/ou leite de descarte. Avaliar Custo-benefício Depende de fazenda para fazenda Visar o desempenho do animal VANTAGENS Como fornecer sucedâneo? Ser ofertado em temperatura constante (37 a 39ºC); Evitar variações no volume fornecido; Manter consistência na concentração de sólidos (12,5 a 15%). Ser ofertado sempre no mesmo horário; Fornecimento: Mamadeira Amamentador automático Balde com bico Amamentador coletivo Balde sem bico Vale ressaltar que a altura do balde com bico deve ser de aproximadamente 45 cm do chão, se assemelhando com a altura do úbere da mãe. CARACTERÍSTICAS DE UM BOM SUCEDÂNEO Sucedâneos que apresentam decantação após serem diluídos corretamente e bem misturados geralmente não possuem uma qualidade nutricional que atenda às exigências das bezerras. Composição deve conter 10-20% de gordura, 18-22% de proteína e fibra menor que 0,15%. Maior parte da proteína deve ser originada de derivados do leite Lactose deve ser a principal fonte de energia.A quantidade de substitutos não deve ser maior que 8 a 10% na MS para que o crescimento de tecidos corporais não seja prejudicado. Utilizar diluição recomendada pelo fabricante, geralmente, é de 12,5% de sólidos totais por litro. A mensuração do teor de sólidos totais pode ser feita via refratômetro. Caso o refratômetro utilizado seja óptico, devemos somar o fator de correção de 1,1 à leitura obtida no refratômetro (ex.: leitura de refratômetro de 12, logo somamos 1,1 e o resultado do teor de sólidos totais é de 13,1%). No entanto, caso o refratômetro utilizado seja digital, o fator de correção passa a ser 1,5 (ex.: leitura de refratômetro de 12, logo somamos 1,5 e o resultado do teor de sólidos totais é de 13,5%). Garantir a boa homogeneidade da solução. Sólidos totais Os teores de sólidos totais auxiliam no desempenho da bezerra, fazendo com que a mesma ganhe peso e seja desaleitada mais rapidamente e com saúde. DESVANTAGEM Sucedâneos de baixa qualidade causam diarreia Baixa solubilidade Baixo consumo Fonte:http://www.grupoetco.org.br/arquivos_br/manuais/ma nual-boas-praticas-de-manejo_bezerros-leiteiros.pdf CRIAÇÃO DE BEZERRAS Objetivos Repor animais quando chegarem na idade reprodutiva/produtiva. Geralmente realizada quando possuem raças puras e altamente especializadas na produção de leite, tendo como objetivo obter fêmeas F1 com produção maior que os pais (heterose); Venda de bezerras Bezerros nascidos no lote Ao nascerem são vendidos ou enviado para outro local para engorda, principalmente quando se trabalha com raças de dupla aptidão (carne e leite). Cuidados pré-parto Separação do rebanho por lotes : Prenhas (novilhas e vacas multíparas); Vacas no período seco; Vacas no período de transição; Avaliar o escore das vacas: Vacinação das matrizes Ofertar suplementação Deficiências nutricionais podem leva a abortos, repetição de cio, reabsorção entre outros problemas reprodutivos. Secagem e apartação da vaca faltando 60 dias antes do parto e se possível separar em lotes no terço final da gestação. A qualidade do colostro depende da regeneração dos tecidos do úbere, direcionados para produção do leite. Ao emendar a lactação a vaca irá produzir colostro de baixa qualidade, resultado: Complicações na Saúde dos bezerros Baixo vigor ao nascimento Definir pessoas para os partos1. Horas iniciais a mãe da assistência ( lambendo para retirar as membranas fetais e massageando-o ) 2. Observar os comportamentos da mãe pré-parto 3. Cuidados ao nascimento Preparação para o parto Locais limpos e secos Livres de lama Sem água empoçada Livre de resíduos orgânicos Cuidados com moscas e carrapatos Em alerta pelo parto, tempo, tipo e se a vaca precisará de ajuda Isolamento do rebanho Parar de comer Andar mais ( ao romper a bolsa ela para e escolhe o local para o parto) Ideal a fazenda ter banco de colostro DESMAMA A desmama é o período em que apartar de forma definitiva o bezerro da vaca, para bovinos de corte é ideal determinar idade e apartar, inicialmente pode ser mais puxado para o animal mas após 5 ou 6 dias se recupera e acostuma com a nova rotina, também pode ser desmamado aos poucos. Pasto Bons pasto com elevado valor nutricional Pastos de desmamas devem ser distantes dos pastos das mães ( evita contato) Período seco = Suplementação alimentar ( sempre e intenso neste período) Pequena e média dimensão - água e mineralização Desmamar aos poucos requer mais mão de obra e custo. Desmama = Parar de mamar diretamente da vaca Aleitamento = Parar com o fornecimento de leite Apartação = Separar Desmama Tradicional Ocorre o desmame aos 6-7 meses de idade Geralmente não tem suplementação Desmama Precoce Ocorre com 5 meses ( 90 aa 120 dias) Reduz o estresse da amamentação, permite que a vaca manifeste estro mais cedo Oferta de suplementação RECOMENDAÇÃO Desmamar com peso superior a 90kg1. Desmamar em época adequada, com boa disponibilidade de pasto2. Desmama Super-precoce Ocorre com 45 dias Problema: Fisiologia do bezerro ESTRATÉGIAS PARA FERTILIDADE Amamentação controlada Dificuldade de manejo ( Na prática não funciona como deveria) Restrição alimentar ( Ex: Mamar 1x ao dia) Desmama temporária Melhora a fertilidade Separa da vaca por 2 ou 3 dias Diminuir o anestro Diminui a prolactina e aumenta a chance de ciclar TÉCNICAS DE SUPLEMENTAÇÃO DE BEZERROS (CORTE) CREEP-FEEDING É um sistema utilizado para aumentar o ganho de peso dos bezerros até a desmama, é o fornecimento de suplementação para bezerros ainda mamando em cochos privativo. Bovino de Corte A taxa de desmama e a quantidade de kg bezerro desmamado / vaca/ ano influenciam diretamente na eficiência da criação. PESO BEZERRO DESMAMADO MENOR TEMPO PARA ABATE CUSTO PALATÁVEL CHEIROSO VITAMINAS PRÓ E PRÉ- BIOTICOS MINERAIS Facilidade de aplicabilidade pelo criador Aumentar a taxa do animal na fase de cria Antecipação da idade de abate ( redução de custos/ alta eficiencia de CA em GP) Produção de crias mais pesadas e uniformidade de lote Eleva a eficiência reprodutiva das matrizes durante a fase de lactação Diminui o período de serviço ( Tempo entre parto e volta ao cio) Facilita controle de parasitos Aumenta escore das vacas Ex: Pasto = PL DESMAMA ABATE LEITE LEITE + SUPLEMENTAÇÃO DIETA 30 DIAS É considerado que nos 30 primeiros dias o leite é suficiente para atender as exigências do bezerro. O que influencia o creep-feeding? Qualidade + quantidade de pasto Tipo de suplemento ( marca, composição) Sexo Idade Potencial genético ( vaca e bezerro) Produção de leite da vaca Desenvolvimento do bezerro Atuação do creep-feeding Média 120 dias Com sistema 70 dias VANTAGENS CRIA RECRIA TERMINAÇÃO ACABAMENTO 40kg 120kg 120kg- 280kg 280kg-580kg Depende do mercado Dependendo da eficiência do creep-feeding consegue bezerros que saem da fase de cria com 280kg e logo são direcionados para a terminação, assim sendo diminui os custo com recria. DESVANTAGEM Creep-feeding pode não ser lucrativo (Requer avaliação) alto custo com suplemento baixo rendimento Animais suplementados podem apresentar menor desempenho no inicio do confinamento quando comparados com aqueles criados convencionalmente. GANHO COMPENSATÓRIO Animais que estão em pasto com fome ao serem colocados em confinamento aumentam a ingestão de MS, no períodoinicial, ao se alimentarem preenchem o conteúdo TGI e aumenta o tamanho dos órgãos, consequentemente também sobe a CA entretanto dura apenas 1 semana e após regulariza (ganho de peso é uma ilusão pois não é carcaça). Animais criados em creep-feeding, se desmamados e colocados em pastagem apresentam desempenho baixo pois demoram a se adaptar com dietas a base de volumoso. Dificuldade em selecionar matrizes boas Cuidado maior com as novilhas leiteiras pois o aumento excessivo de peso pode prejudicar a PL, decorrente do acúmulo de gordura no úbere ( novilhas de corte pode engordar). Utilização do Melaço Utilização do melaço a um nível de 3% = estimula o consumo e diminuição das partículas suspensas Recomendação = 0,5 a 1% do PC do bezerro em concentrado ( média ) Utilização do Sal comum Sal como limitador de consumo = 5 a 10% de NaCl CREEP-CRAZING Área de pasto de alta qualidade nutricional exclusivo para bezerros. Pasto rotativo onde os bezerros entram antes que a as vacas. A partir dos 15 dias de vida ( normalmente 30 dias após o nascimento). Objetivo Aumentar o peso dos bezerros. Tamanho = 5% da área da cria Opções de pasto Panicum maximun Cynodom dactylon Tifton Brachiaria brizantha Pennisetum glaucum Sistema Digestório Divisão Rúmen Retículo Omasso Digestão microbiana - degrada paredes celulares Estômago pluricavitário e composto Abomasso Pré- estômagos Estômago verdadeiro Digestão glandular - NÃO degrada paredes celulares Curvatura dorsal Saco dorsal Saco ruminorreticular Curvatura menor Saco cego- caudoventral Curvatura maior Esofâgo Língua Retículo Saco ventral do Rúmen Dobra ruminorreticular Saco dorsal do Rúmen Saco cego caudodorsal Saco cego caudoventral Antímero esquerdo Rúmen O rúmen tem a função de reservatório e câmara fermentativa, possui o ambiente ideal para a colonização de alguns micro-organismos que fazem tal digestão, sendo eles bactérias, protozoários e fungos . Abomaso pH ácido Responsável pela digestão química por meio de fluidos / suco gástrico ( pepisina e HCl) Obs: Ação enzimática não é dos micro-organismos e sim dos animais. Células G = gastrina( envia informação) Produz RENINA em lactantes Pepsinogênio ( forma inativa da pepsina)- Desnatura proteína uma parte Muco Omaso Tem a função de absorver água, bicarbonato ( saliva ) e ácidos graxos voláteis ( reduzem o volume do inseto). Se comunica com o retículo pelo óstio retifulomasal e com o abomaso pelo óstio omasoabomasal oval. Retículo Responsável pela contração que leva a regurgitação, faz a movimentação até o rúmen e atua na eructação. Faz a seletividade granulometrica do conteúdo para o destino final. Língua Equilíbria o pH do rúmen Tamponante Libera bicarbonato e fosfato Saliva I. Apreensão II. Redução Mecânica e química III.Secreção de células e glândulas anexas IV. Transporte V. Excreção Digestório Funções Hormônios , enzimas Mastigação Bovino x Caprinos e ovinos Mais eficientes Bovinos 1 rápida + 2 lenta e completa Por que os bovinos comem rápido é só fazem a segunda mastigação completa? 1. É uma questão de evolução, os bovinos sao grandes e visíveis para predadores desta forma se alimentavam rápido para armazenar alimento e na segunda mastigação ocorre a união do grupo para a ruminação , assim estão juntos. Os caprinos por serem animais pequenos tem de se a entender que conseguiriam fugir mais rápido e se esconder assim a sua primeira mastigação é mais completa e eficiente. 2. Qual a diferença da digestão de amido em suínos e bovinos? Nos suínos a digestão começa de amido na boca com amilase salivar. Glândulas Salivares G.l. parótida = tamponaste de pH G.l. Mandibular= secreção mista (mucosa [ glicoproteína ] + serosa [ proteínas e enzimas ] ) G.l. sublingual = secreção mista ( + mucosa) Ausente em equinos ( Monogástricos ) Relação AGCC x pH pH AGCC *gráfico ilustrativo A medida que a quantidade de ácidos graxos de cadeia curta aumentam , o pH diminui. Obs: O pH diminui de forma “lenta” pois em casos de pH ruminal muito baixo leva a acidose ruminal. Regurgitação do conteúdo luminal Intestino Omaso 1º mastigação Esôfago 2º mastigação Retículo Abomaso Rúmen A ruminação é o processo de mastigação e remastigação dos alimentos consumidos. A ingesta retorna boca e é mastigado novamente por meio da remastigação, para assim ter um melhor aproveitamento dos nutrientes. O processo estimula a produção de saliva que colabora na função de tamponar o pH ruminal, e diminuir o tamanho da partícula do que foi ingerido, permitindo que ela passe do retículo para o omaso, desta forma será encaminhado para o abomaso onde ocorrerá a ação das enzimas do animal. Microbiologia do rúmen Simbiose Relação funcional estreita, harmônica e produtiva entre dois organismos, os quais interagem de modo ativo visando ao proveito mútuo. No rúmen os microrganismos fazem a digestão da fibra celulolítica. Transformando as substancias indigeríveis como celulose, lignina e outros compostos em ácidos orgânicos, AA e vitaminas. Funções Degradar substratos que chegam no rúmen, princialmente o conteúdo fibroso.1. Transformação de proteínas de baixo valor biológico em proteína rica em AA essenciais 2. Degradação de compostos antinutricionais e / ou tóxicos p/ o animal3. Síntese de vitamina do complexo B (possuindo o princípio ativo presente: COBALTO)4. Utiliza de NNP5. Questionamentos O que valor biológico de uma proteína ? R: É a proporção de AA essencial que o animal precisa, de acordo com essa necessidade determinamos o valor biológico ( 20 aminoácidos ) O que é um carboidrato estrutural? R: São aqueles responsáveis pela manutenção da estrutura das plantas. Parede celular: Celulose, hemicelulose e Lamela média: pectina, B- glucanos e galactosanos. O que é um carboidrato não estrutural? R: São aqueles carboidratos não incluídos na matriz da parede celular e armazenam energia. Açúcares, amido, ácidos orgânicos Temperatura : 38 a 42° C ( média 39° C) Anaerobiose pH tampão entre 5,5 a 7,0 ( média 6,8) Umidade 85% a 90% Ambiente Ruminal O trabalho de uma colabora com o trabalho da outra. Ex: Celulase quebra as extremidades da celulose ( 4 moléculas de glicose ) formando celobiose ( 2 moléculas de glicose) que poderá ser quebrada pela celobiase liberando assim as moleculas de glicose ). Questionamentos Protozoários ciliados e flagelados Fungos anaeróbicos Bactérias Micoplasmas bacteriófagos Porque o rúmen não secreta enzimas ? R: Porque a mucosa do rúmen é aglandular ou seja incapaz de secretar qualquer coisa. Microrganismos Sinergismo Antagonismo O trabalho de uma interfere negativamente para o trabalho de outras. Bactéria primária Bactéria secundária A maioria das bactérias são gram-negativa. O número de bactérias gram-positivas tende a aumentar com a elevação da energia na dieta. A maioria das bactérias são anaeróbias obrigatórias. Existem algumas anaeróbias facultativas. O ótimo pH de crescimento de bactérias ruminais é entre 6,0 e 6,9. Temperatura ótima em torno de 39°C. Toleram níveis altos de ácidos orgânicos sem prejudicar seu metabolismo. Bactérias Gram-positiva São aquelas cujas paredes celulares não perdem a cor azul-arroxeada quando submetidas a um processo de descoloração depois de terem sido coloridas pela violeta de genciana. Gram-negativa São aquelas cujas paredes celulares assumem um tom róseo-avermelhado quando submetidas ao mesmo processo. Produzem H+, acetato e CH4 Produzem succinato e proprionato Archea Metanogênicas Anaeróbias Produzem metano a partir da síntese de energia usando CO2 e H2, o produto final é o CH4, liberando para no lúmen do rúmen. Função: Retira H2 para evitar o pH baixo. Lácticas Crescem em condições de baixo pH ruminal Utilizam ácido láctico como substrato energético. Pectinolíticas Fermentam pectina Lipolíticas Hidrolisam triglicerídeos em glicerol e ácidos graxos. Ex: Anaerovibrio lipolytica Ureolíticas Se encontramno rúmen aderidas no epitélio ruminal; Hidrolisam uréia liberando amônia. Ex: Megasphaera elsdenii Utilizam aminoácidos como principal substrato energético Degradam proteínas mais intensamente Ex: Streptococus bovis Proteolíticas Fermentadoras de carboidratos estruturais Degradam a celulose e hemicelulose Taxa de crescimento relativamente mais lenta ( processo de degradação do conteúdo fibroso é lento) Dependem de amônia ( fonte de nitrogênio) para síntese de proteína microbiana. Geralmente gram-positivas Conceitos Carboidrato fibroso: Conteúdo de difícil digestão, parte da planta que só é digerido pelas enzimas microbianas. Defaunação ruminal: retirada dos protozoários do rúmen Questionamentos R: Colonização dos microrganismos O que acontece quando o alimento chega no rúmen? Qual o efeito de limitação de consumo quando a digestibilidade baixa? R: O material passa mais tempo no rúmen e o consumo diminui. Como obtêm a matéria orgânica ? R: MO = MS - MM Controle do ambiente ruminal Podem ser classificados como entodinomorfos e holotrichas Ingerem granulosos de amido Utilizam parte da amônia para seus crescimento Protozoários Anaeróbicos restritos Alta atividade de degradação da fibra Fungos CHO ingeridos CHO AGCC Acetato Butirato Proprionato AGCC CHO ERUCTAÇÃO Glicose CHO AGCC AGCC BIOQUÍMICA DE RUMINANTES Digestão e absorção de carboidratos RÚMEN Biomassa microbiana Gases Sangue Portal Não degrado no Rúmen Resíduo de fermentação p/ microrganismos Fonte de energia para os ruminantes Glicose I.D I.G A maior parte é absorvido pelo epitélio ruminal. 10 a 20% pelo omaso e abomaso. FEZES Biomassa microbiana Células bacterianas e resíduos indigestíveis Uma parte do metano é absorvido pelo epitélio ruminal, entra na circulação sanguínea e sai com ar expirado pelos pulmões. Compostos orgânicos de maior abundância na natureza formados primordialmente por átomos de C, H e O. Classificação O amido é a principal reserva de energia das plantas e a dos animais são os lipídeos. Homopolissacarídeos Formado apenas por 1 unidade monolítica. Ex: celulose , formado apenas por moléculas de glicose Heteropolissacarídeos Formado por mais de 1 unidade monolítica. Ex: lactose Taxa de degradação Velocidade da degradação da molécula Fonte de energia para os processos metabólicos Fonte de carbono para as sínteses de outras moléculas Reserva de energia em plantas e animais Sinalizadores (célula – célula) Estrutural para tecidos e células Funções Glicose → fonte de energia para a construção e manutenção dos seres vivos Amido e glicogênio → Depósito de energia Celulose e hemicelulose → Estrutural (parede celular) Ribose e desoxiribose → componente dos ác. nucleícos Produtos da digestão de amido: Maltose , Maltotriose e -Dextrina Classificação Quanto ao grupamento funcional Grupos aldeídos (aldoses) Grupos cetônicos (cetoses) Classificação Quanto a posição da hidroxila C1 Diferença dos amidos A amilose é formada por unidades de glicose unidas por ligações glicosídicas α-1,4, originando uma cadeia linear. A amilopectina é formada por unidades de glicose unidas em α-1,4 e α- 1,6, formando uma estrutura ramificada. Digestão e absorção CHO ́s Secreções abomasais -> HCl, pesinogênio, bicarbonato e lisozimas 1h a 2h no abomaso pH 2,0 a 2,5 1.Digestão na boca (amilase salivar) 2. Digestão ruminal (Fermentação) 3. Digestão no ID (Amido, lactose e sacarose) - Fase luminal - Fase membranosa F.L (1) - AMILASE ( interior da molécula) F.M (2) - DEXTRINASE ( interior da molécula) F.M(3) - MALTASE ( extremidades) FERMENTAÇÃO Características ruminais produtos Estágios Estágio 1 - hidrólise dos polissacarídeos Ação das enzimas extracelulares que agem nos polissacarídeos onde são hidrolisados aos seus monossacarídeos constituintes. Ex: Amido e celulose -> glicose Frutosanos -> frutose Hemicelulose e pectina -> xilose Estágio 2 – Oxidação anaeróbica Oxidação anaeróbica da frutose 1,6-bifosfato a piruvato via fosfoenolpiruvato ( Quebra glicose para obter energia). Estágio 3 – Formação de ácidos graxos voláteis (AGCC) Estágio 4 - Síntese de novos produtos microbianos Síntese de aminoácido através da utilização dos intermediários dos estágios 1 e 3 acoplados a transaminação e a energia (ATP) derivada da via de fermentação. Celulase Amilase Drextrinase Maltase Celobiase Formação do AGCC Digestão de compostos nitrogenados NNP - Nitrogênio não proteico NP - Nitrogênio proteico PDR - Proteína degradável no rúmen PNDR - Proteína não degradável no rúmen Macromoléculas formadas por aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Proteínas Glicoproteínas: o grupo é um glicídio. Ex: mucina (saliva) e osteomucóide (ossos). Cromoproteínas: o grupo é um pigmento. Ex: clorofila (vegetais verdes) e hemoglobina (sangue). Fosfoproteínas: o grupo é o ácido fosfórico. Ex: vitelina (gema do ovo) e caseina (leite). Nucleoproteínas: o grupo é um ácido heterocíclico complexo. Classificação Classificação quanto a função Catalisadores Transporte Imunológica Plásticas Digestão de proteínas no rúmem BRODERICK et al. (1991) e RUSSELL et al. (1991) Degradabilidade da proteína é a conversão da proteína dietética até amônia, envolvendo processos de digestão e fermentação. Enzimas Manejo Sanitário Vacinação Aftosa Vacinar os animais conforme orientação do órgão oficial. Brucelose Vacinar todas as bezerras de 3 a 8 meses de idade. Cada animal só é vacinado uma vez na vida. Clostridioses Vacinar os animais a partir dos 4 meses, com reforço após 30 dias e revacinação anual. (Tétano , botulismo, Carbúnculo sintomático e Gangrena gasosa). Raiva Vacinar os animais a partir de 4 meses, com reforço após 30 dias e revacinação anual. Desvermifugação Bezerro: Idade: A partir dos 2 a 3 meses até o desmame. Período Vermifugar a cada 60 dias ou a cada 90 dias. Cuidados com a presença carrapatos Berne Moscas Higienização dos locais Principais doenças Cabúrculo O que é ? Conhecida também como manqueira, o Carbúnculo sintomático é uma clostridiose. sendo uma doença infecto-contagiosa, causada pelo Clostridium chauvoei. Diagnóstico Clínico-epidemiológico1. IFD de tecidos 2. PCR3. Necrópsia4. Sintomas Claudicação 1. Decúbito 2. Aumento da temperatura 3. Urina escura 4. Diarreia com sangue 5. Descoramento da pele - Lesões6. Transmissão A infecção ocorre quando ingerem os esporos do Clostridium chauvoei, presentes no solo durante o pastejo, e esses esporos alcançam o intestino e penetram pela mucosa entérica e por meio da circulação alcançam o fígado e massas musculares. Prevenção Queimar e enterrar profundamente com cal as carcaças de animais confirmados para diminuir a contaminação do solo. Vacinação Tratamento Limpeza e debridamento da lesão com H2O2 Antimicrobianos Tétano O que é ? A intoxicação é ocasionada a partir da ingestão e absorção intestinal de toxinas produzidas pela bactéria Clostridium botulinum, encontradas em pastagens carentes de fosforo ou com manejo inadequado. Diagnóstico Sintomatologia clínica (presença de ferida porta de entrada) 1. Sintomas Andar rígido1. Tremor muscular 2. Trismo mandibular 3. Prolapso da 3ª pálpebra 4. Rigidez da cauda e membros5. Orelha ereta 6. Hiperexcitabilidade7. Causas Causada pela bactéria Clostridium tetani, que produz duas toxinas: tetanolisina e tetanospasmina. Costumam se apresentar entre 7 e 15 dias após a contaminação. Tratamento Manter o animal no escuro, local arejado, silencioso, e temperatura idela. Fazer uso de relaxante muscular até a toxina ser eliminada (clorpromazina/promazina/acetilpromazina) Limpeza e tratamento das feridas Soro antitetânico e ATB Prevenção Limpeza e desinfecção das instalações Vacinação Manejos ideias e evitar feridas não tratadas Botulismo O que é ? A intoxicação é ocasionada a partir da ingestão e absorção intestinal de toxinas produzidas pela bactéria Clostridium botulinum, encontradas em pastagenscarentes de fosforo ou com manejo inadequado. Diagnóstico Presuntivo - Cínico-epidemiológico 1. Confirmatório: ELISA, ensaio biológico (soro, fígado, conteúdo ruminal e duodenal), fixação de complemento; 2. Sintomas Dificuldade de locomoção 1. Inquietação Incoordenação2. Ataxia Incapacidade de levantar ou erguer a cabeça 3. Diminuição dos movimentos da cauda 4. Perca do tônus da musculatura da língua5. Causas Causada pela ingestão de neurotoxinas C ou D da bactéria Clostridium botulinum. Prevenção Fornecer agua limpa Suplementação mineral Armazenar os alimentos corretamente Avaliar as pastagens Vacinação Tratamento Inespecífico soro anti-toxina; Reposição hidroeletrolítica Purgantes Vitaminas do complexo B e minerais como Ca e P Fisioterapia Acupuntura Tuberculose O que é ? Doença bacteriana zoonótica de notificação e eutanásia de animais positivos obrigatória. Diagnóstico Tuberculina PPD inoculada em teste cervical simples ou comparado 1. Sintomas Perda progressiva de desempenho 1. Complexo primário: podem viver anos sem sintomas 2. Complexo secundário: formação de tubérculos pelo organismo, letal entre 3 a 4 meses 3. Transmissão Aerossóis Secreções Excreções de animais contaminados Prevenção Vacinação Cepas M. avium: gera falsos positivos M. tuberculosis: falsos positivos em bovinos e doença nos humanos M. bovis: causa doença nos bovinos Brucelose O que é ? Doença bacteriana zoonótica de notificação obrigatória. Diagnóstico Teste do anel de leite (TAL) - sensível porém inespecífico Teste do Antígeno 1. Acidificante Tamponado (AAT) - sensível e específico 2. Prevenção Vacinação obrigatória de bezerras de 3 a 8 meses de vida Testes obrigatórios em gado de leite e reprodutores (Antígeno acidificante tamponado - AAT) Eutanásia obrigatória de animais positivados Sintomas Abortos1. Infertilidade de machos e fêmeas 2. Retenção de placenta 3. Metrites4. Vacinação B-19: Obrigatório vacinar APENAS fêmeas de 3 a 8 meses de vida RB51: pode ser aplicada em qualquer idade (recomendada para casos em que os animais passaram da idade exigida para vacinação com B-19) EXIGÊNCIAS PARA CIRCULAÇÃO DE ANIMAIS: Valem apenas para gado de leite e animais PO destinados a reprodução Atestado de vacina: Fêmeas com menos de 24 meses vacinadas Atestado de reação negativa AAT: Fêmeas não vacinadas até 8 meses Fêmeas vacinadas acima de 24 meses Machos acima de 8 meses Raiva O que é ? Se trata de uma doença zoonótica 100% letal e sem tratamento, sendo a eutanásia a única medida possível em casos de animais positivados Diagnóstico Observação de corpúsculos de Negri por exame histopatológico de hematoxilina e eosina (HE) 1. Imunihistoquímica IHQ2. Imunofluorescência direta (IFD)3. Inoculação intracerebral em camundongos. 4. Sintomas Salivação intensa 1. Tremores musculares 2. Decúbito e movimentos de pedalagem 3. Opistótono e morte4. Transmissão Mordidas, arranhões e saliva de animais contaminados, principalmente morcegos hematófagos. Prevenção Vacinação Eutanásia de animais positivados Mastite O que é ? Se trata de uma doença zoonótica 100% letal e sem tratamento, sendo a eutanásia a única medida possível em casos de animais positivados Diagnóstico Contagem de células somáticas 1. Cultivo de bactérias2. Teste da caneca de fundo preto (observação de grumos, pus ou mudanças na coloração) 3. California Mastitis Test (CMT)4. Sintomas Subclínica: Poucos sintomas de mastite Presente na maioria dos rebanhos leiteiros. Contagem de células somáticas: indicador de prevalência de mastite. 1. Mastite clínica: Inchaço, calor, dureza, vermelhidão ou dor. Leite assume uma aparência aquosa, flocos, coágulos ou pus Redução da produção de leite, aumento da temperatura corporal, falta de apetite e redução da mobilidade 2. Causas Resposta imune a invasão bacteriana do canal do teto Lesões químicas, mecânicas ou térmicas no úbere. Preveção Higiene da leiteria e máquinas de ordenha1. Higiene dos tetos das vacas 2. Alimentação e manejo de qualidade3. Febre aftosa O que é ? A Febre Aftosa é uma doença viral grave e altamente contagiosa, podendo ocorrer em bovinos, suínos, ovinos, caprinos e outros animais de casco fendido . Diagnóstico Triagem - EIISA 3-abc 1. Confirmatório- EITB2. Transmissão São transportados em veículos contaminados; 1. São alimentados com restos de alimentos crus ou mal cozidos, provenientes de carne ou produtos de animais doentes; 2. Tiverem contato com pessoas usando roupas, sapatos ou equipamentos contaminados; 3. Forem expostos a materiais contaminados, como feno, ração, couro ou produtos biológicos; 4. Ingerirem água contaminada; 5. Forem inseminadas com sêmen de animal contaminado6. Diagnóstico Triagem - EIISA 3-abc Confirmatório- EITB Causas Vírus (família Picornaviridae, gênero Aphthovirus) Tratamento Aumento da temperatura corporal Vesículas que rompem e liberam líquido límpido ou turvo, deixando áreas avermelhadas e feridas; Saliva viscosa; Perda de peso devido a não ingestão de água e líquidos Laminite; Abortos; Diminuição da produção de leite em vacas; Doença cardíaca e morte, especialmente em animais muito jovens. Sistemas de criação Free Stall Requer menor área para descanso coletivo dos animais; Permite diferentes tipos de manejo alimentar (como individual ou em grupo); Possibilita que os animais se exercitem mais; Garante que as vacas leiteiras se mantenham limpas; Apresenta custos de operação mais baixos; Facilita a ordenha mecânica do rebanho. O que é ? O Free Stall é um tipo de instalação utilizada com vacas leiteiras, confinamento, onde consiste em uma grande área coberta, as vacas ficam soltas dentro de uma área cercada e, assim, são restritas às baias somente no momento da ordenha. Vantagens A qualquer negligência na limpeza, as vacas ficam sujas; A atenção individual às vacas é dificultada; Os custos de construção são elevados; A competição entre os animais é maior. Desvantagens TIPOS DE CAMA Orgânico ou inorgânico; No Brasil, casca de café, palha, feno e outros materiais (orgânico); Orgânico maior cuidado e EVITAR proliferação de microrganismos; Areia, gesso, cal e borracha (inorgânico); A cama deve ter entre 3 e 8 centímetros. TIPOS DE ESTRUTURA Cama dupla, cabeça com cabeça; Cama dupla, traseiro com traseiro; Cama tripla. SISTEMAS DE LIMPEZA Sistemas de raspagem Sistema de lavagem Sistema com Flushing Maior conforto para as vacas Menor rotatividade de mão de obra Redução de problemas de perna e casco ( Ex: Laminite) Redução de CSS e CBT Facilidade em observar o estro (cio) Aumento na produção de leite Menor odor e incidência de moscas Facilidade de manejo Melhorias na saúde da glândula mamária Criado nos EUA, na década de 80 Chegou no Brasil em 2001 O que é ? O Compost Barn é um tipo de instalação utilizada com vacas leiteiras, onde consiste em uma grande área coberta, denominada galpões, geralmente revestida com uma cama de serragem, aparas de madeira e esterco compostado, e seu princípio básico de funcionamento é a compostagem desta cama. Vantagens Compost Barn MANEJO DA CAMA Revolver a cama pelo menos 2x ao dia 30 a 40 cm de profundidade Utilizar serragem ou a maravalha, mas também pode ser como cascas de café ou de amendoim Medir a temperatura diariamente em vários pontos da cama, que deve estar abaixo da superfície deve ser estar entre 45 e 50°C O escarificador atinge a profundidade, auxiliando a entrada de O2, deve atingir de 25 a 30 cm de profundidade. Umidade é entre 30 e 45% Se possível nos horários de ordenha NÃO utilizar na cama : palha de arroz, pois apresenta uma grande quantidade de sílica que impermeabiliza a partícula, dificultando a absorção de água e o bagaço de cana também devido a presença de resíduos de açúcar que propiciam uma fermentação alcoólica. Este calor é formado pela fermentação aeróbica e é necessário para transformar a água ali presente em vapor, secando a cama TESTE DA UMIDADE COM A MÃO A enxada rotativaquebra os torrões da cama, aumentando a área de evaporação de água. Pegue uma porção da cama1. Comprima na mão2. Abra a mão e bata levemente3. Observe: Se a cama não formou um bolo sólido, ela está adequada.4. ESTRUTURA Tempo de construção: 90 dias a 1 ano Boa circulação de ar, energia , transformadores Ventiladores A construção do barracão no sentido leste – oeste 12 m² por vaca Corredor de alimentação : 65 a 75 cm de linha de cocho por vaca e 4m de largura Corredor de serviço: 2,5 m de largura Beiral em toda extensão do barracão com medidas entre 2,5 e 3m Telhado com inclinação entre 30 a 33% Bebedouros a 80cm do chão Cada lote deve ter no mínimo 2 bebedouros HIGIENIZAÇÃO A pista de trato e o corredor de manejo dos animais devem ser limpos com frequência A higienização pode ser feita de 3 formas: Flushing, raspadores automáticos ou equipamentos acoplados ao trator Tipos de sistemas Confinamento No semiconfinamento, para a conservação do alimento volumoso, o pecuarista requer custos menores. O gado se alimenta praticamente de pastagens vedadas na época das chuvas. Nessa fase, o pasto serve como fonte de fibra longa, o que é muito importante para a dieta dos bovinos. Esta também é complementada com concentrado (farelo de algodão, milho e cama de frango) para garantir a boa nutrição do rebanho. Para auxiliar a digestão, é adicionada ureia à dieta. Semiconfinamento o confinamento, para a conservação do alimento volumoso, o pecuarista requer custos maiores. Isso vale para a realização de benfeitorias na propriedade, como construção de currais. Entretanto, a pouca movimentação do rebanho e a qualidade nutricional da dieta garantem excelente desempenho dos bovinos. Nesse sistema, o volumoso é conservado desde o verão (salvo cana-de-açúcar). Tanto o volumoso como o concentrado correspondem a 73% do custo da dieta. Extensiva Se cria um maior número de animais em uma menor área. As fazendas que desenvolvem suas atividades de modo intensivo, inventem em tecnologia, incluindo o uso de inseminação artificial, de maquinários e de insumos e fertilizantes. Devido ao confinamento e ao semiconfinamento, as estratégias nutricionais são bastante avançadas e se unem às demais técnicas para impulsionar a produtividade do rebanho. Intensivo A pecuária extensiva, por sua vez, consiste na criação do gado a pasto em grandes áreas, ocupando latifúndios e propriedades familiares. De modo geral, não há tantos investimentos quanto na pecuária intensiva. https://nutricaoesaudeanimal.com.br/tipos-de-capim-para-gado-de-corte/ Raças Zebuínas no Brasil Nelore Representa 80% do rebanho brasileiro. Encontram se na primeira posição no mercado de sêmen e são a base genética para composição de outros híbridos de bovinos. Resistentes Boa habilidade materna Ossatura fina, leve, porosa, menor proporção de cabeça, patas e vísceras, o que confere bons rendimentos de carcaça. Não atende alguns mercados em questão de marmoreio Bezerros fortes Tabapuã Raça Brasileira Alta fertilidade Alta produção de leite Boa habilidade materna Brahman Origem: Índia Pelagem branca , cinza e vermelha Rusticidade Docilidade Bezerros leves ( facilidade de parto) Alto ganho de peso Tolera altas temperaturas Guzerá Origem : Rusticidade Boa produção de leite Habilidade materna Resistente a carrapatos https://blog.agromove.com.br/futuro-cadeia-produtiva-carne-bovina-frigorificos/ InduBrasil Origem: Brasil Menor rendimento de carcaça Alta habilidade materna Pelagem branca, cinza ou vermelha Padrão racial à cabeça média, perfil subconvexo, orelhas longas e pendentes Gir Origem: Índia Dupla aptidão Alta produção de leite Boa habilidade materna Bezerros pequenos - não possue problemas de parto Sindi Origem: Paquistão Habilidade materna Pelagem vermelha possui cabeça com perfil convexo, orelhas caídas de tamanho médio e chifre de base grossa. Supla aptidão SIGLAS DA PECUÁRIA Puro de Origem - PO É aquele animal que possui registro de uma associação e, portanto, tem sua genealogia conhecida e está dentro dos PADRÕES RACIAIS exigidos por esta associação de criadores Certificado Especial de Identificação e Produção - CEIP Consideram animais melhorados sendo assim o objetivo distinguir quais machos e fêmeas, independente da sua respectiva categoria, participantes de programa de melhoramento genético, que possuem capacidade comprovada para aumentar a produtividade dos rebanhos brasileiros. Puro por avaliação - PA São aqueles que não possuem registro de sua linhagem, mas apresentam características morfológicas idênticas a animais P.O. da raça em questão. Ou seja, eles são considerados puros por aparência. Apesar de não possuírem um pedigree registrado. Puro por cruza - PC Eles são o resultado do cruzamento de animais P.O. com matrizes P.A. Matrizes P.C. já possuem ventre P.O., ou seja, em apenas duas gerações é possível obter animais P.O. a partir de animais P.A. Puro sintético - PS As raças sintéticas, conhecidas também como raças compostas ou novas raças, são obtidas pelo cruzamento entre as espécies Bos taurus e Bos indicus. O intuito desse cruzamento é a combinação da rusticidade com a produtividade e qualidade. Índices Zootécnicos TxP %= Objetivos Índices zootécnicos são dados produtivos, quantitativos e qualitativos que refletem em números o desempenho da produção, assim, a partir da analise correta dos dados, monitoramento e interpretação das informações, é possível traçar metas que permitem ao produtor alcançar um maior desempenho em seu trabalho, em curto, médio e longo prazo. TAXA DE PRENHEZ Taxa referente ao sucesso da prenhez. Vacas prenhes Vacas expostas a reprodução Referente a vacas cobertas/ inseminadas TxN %= TAXA DE NATALIDADE Taxa referente a eficiência reprodutiva do rebanho. Vacas expostas a reprodução Referente a vacas cobertas/ inseminadas Bezerros nascidos TxM %= TAXA DE MORTALIDADE Taxa referente a quantidade de bezerros que se criam após o desmame. bezerros nascidos Bezerros nascidos - bezerros desmamados TxD %= TAXA DE DESMAMA Taxa referente a quantidade de bezerros que chegam até o desmame. bezerros nascidos Bezerros desmamados x 100 x 100 x 100 TAXA DE LOTAÇÃO POR HECTARE Taxa de lotação é importante para ajustar a capacidade de suporte e garantir que não haja sub-pastejo ou super pastejo. TxL = N° de animais ou UA(1 UA = 450 kg PV) Área utilizada ( hectare) Em caso de sub-pastejo, a taxa de lotação está abaixo da ideal. Acúmulo e desperdício da forragem Em caso de superpastejo, a taxa de lotação se encontra acima da capacidade de suporte do pasto. Afeta diretamente o consumo e desempenho dos animais. INTERVALO ENTRE PARTOS Este índice indica qual está sendo o tempo médio entre um parto e o outro das matrizes no rebanho. RENDIMENTO DE CARCAÇA O peso da carcaça é dado pela porção muscular, dos ossos e da gordura. RC %= Peso do animal vivo x 100 Peso da carcaça TAXA DE DESCARTE É o índice relacionado à substituição das vacas / retirada de animais da fazenda. TxD %= Vacas descartadas x 100 Vacas expostas a reprodução TAXA DE DESFRUTE É o índice que está relacionado a eficiência do rebanho. TxD %= EF – EI – C + V x 100 Estoque inicial Estoque final (EF), Estoque inicial (EI), Compras (C), Vendas (V) e Produção do rebanho (PD). EF – EI – C + V = PD Índices Zootécnicos TxP %= Objetivos Índices zootécnicos são dados produtivos, quantitativos e qualitativos que refletem em números o desempenho da produção, assim, a partir da analise correta dos dados, monitoramento e interpretação das informações, é possível traçar metas que permitem ao produtor alcançar um maior desempenho em seu trabalho, em curto, médio e longo prazo. TAXA DE PRENHEZ Taxa referente ao sucesso da prenhez. Vacas prenhes Vacas expostas a reprodução Referente a vacas cobertas/ inseminadas TxN %= TAXA DE NATALIDADE Taxa referente a eficiência reprodutiva do rebanho. Vacas expostas a reprodução Referente a vacas cobertas/inseminadas Bezerros nascidos TxM %= TAXA DE MORTALIDADE Taxa referente a quantidade de bezerros que se criam após o desmame. bezerros nascidos Bezerros nascidos - bezerros desmamados TxD %= TAXA DE DESMAMA Taxa referente a quantidade de bezerros que chegam até o desmame. bezerros nascidos Bezerros desmamados x 100 x 100 x 100 TAXA DE LOTAÇÃO POR HECTARE Taxa de lotação é importante para ajustar a capacidade de suporte e garantir que não haja sub-pastejo ou super pastejo. TxL = N° de animais ou UA(1 UA = 450 kg PV) Área utilizada ( hectare) Em caso de sub-pastejo, a taxa de lotação está abaixo da ideal. Acúmulo e desperdício da forragem “ Um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo.” Considerações Finais A apostila foi feita baseada segundo as aulas de graduação. A apostila é feita para auxilio nos estudos, podendo ter conteúdos a extras ou a não. DEssda já, agradeço a compreensão.