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Cópia de ATIVIDADE INDIVIDUAL PEDAGOGIA 8º SEMESTRE

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
MARIA ELENA DE SOUZA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCILINAR INDIVIDUAL: INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS E COM DEFICIENCIAS MÚLTIPLAS NA ESCOLA E NA SOCIEDADE
Linhare
2015
Maria ELENA DE SOUZA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCILINAR INDIVIDUAL: INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS E COM DEFICIENCIAS MÚLTIPLAS NA ESCOLA E NA SOCIEDADE
Trabalho apresentado ao Curso (nome do curso) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas:Educação de Jovens e Adultos, Processos Escolares de Inclusão, Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, Projeto de Ensino em Educação e Seminário VIll Profª – Maria da Conceição de Jesus Souza
Linhares
2015
INTRODUÇÃO
Todas as pessoas, portadoras ou não de necessidades especiais, têm o direito de acesso a saúde, lazer, trabalho, educação e demais recursos que são necessários ao pleno desenvolvimento do ser humano. No entanto, ao longo da história, as pessoas com necessidades especiais foram julgadas incapazes de realizarem atividades consideradas normais ao ser humano “normal”. Essas pessoas foram então excluídas da sociedade e seus direitos, principalmente os de acesso ao trabalho e educação, foram desrespeitados.
 O interesse pela educação das pessoas surdas surgiu pela percepção da necessidade de aprofundar conhecimentos e construir novos saberes sobre a inclusão na rede regular de ensino e em especial no ensino técnico e tecnológico. A inclusão dessas pessoas se apresenta como um fato novo para a maioria dos professores e profissionais ligados a educação, surgindo como um grande desafio para todos, pois, uma escola inclusiva deve oferecer, ao aluno surdo possibilidades reais de aprendizagem, caso contrário estará realizando uma inclusão precária.
 No mundo todo, a educação está sendo revista não só nos aspectos quantitativos, mas, fundamentalmente, no que se refere à questão da qualidade, o que reflete diretamente na qualidade da formação dos recursos humanos que vão interagir na sociedade. Isto exigirá valores diferenciados para o homem e para sua ação na atividade produtiva. Espera-se que o educador, de um modo geral, tenha conhecimentos adequados sobre o que pretende ensinar; que disponha das habilidades necessárias à organização e à transmissão do saber escolar aos seus alunos; que reconheça as metas educacionais; as relações estabelecidas no âmbito da escola e dessa com a sociedade, de modo a favorecer o exercício de seu papel. Espera-se, diante disto, que a escola seja inclusiva
.
DESENVOLVIMENTO
O surdo usuário de língua de sinais ainda é um desconhecido para a grande maioria dos professores de ensino técnico e tecnológico. Sabe-se muito pouco sobre a surdez, a educação de surdos, e como eles se comunicam, quer seja, através de comunicação gestual ou oral. Com intenção de esclarecer algumas questões referentes à surdez, apresenta-se, a seguir, um breve histórico da educação dos surdos. Segundo Lacerda (1998), durante a Antiguidade e por quase toda a Idade Média, pensava-se que os surdos não fossem educáveis. No início do século XVI que se começou a admitir que os surdos pudessem aprender através de determinados procedimentos pedagógicos. Tal constatação encontra-se nos relatos de diversos pedagogos que se dispuseram a trabalhar com surdos. Para Lacerda (1998), o propósito da educação dos surdos era, então, fazer com que pudessem desenvolver o pensamento, adquirir conhecimento e se comunicar com o mundo ouvinte. Para tal, procurava-se ensiná-los a falar e a compreender a língua falada, mas a fala era considerada uma estratégia, em meio a outras, de se alcançar tais objetivos. Nas tentativas iniciais de educar o surdo, além da atenção dada à fala, a língua escrita também desempenhava papel fundamental. Os alfabetos digitais eram amplamente utilizados. Eles eram inventados pelos próprios professores, porque se argumentava que se o surdo não podia ouvir a língua falada, então ele podia lê-la com os olhos. Falava-se da capacidade do surdo em correlacionar as palavras escritas com os conceitos diretamente, sem necessitar da fala. Muitos professores de surdos iniciavam o ensinamento de seus alunos através da leitura-escrita e, partindo daí, instrumentalizavam-se diferentes técnicas para desenvolver outras habilidades, tais como leitura labial e articulação das palavras. Para Lacerda (1998), a partir desse período podem ser distinguidas, nas propostas educacionais vigentes, iniciativas antecedentes do que hoje chamamos de “oralismo” e outras antecedentes do que chamamos de “gestualismo”. Segundo Sá (2002, p.63) no Brasil e no mundo ainda tem grande força a abordagem educacional oralista. 
Oralismo: É o nome dado àquelas abordagens que enfatizam a fala e a amplificação da audição e que rejeitam, de maneira explícita e rígida, qualquer uso da língua de sinais. O oralismo perdurou como a filosofia educacional para ensino de surdos por mais de um século e que apregoa que o surdo deve adquirir a língua oral, devendo ser terminantemente proibido o uso de sinais no processo, essa postura foi fortemente criticada por pesquisadores e estudiosos da época. Para esses autores, a língua oral não pode ser adquirida por este tipo de aprendiz pelo processo de aquisição de língua materna, pois, devido à ausência de audição, pode-se considerar que ele não foi exposto a uma primeira língua. Esse aprendiz, além de ficar privado, nessas condições, de adquirir a língua materna, também não tem acesso aos processos de desenvolvimento da linguagem de forma natural (FELIX, 2008, p.17).
A inclusão do surdo no mercado de trabalho faz parte de um movimento inclusivo por parte de diversos setores da sociedade que visa promover a inclusão dos deficientes, não somente na escola, mas em todos os âmbitos sociais, entre eles o mundo do trabalho. Percebe-se que ainda é lento esse processo, tanto em relação ao acesso quanto a ascensão e valorização profissional.
“Na atual fase da inclusão, o mundo do trabalho tende a não ter dois lados. Agora, os protagonistas, em geral, parecem querer enfrentar junto o desafio da produtividade e competitividade” (Sassaki, 2006, p.24.). O trabalho é indispensável para dar dignidade e status ao homem, sejam porque, por meio dele, as necessidades básicas do homem sejam satisfeitas. Segundo Thoma& Lopes (2004, p.92), durante muito tempo, principalmente na área da educação, foi fortemente aceita a Teoria do Capital Humano, em que a educação estava diretamente relacionada com a “formação do trabalhador” – educação: garantia de emprego.
O maior desafio e o mais complexo dos educadores e familiares em relação a criança com deficiência é a comunicação . Ela precisa ser o mais significativa possível para que esses alunos com deficiência múltipla tenham interesse de se comunicar. Com isso o estimulo precoce tem papel fundamental no desenvolvimento das habilidades superiores.
Para Vygotsky, a transformação dos processos mentais elementares em funções superiores ocorre por meio das atividades mediadas e por meio das ferramentas psicológicas, o que implica, para esse autor, que a formação da subjetividade individual decorre do relacionamento com os outros.
Causas de Deficiências Múltiplas 
Várias podem ser as causas que envolvem a deficiência múltipla, de ordem sensorial, motora e linguística. Podem ocorrer durante o pré-natal, Peri natal e pós
natal.
Algumas enfermidades que causam deficiência múltipla:
- Hipotireoidismo. 
- Síndrome da rubéola congênita.
- Síndrome de Rett.
Para Marques (2001), o 1º (primeiro) passo para a interação positiva entre a escola e a comunidade sem dúvida é o conhecimento da comunidade por parte da escola e vice-versa, pois a família e a escola são dois elementos muito importantes na socialização do indivíduo na medida em que os dois influenciam diretamente na educação do mesmo, contribuindo para a sua realização pessoal e concretização dos seus projetos ao longo da sua vida.
A relaçãoescola-família pressupõe a defesa da escola como comunidade educativa onde processo é fruto da interação de todos os intervenientes relacionados com o mundo da infância e da juventude. Assim, a escola e a família são dois espaços predominantes no mundo do aluno.
Para que o desenvolvimento da personalidade dos alunos seja harmonioso, é necessário que o seu ambiente familiar se traduza numa atmosfera de crescente progressão educativa. Substancialmente o que a escola deve fazer é melhorar a posição da família na agenda escolar, ou seja, aproximar mais às famílias na organização escolar é preciso buscar a participação da família na aprendizagem dos educandos, valorizar e orientar os pais no sentido de incentivar as boas relações com a escola e todos que fazem parte deste ambiente.
CONCLUSÃO
Diante das diferentes abordagens de educação de surdos apresentadas neste trabalho, é possível concluir que cada qual possui seus prós e contras. No entanto, todas foram muito importantes, pois, possibilitaram reflexões que contribuíram para o processo de desenvolvimento da educação de sujeitos surdos. Quanto à inclusão de surdos no mercado de trabalho, a constituição federal prevê através de reserva legal de cargos, a obrigatoriedade de empresas com 100 (cem) ou mais empregados preencherem uma parcela de seus cargos com pessoas com deficiência, entre elas estão os deficientes auditivos. Essa reserva é também conhecida como, lei de cotas (art. 93 da Lei n° 8213/91). Há também essa obrigação de inclusão do deficiente auditivo no setor público, conforme consta na Constituição Federal de 1988: Art. 37, VIII: A lei preservará percentual de cargos e empregos públicos. As tecnologias vêm avançando, dando oportunidades para as pessoas com deficiências. 
É na área educacional que consideramos o quanto é relevante o uso das tecnologias: Livros com sons, texturas, cores vibrantes, o uso de softwares, dosvox. Esses recursos ganham força, diminuindo o abismo que há entre as pessoas com deficiências e as demais.
Referências Bibliográficas
BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. A inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Brasília: MTE, SIT, 2007.
BRASIL. Programa de Capacitação de Recursos Humanos do Ensino Fundamental: Deficiência Múltipla. Brasília, DF: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2000. (Série Atualidades Pedagógicas). 
BRASIL, Ministério do Trabalho Emprego. Empregabilidade das pessoas com deficiência. Disponível em: Acessado em: 15 de setembro de 2009.
FELIX, Ademilde. Surdos e ouvintes em uma sala de aula inclusiva: interações sociais, representações e construções de identidades. Disponível em: Acessado em: 20 de Julho de 2009.
THOMA, Adriana; LOPES, Maura. A invenção da surdez: Cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz, RS: Edunisc, 2002.

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