Portfólio Planejamento Processo Ensino-Aprendizagem

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
 
Amanda oliveira da silva
Experiência em sala de aula antigamente
e nos dias atuais
Cataguases
 (MG)
2015
Amanda oliveira da silva
EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA ANTIGAMENTE
E NOS DIAS ATUAIS
Trabalho de 
Pedagogia
 apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de
 
Organização e didática dos anos iniciais do ensino fundamental; Avaliação da aprendizagem e ação docente; Ensino de ciências naturais e saúde infantil; Educação de jovens e adultos; Prática pedagógica interdisciplinar; Ensinar e aprender na educação de jovens e adultos; Seminário interdisciplinar VI; Estágio curricular obrigatório I; Educação 
infantil
. 
Professores: 
Marlizete Bonafini Steinle; Sandra Regina dos Reais; Maurílio Bergamo; Vilze Vidote Costa; Lucy Mara Conceição; Cyntia Simioni França
.
Cataguases
 (MG)
2015
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	RECURSOS UTILIZADOS ANTIGAMENTE NAS AULAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL	4
3	SALA DE AULA DE EDUCAÇÃO INFANTIL ATUALMENTE	6
4	planejamento de aulas na educação de jovens e adultos	7
5	CONCLUSÃO	8
REFERÊNCIAS	9
ANEXOS	10
ANEXO A – Plano de Aula de Ciência para EJA	11
INTRODUÇÃO
Verificando como é a escola atual, pude perceber que ela reproduz a maior parte do sistema de ensino de décadas atrás.
Pude compreender que a maioria das escolas possui o mesmo padrão de sala de aula de antigamente (cadeiras, mesas, quadro e giz). A sociedade, as famílias e o mundo mudaram, mas a maioria das escolas brasileiras não mudou.
O que mais vemos nos dias atuais é que muitos professores estão insatisfeitos com seus salários e com a falta de respeito de seus alunos. Deparei com professores cansados por terem que trabalhar em jornada dupla ou tripla para conseguirem uma situação financeira melhor. E com isso eles possuem pouco tempo para fazer cursos de reciclagens para a melhoria da qualidade de seu trabalho.
A família participa cada dia menos da vida acadêmica de seus filhos, com isso não colaboram para o seu crescimento. A família e a escola devem trabalhar juntas para terem um resultado melhor na educação. 
RECURSOS UTILIZADOS ANTIGAMENTE NAS AULAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Entre os anos 80 e 90, os recursos e métodos utilizados por professores nos anos iniciais da educação de uma criança eram padronizados, rígidos e “engessados”. O professor era o centro das atenções. E o processo educacional era pautado em “O professor ensina e o aluno aprende”.
Neste contexto histórico, aprendia-se a ler e a escrever em cartilhas. O professor tinha a liberdade de escolher as cartilhas usadas para o seu ano letivo. Antigamente as crianças entravam na escola com 7 (sete) anos de idade, ao contrário dos anos atuais, que cada vez mais cedo os pais matriculam seus filhos em escolas e creches.
Lembro de uma professora chamada “Alborinda”, professora do jardim infância, ela sempre em todas as terças feiras levava sua turma para aulas de vídeo, que era exibida na “TV Cultura”. Tínhamos aulas de artes, uma sala preparada para estas aulas que eram bem lúdicas. A professora explorava muito o pátio da escola com brincadeiras antigas.
Nesta época, o aluno tinha medo e respeito pelo professor e corpo docente da escola. Lembro bem como os pais deixavam os professores com toda liberdade de trabalhar e punir seus filhos quando faziam algo de errado dentro da escola. Ir para diretoria naquela época era uma vergonha para o aluno e para seus pais também.
Lembro sempre dos trabalhos em grupos que tinham que ser feitos com recursos dos livros da biblioteca da escola ou do município. Tínhamos ainda que relatar as nossas pesquisas nas antigas folhas de papel almaço onde tudo era escrito a mão.
Meu caderno vivia cheio de “orelhas”. O caderno era o de brochura (capa e conteúdo grampeados pelo centro). Só no antigo período do “Ginásio” que era usado o caderno espiral. O professor era o centro da atenção e o aluno quase não participava das aulas. Exemplo: Na matéria de história os professores davam as matérias no quadro, matérias gigantescas e depois para as provas eles faziam questionários com várias perguntas sobre a matéria dada. Era cansativo decorar aquelas matérias chatas e nada estimulantes para o “aprender” do aluno.
As minhas professoras sempre tinham um caderno com as matérias que eram para serem dadas no dia da sala de aula. Elas chegavam e logo perguntavam para seus alunos: “Aonde que eu parei turma?”.
Havia muito pontilhados, das letras pontilhadas pra trabalhar a coordenação motora. Massinhas nunca foram apresentadas na sala de aula, pois tudo era muito mecânico e os alunos quase não questionavam as matérias dadas. As avaliações eram basicamente sobre o caderno e mataria em dia, provas e testes surpresas. Os conceitos eram avaliados por letras A, B, C e D. Em algumas escolas a avaliação era feita atribuindo-se notas de 0 a 100.
Os murais das escolas eram frios e nada originais. Tinham sempre um padrão para todos os anos e todos os trabalhos feitos em folhas eram expostos nesses murais.
SALA DE AULA DE EDUCAÇÃO INFANTIL ATUALMENTE
Atualmente, com a experiência que vivenciei dentro do meu estágio de Educação Infantil, pude observar que realmente que o espaço físico da escola não mudou. O professor teve que mudar e as aulas não são nem um pouco parecidas com as que tive antigamente. Começando com os profissionais da área da educação, porque são cada dia mais cobrados, e eles não podem cobrar o “mais” do aluno.
O espaço escolar atual é bem mais alegre, lúdico e com recursos muito mais atrativos, tais como: Uma sala de teatro onde os alunos podem participar de histórias, fábulas e vivenciar no concreto como é o mundo do “faz de conta”.
As aulas são preparadas pelos professores e com a orientação da Coordenadora Pedagógica do espaço docente. Os alunos são muito mais participativos e nem um pouco mecanizados e, assim, o alvo mudou: O professor deixou de ser o centro da atenção da sala de aula e o aluno é que passou a ser. Puder observar e até fiz comparações com amigas de faculdade da diferença de ensino de hoje em dia das escolas, em relação à nossa época de alunas nos anos iniciais de escola.
Professores não são respeitados pela maioria dos alunos e pela sociedade. As remunerações são, em sua grande maioria, muito baixas para tamanha responsabilidade e cobrança. 
Não são raros os casos em que o professor que faz a aula diferente, ainda que seja boa, é cortado pelo diretor. O diretor que pensa diferente é castrado pelos supervisores ou pelo dirigente regional de ensino e, assim, sucessivamente. O aluno que é diferente, que pergunta demais é rotulado por alguns professores de aluno chato, aquele que pergunta na hora que a aula está acabando é vaiado pelos colegas. Atualmente, vivemos um problema ético de não reconhecimento do profissional de educação.
planejamento de aulas na educação de jovens e adultos
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) requer uma atenção e preparo especiais aos profissionais do corpo docente das escolas que ofertam esta modalidade de Educação. As formas de se trabalhar com a EJA devem levar em consideração seus interesses, experiências,  temores,  saber suas  opiniões, raciocínio, seus sentimentos e emoções.
O planejamento das aulas deverá ser distribuído por área de conhecimento para melhor desenvolvimento do trabalho, não sendo necessariamente um método para se trabalhar, podendo o professor utilizar a globalização das áreas do conhecimento, também não sendo necessária a separação.
O objetivo primeiro da EJA é propiciar ao educando condições para viver em sociedade acima de tudo. No entanto, as práticas em sala de aula, na escola pesquisada, revelaram que o currículo é tratado simplesmente como conhecimento a ser aprendido. Apesar do discurso de que os alunos não devem decorar os conteúdos,algumas atividades e a relação pedagógica dizem exatamente o contrário. O currículo real revela as identidades sociais que são construídas na escola: alunos receptores passivos de um conhecimento que o livro didático institui como legítimo e que a escola muitas vezes aplica sem questionar.
Com base em minha experiência de estágio, elaborei um Plano de Aula propositivo para a EJA, tomando por base um tema de Ciências. No “Anexo A” deste trabalho, apresento este Plano de Aula em que procurei trabalhar as melhores práticas de ensino para os jovens e adultos em processo inicial de aprendizagem.
Apesar das mais variadas práticas do currículo único em sala de aula os alunos tentam organizar-se de forma em que se sintam melhor, relacionando-se entre si, construindo conhecimentos e identidades uns com os outros, além das amizades conquistadas.
Portanto, é necessário que se dê novo significado à escola, de forma que ela se insira no mundo contemporâneo. A EJA precisa oferecer aos seus educandos a possibilidade de construir o seu conhecimento, levando em consideração a realidade deste, sua condição de adulto, cidadão, que atua ativamente na sociedade.
CONCLUSÃO
Neste trabalho concluí com as experiências que tive na sala de aula que a escola tem que rever seus conceitos da realidade de seus alunos e professores. Cada vez mais cedo as crianças estão menos motivadas a ficarem dentro das salas de aulas com tanto acesso à tecnologia. Com isto, o sistema educacional tradicional de “ensinar e aprender” tem que ser reavaliado para incorporar a tecnologia com a educação na sala de aula.
As escolas atuais ainda consideram que seus alunos têm que decorar e fazer repetições. O aluno atual precisa ser primeiramente instigado no aprender e ser motivado a querer aprender, porque hoje em dia a informação está mais fácil de conseguir do que antigamente.
Os educadores, as escolas e todos os órgãos da educação têm que trazer o aluno para compartilhar conhecimentos, de forma a se preparar para a vida como um ser capaz, criativo e justo.
REFERÊNCIAS
NOVA ESCOLA. Grandes Pensadores. Ed. Especial. São Paulo: Abril, n. 25. 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
ANEXOS
ANEXO A – Plano de Aula de Ciência para EJA
PLANO DE AULA DE CIÊNCIAS 
Tema: Coleta seletiva de lixo.
Conteúdo: Leitura do texto Coleta seletiva em casa, interpretação e colagem.
Objetivos: Associar a reciclagem à questão ambiental; Despertar interesse dos alunos para reciclagem; Relacionar os diferentes tipos de lixo utilizados na reciclagem.
Duração da aula: 4 horas.
Metodologia: Será feita uma introdução sobre o tema reciclagem, onde o aluno poderá expor suas importâncias de: Repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar. Terá atividades de colagem onde terão que separar as figuras (vidros, papel, metal e plásticos) e colá-las no local indicado. Em seguida, será apresentada uma vídeo-aula na sala de multimídia da escola.
Recursos metodológicos: Vídeo aula, atividades xerocadas, giz, quadro, cartolina, cola, papel sulfite e pincel.
Proposta de avaliação: O processo avaliativo da atividade proposta se dará através do processo do desenvolvimento das habilidades e competências, verificando o trabalho de construção do aprendizado pelo aluno através de participação nos exercícios na sala de aula.