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RELATÓRIO DE ESTÁGIO
 1° PARTE
 
	 
 201511464712
 
 
	 
 JOSIANE DE SOUZA FREITAS SILVA
 
 
	 
 ESCOLA MUNICIPAL MARECHAL PEDRO CAVALCANTE
 RUA: PORTO FIRME, PARQUE ESTORIL- PACIÊNCIA-
 RIO DE JANEIRO-RJ
 
 TEL: (21) 3409-7348
 
 Metodologia e fundamentação teórica:
 
 A atividade de Estágio consistiu em oferecer um Projeto que atendesse a Educação de jovens e adultos – EJA. Estas atividades tiveram como suporte a compreensão do indivíduo como A educação da transformação a partir das teorias de Paulo Freire.
 
 O resultado de tal ação mostra que A educação problematizadora caracteriza-se pela intencionalidade, afirmando e fundamentando que alfabetizar é conscientizar, enquanto capacidade de admirar, objetivar, desmistificar e criticar a realidade envolvente do mundo no qual o homem ao descobrir-se seu construtor descobre-se sujeito da cultura e como tal se afirmar como sujeito livre contra qualquer regime de dominação que visa a massificação, numa luta pela transformação e conquista e efetivação da sua liberdade alcançada pela práxis. 
 
 PAULO FREIRE 
 
¨Ninguém é tão pequeno que não possa ensinar, e nem tão grande que não possa aprender¨
 CORA CORALINA
 Observação prática: 
 Este trabalho tem como objetivo apresentar, as observações feitas sobre as organizações e funcionamento da escola, falar sobre a importância das disciplinas nos anos iniciais e as teorias e qualidades propostas para os alunos da EJA, e também apresentar a proposta de trabalho para o Estágio Supervisionado.
  O local escolhido para a realização do estágio foi a ESCOLA MUNICIPAL MARECHAL PEDRO CAVALCANTE e está vinculada à Rede Municipal de Educação. Ela possui aproximadamente 20 salas de aula, quadra poliesportiva, auditório, banheiros masculinos e femininos, sala de recurso, sala dos professores, secretaria, espaços para recreação, refeitório, sala de vídeo e biblioteca.
 O estágio foi desenvolvido com uma turma do (EJA) Educação de Jovens e Adultos, da 1° a 3° série do Ensino Fundamental, regida pela professora Severina, mas conhecida pelo como Tina, no turno noturno e era composto por aproximadamente 26 alunos, sendo 14 do sexo feminino e 12 do sexo masculino. 
 Foi possível observar que a turma de EJA possui muita vontade de aprender e que somam um conjunto de experiências profissionais e culturais, sendo elas, experiências positivas e negativas. 
 A turma era composta por alunos de diferentes idades, sendo o educando mais novo com 17 anos e o mais velho 76 anos de idade. A turma era dividida em trabalhadores ativos e aposentados, donas de casa e jovens que, por algum motivo, não completaram suas vidas escolares, no tempo determinado.
 Todos conviviam bem e observavam com atenção as aulas da professora. Apesar da turma seguir um ciclo de 1°, 2 e 3° série do ensino fundamental, a maior parte está na terceira série do Ensino Fundamental, e pude perceber uma grande dificuldade principalmente na alfabetização – letramento, como também em matemática. 
 No meu primeiro dia de estágio, confesso que estava bem nervosa pois é sempre uma expectativa grande, conhecer a turma, o professor, saber se será bem recebido, e tudo isso aconteceu de maneira tranquila e gradativa.
 Na entrada da sala de aula, fui apresentada a professora Severina (Tina), pelo então diretor Walter e depois para toda a turma, que me recebeu de braços abertos. A professora conversou comigo, falou sobre o perfil da turma, e suas principais dificuldades, e eu a disse que os ajudaria no que fosse preciso.
 No início da aula, a professora começou a escrever a atividade, um exercício de matemática, na qual, os alunos teriam que fazer cálculos com adição e subtração, ou seja, um cálculo na linha do tempo. Então, chegando a hora de corrigir, observei que alguns não tinham terminado a tarefa, uns por não saber realmente e outros por não terem tempo de responder. 
 No dia seguinte, observei que para esse público são desenvolvidas algumas atividades específicas, ou seja, algo que eles possam aprender de modo mais simplificado. Observei também, que, por serem alunos com mais idade, não adianta focar em um conteúdo novo a cada aula, então a professora trabalha muito com repetição, para que os alunos possam de fato aprender.
 Na semana seguinte o número de alunos foi ainda maior e os alunos estavam mais participativo, apesar de não ter um número de frequências contínua dos alunos, a turma foi aprendendo e mostrando resultados positivos. As atividades eram divididas entre as matérias de Matemática, Português, Ciências, Geografia e História. 
 
. Em uma apresentação de cartazes na escola, o professor de educação física, organizou algumas atividades bem interessantes, na qual os alunos deveriam elaborar cartazes com o tema SUSTENTABILIDADE, contento título, imagens e frases. Então foram formados grupos de 5 a 6 alunos e cada grupo procuravam dá o melhor de si. 
 
 Observei também que, nessa fase de aprendizagem os idosos até se esforçam, mas não conseguem acompanhar o restante da turma, necessitando de uma atenção maior. Então vi que há uma necessidade de desenvolver um trabalho fora a parte com eles para que não se sentissem excluídos dos demais da turma e pudessem de algum modo se aproximar dos demais.
 
Análise dos Materiais de Suporte:
 A Educação de Jovens e Adultos, outrora denominada de Ensino Supletivo, reingressa os maiores de quinze anos no Ensino Fundamental (C.A. ao 9º ano) e os maiores de dezoito anos no Ensino Médio que não tiveram acesso à educação na idade devida, na maioria das vezes no ensino noturno (Artigo 208, inciso I da Constituição Federal; Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, arts. 37 e 38 seção V; Lei 10.172/2001, que aprovou o Plano Nacional de Educação; Resolução CNE/CEB nº 02/1998 e Parecer CNE/CEB nº 04/1998, que estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais para Ensino Fundamental). 
 Ensinar é muito mais do que transmitir um conteúdo: requer afetividade entre professor e aluno, sempre na busca de soluções de dificuldades da aprendizagem do educando. Requer, também, o amor do professor pela vontade de ensinar.
 A educação formal oferece ao aluno adulto, níveis culturais mais altos que se aliarão às suas ideias enriquecidas pela sua atuação no processo político da sociedade. 
 Assim, ainda que seja educado para buscar fins comuns, esse indivíduo aprende por que e como deve participar mais ativamente do seu meio, além de colaborar para a transformação do mesmo. 
 Ainda que analfabeto, tal condição não impede seu cumprimento de dever social. A educação faz com que ele se torne importante como um ser consciente de seus direitos e deveres na sociedade.
 A alfabetização do EJA é um processo de ensino de leitura e escrita e deve ser acompanhada pelo processo de conhecimento, pois deve ser aflitivo para esse público, terem sempre a sensação de começar do zero, portanto é bom escolher um texto diferente, usado na vida social, que seja uma novidade para eles.
 Em uma totalidade de 26 alunos em sala de aula podemos discutir assuntos do cotidiano, o que fazem durante o tempo em que estão fora da escola, setrabalham, qual a profissão, qual o objetivo dos estudos, o que mais gostam de fazer etc.
 Então foram elaborados alguns trabalhos com notícias sobre futebol, jogo de dama humano, artesanatos, pinturas. Fizemos também alguns documentários e filmes sobre meio ambiente, saúde, entre outras coisas que despertassem o desejo de estarem sempre ativos com o aprendizado.
 As aulas de educação física são sempre bem elaborada e bem aceita pelos alunos, pois não se tratava somente de exercícios físicos em quadra, ou seja, da uma prática e sim de aulas teóricas. 
 Acompanhando os alunos nesta matéria, uma atividade chamou bastante atenção, pois, mesmo sem ter os materiais necessário para o uso, o professor improvisou com cartolina uma carteirinha, contendo informações necessárias sobre o aluno, para o uso em caso de emergência.
 Durante o meu tempo de permanência em sala de aula, pude observar que a preocupação da professora era nítida, quanto ao desenvolvimento do aluno e por isso, ela sempre procurava trazer algo de novo para que não ficassem enfadados.
 Para um melhor acompanhamento dos alunos, os professores juntamente com a direção da escola fazem toda semana uma reunião, para discutir os projetos que serão repassados na seguinte. Nessa reunião também são analisados os assuntos do dia a dia em sala de aula, higienização, refeições entre outros.
 Quanto a escola observada, pude notar que a direção e os professores da escola, tem um ótimo relacionamento com os alunos, os atende de forma individual ou coletiva, e tem como missão educar para a vida, valorizar a disciplina, valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais, exercitar o diálogo, criar o hábito de leitura, interpretação, criação, pesquisa e análise, desenvolvendo habilidade, construindo conhecimento, contribuindo para a formação do cidadão atuante na sociedade.
 È importante que se crie caminhos para a construção de uma nova concepção de escola que tenha como pilar a qualidade social, organizada de maneira democrática, que seja de fato, uma escola para todos.
 Portanto, o papel de todo educador é mediar a aprendizagem, priorizando, nesse processo, a bagagem de conhecimento trazidas por cada aluno, ajudando-o a passar esse conhecimento para o conhecimento letrado. 
 
 A escola deve ser um espaço para formação de cidadãos, 
ainda que seja adulto, além de aprender os conteúdos curriculares, aprende também as lições de cidadania, solidariedade, justiça social e postura crítica diante de sua realidade, aprendendo a se relacionar com o seu próximo e a respeitá-lo, bem como ao meio que os cerca.
 
 Sendo assim, podemos trabalhar com o processo de resgatar, trazer a auto- estima dos alunos, fazendo-os reconhecer o próprio saber, exercitamos a leitura e a escrita e ampliamos o vocabulário juntamente com as novas formas de aprender.
Considerações Finais:
 Durante a realização do estágio pode se perceber alguns destaques, sendo eles positivos e negativos.
 O magistério é uma profissão que exige um conhecimento prático um saber fazer que os livros não são capazes de produzir e que processo de ensino/ aprendizagem poderia ser retratado como uma gangorra, na qual o professor ficasse em uma ponta e o aluno em outra. 
 A situação ideal é que houvesse um equilíbrio entre os dois. Isto significando que o professor ensina e o aluno aprende. Há uma mediação do processo ensino/ aprendizagem entre os dois, para que o professor possa dizer que ensinou, tem que ter a contrapartida do aluno que aprendeu.
 Vejamos então, que nos dias de hoje, a vida e o mercado de trabalho atual cobram uma formação adequada, e esse é o grande motivo para que pessoas adultas voltem a estudar, porém sem muito sucesso.
 Já que a taxa de evasão, apesar de não divulgada, é perceptível, em uma turma observada, em que mais da metade dos matriculados não frequenta as aulas. Desistem no meio do caminho, talvez por causa do cansaço ou dos afazeres domésticos ou ainda das metodologias utilizadas por alguns professores em sala de aula, que os desmotiva.
 
 Portanto estas ideias que foram discutidas aqui, nos levam a refletir e a buscar novas metodologias, adequadas à realidade do educando, não seguindo a padronização da cartilha que diminua o aprendizado a símbolos pré-determinados e que não conduzem com o contexto, mas sim de priorizar o conhecimento trazido pelo o educando na sua bagagem ao longo de sua vida.
 
Referências:
 https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1996/lei-9394-20-dezembro-1996-362578-publicacaooriginal-1-pl.html <acessoem25/07/2019>.
https://www.pensarcontemporaneo.com/1832-2/<acessoem 28/07/2019>.
https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_18.02.2016/art_208_.asp<acesso em 01/08/2019>.
 
http://portal.mec.gov.br/escola-de-gestores-da-educacao-basica/323-secretarias-112877938/orgaos-vinculados-82187207/13254-parecer-ceb-1998.<acesso em 02/08/2019>.
.http://audileia.blogspot.com/2014/03/resenha-2_5.html<acessoem 03/08/2019>.
 . 
http://files.dayane-lima.webnode.com/200000059-7e1197f0d5/Resumo%20do%20Livro%20PEDAGOGIA%20DO%20OPRIMIDO%20%20Paulo%20Freire.pdf <acesso em 03/08/2019>.
 
 
 RELATÓRIO DE ESTÁGIO
 
 2° PARTE
 201511464712
 JOSIANE DE SOUZA FREITAS SILVA
 ESCOLA MUNICIPAL ELIZABETH PAPERA
 RUA: ENGENHO CANTARINO MOTA N°102
 BAIRRO: PACIENCIA – RJ
 CEP:23585-000
 TEL: (21) 3292-1802
.
Metodologia e fundamentação teórica:
 “O jogo permite a expressão ludo criativa, podendo abrir novas perspectivas do uso dos códigos simbólicos. Mas, para que essas ideias se consolidem, é importante compreender os diferentes estágios de desenvolvimento mental infantil e adequar os brinquedos às potencialidades das crianças e, sobretudo, buscar diversificá-los com o objetivo de explorar novas inteligências e áreas ainda não desenvolvidas. É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de agir numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não por incentivos fornecidos por objetos externos. ” VYGOTSKY. L.S.1989. p.16 Formação social da mente.
 
 KENSKI (1996, p. 135) diz que: "para ser eficaz como ato comunicativo é preciso que ocorra na atividade didática uma relação interativa, uma união entre as partes, no nosso caso, professores e alunos". Assim como, "prover o indivíduo de instrumentos para a plena realização desta participação motivada e competente, desta simbiose entre interesses pessoais e sociais, desta disposição para sentir em si as dores do mundo; e semear um conjunto de valores universais que se realizam com o tom e a cor de cada cultura". 
 Para CANDAU didática é: "Conjunto de relações estabelecidas na prática pedagógica, envolvendo um fazer, pensar e refletir, tendo como princípio o delineamento do que se ensina como se ensina os princípios teóricos que fundamentam tais ações". (CANDAU, 1998, p. 23).
 
 
 Observação prática: 
  O local escolhido para a realização do estágio foi a ESCOLA MUNICIPAL ELIZABETH PAPERA e está vinculada à Rede Municipal de Educação. 
 A unidade escolar é um prédio de 01(um) pavimento, possuindo 05 (cinco) salas de aula medindo 25m2, secretaria e sala dos professores. Possui também 01 (uma) sala adaptada para a sala de Recursos, Sala de leitura e computadores (sala de informática) que compartilham o mesmo espaço com a sala de aula.A unidade escolar possui 04 sanitários, sendo 02 (dois) banheiros para alunos (masculino e feminino) com 03 sanitários cada. Temos 1 Refeitório com cozinha do tipo americana.
 O pátio interno que serve para a circulação dos alunos; neste espaço são realizadas as reuniões com a comunidade, festas e também é utilizada pelos alunos para a recreação.
 Possui ainda duas áreas cobertas, onde os alunos formam para entoar o Hino Nacional e fazem aulas de educação física e a área dos fundos, em um nível elevado da escola, já que a escola está situada em uma rua de aclive e o terreno da escola é acidentado, sendo mais alta a parte dos fundos, onde temos o parquinho com 50% da área coberta. Este trabalho tem como finalidade a análise do currículo da educação básica e em especial o currículo da educação infantil.
 Através deste relatório, estaremos conhecendo melhor a escola, e a turma que foi observada, os métodos pedagógicos trabalhados e o apoio teórico. 
 A didática tem relação ao processo de ensino - aprendizagem que envolve situações ou atividades favorecendo o desenvolvimento do indivíduo. Logo ela funciona como o elemento de mudança da teoria na prática. Com um objetivo de orientar o agir do professor e do aluno na sua ação de educar, ensinar e aprender. 
 A expectativa foi aprender na prática como observadora coparticipante, podendo refletir sobre a realidade do colégio, de seus alunos, do profissional de ensino, aprendendo assim, como desenvolver um bom trabalho com crianças dos anos iniciais, na educação básica.
 O estágio foi desenvolvido com uma turma da Educação básica, regida pela professora Fabrícia, mas conhecida pelo apelido de Bia, no turno da manhã e era composto por aproximadamente 28 alunos com idades entre 5 e 6 anos. 
 No primeiro dia, comecei conhecendo a escola e seus funcionários e logo após fui apresentada a professora e as crianças, que me receberam calorosamente bem.
 Durante a semana foram realizadas atividades de rotina, então pude confrontar teoria e prática e também analisar o Projeto Político Pedagógico da escola.
 No dia seguinte, logo no início das aulas as programações seguem as rotinas repetitivas (as mesmas de todos os dias), as agendas eram colocadas encima da mesa da professora, logo após todos deveriam sentar-se em seus devidos lugares.
 Os alunos brincavam de massinha, e logo em seguida eram oferecidos os bloquinhos de montagem. Após o leitinho da manhã eram oferecidos livros, onde eles desfolhavam e contavam suas historinhas. 
 Em seguida a primeira atividade era realizada, normalmente um trabalho de matemática ou português, e também geografia, história e ciências, depois de uma pequena explicação coletiva do que estava sendo proposto no trabalho. 
 
 
 
 
 Análise dos Materiais de Suporte: 
 
 A Educação Infantil, nos termos do Art. 29 da LDB n
°9.394/96, tem como objetivo o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
 Leva em conta, ainda, a preparação para o ingresso no ensino fundamental, com ênfase na preparação para a vida e cidadania, através do domínio de competências e habilidades que facilitem a inserção social do educando.
 A escola de Educação infantil é um espaço em que a criança começa a aprender que conhecer é um processo prazeroso, que envolve a criatividade e a espontaneidade. A professora semanalmente recebe orientações da coordenadora sobre o plano de aula e como alcançar os objetivos propostos, como será sistematizado o conteúdo e as estratégias didáticas. 
 A professora trabalha interagindo com o cotidiano do aluno, ela busca a participação de todos e procura passar noções de cooperação para realizarem os exercícios propostos.
 As diversas áreas do conhecimento que são repassadas aos alunos são de temas como: espaços, tempo, comunicação e expressão, cuidados com a saúde, com o meio ambiente com a cultura, as linguagens, o lazer a ciência e a tecnologia.
 
 As crianças sempre estavam ocupadas com várias atividades durante o horário escolar, e estas atividades não podem ser mal elaboradas, pois as crianças tendem a absorver com entusiasmo uma boa aprendizagem significativa, se os educadores não aproveitar este momento de interação social, a criança se dispersa. 
 
 As atividades são desenvolvidas com criatividade, pois o professor é o agente responsável pela transformação do educando. Muito interessante quando trabalhado dentro de um contexto, em uma sequência lógica e interdisciplinar, deixando de lado a fragmentação do conteúdo. É muito utilizado o lado lúdico como fixação de conteúdo e interação da classe. 
Considerações Finais:
 Durante a realização do estágio pode se perceber alguns destaques, sendo eles positivos.
 Quanto a escola observada, pude notar que a direção e os professores da escola, tem um ótimo relacionamento com os responsáveis, os atende de forma individual ou coletiva, tem como missão educar para a vida, valorizar a disciplina, valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais, exercitar o diálogo, criar o hábito de leitura, interpretação, criação, pesquisa e análise, desenvolvendo habilidade, construindo conhecimento, contribuindo para a formação do cidadão atuante na sociedade.
 O ensino e a aprendizagem são atividades conjuntas, compartilhadas, que asseguram à criança ir conhecendo e contribuindo, progressivamente o mundo que a envolve com os objetos, pessoas, os sistemas de comunicação, valores, além de ir conhecendo a si mesma. Com o fazer lúdico, pensa e reflete, organiza-se para aprender em dado momento
 Portanto, deve-se considerar os conhecimentos que a crianças já possui e as várias experiências culturais para efetuar a ação pedagógica compartilhando, auxiliando a enfrentar novas perspectivas, mas do modo de vista dela, propondo um mundo de interação que contribuirá para o seu desenvolvimento emocional, social, fundamentando-as em suas formações e na realidade de cada um.
 
Referências Bibliográficas.
VYGOTSKY. L.S. Formação social da mente. São Paulo; Martins Fontes,19
KENSKI, Vani Moreira. O Ensino e os recursos didáticos em uma sociedade cheia de tecnologias. In VEIGA, Ilma. P. Alencastro (org). Didática: o Ensino e suas relações. Campinas, SP, Papirus, 1996, 127-147
CANDAU, Vera Maria et al. Rumo a uma nova didática. 12 ed. Petrópolis RJ: Vozes, 2001.
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/109224/lei-de-diretrizes-e-bases-lei-9394-96#art-29<acesso em25/08/2019>.
 
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