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Portifolio Cont Empresarial e Trabalhista Individual

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis
JOANA ANGÉLICA SANTOS LEITE
contabilidade empresarial e trabalhista
Cataguases
2015
joana angelica santos leite
contabilidade empresarial e trabalhista
Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral no curso de graduação em Ciências Contábeis.
	
Orientador: Prof. Alcides José da Costa Filho
		Prof. Valdeci da Silva Araújo
		Prof. Carla Patrícia Rodrigues Ramos
		Prof. Merris Mozer
		Prof. Maria Eliza Correa Pacheco
Cataguases
2015
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	6
2	DESENVOLVIMENTO	7
2.1	MODALIDADES DE RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO	7
2.1.3 QUANDO CUMPRIR O AVISO PRÉVIO	8
2.2	FGTS	9
2.2.1	COMO FUNCIONA	9
2.2.2	SEGURO DESEMPREGO	11
2.3	ÍNDICE DE DESEMPREGO (REGIONAL)	12
2.4	CORREÇÃO E JUROS APLICADOS AO FGTS	14
3	CONCLUSÃO	16
INTRODUÇÃO
Apesar de termos um sistema que ora altera a forma de se informar, ora altera a própria informação, fica sob a responsabilidade do profissional contábil se capacitar e manter-se em constante vigília para que as mudanças não passem despercebidas e por conta delas surjam problemas que se tornem verdadeiras tempestades no âmbito empresarial. 
As leis trabalhistas resguardam o direito do trabalhador e com a crescente falta de postos de trabalho o saber torna-se de extrema importância.
DESENVOLVIMENTO
	O tema abordado ressalta o quanto é importante para o profissional contábil acompanhar e orientar o empresário a respeito das alterações que ocorrem nas leis trabalhistas que regem as configurações de um contrato de trabalho, movimentação de FGTS e acesso ao seguro desemprego.
MODALIDADES DE RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO
A rescisão de um contrato de trabalho é a formalização do fim do vínculo empregatício, quando ocorre o término da relação de trabalho por vontade do empregado ou do empregador. 
Quando se inicia a fase de experiência do trabalhador, geralmente com contratos de 45 dias e renováveis por mais 45, ocorre o término normal do acordo. Então, depende da empresa prorrogar este contrato caracterizando-o como de prazo indeterminado. Para efetivar o empregado em regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - um dia a mais de trabalho, além do prazo de experiência em contrato, já valida a efetivação do profissional.
Existem também contratos com prazos determinados, ou seja, a partir do momento da contratação, tanto empresa como funcionário, já sabem o período de duração do contrato.
Muitas são as causas e classificações para rescisão de um contrato de trabalho, algumas das mais praticadas, são:
Sem justa causa: de iniciativa por parte do empregador, onde o contratante não tem mais interesse na prestação de serviços do funcionário. A empresa precisa comunicar previamente sobre a decisão.
Por justa causa por parte da empresa: quando o empregado comete um ato faltoso, de tamanha gravidade, que se justifica o rompimento do contrato de trabalho sem a obrigação de pagamento de alguns títulos, como Fundo de Garantia, aviso prévio e férias proporcionais.
Por justa causa por parte do profissional: se dá geralmente quando a companhia não cumpre os termos assinados no contrato ou sobrecarrega o trabalhador. Este tipo de rescisão também acontece quando um funcionário corre risco de vida na profissão ou sofre algum tipo de dano moral.
Por culpa recíproca: quando ambas as partes cometem, ao mesmo tempo, faltas que constituem justa causa para a rescisão - descumprem algum dever ou alguma obrigação legal ou contratual que lhe são inerentes.
Acordo: quando ocorre um entendimento entre as partes para que não haja danos a ninguém.
Extinção da empresa ou falência: a massa falida não se sujeita à penalidade do art. 467 e nem à multa do § 8º do art. 477, ambos da CLT. Contudo, o entendimento somente se aplica às hipóteses em que a decretação de falência ocorre antes da rescisão contratual, pois, nessa situação, a empresa não pode movimentar livremente suas finanças, havendo nítida restrição à sua disponibilidade patrimonial.
Aposentadoria: a rescisão contratual, nesses casos, dependerá da vontade das partes, formalizada através de um pedido de demissão do empregado, ou da comunicação, por parte do empregador, da dispensa sem justa causa.
2.1.2 Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho
O TRCT é um documento formal onde constam dados pessoais do trabalhador, como nome de pai e mãe, e dados básicos da empresa, como nome fantasia e razão social. No TRCT constam também informações sobre contrato, como data de admissão e desligamento, além do registro de todas as verbas que devem ser pagas por conta da rescisão (aviso prévio, férias e 13º proporcionais, entre outros).
Se o tempo de trabalho for superior a um ano, o TRCT deve ser homologado pelo sindicato responsável ou pela delegacia regional de trabalho, e, com o termo e carteira de trabalho, o empregado pode dar também entrada no levantamento do seguro desemprego.
2.1.3 Quando Cumprir o Aviso Prévio
O aviso prévio surgiu pela preocupação de empregado e empregador se programarem para uma possível quebra de contrato - seja para o trabalhador buscar uma nova posição, ou para a empresa contratar um novo funcionário.
De acordo com a  CLT, quando um contrato não tem prazo de término estipulado e há intenção de rompimento de alguma das partes, é necessário o aviso com antecedência mínima de 30 dias. Se a empresa não quiser que o empregado trabalhe neste período, deve indenizá-lo com o valor respectivo aos 30 dias de cumprimento do aviso prévio. No caso do trabalhador não cumprir o aviso, a empresa pode descontar o valor no pagamento das verbas rescisórias. É uma obrigação das duas partes.
fGTS
 	O FGTS é uma poupança aberta pela empresa em nome do trabalhador que funciona como uma garantia para protegê-lo em caso de demissão sem justa causa. Os valores do FGTS pertencem exclusivamente ao trabalhador e, em algumas situações especiais, pode ser sacado sem que o trabalhador tenha deixado o emprego. Todos os trabalhadores com Carteira de Trabalho assinada têm direito ao FGTS.
 
Como Funciona
 O empregador deve depositar mensalmente em uma conta bancária aberta em nome do trabalhador na Caixa Econômica Federal um valor correspondente a 8% do valor de seu salário. O porcentual de 8% do FGTS não é recolhido somente sobre o valor do salário, mas incide também sobre o total do valor pago em horas extras, adicionais (noturno, periculosidade e insalubridade), 13º salário, férias (salário + 1/3) e aviso prévio (trabalhado ou indenizado). Não há desconto desse valor no salário do trabalhador.
 		A conta do FGTS rende juros e correção monetária e no final do período de um ano, a soma dos depósitos equivale a mais de um salário bruto mensal.
 		Caso haja afastamento para cumprir serviço militar obrigatório, licença maternidade, licença paternidade, licença para tratamento de saúde ou em virtude de acidente de trabalho, o empregador é obrigado a continuar recolhendo o FGTS em nome do trabalhador. Nos afastamentos para tratamento de saúde, a empresa é obrigada a recolher o FGTS relativo aos primeiros 15 dias de afastamento do trabalhador.
 		O trabalhador pode ainda, em qualquer tempo, solicitar informações sobre o seu FGTS em qualquer agência da Caixa Econômica Federal e, se desejar, pode ainda solicitar, o envio de um extrato informativo bimestral desta sua conta. O FGTS está dividido em dois tipos de contas, ativas e inativas:
Conta ativa: é a que mensalmente está recebendo depósitos pela empresa, durante o período em que você está trabalhando. Esta conta rende Juros e Atualização Monetária.
Conta inativa: é a que deixa de receber depósitos, pois o trabalhador saiu da empresa e não sacou a conta. Esta conta continua
rendendo Juros e Atualização Monetária até o trabalhador sacá-la.
 2.2.2 O que fazer quando o FGTS não estiver sendo depositado
 	É obrigação do empregador depositar todos os meses o valor referente ao FGTS na conta do trabalhador. Quando estes depósitos não estiverem sendo feitos, o trabalhador ou o sindicato que o representa poderá entrar com um processo na Justiça do Trabalho para obrigar ao empregador a efetuar o depósito dos valores corretos do FGTS. Se o trabalhador ainda estiver trabalhando na empresa, o prazo para entrar com o processo é de 30 anos, contados da data em que o recolhimento do FGTS deveria ser feito. Se o trabalhador já tiver sido demitido, o prazo para entrar com o processo é de dois anos a partir da data de rescisão do contrato.
 2.2.3 Quando é possível sacar o FGTS
 A lei prevê as situações em que o FGTS pode ser sacado pelo trabalhador. Estas situações são:
Dispensa sem justa causa, inclusive dispensa indireta: nestes casos o trabalhador pode sacar apenas os depósitos do contrato que está sendo rescindido. Para realizar o saque é necessário apresentar à Caixa Econômica Federal o Termo de Rescisão de Contrato. Nestes casos, o empregador também deve efetuar, na rescisão do contrato, o depósito de FGTS referente ao mês da rescisão e, se ainda não houver sido recolhido, o valor referente ao mês imediatamente anterior. Relembramos ainda que, nos casos de dispensa sem justa causa, o empregador deve pagar, a título de indenização, 40% sobre o valor de todos os depósitos do FGTS realizados até a rescisão do contrato de trabalho. O valor da indenização deverá ser depositado pelo empregador na conta de FGTS do trabalhador.
Fim do contrato por prazo determinado
Aposentadoria 
Falecimento do Trabalhador 
Pagamento de casa própria 
Quando o trabalhador ou um de seus dependentes for acometido por Câncer 
Quando o trabalhador for portador do vírus da Aids
Quando a conta do FGTS ficar mais de três anos sem receber depósito 
 		 A solicitação de saque do FGTS pode ser feita em qualquer agência da Caixa Econômica Federal. 
 		Depois de realizada a solicitação com a apresentação dos documentos exigidos, os valores deverão ser pagos em até cinco dias úteis, contados a partir do primeiro dia útil após a solicitação.
SEGURO DESEMPREGO
Como todos sabem o seguro desemprego é um beneficio destinado ao trabalhador demitido sem justa causa, a depender do período trabalhado, o trabalhador tem direito entre 3 a 5 parcelas de seguro desemprego. Mas as regras mudaram. 
Aumento do período de carência para a primeira solicitação do benefício de 6 para 12 meses, e para 9 meses na segunda solicitação e para a terceira solicitação o período permanece o mesmo de 6 meses. No entanto, haverá uma redução do período mínimo para que o trabalhador possa se valer do benefício nas demais requisições.
Agora o trabalhador demitido terá que comprovar além dos salários mensais recebidos, os meses trabalhados para receber o seguro desemprego. A comprovação da quantidade de meses trabalhados agora é diferente e varia de acordo com a quantidade de vezes que o trabalhador solicitou o benefício do seguro desemprego.
Para fazer os cálculos da quantidade de parcelas, conforme a MP 665/2014 será utilizado o total de meses trabalhados nos 36 meses anteriores à data da dispensa.
ÍNDICE DE DESEMPREGO (REGIONAL)
A fila de desempregados está aumentando no país. A maior procura por trabalho e a menor abertura de novas vagas fizeram a taxa de desocupação subir para 8,3% no segundo trimestre de 2015, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É maior taxa da série histórica, iniciada em 2012. No primeiro trimestre deste ano, o índice foi de 7,9%. Já no segundo trimestre de 2014, a taxa foi de 6,8%.
 	Em Minas Gerais, a população desocupada subiu a 7,8% no segundo trimestre de 2015, taxa inferior à registrada no primeiro trimestre deste ano, quando estava em 8,2%, passando de 870 mil para 839 mil pessoas. Já o número estimado de pessoas ocupadas no estado aumentou em 157 mil pessoas, frente ao trimestre anterior, e em 66 mil pessoas, frente ao segundo trimestre de 2014.
 	Dentre as atividades com corte de postos de trabalho no estado no segundo trimestre deste ano, o setor da indústria cortou 79 mil, na comparação com o mesmo período do ano passado. A construção também registrou perdas de 9 mil vagas de março a junho em relação ao mesmo período do ano passado, além de serviços domésticos, com baixa de 14 mil postos. Por outro lado, a agricultura criou 105 postos de trabalho em um ano.
2.3.1 ÍNDICE DE DESEMPREGO MUNICÍPIO
Ao contrário de cidades vizinhas Cataguases conseguiu gerar 317 novos empregos no primeiro semestre de 2015 segundo Caged. Na contramão da maioria dos municípios da Zona da Mata, Cataguases teve desempenho favorável em 2015 segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho. 
Conforme os dados referentes a Contratações/Demissões relativos ao primeiro semestre, foram gerados em Cataguases, 317 novos postos de trabalho, sendo que os setores da construção civil e administração pública com 193 e 51 novos postos gerados respectivamente, foram os que tiveram melhor saldo.
Com 788 admissões, o comércio, foi o setor que mais contratou, mas também, foi o que mais demitiu com 780 demissões, fechando o semestre com saldo de apenas 8. O único setor que teve retração em Cataguases foi o setor agropecuário que contratou 74 pessoas mas demitiu 107, gerando saldo negativo de 33.
Se comparado com outros municípios da Zona da Mata que tiveram retração de postos de trabalho como Leopoldina com -75, Muriaé com -37 e Ubá com -706 postos, Cataguases tem motivos para comemorar.
cORREÇÃO E JUROS APLICADOS AO FGTS
Art 3º Os depósitos efetuados na forma do art. 2º são sujeitos à correção monetária de acordo com a legislação específica, e capitalizarão juros, segundo o disposto no art. 4º.
§ 1º A correção monetária e a capitalização dos juros correrão à conta do Fundo a que se refere o art. 11.
§ 2º O montante das contas vinculadas decorrente desta Lei é garantido pelo Governo Federal, podendo o Banco Central da República do Brasil instituir seguro especial para esse fim.
Art 4º A capitalização dos juros dos depósitos mencionados no art. 2º far-se-á na seguinte progressão:
I - 3% (três por cento) durante os dois primeiros anos de permanência na mesma empresa;
II - 4% (quatro por cento) do terceiro ao quinto ano de permanência na mesma empresa;
III - 5% (cinco por cento) do sexto ao décimo ano e permanência na mesa empresa;
IV - 6% (seis por cento) do décimo-primeiro ano de permanência na mesma empresa, em diante.
§ 1º No caso de mudança de empresa, observa-se-ão os seguintes critérios:
a) se decorrente de dispensa com justa causa, recomeçará para o empregado, à taxa inicial, a capitalização de juros progressiva, prevista neste artigo;
b) se decorrente de dispensa sem justa causa, ou de término de contrato por prazo determinado, ou de cessação de atividade da empresa, ou, ainda, na hipótese prevista no § 2º do art. 2º da CLT, a capitalização de juros prosseguirá, sem qualquer solução de continuidade;
c) se decorrente da rescisão voluntária por parte do empregado, a capitalização de juros retornará à taxa imediatamente anterior à que estava sendo aplicada quando da rescisão do contrato.
§ 1º Para os fins previstos na letra b do § 1º, considera-se cessação de atividades da empresa a sua extinção de atividades da empresa a sua extinção total, ou o fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências, ou ainda a supressão de parte de suas atividades, sempre que qualquer destas ocorrências implique a rescisão do contrato de trabalho.
2.4.1 CALCULO DO FGTS
Supondo que um salário de R$ 1.500,00 mensais, sabendo que a empresa recolhe 8% por mês de FGTS, quanto renderia de juros
compostos ao final de 12 meses, aplicado à uma taxa de 3% a.a.?
M= C(1+i)n	
M= 120.(1,03)1
M= 120x1,03
M= 123,6
M=123,6.12
M= 1.483,20
CONCLUSÃO
Todas as formas de recolhimento, seja de espécie ou informações, têm que ser feitas da maneira mais transparente possível, e a escrituração das empresas devem estar impecavelmente em dia, pois, as informações estão cada dia mais acessíveis e em momentos de decisão a falta dela pode ser crucial.
Ter acesso a pessoas capacitadas dentro do que exprime a legislação trabalhista, focar no interesse de alcançar uma prestação de serviço de qualidade e não ter receio de buscar novas alternativas, além de ater-se aos procedimentos burocráticos principalmente aos seus prazos, orientando os clientes sendo parceiro deles, é o que vai destacar o profissional contábil no mercado.
REFERÊNCIAS
http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2015/08/25/internas_economia,681645/taxa-de-desemprego-sobe-e-fica-em-8-3-no-2-trimestre-revela-ibge.shtml
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/08/taxa-de-desemprego-sobe-e-fica-em-83-no-primeiro-semestre-diz-ibge.html
http://www.midiamineira.com/2015/08/ao-contrario-das-cidades-vizinhas.html
http://recebersegurodesemprego.com/novas-regras-seguro-desemprego-2015/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13134.htm
http://folhadp.comunidades.net/tipos-de-rescisao
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/quadro_incidencias.htm
http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/duvidas-trabalhistas/como-funciona-a-rescisao-de-contrato-de-trabalho.php
http://www.fgts.gov.br/perguntas/trabalhador/pergunta07.asp
http://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?page=/index.php?PID=147312&key=2995357
http://www.empresario.com.br/legislacao/edicoes/2012/1802_rescisao_aposentadoria.html

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