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REGGIO EMÍLIA- Malaguzzi

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Salinas 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BEATRIZ BARBOSA DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
ABORDAGEM REGGIO EMÍLIA: 
Um nova visão sobre as crianças 
 
Salinas 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABORDAGEM REGGIO EMÍLIA: 
Um nova visão sobre as crianças 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da 
UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as 
disciplinas organização e Didática na Educação Infantil; 
Arte, Educação e Música; Ludicidade e Educação; 
Prática Pedagógica Interdisciplinar: Infância e suas 
Linguagens; Seminário Interdisciplinar IV. 
 
Prof.: Edilaine Vagula, Tatiane Jardim, Marlizete Bonafini 
Steinle, Rosely Montagnini, Raquel Corrêa Lemos. 
 
Tutora Eletrônica: Leandra dos Santos Rosa Araújo 
 
BEATRIZ BARBOSA DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
Reggio Emília está situada no norte da Itália, consta com mais 170 
mil habitantes e um dos sistemas de ensino considerados o melhor do mundo e da 
Europa. A pedagogia Reggiana tem sua origem em um pós guerra, uma cidade que 
ao se ver devastada por uma guerra, decide que aquele era o momento de mudar e 
criar um mundo livre de opressão para seus filhos. Loris Malaguzzi (1920-1994) 
toma conhecimento do movimento dos pais daquela comunidade e resolve tomar 
partido da causa nobre e oferece sua ajuda para o desenvolvimento desse projeto. 
Com a dedicação e conhecimentos pedagógicos e de cunho Psi, Malaguzzi foi o 
fundador da “Abordagem Reggio Emilia”, um modelo de sistema educacional 
elogiado e considerado o melhor do mundo. A cidade de Reggio Emilia é referência 
internacional na educação da primeira infância. Afirma a criança como um ser capaz, 
produtora de cultura e que se manifesta através das múltiplas linguagens, sendo a 
arte a linguagem que permeia as experiências vividas pelos pequenos. O objetivo 
para a elaboração desse trabalho foi o de aprofundar mais dentro do tema 
“Organização do espaço educativo na educação infantil I” que foi a base para os 
debates dentro da sala de aula do curso de pedagogia da Unopar. Dentro do 
objetivo também está a busca pelas repostas das seguintes perguntas: Quem foi 
Loris Malaguzzi? O que é protagonismo Infantil? E quais os objetivos da abordagem 
Reggio Emilia. O presente artigo busca além do aprofundamento dentro do tema 
também oferecer esclarecimentos em relação a abordagem Reggiana para aqueles 
que ainda não tiveram contato com tal pedagogia. 
Usando da revisão bibliográfica realizada em artigos e entrevista 
com educadores de renome no quesito abordagem Reggio Emilia, este trabalho traz 
a compilação desses dados junto com minhas conclusões sobre o tema. Aprender 
sobre Reggio Emilia é como adentrar em um mundo quase utópico, onde todos 
juntos trabalham juntos em um objetivo comum. Cabe concluir que como futura 
pedagoga, devo estar preparada para os desafios que a educação tem a oferecer, e 
as armas para lutar esse combate é o conhecimento de que ninguém educa sozinho, 
o processo de educar se realiza através de trocas entre os sujeitos, sendo que ao 
mesmo tempo eu ensino eu aprendo, e como temos diferentes experiências teremos 
diferente formas de abordar um assunto e esse compartilhamento de experiências é 
o que favorece uma educação de qualidade. 
 4 
2 DESENVOLVIMENTO 
Reggio Emília está situada no norte da Itália, consta com mais 170 
mil habitantes e um dos sistemas de ensino considerados o melhor do mundo e da 
Europa. A pedagogia Reggiana tem sua origem em um pós guerra, uma cidade que 
ao se ver devastada por uma guerra, decide que aquele era o momento de mudar e 
criar um mundo livre de opressão para seus filhos. Através da venda de carros 
bélicos e cavalos de guerra e com a força da união de diversas mãos nasceu a 
primeira escola para a educação infantil, na comunidade de Villa Cella. Em uma 
cidade próxima um pedagogo e jornalista chamado Loris Malaguzzi (1920-1994) 
toma conhecimento do movimento dos pais daquela comunidade e resolve tomar 
partido da causa nobre e oferece sua ajuda para o desenvolvimento desse projeto. 
Esse início deu-se em 1946, porém as primeiras escolas construídas entrou em 
declive devido ao financiamento que muitas vezes era de via particular, sendo assim 
é apenas em 1963 que foi inaugurada uma escola municipal focada na educação 
infantil. 
Loris Malaguzzi além de ajudar na construção das pré-escolas ele 
também elaborou e delimitou o que conhecemos hoje como “Abordagem Reggio 
Emília”, usando de seus conhecimentos na área de pedagogia e dos conhecimentos 
que adquiriu durante sua especialização em psicologia em Roma, Malaguzzi usou 
dessas teorias de cunho psicopedagógico para a construção da metodologia 
Reggiana. 
Inspirado nas obras de John Dewey e outras teorias francesas, que 
atuavam com o objetivo de inovar a educação, desenvolveu formas de ensinar que 
estivesse em sintonia com a nova sociedade democrática, com a realidade do 
mundo moderno e que tivesse mais relevância na vida das crianças, além de lutar 
para que as pré-escolas públicas não tivessem critérios de seleção ou discriminação 
de alunos. As obras de Jean Piaget e, mais tarde, de Lev Vygotsky, também 
serviram de inspiração, tendo um forte impacto local após o fim do período fascista, 
já que, até então, tal bibliografia não estava disponível à sociedade italiana. Em 
pouco tempo Malaguzzi tornou-se um líder, juntamente com outros mais conhecidos 
na Itália até aquele momento, sendo, em seguida, referência para os professores 
que queriam levar inovação para a educação infantil. Como foi dito Loris Malaguzzi 
tinha participado ativamente da constituição das primeiras pré-escolas, em 1945, 
 5 
mas com alguns diferenciais que o fizeram ser considerado o fundador da filosofia 
Reggiana: Ele era capacitado para dar o suporte necessário a essas instituições 
criadas por pessoas da própria comunidade, que não tinham formação específica. 
A metodologia educacional de Reggio Emília é baseada em cultivar 
o desenvolvimento intelectual, emocional, social e moral das crianças. Baseada na 
ideia de que as crianças tem múltiplas habilidades em potencial, e é curiosa por 
natureza sendo que demonstra interesse em se expressar, mesmo que para isso ela 
chegue a usar suas diversas linguagens. O foco da abordagem Reggiana está em 
cada criança, não isoladamente, mas em conjunto com outras crianças, com a 
família, com os professores, com o ambiente da escola, da comunidade e do resto 
da sociedade. O bem estar da criança deve ser pensado pelos coordenadores com o 
intuito de que essa seja uma garantia para que elas possam aprender. 
A abordagem Reggiana visa a criação de uma atmosfera rica de 
mudanças e que instigue nos pequenos o interesse pelo conhecimento e que 
através da investigação do meio eles possam criar suas próprias teorias e 
conjecturas. O envolvimento da família e comunidade no processo de ensino-
aprendizagem das crianças é incentivado e buscado pelo corpo de professores de 
Reggio Emília, esse envolvimento possibilita uma nova construção da escola, sendo 
que por muito tempo a instituição escolar foi vista como um ambiente rígido, cheio de 
regras e onde as crianças deveriam ouvir e nunca falar, porém a iniciativa em 
Reggio de unir toda a comunidade dentro da escola mostra que a educação ocorre 
também fora dos muros escolares e que todos tem um papel importante dentro do 
processode ensino, em uma verdadeira troca onde todos aprendem e ensinam 
juntos. 
O papel do professor é muito discuto pelos educadores de Reggio 
Emilia, a qualidade prevista para um professor da abordagem Reggiana é o de se 
manter sempre atualizado e envolvido com o seu trabalho sempre se dedicando ao 
“escutar” e aprender com as crianças. O “escutar as crianças” foi definido por 
Malaguzzi em sua Pedagogia da Escuta, onde o professor deve estar atento ao que 
a criança quer transmitir, saber ler suas expressões e escutar suas indagações 
mesmo no silencio, sendo que somente assim o professor estará capaz para guia-
los na construção do conhecimento. Conforme cita Malaguzzi (apud GANDINI, 1999) 
“Aprender e reaprender com as crianças é a nossa linha de trabalho. Avançamos de 
tal modo que as crianças não são moldadas pela experiência, mas dão forma à 
 6 
experiência”. 
A organização estética do espaço escolar também é muito discutida 
e é uma das marcas em Reggio Emília, com uma estrutura física criada 
propositalmente para a experimentação, a curiosidade, o acolhimento e conforto, 
chegou a ser pensada por Malaguzzi como um “terceiro professor” que fazia o link 
direto com os demais no processo educacional. Durante a revisão de artigos e fontes 
visuais para a construção desse trabalho, foi possível ver como os trabalhos dos 
pequenos são levados a sério, em uma entrevista realizada pela TV Univesp nos 
centros de ensino em Reggio, pode-se ver desenhos e quadros enfeitando e 
orientando todo o espaço das instituições. Esse foco dado nas representações 
simbólicas, tendo a Arte como seu pano de fundo é mais um dos diferenciais da 
abordagem Reggio Emília. Para trabalhar as expressões simbólicas das crianças 
Malaguzzi pensou em um local muito importante e que foi considerado por ele o 
centro da pedagogia Reggiana, o atelier foi visto por Malaguzzi como um espaço 
onde a experimentação e a aprendizagem pudesse ocorrer através da prática, o 
aluno assessorado pelas professoras e pelo atelierista pode trabalhar em pequenos 
e grandes grupos e no final uma grande assembleia é realizada para que o 
conhecimento seja compartilhado por todos. 
O atelier contribuiu também para o trabalho com a documentação - 
necessária à comunicação, às famílias, do processo de construção do conhecimento 
pelas crianças - levando ao refinamento dos métodos de observação e registro. O 
trabalho no atelier favoreceu a exploração e a experimentação, pelas crianças, de 
diferentes materiais e formas de representação e, simultaneamente, forneceu 
inúmeros “arquivos” sobre o pensamento infantil e as pesquisas dos professores, 
alimentando novas práticas pedagógicas. Não existe um currículo rigidamente fixado 
em Reggio Emília; ao invés disso, estabelecem-se, anualmente, intenções e grandes 
linhas de ação que orientam o trabalho pedagógico. Os projetos constituem 
importante modalidade organizativa, sendo sugeridos pelas crianças a partir da 
observação e da escuta atentas do professor, e representam um processo de 
investigação e descoberta que vai sendo construído junto ao grupo. 
A prática de inserir as crianças cotidianamente em situações de 
pesquisa e debate favorece o questionamento sobre si próprias e sobre os outros, o 
que as torna mais participativas e, futuramente, cidadãos mais críticos e cientes da 
importância de seu papel em uma sociedade mais justa e igualitária. Os alunos são 
 7 
convidados a compor seu ponto de vista em conjunto com os demais, fortalecendo o 
processo de construção não apenas de suas identidades individuais, mas do coletivo 
com suas múltiplas particularidades. Em todo o processo de ensino e aprendizagem, 
as crianças têm suas habilidades reconhecidas e seu desenvolvimento conduzido a 
partir de suas próprias relações com os demais e com o mundo. Para tanto, as 
equipes gestoras garantem que as escolas sejam capazes de prover relações 
significativas e importantes para o desenvolvimento integral dos alunos. Essa forma 
de pensar e colocar a criança no centro de seu próprio conhecimento, alimenta a 
ideia de protagonismo infantil, onde eles são os autores em seu processo de 
aprendizagem, lendo o ritmo ao qual está acostumado e delimitando quais são seus 
interesses e compartilhando o conhecimento adquirido, favorecendo sua autonomia 
e autoestima. 
A documentação feita em Reggio Emília vai além de uma avaliação 
simples como conhecemos, o objetivo de documentar é o de criar um banco de 
dados onde a vida escolar das criança esteja acompanhada pelos professores e 
estes possam a partir de sua reflexão agir de forma a ajudar os pequenos a 
desenvolverem ou refinar seus conhecimentos. Através de fotos, gravações áudios 
visuais, transcrição de fala e outros meios usados para observar e avaliar os alunos 
o portfólio escolar também serve como um ponto de apoio aos pais para a 
apresentação de como anda o desenvolvimento escolar dos filhos e o que estes 
podem fazer para ajuda-los a melhorar sempre. 
A abordagem Reggio Emília não pode ser exportada para outras 
localidades, pois esta faz parte da cultura de um povo, porém os ensinamentos 
desenvolvidos nos centros educacionais podem servir de debate e até melhorias no 
ensino em todo o mundo. Partindo da premissa proposta no poema “As cem 
linguagens da criança” Malaguzzi fundou e foi maior incentivador de uma abordagem 
de cunho inovador, que vem renovando a visão de muitos professores sobre a 
educação infantil. A abordagem Reggiana está presente em 40% das creches e pré-
escolas em Reggio Emília, onde o cuidado com a educação dos pequenos é 
pensada e estudada por todos que sonham com uma educação pública de qualidade 
nas quatro partes do planeta. 
 
 
 
 8 
3 CONCLUSÃO 
O trabalho coletivo é uma das bases da experiência de Reggio 
Emilia. A metodologia valoriza cada pessoa em sua experiência. Isso mostra que 
independente do papel que cumpre, ou função que desempenha, cada pessoa é 
importante na condução do ensino aprendizagem e, portanto, protagonista legítimo 
da experiência adquirida. Outra questão é a naturalidade com que é vista a 
interdisciplinaridade em meio à metodologia, o que evidencia o trabalho em prol do 
desenvolvimento de várias habilidades e competências. Em todo o processo de 
ensino e aprendizagem, as crianças têm suas habilidades reconhecidas e seu 
desenvolvimento conduzido a partir de suas próprias relações com os demais e com 
o mundo. A escola em Reggio Emilia está em contínua mudança porque o projeto de 
educação que propõe se baseia no relacionamento e na participação (rede de 
comunicação entre crianças, professores e pais), e, consequentemente, seu trabalho 
é reflexivo, repensa-se e reconstrói-se constantemente. A originalidade e a 
subjetividade são protegidas, defendendo-se que a criança seja a protagonista de 
seu processo educativo e o professor aprenda a manter e incentivar a curiosidade 
infantil e tenha disposição para mudar de ideia e evitar as verdades absolutas. 
Aprender sobre Reggio Emilia é como adentrar em um mundo quase 
utópico, onde todos juntos trabalham juntos em um objetivo comum. Portanto falar 
sobre essa abordagem faz nos pensar “fora da caixa”, caixa na qual fomos 
educados, um modelo tradicionalista, onde a hierarquia prevalecia e os alunos 
estava na última casa da cadeia hierárquica. Porem os ventos da mudança estão 
soprando em direção a educação, principalmente a educação Infantil, que foi em 
muitos séculos negligenciada e deixada de lado apenas como uma forma de 
“caridade” oferecida aos pobres pelos ricos. 
Portanto cabe concluir que como futura pedagoga, devo estar 
preparada para os desafios que a educação tem a oferecer, e as armas para lutaresse combate é o conhecimento de que ninguém educa sozinho, o processo de 
educar se realiza através de trocas entre os sujeitos, sendo que ao mesmo tempo eu 
ensino eu aprendo, e como temos diferentes experiências teremos diferente formas 
de abordar um assunto e esse compartilhamento de experiências é o que favorece 
uma educação de qualidade. 
 
 9 
REFERÊNCIAS 
BARACHO, Nayara Vicardi de Paiva. A documentação na abordagem de Reggio 
Emilia para a educação infantil e suas contribuições para as práticas 
pedagógicas: um olhar e as possibilidades em um contexto brasileiro. 2011. 236 f. 
Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de 
São Paulo, São Paulo, 2011. Disponível em: 
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-26032012- 
161504/en.php>. Acesso em: set. 2015. 
 
BUJES, Maria Isabel Edelweiss. Artes de governar a infância: linguagem e 
naturalização da criança na abordagem de educação infantil da Reggio Emília. 
Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
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CAROLLO, Raíssa Rodrigues. Reggio Emilia: reflexões e inspirações para a 
educação na infância. 2011. 48 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em 
Pedagogia) – Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas, Universidade 
Federal de São Carlos, São Carlos, 2011. Disponível em: 
<http://www.ufscar.br/~pedagogia/novo/files/tcc/tcc_turma_2007/289892.pdf>. 
Acesso em: set. 2015. 
 
CAVA, Laura Célia Sant’Ana Cabral. Ensino de Arte e Música. Londrina: UNOPAR, 
2014, 192 p. 
 
CEPPI, Giulio, ZINI, Michele. Crianças, espaços, relações: como projetar 
ambientes para a educação infantil. Porto Alegre: Penso, 2013. 160p. 
 
DAL SOTO, Diana Vandréia. O protagonismo das crianças nas práticas sociais 
escolares da educação infantil. CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
EDUCERE, SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, 
SUBJETIVIDADE E EDUCAÇÃO – SIRSSE, SEMINÁRIO INTERNACIONAL 
SOBRE PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE – SIPD/CÁTEDRA UNESCO, 11,2,4, 
Curitiba, 2013. Anais... Curitiba: PUC, 2013. Disponível em: 
<http://educere.bruc.com.br/ANAIS2013/pdf/7937_5682.pdf>. Acesso em: set. 
2015. 
EDWARDS, C.; GANDINI, L.; FORMAN, G. As cem linguagens da criança. Porto 
Alegre: Artmed, 1999. 
 
EDWARDS, Carolyn, GANDINI, Lella. Bambini: A abordagem italiana à educação 
infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002. 
 
FILIPPINI, Tizziana. O papel do pedagogo. In: EDWARDS, Carolyn, GANDINI, 
Lella, FORMAN, George. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio 
Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. p. 
123-127. 
 
GANDINI; FORMAN. As cem linguagens da criança. Porto Alegre, Artes Médicas, 
1999. 
 10 
 
LINO, D. O Projecto de Reggio Emília: Uma apresentação. In: FORMOSINHO, O. J. 
(Org.). Modelos curriculares para a educação de infância. Portugal: Porto Editora, 
1996. 
 
MALAGUZZI, Loris. História, ideias e filosofia básica. In: EDWARDS, Carolyn, 
GANDINI, Lella, FORMAN, George. As cem linguagens da criança: a abordagem de 
Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 
1999. 59-104. 
 
PIRES, Sergio Fernandes Senna; BRANCO, Ângela Uchoa. Protagonismo infantil: 
co-construindo significados em meio às práticas sociais. Paideia, v. 17, n. 38, p. 311-
320, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/paideia/v17n38/v17n38a02.pdf>. 
Acesso em: out. 2015. 
 
Reportagem “Conheça experiências brasileiras inspiradas em Reggio Emília”. 
Disponível em <http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/conheca-
experiencias-brasileiras-inspiradas-reggio-emilia-770428.shtml#ad-image-0> Acesso 
em: out. 2015. 
 
REGGIO CHILDREN. Disponível em: <http:/www.reggiochildren.it>. Acesso em: out. 
2015. 
 
Univesp TV: Reportagem especial – As escolas de Educação Infantil de Reggio 
Emília, Itália. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=4j8mtA_iDss> 
Acesso em: out. 2015. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para 
apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2. 
 
VAGULA, Edilaine; STEINLE, Marlizete Cristina Bonafini. Organização do trabalho 
pedagógico na educação infantil: reflexão e pesquisa. 1ª Ed. – São Paulo: 
Pearson Education do Brasil, 2013.

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