Buscar

PROJETO PREVENÇÃO AO USO ABUSIVO DE DROGAS x REDUÇÃO DE DANOS

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

� 
VIOLÊNCIA ESCOLAR E FAMILIAR
 MARÇO /2012
 ALUNAS: MARIUZA MENDES DE OLIVEIRA
 CLAÚDIA QUEIRÓS
 LUZIA
 ROSICLER
 SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO.............................................................. 03,04
2-JUSTIFICATIVA-----------------------------------------------05
3 – OBJETIVOS..................................................................06
3.1 – Geral...........................................................................06
3.2 – Específicos.................................................................06
4.METODOLOGIA............................................................07
5- CRONOGRAMA...........................................................08
6-RECURSOS....................................................................09
6.1-HUMANOS.................................................................09
7-AVALIAÇÃO................................................................ 09
8-CONCLUSÃO.................................................................10
1-INTRODUÇÃO: 
Neste trabalho será abordado a problemática da violência familiar e escolar e suas consequência na sociedade. Violência é um problema social e, que   é hoje uma das principais preocupações da sociedade Como exemplo, podemos considerar   que o termo violência pode ser empregado tanto para um homicídio quanto para maus - tratos emocionais, verbais e psicológicos. Na esfera conjugal manifesta-se com freqüência através dos maus - tratos; ao submeter à mulher a práticas sexuais contra a sua vontade; isolamento social; a intimidação. No ambiente profissional observa-se a presença de assédio moral.
O Abuso contra a criança e o adolescente é um tema atual e polêmico, mostra como o país trata suas crianças, com falta de direitos e assistência social, refletindo assim em uma infância conturbada e confusa.Realizamos esse estudo visando analisar suas causas e conseqüências.
		
A violência pode igualmente ser considerada de âmbito público ou de âmbito privado. A primeira é mais visível, influi e distorce a imagem da sociedade. É a que mais preocupa o Estado, pois é geradora de polémica. A segunda é mais recôndita, como é o caso da violência familiar, com o cônjuge ou com os descendentes.
1. A violência na escola
Os meios de comunicação audiovisual, não raras vezes retratam acontecimentos violentos protagonizados pelos alunos nas escolas. De facto, "inverteram-se os papéis; os métodos violentos de alguns professores eram tradicionalmente mais frequentes no mundo escolar: castigo físico, humilhações verbais…" (Fermoso: 1998:85). Actualmente, os professores não podem exercer qualquer tipo de castigo aos alunos sob pena de sofrerem sanções disciplinares, mas e os alunos? Que perfil apresentam os adolescentes que se envolvem em actos de violência nas escolas portuguesas? 
Um estudo realizado em 2001 
ão apontadas como causas da violência:
a. A Família. É neste núcleo que as crianças e jovens adquirem os modelos de conduta que exteriorizam. A pobreza, violência doméstica, alcoolismo, toxicodependência, promiscuidade, desagregação dos casais, ausência de valores, detenção prisional, permissividade, demissão do papel educativo dos pais, etc., são as principais causas que deterioram o ambiente familiar. Normalmente, os indivíduos que vivem estas problemáticas familiares são sujeitos e alvos de violência. Há famílias que participam directamente na violência que ocorre nas escolas. Impotentes para lidarem com a violência dos seus descendentes, acusam os professores de não «domesticar» os seus filhos, instigando a agressividade e, em extrema instância tornam-se eles mesmos violentos, agredindo os professores e funcionários;
b. Os alunos. O que faz com que um aluno exerça violência? Muitas vezes a raiz do problema não se centra na educação. O jovem apresenta problemas que deveriam ser direccionados para a saúde mental infantil e adolescente, para a protecção social ou até judicialmente. O cerne da questão é que muitas escolas tentam resolver os problemas para os quais não estão preparadas e que não são da sua competência. Na verdade, todos os alunos são potencialmente violentos, sendo a escola sentida como uma imposição por parte da família ou do Estado. Porque os alunos estão contrafeitos, as aulas são para eles locais de constrangimento e de repressão de desejos. Alguns alunos conformam-se e conseguem permanecer na escola sem fazerem grandes distúrbios. Outros revoltam-se, colocando em causa as normas estabelecidas, a autoridade e insurgem-se contra os professores e colegas como acto de poder e robustez física.
c. Os grupos e turmas. Enquanto conjunto estruturado de indivíduos, têm fulcral importância nos processos de socialização e de aprendizagem nos jovens. Influenciam certos comportamentos que os adolescentes demonstram, sendo o resultado de processos de imitação de outros membros do grupo. Em certas manifestações públicas de violência, os jovens procuram obter segurança, respeito e prestígio pela restante comunidade escolar. Numa sociedade onde os grupos familiares estão cada vez mais desagregados, este vazio é preenchido por estes grupos formados a partir de interesses e motivações diversas.
d. A escola. No passado, e ainda hoje se regista, alunos com menos capacidades intelectuais são estigmatizados, esquecidos no fundo das salas de aula. Ao fazê-lo, criam focos de revolta por parte daqueles que legitimamente se sentem marginalizados. A escola de hoje, que se auto-intitula de inclusiva, não o é de facto. 
1. Prevenção da violência
A violência surge em contextos e em situações bem conhecidos. Torna-se imperiosa uma intervenção educativa, não só dirigida aos jovens mas a todos os cidadãos, pois todos, enquanto sociedade global somos culpados e deveremos ser chamados a intervir para contribuirmos para uma sociedade mais justa e igualitária. De acordo com Arregi Goenaga (1998: 60), a violência afigura ser uma rede complexa que se pode sobrevir a partir da educação. Esta é importante pois ensina a criança a adquirir determinados valores tais como a compaixão e a dor alheia, bem como valorizar a vida não só a sua como a dos outros. Já Rousseau afirmava que os Homens não nascem naturalmente maus, a sociedade é que os transforma. De facto, nenhum ser humano nasce violento, ou criminoso, o seu destino não está traçado após a nascença. Os seus comportamentos são fruto do ambiente a que são expostos.
O papel do educador   na prevenção da violência
O educador social perante jovens inadaptados socialmente terá primeiramente que fazer um diagnóstico do problema para posteriormente actuar. Este trabalho terá que ser concertado com a escola e com outros trabalhadores sociais, nunca poderá ser um trabalho solitário.
2-JUSTIFICATIVA
Atualmente, cresce o interesse por pesquisas que focalizam problemas sociais (violência, pobreza, saúde, políticas públicas, etc.) e a maneira como as crianças se desenvolvem sob estas condições que se tornam tão adversas.
As crianças formam um grupo mais exposto e vulnerável à violência. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), são considerados ‘crianças’ os indivíduos até 12 anos de idade incompletos.
A violência em todos os seus aspectos além de deixar marcas físicas, deixa seqüelas emocionais, prejudicando com isso o aprendizado, as relações sociais, e o desenvolvimento físico, mental e emocional. Os fatos mais expressivos na vida das pessoas como um todo ocorrem no ambiente familiar, são nelas que acontecem as descobertas como, a afetividade, a sexualidade, e a formação de identidade moral
e social. E é com o convívio com os pais, irmãos e demais parentes que se aprende e se desenvolve boa parte dessas capacidades que são essenciais para a vida adulta.
Porém neste mesmo contexto ocorrem as mais variadas formas de violência contra a criança.
Nenhum tipo de violência contra crianças é justificável, nem mesmo como forma de disciplina, e todos esses tipos de violência podem ser prevenidos.
Este tipo de violência ainda prevalece em todos os países do mundo e está presente em todas as culturas, classes, níveis de escolaridade, faixas de renda e origem étnica.Sendo assim há de se assegurar por conseqüência, o direito da criança a uma educação não violenta garantindo que não sejam submetidas a estes atos, violando seu direito fundamental ao respeito, proteção e a dignidade. 
 3 – OBJETIVOS
3.1 – Objetivo Geral
	Promover o conhecimento das pessoas sobre os tipos de violência , instruindo para as denuncias, a fim de estar estimulando à prevenção.
3.2 – Objetivos Específicos 
Desenvolver melhorias possíveis e desejáveis quanto aos danos causados por ela, seja no organismo, bem como no âmbito psicológico e no social.
4-METODOLOGIA
Apresentaremos uma pesquisa exploratória a cerca da Violência Familiar e Escolar, e os materiais utilizados para o desenvolvimento deste trabalho. Utilizamos para isto pesquisa nas bibliotecas; Internet, Biblioteca Virtual UNOPAR, a forma escolhida para o desenvolvimento deste projeto foram através de levantamento de artigos científicos das revistas Serviço Social & Sociedade, Serviço Social & Realidade. No qual serão analisados e compreendidos os fatores que ocorrem à Violência Familiar e Escolar . 
Este projeto possui uma abordagem de caráter exploratório, contexto social, e o relacionamento de dados de outros pesquisadores.
A fase inicial do trabalho está centrada na pesquisa bibliográfica, no qual teremos um maior embasamento teórico a respeito da Violência Familiar e Escolar .
Analisamos dados que dizem respeito à incidência a prevalência, e o impacto da Violência Familiar e Escolar, discutindo os objetivos, e a necessidade de conhecer de forma mais aprofundada, para a partir de então intervir nesta realidade, criando estratégias que possam identificar e evitar um desfecho fatal ou traumático para essas vítimas.
-Realizar levantamento do nº de casos de violência no Município.
- grupo de apoio para atender essas pessoas.
-Realizar reuniões periódicas para discussão de casos e educação permanente, onde podem ser incluídos materiais educativos e temas demandados pela escola.
 
-Realizar parcerias com as instituições , para atender essas pessoas,como: Conselho tutelar ,Secretaria da Educação, Igrejas,CRASS,Prefeitura, Secretaria Munic.Saúde, Polícia Militar. 
5--CRONOGRAMA	
O projeto terá duração 
6- Recursos
6.1-Humanos
-(ESF) Equipe de Saúde da Família
-Secretaria Municipal de Saúde
-Prefeitura Municipal
-Conselho Tutelar
-Secretaria Municipal da Educação
-Entidades religiosas
-Conselho Tutelar
-Polícia Militar
-PROERD
-Colégio Analícia Cecília
-Escola Alfredo Nasser
-Peti
-CRASS
-Famílias
-Comunidade local
7- AVALIAÇÃO
 No decorrer do desenvolvimento do projeto, será avaliado as ações,os pontos positivos e negativos juntamente com a equipe, e levantando novas estratégias para melhorar as ações. 
8-CONCLUSÃO 
A violência é um fenômeno que se desenvolve e dissemina nas relações sociais e interpessoais, implicando sempre uma relação de poder e de ordem cultural, passando por todas as camadas sociais de uma forma tão profunda que, para o senso comum é concebida e aceita como natural.
Por sua amplitude e disseminação, passou a ser discutida e estudada por diferentes setores da sociedade brasileira, preocupados em compreendê-la, em identificar os fatores que a determinam, buscando encontrar soluções de enfrentamento que possam reduzi-la a níveis compatíveis com a ordem social estabelecida.
Faz-se necessário tirar a violência do âmbito privado para colocá-la como um problema público, extremamente importante, pois trata-se de uma violência brutal aos direitos humanos. Precisamos mudar a cultura, tendo em vista ser o Brasil um país em que a violência doméstica e intrafamiliar é uma questão cultural.
A sociedade tem vindo a sofrer significativas transformações. A família, núcleo primordial de educação, tem vindo dissimuladamente a delegar esse papel para a escola, dado que é no contexto educativo que as crianças passam a maior parte do dia. Todavia, nenhuma outra instituição poderá jamais substituir as condições educativas da família, nem parece ser razoável que seja unicamente a escola a ensinar valores tão necessários para o normal desenvolvimento da criança tais como: a democracia, as regras para a sã convivência, o respeito pelo outro, a solidariedade, a tolerância, o esforço pessoal, etc. À escola não se pode pedir que além de ensinar os conteúdos programáticos exigidos pelo Ministério da Educação, tenha também que ter a função educativa que compete aos pais.
Na tentativa de   minimização da violência na escola, é preciso que a escola desenvolva um trabalho de incentivo ao professor no sentido de se dedicar à leitura e a um planejamento mais reflexivo sobre a realidade do aluno, promovendo debates, discussões, que envolvam toda a escola e a comunidade no sentido de fazer valer seus direitos e deveres como cidadãos. INTRODUÇÃO 
O Abuso contra a criança e o adolescente é um tema atual e polêmico, mostra como o país trata suas crianças, com falta de direitos e assistência social, refletindo assim em uma infância conturbada e confusa.
Realizamos esse estudo visando analisar suas causas e conseqüências.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando