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01/05/2011 1 Profa. Dr. Fabiane Moreira Farias CURSO DE FARMÁCIA DISCIPLINA: FARMACOGNOSIA Uruguaiana QUINONASQUINONAS � Utilizadas desde a antiguidade por suas propriedades biológicas e como fonte de corantes naturais. � Alizarina – antraquinona isolada de Rubia tinctorum, um dos primeiros corantes utilizados pelo homem. QUINONASQUINONAS QUINONASQUINONAS Alizarina � Compostos orgânicos que podem ser considerados como produtos da oxidação de fenóis. QUINONASQUINONAS O O Quinona OH OH Redução Oxidação + 2H+ + 2e- Fenol correspondente � Presença de dois grupos carbonílicos que formam um sistema conjugado com pelo menos duas ligações duplas C-C. QUINONASQUINONAS 01/05/2011 2 � Apenas algumas naftoquinonas, antraquinonas e fenantraquinonas podem ser consideradas compostos aromáticos. � As orto e para-quinonas são 1,2- e 1,4-dicetonas cíclicas conjugadas. � A unidade quinóide (1,4-dicetociclohexa-2,5-dieno ou 1,2-diceto-ciclohexa-3,5-dieno) ocorre com relativa abundância em substâncias de origem biológica. � A nomenclatura de quinonas é definida pelo esqueleto do anel aromático, estabelecendo-se as posições dos dois grupos carbonílicos na molécula (1,2- ou 1,4- ) e acrescentando-se o sufixo quinona. QUINONASQUINONAS QUINONASQUINONAS O O O O O O O O O O HO HO OH O OH OH O OH CH3 CH3 1 2 3 4 5 6 1 2 2 2 2 1 1 1 3 3 34 4 4 3 4 5 5 5 5 6 6 6 6 7 7 8 8 7 8 1,4-benzoquinona (p-benzoquinona) 1,2-benzoquinona (o-benzoquinona) 1,4-naftoquinona 1,2-naftoquinona 9,10-antraquinona hipericcina � Também são encontradas na natureza quinonas terpênicas e policíclicas de estrutura mais complexa, como as diterpeniquinonas e os pigmentos policíclicos relacionados com a hipericina. � As antraquinonas estão em maior número na natureza e possuem maior importância farmacêutica. QUINONASQUINONAS � Derivados antracênicos (antraquinônicos, hidroxiantracênicos ou antranóides) em drogas vegetais secas apresentam-se num estado mais oxidado que nas drogas frescas. � As antronas e antranóis são os primeiros derivados antranóides que se formam nas plantas, possuindo função oxigenada apenas em C-9. A maioria ocorre na forma de glicosídeos. � As antraquinonas propriamente ditas são mais estáveis e são geralmente formadas a partir das antronas livres por auto-oxidação ou pela ação de enzimas próprias das plantas. QUINONAS: CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS FORMAS REDUZIDAS E OXIDADAS DAS ANTRAQUINONAS QUINONAS: CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS FORMAS REDUZIDAS E OXIDADAS DAS ANTRAQUINONAS O OHH OHOH OH OH OOH OH HH OHOH OH OOH OH O OOH OH H O OHOH H O OHOH OHOH O alcalin. acid. ox. red. ox. ox. ox. red. 1,8-di-hidróxi-oxantrona 1,8-di-hidroxi- antraidroquinona 1,8-di-hidróxi-antrona 1,8-di-hidróxi-antranol 1,8-di-hidróxi-antraquinona tetra-hidróxi-diantrona tetra-hidróxi-naftodiantrona � As antronas também podem ser transformadas nas correspondentes diantronas e naftodiantronas, sendo estas últimas desprovidas de ação. � Nos derivados antracênicos são característicos os grupos hidroxilas em C-1 e C-8, bem como grupos cetônicos em C-9 e C-10. � Grupamentos metila, metoxila e carboxila podem estar presentes em C-3 e um grupo hidroxila ou metoxila em C-6. QUINONAS: CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS FORMAS REDUZIDAS E OXIDADAS DAS ANTRAQUINONAS 01/05/2011 3 QUINONAS: CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS R1 = CH3, OCH3 ou COOH R2 = OH ou OCH3 O O OH OH R1R2 C1 C3C6 C8 C9 C10 � As ligações O-glicosídicas ocorrem sobretudo nos grupamentos hidroxila dos carbonos C-1, C-8, ou C-6. � As ligações C-glicosídicas ocorrem sempre em C-10. � Tanto O-glicosídeos quanto C-glicosídeos podem ser formados a partir de glicose, ramnose ou apiose. QUINONAS: CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS FORMAS REDUZIDAS E OXIDADAS DAS ANTRAQUINONAS � Substâncias cristalinas de cor amarela a vermelha, podendo ocasionalmente ter cores azul, verde ou preta. � As antronas e antranóis são geralmente amarelos, enquanto as antraquinonas propriamente ditas têm cor laranja ou vermelha e as naftodiantronas possuem coloração violeta-avermelhada. � Estrutura quinóide apresenta alta reatividade. � Quinonas são agentes fortemente oxidantes. � As ações de oxi-redução são responsáveis pelo papel importante das quinonas como carreadores de elétrons nos processos metabólicos das células. QUINONAS: PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E REATIVIDADE � As atividades e propriedades das quinonas baseiam-se primariamente em usa capacidade de interagirem com sistemas redox ou de transferir elétrons em ambientes físico ou biológico. � As antraquinonas são as mais estáveis entre os derivados antracênicos. � Antronas e diantronas são relativamente estáveis em soluções aquosas acidificadas, mas na presença de álcalis são rapidamente oxidadas a antraquinonas. � Em meio alcalino, as quinonas hidroxiladas transformam-se nos ânions fenolatos correspondentes, os quais apresentam intensa coloração púrpura a violeta. QUINONAS: PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E REATIVIDADE � As hidroxilas dos carbonos C-1 e C-8 das antraquinonas têm uma acidez comparável a dos ácidos orgânicos, por constituírem uma estrutura viníloga de ácido carboxílico. � A alcalinização necessária para essa reação pode ser obtida com soluções de bases fracas, sendo a caracterização em meio alcalino denominada Reação de Bornträger. QUINONAS: PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS EQUINONAS: PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E REATIVIDADE 01/05/2011 4 � As quinonas são sintetizadas através de várias rotas metabólicas. � Os derivados antracênicos podem ser formados a partir de unidades provenientes de acetil- ou malonilcoenzima A, ou a partir do ácido o-succinilbenzódico. QUINONAS: BIOGÊNESEQUINONAS: BIOGÊNESE � São conhecidas mais de 1500 quinonas, encontradas em fungos, bactérias, liquens, gimnospermas e angiospermas. � Plastoquinonas e filoquinonas são metabólitos primários presentes em todos os tecidos que realizam fotossíntese. � Ubiquinonas e naftoquinonas são exemplos de bioquinonas de ampla distribuição na natureza, participando da cadeia de transporte de elétrons na respiração celular. QUINONAS: OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃOQUINONAS: OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO � Em vegetais superiores, encontram-se antraquinonas sobretudo nas famílias Rubiaceae, Caesalpiniaceae, Rhamnaceae, Polygonaceae, Liliaceae, Verbenaceae e Asphodelaceae. � As benzoquinonas tendem a se concentrar nas famílias Myrsinaceae, Boraginaceae, Iridaceae e Primulaceae. � Em diversos gêneros da família Lamiaceae, como Rosmarinus, Plectranthus e Salvia encontram-se diterpenoquinonas com esqueleto de fenantreno, sendo esta uma característica quimiotaxonômica. � Os gêneros Cassia e Senna caracterizam-se pela presença de antraquinonas. QUINONAS: OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃOQUINONAS: OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO � Maceração, percolação ou combinação de métodos extrativos empregando clorofórmio e acetona. � O isolamento das formas reduzidas requer precauções especiais para evitar a sua oxidação (extração anaeróbica, com uso de CO2 sólido ou nitrogênio líquido). � Algumas quinonas com substituição em C-6 podem sofrer oxidação ou dimerização em contato com o gel de sílica ou durante extração com metanol. � Isolamento e a purificação geralmente utiliza cromatografia em coluna e CCD preparativa. QUINONAS: OBTENÇÃO E ANÁLISEQUINONAS: OBTENÇÃO E ANÁLISE Métodos de extração, purificação e isolamento � Alteração da coloração das quinonas em meio alcalino, pelo reagente de Bornträger, permitindo diferenciar hidroxi-antraquinonas (1,8-di-hidroxi- antraquinonas apresentam coloração vermelha / 1,2- di-hidroxi-antraquinonas apresentam coloração azul- violeta. � Antronas e diantronas produzem inicialmente uma coloração amarela, que passa rapidamente para vermelho. � A maioria das p-quinonas reagem com solução etanólica de 2,4-dinitrofenil-hidrazina, adquirindo cores intensas (laranja até violeta ou verde) em contato com vapores de amônia. QUINONAS: OBTENÇÃO E ANÁLISEQUINONAS: OBTENÇÃO E ANÁLISE Caracterização� Coloração intensa na luz visível e no UV. � O espectro de UV das benzoquinonas é mais característico que o de naftoquinonas e antraquinonas. � Presença de bandas intensas típica entre 1630 e 1700 cm-1 no espectro de infravermelho, diferente de cetonas, ésteres ou ácidos carboxílicos (banda de carbonila acima de 1700 cm-1 ). � Elucidação estrutural por técnicas de RMN, difração de raios-X e espectrometria de massas. � Determinação quantitativa por espectrofotometria. QUINONAS: OBTENÇÃO E ANÁLISEQUINONAS: OBTENÇÃO E ANÁLISE Caracterização 01/05/2011 5 � Função no vegetal: defesa contra insetos e outros patógenos. � Propriedade alelopáticas. � Atividade laxante é a responsável pela utilização terapêutica da maioria dos vegetais que contém quinonas. � Drogas vegetais clássicas contendo naftoquinonas apresentam atividade leishmanicida, antibacteriana, antifúngica e antitumoral. � Algumas benzoquinonas apresentam atividade contra tripanossomatídeos. ATIVIDADES FARMACOLÓGICAS E BIOLÓGICASATIVIDADES FARMACOLÓGICAS E BIOLÓGICAS � Incluídas entre os pigmentos naturais utilizados como corantes alimentares (antraquinonas destituídas de ação laxante) – naftoquinona. � Extratos a base de antraquinonas e algumas substâncias isoladas, como a aloína, são utilizadas como laxantes. � Produtos a base da naftoquinona lapachol e da ubiquionona ubidecarenona (ou coenzima Q10) . UTILIZAÇÃO INDUSTRIAL E EMPREGO FARMACÊUTICO � Glicosídeos constituem as formas de transporte e de maior potência farmacológica, porém com menores índices de absorção que as antraquinonas livres. � As antronas e diantronas são até 10X mais ativas que as formas oxidadas e constituem as formas realmente ativas dos compostos antracênicos. � Os glicosídeos de antronas são os mais potentes, enquanto os glicosídeos de antraquinonas só têm ação laxante em doses bem maiores. RELAÇÃO ESTRUTURA X ATIVIDADE MECANISMO DE AÇÃO E EFEITOS ADVERSOS DOS ANTRACÊNICOS RELAÇÃO ESTRUTURA X ATIVIDADE MECANISMO DE AÇÃO E EFEITOS ADVERSOS DOS ANTRACÊNICOS � As hidroxilas em C-1 e C-8 são essenciais para a ação laxante. � Três mecanismos de ação conhecidos: 1. Estimulação direta da contração da musculatura lisa do intestino, aumentando a motilidade intestinal. 2. Inibição da reabsorção de água através da inativação da bomba Na+/K+-ATPase. 3. Inibição dos canais de cloro RELAÇÃO ESTRUTURA X ATIVIDADE MECANISMO DE AÇÃO E EFEITOS ADVERSOS DOS ANTRACÊNICOS � O consumo regular leva ao escurecimento da mucosa do reto e cólon, reversível pela interrupção do uso. � Efeitos adversos podem envolver alterações morfológicas no reto e cólon (fissuras anais, prolapsos hemorroidais e outras alterações que não regridem espontaneamente). � Processos inflamatórios e redução severa do peristaltismo, levando à atonia. � Redução do tônus intestinal que leva ao uso abusivo de laxantes. RELAÇÃO ESTRUTURA X ATIVIDADE MECANISMO DE AÇÃO E EFEITOS ADVERSOS DOS ANTRACÊNICOS 01/05/2011 6 � Perda eletrolítica. � Perda de K+ leva à redução do tônus intestinal e distúrbios renais, além de sintomas neuromusculares e distúrbios da formação e condução dos estímulos no miocárdio. � Potencial mutagênico para emodina, aloe-emodina e frangulina. Senosídeos não apresentam mutagenicidade. RELAÇÃO ESTRUTURA X ATIVIDADE MECANISMO DE AÇÃO E EFEITOS ADVERSOS DOS ANTRACÊNICOS SENE Nome científico: Senna alexandrina Milter (Sinonímia científica: Cassia angustifolia) Família: Caesalpiniaceae Farmacógeno: folíolos e frutos �Uso como laxante passou a ter maior destaque na época do Renascimento. � Composição de derivados antracêncos é semelhante nos folíolos e nos frutos (cerca de 5% nos folíolos e 3% nos frutos). � Os principais constituintes são as diantronas-8,8’- diglicosídeos chamados de senosídeos. SENE �Durante a secagem da planta, através de reações redox e processos enzimáticos,formam-se as diantronas e antraquinonas correspondentes. � Algumas espécies de Senna, encontradas eventualmente como adulterantes do sene, não apresentam praticamente derivados antracênicos em sua composição. � Composição de derivados antracêncos é semelhante nos folíolos e nos frutos (cerca de 5% nos folíolos e 3% nos frutos). SENE �Recomenda-se o uso à noite. �Evitar o uso por tempo prolongado, pois pode levar à nefrite, colites reativas ou constipação paradoxal. �Contra-indicações: uso durante o período menstrual, amamentação, obstrução intestinal, colonopatias, apendicite e dor abdominal de origem desconhecida. �Os derivados antracênicos podem modificar a cor da urina e produzir uma pigmentação escura no cólon (uso prolongado). �Doses superiores a 8g provocam cólicas severas, náuseas e vômitos, podendo levar a distúrbios eletrolíticos. �Ação tóxica nos rins, principalmente em crianças. CÁSCARA-SAGRADA Nome científico: Rhamnus purshianus DC. (Sinonímia científica: Frangula purshiana) Família: Rhamnaceae Farmacógeno: casca dos caules �Espécie originária da costa oeste dos EUA. �Uso muito popular como laxante. �Considerada mais suave entre as drogas laxantes contendo derivados antracênicos. �Contém teores em torno de 6% de derivados hidroxiantracênicos, dos quais cerca de 60% correspondem aos cascarosídeos. CÁSCARA-SAGRADA �O total de glicosídeos antracênicos é composto por 80 a 90% de C-glicosídeos. �Os fragmentos das cascas dessecadas dos caules devem ser aquecidos a 100°C por 1 a 2 horas ou estocados por no mínimo 1 ano antes de serem liberados para uso, já que a droga vegetal recentemente coletada contém antronas, podendo provocar fortes vômitos e até espasmos nos usuários. 01/05/2011 7 RUIBARBO Nome científico: Rheum palmatum L. e Rheum officonale Família: Polygonaceae Farmacógeno: rizomas �Originário da China e Tibete, sendo atualmente cultivado em toda a Ásia e Europa. �Uma das plantas mais antigas e conhecidas na medicina tradicional chinesa, sendo empregado como laxante, antinflamatório e hemostático. �Os ruibarbos oficiais contêm 3 a 12% de derivados antracênicos, dos quais 60 a 80% correspondem a glicosídeos. RUIBARBO �São frequentes as falsificações com outras espécies de Rheum, que apresentam teores bem menores de derivados antracênicos. �Os ruibarbos contém 5 a 10% de taninos e 2 a 3% de flavonóides, bem como teores relativamente altos de ácido oxálico, que podem estar relacionados com os problemas renais relatados em casos de intoxicação por folhas de ruibarbo. BABOSA Nome científico: Aloe ferox Miller e seus híbridos Família: Asphodelaceae (anteriormente: Liliaceae) Farmacógeno: látex dessecado das folhas �Drogas vegetais com maior atividade laxante. �O farmacógeno é obtido a partir do látex amarelado, produzido pelas células excretoras, localizadas junto às camadas do mesofilo das folhas. �Esse látex é concentrado até a secura, por cozimento em fogo direto e posteriormente vertido em recipientes metálicos, em que a massa endurece. � A droga assim obtida possui ação laxante e não deve ser confundida com o gel de Aloe vera. BABOSA �Os principais constituintes são as aloínas A e B, chegando de 13 a 27%. �Quanto ao gel de Aloe vera, pouco se conhece em relação a sua composição química, pois muitos de seus componentes sofrem decomposição durante a produção ou estocagem dos extratos. IPÊ-ROXO Nome científico: Tabebuia heptaphylla Família: Bignoniaceae Farmacógeno: cascas dos caules �Diversas espécies vegetais conhecidas com o nome popular de ipê. �Muitas espécies apresentam potencial como corantes � As cascas das árvores são utilizadas na medicina popular com várias finalidades: adstringente, febrífugo e antirreumático. �Atividade antitumoral atribuída à naftoquinona lapachol. �Baixa biodisponibilidade e necessidade de altas doses para atingir a concentração terpêutica. IPÊ-ROXO �Efeitos tóxicos como prolongamento no tempo de protrombina (similaridade com a vitamina k); �O uso de cascas do ipê no tratamento do câncer não é considerado como validado cientificamente. �Lapachol e outras quinonas de Bignoniaceae ainda são alvode investigações científicas. 01/05/2011 8 HENA Nome científico: Lawsonia inermis L. Família: Lythraceae Farmacógeno: folhas �Originária de países do oriente médio e Índia, sendo cultivada em toda a Ásia. �Folhas utilizadas na medicina popular de países asiáticos como diurético e adstringente, e externamente no tratamento de eczemas, micoses e feridas, corante para cabelos, pele e unhas. � Um dos componentes responsável pela ação corante é a naftoquinona lawsona, que apresenta baixa potência sensibilizante, mas há relatos de alergias e dermatites de contato.
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