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ECA – Estatuto da Criança e do 
Adolescente 
 
 
“O conhecimento quando compartilhado é muito melhor, pois, todos são 
beneficiados com novas formas de enxergar o mundo” 
 
 
www.direitoesquematizado.com 
 
 
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ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
 
Conteúdo Programático 
 Dos Direitos da Criança e do Adolescente 
 Desenvolvimento histórico 
 Concepção da dignidade da pessoa 
 Mudança de paradigma da Doutrina da situação irregular a proteção integral 
 Dos Direitos da Criança e do Adolescente no Ordenamento Jurídico e a sua Proteção 
Internacional 
 Dos Direitos Fundamentais 
 Da Política de Atendimento 
 Sistema de garantias de Direitos 
 Conselho de Direito e democracia participativa 
 Das entidades de atendimento 
 Medidas de proteção 
 Conselho Tutelar 
 Da Prática de Ato Infracional 
 SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Sócio Educativo 
 Do Acesso à Justiça 
 Dos Crimes e das Infrações Administrativas 
 
Bibliografia básica: 
Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado – Munir Cuiy, Antonio Amaral, Emilio Mendez – Ed. 
Malheiros, 2013 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Doutrina e Jurisprudência - Valter Kenji Ishida – Ed. Atlas, 2014 
Comentários ao ECA – José de Farias Tavares – Ed. Forense, 1999 
 
Nesta disciplina, vamos estudar os Direitos Fundamentais da Criança e do Adolescente, segundo a ótica do 
Direito Internacional, Constitucional e da Lei 8.069/90 (ECA) 
O Direito da Criança e do Adolescente, hoje pautado na Doutrina da Proteção Integral, desenvolveu-se como 
resultado de vários Acordos Internacionais. Dentre eles, a Convenção Internacional dos Direitos da 
Criança, firmada em 1980, na ONU, na qual os países signatários, dentre os quais o Brasil, se 
comprometeram a dispensar um novo tratamento às crianças e aos adolescentes. Nessa linha de mudança 
de concepção, a CF, em seu art. 227, estendeu a esse segmento social todos os direitos fundamentais 
inerentes à pessoa humana e, assim, tornou-o beneficiário de Direitos, que posteriormente foram 
regulamentados pela Lei n° 8.069/90, denominada Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). É a partir 
desse novo paradigma que se espera construir uma sociedade mais justa e solidária 
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ECA – Lei nº 8.069/90 
É um Microsistema, Jurídico, Político e Social que tem o objetivo de garantir os direitos da Criança e do 
Adolescente 
A exclusão social, causada por diversos fatores, levou alguns setores da sociedade a achar que o erro 
estava na própria criança: 
A criança NÃO representa apenas o homem do amanhã, mas a própria sociedade, na medida em que 
ela se constitui na base sobre a qual a sociedade irá se desenvolver 
 
Se a criança representa a fase mais pura do ser humano e se ela constitui na base da sociedade 
moderna, todos são obrigados a proporcionar-lhe um ambiente favorável onde ela possa crescer de 
forma sadia, pois somente assim conseguiremos formar uma sociedade justa e solidária 
A transição, devido a alteração da Lei, do menor para criança e adolescente, trouxe de um tratamento como 
vítima, para SUJEITO DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES 
Características: 
Sistema autônomo, com 
principiologia própria de Ordem 
Constitucional, recepcionando 
tratados de Direito Humanos 
Regulamentou o art. 227 da 
CF 
Implica no pleno 
desenvolvimento da criança e 
do adolescente 
OBS.: A elaboração do art. 227 e 228 da CF teve uma grande participação da sociedade 
 
Ao longo da História, condutas foram tomadas em relação as crianças/adolescentes: 
Código de Menores – 1927 – Elaborado pelo Juiz Mello Mattos 
Primeira sistemização que tratava de menores 
 
Código de Menores – 1979 – Elaborado por um grupo de Juízes – Allyrio Cavallieri 
Doutrina 
O Código era usado apenas em um segmento da 
sociedade. Era o Direito tutelar do menor 
Vistos como objetos de Medidas Judiciais 
Política e Social 
Servia como um instrumento de Controle Social 
 
Concepção 
Menor em situação irregular 
Magistrado 
NÃO exigia fundamentação das Decisões 
Defesa 
Não havia advogado, precisava somente de um 
curador, que era o MP 
 
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Estatuto da Criança e do Adolescente – 1990 – Participação da Sociedade Civil 
Na verdade, a adoção dessa doutrina implica uma mudança de paradigma, e não uma simples mudança de 
terminologia, na medida em que crianças e adolescentes deixam de ser objetos de proteção do Estado para 
se transformarem em beneficiários de Direitos Fundamentais. Da mesma forma, em lugar do direito do 
menor, passa a existir o Direito da Criança do Adolescente, mais amplo, abrangente, universal e exigível 
 
 
Mudança de Paradigma 
Um paradigma serve para delimitar um campo de pensamento e ação, ou seja, define as fronteiras de uma 
determinada área, fornece-nos as regras de como agir corretamente 
 Uma maneira de ver, entender e agir em um determinado domínio da atividade humana 
Com a mudança de paradigma, não vamos mais usar o termo “MENOR”, mas sim CRIANÇA ou 
ADOLESCENTE, que passa a ser reconhecido como: 
 Sujeito de Direitos 
 Pessoa em condição peculiar de desenvolvimento 
 Desenvolvimento pleno e harmônico de todas as faculdades da criança 
 Efetivação dos Direitos Constitucionais 
 
 
Acordos Internacionais 
A partir de uma nova visão, foram firmados vários Documentos Internacionais: 
 Declaração de Genebra – 1924 – Garantia Proteção Especial 
 Declaração Universal dos Direitos Humanos – ONU – 1948 – Previa o direito a cuidados e 
assistência especiais 
 Declaração Universal dos Direitos da Criança – 1959 – Determina obrigações e princípios aos 
países aderentes 
 Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica) – 1969 – Proteção 
a todas as crianças, pela família, Estado e Sociedade 
 Regras de Beijing – 1985 – Resolução da ONU – Adm. da Justiça da Infância e Juventude 
 Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança – 1980 – Proteção Integral 
 
 
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Princípios orientadores do Direito Infanto Juvenil 
Partindo-se do pressuposto de que os Princípios fornecem a segurança necessária para delimitarmos a 
conduta, a conclusão a que se chega é que o ECA se funda em 6 Princípios Norteadores: 
Princípios apresentados de forma extensa no Art. 100 do ECA: 
1. Prioridade Absoluta 
2. Princípio do Melhor Interesse 
3. Princípio da Municipalização 
4. Princípio da Cidadania 
5. Princípio do Bem Comum 
6. Princípio do Peculiar Desenvolvimento 
OBS.: Não existe normas que não tenha um embasamentos em Princípios 
 
Princípio da Prioridade Absoluta 
Art. 227 CF – Direitos fundamentais dos adultos que se estendem a criança e ao adolescente 
Art. 4º do ECA – Reprodução do art. 227 da CF 
Estabelece PRIMAZIA em todas as esferas (Judicial, Extrajudicial, Administração Social e Familiar) 
Responsabilidade assegurada por todos: Família, Comunidade (Escola, igreja), Sociedade em geral e 
Poder Público (Legislativo, Executivo e Judiciário) 
 
Princípio do Melhor/Superior Interesse 
Sua base está na Convenção Internacional sobre os Direitos da criança que traz a aplicação do princípio 
para todo público 
Princípio orientador, tanto para o Legislador como para o aplicador 
Determina a PRIMAZIA de necessidades como critérios de interpretação da Lei, solução de conflitos ou 
para elaboração de futuras normas 
 
Princípio da Municipalização 
Art. 204, I e II CF / Art. 88 do ECA 
Política Assistencial é diferente de Filantropia 
Fundados na descentralização político administrativo, o Legislador Constituinte reservou a execução dos 
programas de politica assistencial à esfera Estadual e Municipal, bem como entidades de atendimentos 
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Mudou a perspectivade uma política filantrópica para uma política assistencial, trazendo uma co-
responsabilização na esfera Federal, Estadual e Municipal 
São politicas de atendimento, envolvendo toda a sociedade 
Tem como objetivo propor e fiscalizar a implementação de políticas públicas (Art. 227, §7º CF) 
Com isso é possível a discussão para programas de politica assistencial pela coletividade (Ex.: Conselho 
Municipal de criança e do adolescente) 
Art. 88 do ECA – Diretrizes da Política de atendimento ao Município. Criação de Conselhos Municipais. 
Criação e Manutenção de programas de atendimento 
Art. 100, III CF – É de responsabilidade primária e solidária das 3 Esferas do Governo 
 
 
Princípio da Cidadania 
Hoje como as crianças e adolescentes são Sujeitos de Direitos Sociais passaram a ser considerados 
cidadãos e, como tal, devem ser orientados e ensinados que cidadania consiste no exercício social de 
direitos e deveres, os quais são limitados 
 
 
Princípio do Bem Comum 
O estatuto da criança e do adolescente representa um conjunto de normas que visa o bem comum, 
consequentemente NÃO podemos a pretexto de defender alguém e prejudicar outrem 
Temos sempre que buscar os dois lados da questão, de forma que não irá ferir os direitos do cidadão em 
geral. Com base nesse Princípio o aluno pode ser expulso da escola, o infrator pode ter a sua liberdade 
restrita etc 
 
 
Princípio do Peculiar Desenvolvimento 
Tanto a família, quanto a sociedade e a população infanto-juvenil têm que estar preparados para entender 
que a criança e o adolescente são pessoas em processo de desenvolvimento 
Assim, nem todas as regras que se aplicam a crianças, se aplicam aos adolescentes, e nem toda regra que 
se aplica ao adolescente deve se aplicar aos adultos 
 
 
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Disposições Preliminares do ECA 
Art. 1º ao 6º do ECA - Regras de caráter geral a serem aplicadas a todos os direitos 
Art. 2º - Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e 
adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade 
Parágrafo único - Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre 
dezoito e vinte e um anos de idade 
Art. 3º ECA - Define o objetivo da Lei, como o de facultar a todas as crianças e adolescentes o 
desenvolvimento físico, mental, espiritual e social em condições de liberdade e de dignidade 
Apesar da clareza da Lei, o que vemos nas ruas do nosso país é uma realidade muito diferente: Crianças e 
Adolescentes são desrespeitados desde o seu nascimento 
Art. 4º ECA - Indica a família, a comunidade, a sociedade em geral e o poder público como responsáveis 
pela garantia dos direitos fundamentais 
Enumera os próprios Direitos Fundamentais. Esses Direitos Fundamentais diferenciam-se dos demais 
direitos fundamentais, em razão da Prioridade Absoluta 
Esta característica é muito importante no confronto de direitos 
Ex.: Imaginem que haja um único aparelho respirador num hospital e dele necessitem um bom velhinho, 
muito amado e querido pela comunidade, e um adolescente infrator, muito temido pela comunidade. Pelo 
princípio da prioridade absoluta, o aparelho terá de ser colocado no adolescente infrator. Vejam! Vocês 
poderiam indagar: o velho, segundo o Estatuto do Idoso, também não tem prioridade absoluta? Sim, porém 
esta previsão para os velhos existe na lei infraconstitucional, ao passo que, para os menores, esta previsão 
ocorre tanto em sede constitucional como infraconstitucional. Se o confronto de direitos se der entre criança 
ou adolescente, prevalecerá o direito da criança, por ser mais vulnerável 
 
Direito à Vida e à Saúde 
Art. 7º ECA - A Criança e o Adolescente têm Direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de 
políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em 
condições dignas de existência 
Art. 8º ECA - Na tentativa de garantir o desenvolvimento saudável do feto, o Legislador Estatutário criou 2 
obrigações básicas para o SUS (Sistema Único de Saúde): Atendimento segundo os critérios 
específicos referentes à gestante, preferencialmente pelo mesmo médico, e apoio alimentar 
Art. 11 ECA – Garante às crianças e aos adolescentes tratamento médico universal e igualitário, 
inclusive aos portadores de deficiências. Nessa obrigação, inclui-se o fornecimento de medicamentos, 
próteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação. Isso se trata de obrigação do 
Estado, o NÃO cumprimento da obrigação ensejará a propositura de uma ação de obrigação de fazer 
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Art. 12 ECA - Também é garantido à criança e ao adolescente o direito de permanência de um dos pais 
ou responsáveis. Se o pai ou responsável não tiver equilíbrio para acompanhar o menor enfermo, poderá 
ser substituído por outro em condições. Basta que o Hospital, por meio de seu serviço social, comunique o 
juiz da Infância e Juventude, para que ele tome as medidas cabíveis 
Direito a Saúde – Dever inerente ao pátrio poder. Bem estar físico e mental. Alimentação como fonte de 
saúde e prevenção, Desnutrição X Obesidade 
Assistência ou insuficiência de condições alimentares: Responsabilidade do Poder Público – Elaborar 
Políticas Públicas, Programas, Fome Zero e Bolsa Família 
SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Sócio Educativo - Lei nº 12.594/12 – Parâmetros números 
para garantir o Direito a saúde 
 
Direito à Liberdade, ao Respeito e a Dignidade 
Art. 15 - A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas 
em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na 
Constituição e nas leis 
Art. 16 - O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: 
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais 
II - opinião e expressão 
III - crença e culto religioso 
IV - brincar, praticar esportes e divertir-se 
V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação 
VI - participar da vida política, na forma da lei 
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação 
Art. 17 - O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e 
do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e 
crenças, dos espaços e objetos pessoais 
Deve ser interpretado à luz do art. 6º, sendo respeitado desde que o direito por ele previsto não venha a 
prejudicar a formação dos menores 
Na verdade, o que a lei objetivou foi proteger a imagem do menor, de forma a ser respeitado como uma 
pessoa em desenvolvimento, em vez de ser olhado como um adulto anão 
 
 
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Fundamentação Constitucional 
Art. 194 CF – Da Seguridade Social: Conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da 
sociedade 
Direitos a Saúde, Previdência e Assistência Social 
Art. 203 CF – Da Assistência Social: Em casos de ausência de programas públicos – Atuação do MP e 
da Comunidade 
Deverá entrar com Ação Civil Pública 
 
Direito a Convivência Familiar/Comunitária e Família Natural 
Direito a convivência Familiar e Comunitária – Art. 19 a 24 ECA e Família Natural – Art. 25 a 27 ECA 
Esse Direito passa a ser fundamental, pois a criança precisa de um contato com a família para a construção 
da futura sociedade (Art. 19 ECA) 
Art. 19 ECA - Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, 
excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre 
da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes 
Esse Direito garante a possibilidade de a criançapermanecer no meio a que pertence, preferencialmente 
junto a família, seus pais e/ou outros familiares (chamado de família estendida, porém deve ser comprovado 
afeto e convivência, ex.: Morar com os avós) e caso NÃO seja possível, em outra família que a acolher 
Art. 129 ECA – Medidas aplicáveis aos pais ou responsável 
 
Tudo isso tem embasamento em Princípios Constitucionais: 
Princípios norteadores quanto a família: 
Isonomia entre os diversos membros – 
Antigamente o filho mais velho tinha vários 
privilégios em relação aos irmãos 
Isonomia entre os filhos – Antigamente filhos que 
eram fora do casamento, eram considerados 
bastardos/bastardas, sendo excluídos da herança. 
Hoje isso não é mais possível 
Igualdade de gênero – Homem e mulher têm os 
mesmos direitos e deveres 
Igualdade entre os cônjuges e os 
companheiros – Companheiro/companheira são 
considerados parte da família, assim como casais 
homo afetivos e família mono parental 
Princípio da dignidade da pessoa humana 
Princípio da prioridade absoluta – Já vimos esse 
princípio acima - CAI NA PROVA 
Princípio da paternidade responsável – O pai 
deve reconhecer o filho 
Princípio do melhor interesse da Criança e do 
Adolescente 
 
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OBS.: Reconhecimento como bem indispensável para a criança e para o adolescente é o AFETO e o 
CUIDADO 
 
Direito a Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer 
Art. 53 a 59 ECA/ Art. 205 e 206 CF 
Nos art. 53 ao 59 do ECA estabelece que consiste a Educação, quais as responsabilidades do Estado, o 
poder-dever dos pais ou responsáveis, os Direitos e Deveres dos alunos e as obrigações dos dirigentes 
de estabelecimentos de Ensino e Professores 
Deve-se buscar o desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança/adolescente 
 
Art. 53 ECA - A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua 
pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se lhes: 
I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II - Direito de ser respeitado por seus educadores; 
III - Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; 
IV - Direito de organização e participação em entidades estudantis; 
V - Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência. 
Parágrafo único - É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como 
participar da definição das propostas educacionais 
Art. 54 ECA – Cuidou das obrigações do Estado dentro desse novo contexto, dentre as mais importantes, 
podemos destacar: 
1) Assegurar a oferta do ensino fundamental gratuito 
2) Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência 
3) Atendimento em creche e pré-escola 
Art. 56 ECA – Trouxe uma obrigação destinada aos dirigentes de ensino fundamental, no sentido de serem 
obrigados a comunicar ao Conselho Tutelar casos que envolvam maus tratos, faltas injustificadas e 
repetência reiterada 
 
Responsabilidade/Dever dos pais e também do Poder Público de manter a oferta de vaga 
OBS.: Caso NÃO haja vagas suficientes, caberá ao Poder Público custear o ensino na rede privada, por 
meio de bolsas de ensino – Art. 213, §1º CF 
 
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Deveres da Criança/Adolescente  SUBORDINAÇÃO as regras da escola, aplicadas sob os Princípios 
Constitucionais 
Oferecimento de transporte coletivo – Art. 30 e 227 CF 
Proteção Jurídica de Interesses Difusos e Coletivos – Art. 208, I do ECA. Responsabilidade do MP de 
entrar com uma ação civil pública para garantir esses direitos fundamentais 
Educação e Democracia (Art. 206, VI e Art. 53 ECA) – Organizar e participar politicamente e 
Conscientização Social e Política. A criança também é sujeito de Direitos, o que garante a participação e 
questionamento 
 
 
 
 
 
Indicação de Filme: Criança a alma do negócio

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