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SUTURA AULAS 2009

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DefiniDefiniçção de ferimentos ão de ferimentos 
? Um ferimento pode ser definido como uma 
ruptura das relações anatômicas normais 
dos tecidos em conseqüência de uma 
lesão. 
? Ferimentos cutâneos é toda e qualquer 
interrupção da continuidade da pele. 
? A lesão pode ser intencional, como em 
uma incisão cirúrgica, ou acidental... 
? O ferimento pode envolver pele e tecido 
celular subcutâneo, aponeuroses e tecido 
muscular.”
Fases de CicatrizaFases de Cicatrizaçção dos ão dos 
FerimentosFerimentos
? A)Inflamação 
? B)Epitelização
? C)Fibroplasia
? D)Maturação ou Organização da 
Cicatriz
? E)Contração 
Fig com animação
CicatrizaCicatrizaçção por primeira ão por primeira 
intenintenççãoão
CicatrizaCicatrizaçção por segunda ão por segunda 
intenintenççãoão
CicatrizaCicatrizaçção por terceira intenão por terceira intençção ão 
ou primou primáária retardadaria retardada
Objetivo de nosso atendimento quanto Objetivo de nosso atendimento quanto 
ao tipo de Cicatrizaao tipo de Cicatrizaçção do ferimento:ão do ferimento:
?1°Intenção: É aquela que ocorre 
quando as bordas de uma ferida 
são aproximadas sendo a mais 
comum à sutura.
ClassificaClassificaçção quanto ao grau de ão quanto ao grau de 
contaminacontaminaççãoão
? A) Limpos: nenhuma ou mínima contaminação 
bacteriana. Em geral, tem até 6 horas (???) de 
evolução após o acidente que o causou. 
? B) Sujos ou contaminados: alto grau de 
contaminação, em geral, tem de 6 a 12 horas 
(????) de evolução. 
? C) Infectados: devido ao tempo de evolução 
(em geral acima de 12 horas???????), há
proliferação de microorganismos, provocando 
um processo infeccioso que é localizado a 
princípio, mas pode eventualmente tornar-se 
sistêmico.
CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO
? Quanto à profundidade: 
? A) Superficiais: envolve somente a pele, tecido 
celular subcutâneo, aponeuroses e os músculos, 
sem atingir estruturas profundas ou nobres. 
? B) Profundos: envolvem estruturas profundas ou 
nobres, como nervos, tendões, vasos calibrosos, 
ossos ou vísceras.
ClassificaClassificaçção: complexidade ão: complexidade 
? Simples: sem perda tecidual, contaminação 
grosseira ou presença de corpos estranhos. 
? Complexos ou complicados: há perda tecidual, 
esmagamento, queimadura, deslocamento de 
tecidos ou implantação de corpo estranho. 
? São ferimentos graves com destruição tecidual 
importante.
ClassificaClassificaçção: complexidade ão: complexidade 
? Mordedura: As mordeduras mais freqüentes 
são as mordidas ocasionadas por cães. 
? Essas mordidas ocorrem principalmente nos 
membros inferiores (nos adultos) e na face (em 
crianças). 
? A mordida por felinos está em segundo lugar, 
ocasionando ferimentos mais penetrantes.
ClassificaClassificaçção:ão:Quanto Quanto àà natureza do natureza do 
agente agente vulnerantevulnerante: : 
A) Incisos: A) Incisos: 
? linear, bordas regulares 
com sangramento vivo, 
poucos traumatizados, 
sem recesso. 
? O fundo é liso e simples. 
Produzido por 
instrumento cortante 
com fio muito aguçado ( 
gilete, faca, bisturi, 
navalha...).
B) B) ContusosContusos::
? bordas irregulares e 
macerados, sem 
sangramento vivo e com 
recessos. 
? O fundo é tipicamente 
irregular. Produzidos por 
instrumento rombo capaz 
de romper a integridade 
dos planos moles da pele
C) EscoriaC) Escoriaçção :ão :
? é um tipo de ferimento 
contuso superficial com 
perda somente da 
epiderme, produzida 
pelo impacto de uma 
superfície áspera com a 
pele. 
D) D) CortocontusosCortocontusos::
? bordas irregulares e 
contundidos com o fundo 
irregular. 
? Produzido por 
instrumento cortante não 
muito afiado (facão, 
machado, foice acidentes 
automobilísticos.). 
? É sem dúvida, a forma 
mais comum de 
ferimento.
E) E) LacerocontusosLacerocontusos::
? É todo aquele 
ferimento contuso
que criou retalhos, 
desordem tecidual 
extrema, com ou sem 
perda de substância. 
? Mordedura de cão é
um exemplo. 
F) Perfurantes:F) Perfurantes:
? produzido por objeto, em 
geral, pontiagudo e fino, 
capaz de perfurar a pele 
e tecidos subjacentes, 
formando um ferimento 
de superfície circular e 
com bordos regulares ou 
não. 
? Apresentam um orifício 
de entrada, um trajeto e, 
às vezes, um orifício de 
saída(transfixante). 
G) G) PerfurocontusoPerfurocontuso::
? Produzido por projétil 
de arma de fogo.
? São ferimentos mais 
perfurantes que 
contusos, de forma 
variável, penetrantes 
ou não, transfixantes
ou não, geralmente 
graves. 
H) H) PerfuroincisoPerfuroinciso::
? São causados por 
instrumentos perfuro-
cortantes, tais como 
faca, punhal, espada, 
canivete, tesoura 
aberta, etc;
? Apresentam, 
predomínio da 
profundidade sobre a 
área externa, bordas 
nítidas e lisas, 
ausência de trauma 
em tecidos vizinhos.
Ferimentos: perfuro Ferimentos: perfuro contusocontuso com com 
evisceraevisceraçção ão 
Fatores que influenciam na Fatores que influenciam na 
cicatrizacicatrizaçção:ão:
A)Sistêmicos:
a) Que não podem ser controlados por o médico como: 
? idade avançada,
? deficiências nutricionais ( proteína, zinco e vitamina C), 
? distúrbios hematológicos e metabólicos, 
? doenças crônicas,
? radiação, quimioterapia e neoplasia maligna.
B) Locais:
? Os que podem ser controlados como: infecção (mais 
importante para o retardo da cicatrização), 
? isquemia,
? corpos estranhos,
? tensão mecânica, 
? traumas teciduais extensos
? e técnica cirúrgica inadequada. 
FATORES QUE FAVORECEM A CICATRIZAFATORES QUE FAVORECEM A CICATRIZAÇÇÃO: ÃO: 
LAVAGEM DAS MÃOSLAVAGEM DAS MÃOS
? a lavagem das mãos, tem por finalidade:
- diminuir o número de microorganismos;
- eliminar sujidade, substâncias tóxicas e 
medicamentosas;
- evitar a disseminação de doenças;
- proteger a saúde do profissional
Limpeza do ferimentoLimpeza do ferimento
? A limpeza meticulosa do ferimento é
fundamental para a obtenção de boa 
cicatrização e prevenção de infecções. 
? O ferimento deve ser submetido a 
lavagem copiosas com soro fisiológico a 
0,9% em forma de jato, removendo 
coágulos e corpos estranhos. 
Limpeza do ferimentoLimpeza do ferimento
? A utilização de agentes antissépticos, 
como a poliviniliodopirrolidona
(povidine) e clorhexidina deve ser 
evitada, no interior da ferida, devido aos 
danos teciduais em decorrência de sua 
ação cáustica, ficando reservado a 
feridas infectadas e abscessos 
(VALDERRAMA, 2006).
ANTISSÉPTICOS MAIS 
UTILIZADOS 
ANTISSÉPTICOS MAIS 
UTILIZADOS
1 1 -- PRODUTOS DERIVADOS DO IODOPRODUTOS DERIVADOS DO IODO
2 2 -- CLORHEXIDINE SOLUCLORHEXIDINE SOLUÇÇÃO 2%ÃO 2%
33-- ÁÁLCOOL ETLCOOL ETÍÍLICOLICO
1 - PRODUTOS DERIVADOS DO IODO1 - PRODUTOS DERIVADOS DO IODO
•• ComposiComposiçção: ão: PolivinilPolivinil--pirrolidonapirrolidona--iodoiodo (PVPI) 1% de iodo ativo(PVPI) 1% de iodo ativo
•• AAçção: Penetra na parede celular alterando a são: Penetra na parede celular alterando a sííntese ntese 
do do áácido cido nucleiconucleico, atrav, atravéés da oxidas da oxidaççãoão
•• IndicaIndicaçção: ão: AntissepsiaAntissepsia de pele, mucosas e de pele, mucosas e periperi--cateterescateteres
•• ContraContra--indicaindicaçção: Feridas abertas de qualquer etiologiaão: Feridas abertas de qualquer etiologia
•• ObservaObservaçções: ões: 
ÉÉ neutralizado na presenneutralizado na presençça de mata de matééria orgânica ria orgânica 
Em lesões abertas altera o processo de cicatrizaEm lesões abertas altera o processo de cicatrizaçção (ão (citotcitotóóxicoxico para para 
fibroblasto, macrfibroblasto, macróófago e fago e neutrneutróófilofilo) e reduz a for) e reduz a forçça a tensiltensil do tecidodo tecido
2 - CLOREXIDINA
•• ComposiComposiçção: ão: DiDi--gluconatogluconato de de clorexidinaclorexidina
•• AAçção: Atividade germicida por destruião: Atividade germicida por destruiçção de ão de 
membrana citoplasmmembrana citoplasmáática bacterianatica bacteriana
•• IndicaIndicaçção: ão: AntissepsiaAntissepsia de pele e mucosa de pele e mucosa periperi--catetercateter
•• ContraContra--indicaindicaçção:Feridas abertas de qualquer etiologiaão: Feridas abertas de qualquer etiologia
•• ObservaObservaçções: ões: 
A atividade germicida se mantA atividade germicida se mantéém mesmo na presenm mesmo na presençça a 
de matde matééria orgânica ria orgânica 
CitotCitotóóxicoxico / Reduz a for/ Reduz a forçça a tensiltensil tecidualtecidual
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 
(ÁGUA OXIGENADA)
•• ComposiComposiçção:ão: PerPeróóxido de hidrogênio xido de hidrogênio àà 3%3%
•• AAçção:ão: Bactericida limitadoBactericida limitado
•• IndicaIndicaçção:ão: Não existe para feridaNão existe para ferida
•• ContraContra--indicaindicaçção:ão: Inapropriado para uso como Inapropriado para uso como 
antissantisséépticoptico
•• ObservaObservaçções:ões: CitotCitotóóxicoxico / Colapso da ferida por / Colapso da ferida por 
formaformaçção de bolhas de arão de bolhas de ar
OBJETIVO DO MANUSEIOOBJETIVO DO MANUSEIO 
DAS FERIDASDAS FERIDAS
?? ObterObter cicatrizacicatrizaççãoão emem
11ªª intenintenççãoão
–– RRáápidapida e simplese simples
–– PequenasPequenas cicatrizescicatrizes
–– MenorMenor contraturacontratura e e 
deformidadedeformidade
–– MelhorMelhor aspectoaspecto 
estestééticotico
OBJETIVO DO MANUSEIOOBJETIVO DO MANUSEIO 
DAS FERIDASDAS FERIDAS
SuturasSuturas
CICATRIZACICATRIZAÇÇÃO DE FERIDAS ÃO DE FERIDAS 
DESORDENADASDESORDENADAS
? Feridas muito irregulares
ou infectadas podem
contra-indicar o 
fechamento primário
? Tais feridas deverão
fechar por segunda
intenção
–– ComplicadoComplicado e e 
prolongadoprolongado processoprocesso
–– EnvolveEnvolve excessivoexcessivo 
tecidotecido fibrosofibroso e e 
cicatricialcicatricial
–– ContraturasContraturas groseirasgroseiras 
e e deformantesdeformantes
–– aparênciaaparência feiafeia
feridaferida fechandofechando porpor segundasegunda 
intenintenççãoão
LIDANDO COM FERIDAS LIDANDO COM FERIDAS 
DESORDENADASDESORDENADAS
? O objetivo principal é converter estas
feridas contaminadas e/ou infectadas
em feridas limpas e organizadas que
possam cicatrizar por 1ª intenção
Como Como istoisto podepode ser ser realizadorealizado??
?? TodoTodo tecidotecido mortomorto e e 
desvitalizadodesvitalizado devedeve ser ser 
removidoremovido
?? ContaminaContaminaççãoão grosseiragrosseira
devedeve ser ser removidaremovida com com 
irrigairrigaççãoão com com solusoluççãoão
salinasalina, , e/oue/ou com com 
instrumentalinstrumental
?? EvitarEvitar danodano aoao tecidotecido
adjacenteadjacente
RetalhosRetalhos cutâneoscutâneos
RetalhosRetalhos cutâneoscutâneos
Princípios básicos da técnica cirúrgica
Instrumental e fios
Técnicas de suturaTTéécnicas de suturacnicas de sutura
? Conhecimento da anatomia 
? Hemostasia prévia ou 
posterior
? Limpeza cuidadosa da ferida 
(sempre que possível)
? Técnica asséptica
? Disponibilidade de material 
para sutura
? Anestesia 
? Uso adequado dos fios
? Manuseio dos tecidos
PRECAUPRECAUÇÇÕES UNIVERSAISÕES UNIVERSAIS
? O crescente número de vítimas que apresentam infecção 
pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e hepatite 
aumentam o risco do acadêmico ao se expor a sangue e 
outras secreções orgânicas procedentes de acidentados 
infectados. 
? É pois, essencial, que os acadêmicos considerem todas as 
vítimas de traumas como potencialmente infectadas e 
empreguem durante todo o atendimento, as regras de 
segurança individual (precauções universais) para 
minimizarem os riscos de exposição. 
PRECAUPRECAUÇÇÕES UNIVERSAISÕES UNIVERSAIS
? Definimos equipamento de proteção individual (EPI) como 
dispositivos destinados à proteção da integridade física do 
acadêmico, durante a realização de atividades onde 
possam existir riscos potenciais a sua pessoa. 
? Os principais EPIs são as luvas de látex descartáveis, os 
óculos e máscaras faciais de proteção
Equipamento de proteção individual
Tratamento local dos Tratamento local dos 
ferimentosferimentos
? Uso adequado dos fios 
e agulhas
? Uso adequado do 
instrumental
cirúrgico
Monofilamentado Multifilamentado
Fios de Sutura
Fios de Sutura
MMéétodos de fechamentotodos de fechamento
Fita adesiva
Grampos (stapler)
STERI STRIPSTERI STRIP
FITA ADESIVA STERI-STRIP
Alternativas para a suturaAlternativas para a sutura 
STERI STRIPSTERI STRIP
? Fechamento não invasivo: 
reduz a chance de traumas no 
tecido e a consequente
formação de edema cutâneo. 
? Economia de tempo: 
fechamento de pele de maneira 
fácil e rápida. 
? Benefícios para os pacientes: 
? Melhor resultado estético: Não 
deixa as marcas causadas pelos 
fios e pontos das suturas 
tradicionais. Alem disso, Steri-
strip apresenta um aspecto 
melhor comparado com as 
suturas tradicionais.
? Desvantagens: disponibilidade 
do material, aplicação seletiva
Zíper
ALTERNATIVAS PARA A SUTURAALTERNATIVAS PARA A SUTURA
ADESIVO CIANOACRILATO
Vantagens
? rapidez
? não usa anestesia
? aspecto estético
Desvantagens
? custo
? disponibilidade 
? aplicação seletiva
Adesivo Adesivo cianoacrilatocianoacrilato
Tratamento local dos Tratamento local dos 
ferimentosferimentos
TÉCNICA ATRAUMÁTICA
? O manuseio delicado dos tecidos é fundamental.
? Não esmagar os tecidos com instrumentos, não pinçar 
grande quantidade de tecido para ligadura. 
? Manter a vitalidade do tecido resulta numa cicatriz 
estética e funcional
Manuseio inadequado dos tecidosManuseio inadequado dos tecidos
Tratamento local dos ferimentosTratamento local dos ferimentos
Hemostasia eficaz
? Usar ligaduras, ou eletrocoagulação com bisturi 
elétrico. 
? Evita-se hematomas, necrose e infecção. 
? Caso observe um abaulamento da ferida após o 
término da sutura, é provável que não seja edema 
e sim um hematoma que está se formando.
? Deve-se abrir a ferida e parar o sangramento, e 
suturar novamente.
Tempo para a suturaTempo para a suturaTempo para a sutura
? Há referências como o lapso de tempo decorrente de 6 a 8 
horas desde o momento da lesão, após o qual os 
ferimentos são considerados contaminados não sendo 
aconselhado o seu fechamento.
? Com o advento da antibioticoterapia adequada tornou-se 
possível dilatar este período. 
? Atualmente não se pode estabelecer uma norma rígida 
para o reparo primário. 
? Leva-se em conta o tipo de ferimento, localização, tempo, 
contaminação e estado geral do paciente.
Tratamento local dos ferimentosTratamento local dos ferimentosTratamento local dos ferimentos
Preparo local:
? Raspagem de pêlos - se 
necessário
? Limpeza com soro fisiológico 
sem agredir e destruir as 
células.
? Deve-se limpar 
meticulosamente para retirar 
coágulos e detritos, podendo 
esse procedimento ser 
precedido de anestesia local.
? Antissepsia
Fechamento dos tecidosFechamento dos tecidos
1ª intenção
? sutura com pontos
? fechamento com fitas 
adesivas
? fechamento com grampos
? fechamento com adesivos
Tratamento local dos ferimentosTratamento local dos ferimentos
Ausência de tensão-
? Toda ferida deve ser suturada 
sem que haja tensão.
? Com ela o processo de 
cicatrização é inadequado e as 
suturas tendem a deixar 
marcas mais profundas, e com 
o decorrer do tempo ela se 
alarga.
Aspecto estético inadequado
Tratamento local dos Tratamento local dos 
ferimentosferimentos
Coaptação cuidadosa
? Fechar a ferida por planos, 
simetricamente, penetrando 
com a agulha às mesmas 
distâncias e profundidades 
entre as bordas para que não 
se formem degraus, inversão 
ou invaginação das mesmas
? Sempre evitar o excesso de 
tensão pois leva à isquemia, 
necrose e deiscência da ferida.
Conservação em casos de amputação
• Limpeza com soro fisiológico 0,9%
• Colocação em saco plástico limpo ou estéril
• Conservação em gelo 
• Contactar especialista
Suturas de pele
Simples Chuleio
Chuleio interrompido
Donnatti Pontos em “U” Intradérmico
Suturas interrompidas 
pele 
subcutâneo 
fáscia 
plano muscular
Smead-Jones
• pele
• subcutâneo
• fáscia
• aponeurose
Sutura interrompida invertida
• subcutâneo
• fáscia• aponeurose
Suturas contínuas
• pele
• fáscia
• plano muscular
• serosas
• anastomoses
Escolha dos fiosEscolha dos fios
Inabsorvíveis
? Poliamida 
(mononylon)
? Polipropileno 
? Algofil
? Seda
? Algodão 
? Linho
? Policote
? Aço
Absorvíveis
? Catgut simples
? Catgut cromado
? Vycril
? Monocryl
? PDS 
CatgutCatgut
? Absorvível
? curta permanência
? biológico
? grande reação tissular
? uso interno
? pode ser usado 
externamente
? barato/ disponível
? O catgut é feito a partir 
de fios de colágeno 
obtidos das camadas 
submucosas do intestino 
delgado de uma ovelha ,
? ou da camada serosa de 
intestino delgado de uma 
vaca . 
Catgut simplesCatgut simples
? Eles são fornecidos estéreis e 
podem provocar somente uma 
reação ligeira mínima durante 
a absorção no caso de 
pacientes hipersensíveis ao 
colágeno
? Absorvido por fagocitose em 
aproximadamente 65 dias e 
mantem a força de tensão por 
cerca de 7 a 14 dias
Catgut simplesCatgut simples
CATGUTCATGUT
? QUANDO O CATGUT CIRÚRGICO É COLOCADO NO TECIDO, 
OCORRE UMA INFLAMAÇÃO MODERADA DO TECIDO QUE É
CARACTERÍSTICA DA RESPOSTA DO CORPO ESTRANHO À
SUBSTÂNCIA. 
? A SEGUIR OCORRE A PERDA DA FORÇA TÊNSIL E DA MASSA 
DA SUTURA, POIS O PROCESSO DIGESTIVO ENZIMÁTICO 
PROTEOLÍTICO DISSOLVE O CATGUT CIRÚRGICO.
? ESSE PROCESSO CONTINUA ATÉ QUE A SUTURA SEJA 
COMPLETAMENTE ABSORVIDA. 
? MUITOS FATORES VARIÁVEIS PODEM AFETAR O ÍNDICE DE 
ABSORÇÃO. 
Catgut cromado Catgut cromado 
? O catgut cromado é
processado para oferecer 
uma maior resistência à
absorção.
? O catgut cirúrgico é
embalado em envelope 
contendo solução 
conservante. 
? Absorvido por fagocitose em 
aproximadamente 70 dias e 
mantem a força de tensão 
por cerca de 14 a 21 dias
CONTRACONTRA--INDICAINDICAÇÇÕESÕES
? ESTA SUTURA, PELO FATO DE SER ABSORVÍVEL NÃO DEVE SER 
USADA ONDE SEJA NECESSÁRIA A APROXIMAÇÃO 
PROLONGADA DO TECIDO.
? O USO DESTA SUTURA É CONTRA-INDICADO PARA PACIENTES 
QUE APRESENTEM RECONHECIDA SENSIBILIDADE OU 
ALERGIA AO COLÁGENO OU CROMO, POIS O CATGUT É UM 
MATERIAL À BASE DE COLÁGENO E O CATGUT CROMADO É
TRATADO COM SOLUÇÕES SALINAS DE CROMO.
FATORES QUE PODEM AFETAR A PERDA DA FORFATORES QUE PODEM AFETAR A PERDA DA FORÇÇA A 
TÊNSIL E OS TÊNSIL E OS ÍÍNDICES DE ABSORNDICES DE ABSORÇÇÃO ÃO 
– 1. TIPO DA SUTURA - O CATGUT SIMPLES GERALMENTE É 
ABSORVIDO MAIS RAPIDAMENTE DO QUE O CROMADO.
– 2. INFECÇÃO - O CATGUT CIRÚRGICO É ABSORVIDO MAIS 
RAPIDAMENTE NO TECIDO INFECCIONADO DO QUE NO 
TECIDO NÃO-INFECCIONADO.
– 3. ÁREAS DO TECIDO - O CATGUT CIRÚRGICO SERÁ MAIS 
RAPIDAMENTE ABSORVIDO EM TECIDOS NOS QUAIS OS 
ELEVADOS ÍNDICES DE ENZIMAS PROTEOLÍTICAS ESTEJAM 
PRESENTES, COMO OCORRE NAS SECREÇÕES DO 
ESTÔMAGO, COLO E VAGINA.
VICRYL (Poliglactina 910)VICRYL (Poliglactina 910)
? é uma sutura cirúrgica sintética 
absorvível estéril composta de um 
copolímero feito de 90% de glicolida e 
10% de L-lactida. A sutura é preparada 
recobrindo-se a sutura VICRYL com uma 
mistura composta de partes iguais de 
copolímero de glicolida e lactida
(poliglactina 370) e estearato de cálcio.
? Os copolímeros de poliglactina 910 e 370 
com estearato de cálcio têm sido 
considerados não-antigênicos, não-
pirogênicos e desencadeiam somente 
uma reação fraca do tecido durante a 
absorção.
? As suturas são apresentadas tingidas ou 
incolores (cor natural). 
AAçções : ões : VicrylVicryl
? As suturas VICRYL desencadeiam uma reação inflamatória 
mínima no tecido, e a diminuição do tecido fibroso 
conjuntivo. 
? Por meio de hidrólise, ocorre uma progressiva perda de 
força tênsil e eventual absorção da sutura VICRYL, onde o 
copolímero degrada para ácido glicólico e lático, que são 
subseqüentemente absorvidos e metabolizados no 
organismo. 
? A absorção inicia com uma perda de força tênsil seguida 
por perda de massa. Estudos de implantes em ratos 
indicam que a sutura VICRYL retém aproximadamente 
75% da sua força tênsil original após duas semanas do 
implante. 
AAçções : ões : VicrylVicryl
? Na terceira semana, aproximadamente 50% da força 
original é mantida para diâmetros 6-0 e maiores, e 
aproximadamente 40% da força original é mantida para 
diâmetros 7-0 ou menores. 
? Toda a força tênsil original é perdida entre a quarta e quinta 
semana após o implante. A absorção completa ocorre 
essencialmente entre os dias 56 e 70. 
? Vicryl antibacteriano
AAçções : ões : VicrylVicryl
MonocrylMonocryl / / CaprofylCaprofyl( ( 
poliglecapronapoliglecaprona 25)25)
? É uma sutura cirúrgica sintética 
absorvível monofilamentar, 
preparada a partir de um 
copolímero de glicolida e épsilon-
caprolactona. 
? O copolímero poliglecaprona 25 é
considerado não-antigênico e 
não-pirogênico, provocando 
apenas uma leve reação do 
tecido durante a absorção.
AAÇÇÕESÕES
? A sutura MONOCRYL* é um monofilamento que 
desencadeia uma reação inflamatória aguda mínima nos 
tecidos e uma encapsulação do tecido conectivo fibroso. 
? A perda progressiva da força tênsil e eventual absorção 
das suturas MONOCRYL* ocorrem através da hidrólise.
? A absorção se inicia como uma perda da força tênsil
seguida por uma perda da massa.
AAÇÇÕESÕES
? Os estudos com implantes em ratos indicaram que a 
sutura MONOCRYL* retém aproximadamente 60 a 70% 
da resistência original 7 dias após o implante, 
? e aproximadamente 30 a 40% de sua força tênsil
original 14 dias após o implante. Toda a força tênsil
original é perdida aos 28 dias após o implante. 
? A absorção da sutura sintética absorvível MONOCRYL* 
completa-se entre 91 e 119 dias.
PDS II (PDS II (polidioxanonapolidioxanona))
? A sutura absorvível sintética 
monofilamentar PDS II 
(polidioxanona) é preparada a 
partir do poliéster 
polidioxanona). A fórmula 
molecular empírica do polímero é
(C4H6O2)x.
? O polímero de polidioxanona é
considerado não-antigênico, não-
pirogênico e desencadeia 
somente uma leve reação do 
tecido durante a absorção.
PDS II (PDS II (polidioxanonapolidioxanona))
? Duas importantes características descritas nas suturas absorvíveis 
in vivo: primeiro, a retenção da força elástica e, segundo, a taxa de 
absorção (perda de massa).
? A sutura sintética absorvível PDS II foi formulada para minimizar 
a variabilidade destas características e para oferecer suporte à
ferida com um período extenso de cicatrização.
? Os resultados dos estudos de implantes da sutura de 
monofilamento PDS II em animais indicam que, aproximadamente 
70% de sua força original permanece a mesma duas semanas após 
o implante. 
? Seis semanas após o implante, aproximadamente 50% da força 
original é mantida.
PDS II (PDS II (polidioxanonapolidioxanona))
? Os dados obtidos dos estudos de implantes em ratos mostram 
que a absorção destas suturas é mínima até aproximadamente 
90 dias após o implante. 
? A absorção é essencialmente completada em seis meses.
PDS II (PDS II (polidioxanonapolidioxanona))
? As suturas absorvíveis sintéticas de monofilamento PDS II 
são indicadas para todos os tipos de aproximação de 
tecido macio, incluindo os tecidos cardiovasculares 
pediátricos, onde é esperado o crescimento, e as cirurgias 
oftálmicas. 
? Não são indicadas para tecidos cardiovasculares adultos, 
microcirurgias e cirurgias neurais.
? Estas suturas são especialmente úteis para os casos onde 
seja desejável a combinação de uma sutura absorvível e 
um suporte extenso da ferida (de até seis semanas).
Poliamida ( Poliamida ( mononylonmononylon))
? Inabsorvível
? bastante inerte
? pouco atrito
? barato
? disponibilidade
MONONYLONMONONYLON
? A sutura de nylon MONONYLON 
é uma sutura cirúrgica não-
absorvível monofilamentar, 
estéril, composta de polímeros 
alifáticos de cadeia longa
? As suturas MONONYLON são 
tingidas de preto ou verde para 
aumentar a sua visibilidade no 
tecido.
? A sutura encontra-se 
disponível também na forma 
incolor (transparente).
INDICAÇÕES
? A sutura MONONYLON é indicada para o uso na aproximação 
e/ou ligação geral dos tecidos lisos,incluindo o uso em 
procedimentos oftálmicos, cardiovasculares ou neurológicos.
AÇÕES
? A sutura MONONYLON desencadeia uma reação inflamatória 
aguda mínima nos tecidos, seguida de uma encapsulação
gradual da sutura pelo tecido conjuntivo fibroso. 
? Como o nylon não é absorvível, a hidrólise progressiva do nylon 
in vivo pode resultar na perda gradual da força tênsil com o 
decorrer do tempo.
MONONYLONMONONYLON
CONTRACONTRA--INDICAINDICAÇÇÕESÕES
? Devido à perda gradual da força tênsil, que pode 
ocorrer durante períodos in vivo prolongados, a 
sutura de nylon não deve ser usada onde 
permanência da força tênsil for necessária.
Sutura de nylon NUROLONSutura de nylon NUROLON
DESCRIÇÃO 
A SUTURA DE NYLON NUROLON 
É UMA SUTURA CIRÚRGICA 
ESTÉRIL, TRANÇADA E NÃO- 
ABSORVÍVEL COMPOSTA DE 
POLÍMEROS ALIFÁTICOS DE 
CADEIA LONGA, NYLON 6 OU 
NYLON 6.6. AS SUTURAS 
NUROLON SÃO TINGIDAS DE 
PRETO PARA AUMENTAR A 
VISIBILIDADE NO TECIDO. 
A SUTURA TAMBÉM ESTÁ 
DISPONÍVEL NA FORMA 
INCOLOR (TRANSPARENTE).
.
INDICAÇÕES 
A SUTURA NUROLON É INDICADA PARA 
APROXIMAÇÃO E/OU LIGAÇÃO DOS TECIDOS 
LISOS EM GERAL, INCLUSIVE PARA USO EM 
PROCEDIMENTOS CARDIOVASCULARES, 
OFTÁLMICOS E NEUROLÓGICOS
Sutura de nylon NUROLONSutura de nylon NUROLON
? A SUTURA NUROLON DESENCADEIA UMA 
REAÇÃO INFLAMATÓRIA AGUDA NO 
TECIDO, SEGUIDA POR UMA 
ENCAPSULAÇÃO GRADUAL DA SUTURA 
PELO TECIDO CONECTIVO FIBROSO. 
? COMO O NYLON NÃO É ABSORVÍVEL, A 
HIDRÓLISE PROGRESSIVA DO NYLON IN 
VIVO PODE RESULTAR NA PERDA 
GRADUAL DA FORÇA TÊNSIL COM O 
DECORRER DO TEMPO.
? DEVIDO À PERDA GRADUAL DA FORÇA 
TÊNSIL, QUE PODE OCORRER DURANTE 
PERÍODOS IN VIVO PROLONGADOS, A 
SUTURA DE NYLON NÃO DEVE SER USADA 
ONDE A PERMANÊNCIA DA FORÇA TÊNSIL 
FOR NECESSÁRIA
sutura de polisutura de poliééster ETHIBONDster ETHIBOND
? É uma sutura cirúrgica trançada, 
estéril, não absorvível, composta 
de Poli (etileno, tereftalato). 
? Preparada com fibras de poliéster 
linear de cadeia longa de alto peso 
molecular, e com anéis aromáticos 
recorrentes como um componente 
integral. É uniformemente 
revestida com polibutilato ou poli 
[1,4-butanodiloxi (1,6-Dioxi 1,6-
Hexanedil)].
Sutura de poliSutura de poliééster ETHIBONDster ETHIBOND
? A sutura ETHIBOND é indicada para o 
uso na aproximação e/ou ligação geral 
do tecido liso, incluindo o uso em 
procedimentos oftálmicos, 
cardiovasculares ou neurológicos.
? Resiste á dobramentos repetitivos
? A sutura ETHIBOND desencadeia uma 
reação inflamatória aguda mínima nos 
tecidos, seguida de uma encapsulação
gradual da sutura pelo tecido conjuntivo 
fibroso.
? Os estudos com implantes em animais 
não demonstram um declínio 
significativo na força tênsil da sutura de 
poliéster com o decorrer do tempo. A 
sutura de fibra de poliéster e o 
revestimento de polibutilato são 
farmacologicamente inativos.
CONTRA-INDICAÇÕES
? Nenhuma conhecida.
POLIPROPILENOPOLIPROPILENO
? A sutura de polipropileno 
PROLENE* (transparente ou 
tingida) é uma sutura cirúrgica 
estéril não-absorvível, composta 
por um estereoisômero cristalino 
isotático de polipropileno, uma 
poliolefina linear sintética.
? A sutura é tingida de ftalocianina 
azul de cobre para melhorar a 
visibilidade.
AAÇÇÕESÕES
? A sutura PROLENE 
desencadeia uma reação 
inflamatória aguda mínima 
nos tecidos, seguida de uma 
encapsulação gradual da 
sutura pelo tecido conjuntivo 
fibroso.
? A sutura PROLENE não é
absorvida nem está sujeita à
degradação ou 
enfraquecimento pela ação 
das enzimas do tecido. 
AAÇÇÕESÕES
? Como é um monofilamento, resiste 
à infecção sendo bem-sucedida na 
aplicação em feridas contaminadas 
ou infectadas, eliminando ou 
minimizando a formação posterior 
de fístulas, quelóides ou nódulos e 
extrusão da sutura. 
? Como a sutura não adere aos 
tecidos, ela pode ser usada como 
uma sutura removível, diminuindo 
traumas estéticos e funcionais.
INDICAINDICAÇÇÕESÕES
? A sutura PROLENE é indicada para o uso na 
aproximação e/ou ligação geral do tecido 
macio, incluindo o uso em procedimentos 
oftálmicos, cardiovasculares ou neurológicos. 
? Pode ser utilizada sempre que for 
recomendada uma sutura cirúrgica não 
absorvível.
MersileneMersilene
? POLIESTER
? 1950
? CIRURGIA CARDIACA E 
VASCULAR
? COR VERDE
SedaSeda
? Fio multifilamentado, 
inabsorvível
? apresenta reação 
tissular significativa
? proporciona deposição 
de resíduos
? custo elevado
Seda Seda 
? É uma sutura cirúrgica estéril, 
não absorvível, natural
? As suturas são processadas 
para a remoção das ceras e 
gomas naturais, tingidas de 
preto ou azul e revestidas 
com uma mistura de cera 
especial ou silicone para 
evitar maior atrito e lesão ao 
tecido. 
? A sutura de seda também é
oferecida na sua cor natural.
Fios de aFios de aççoo
? Inerte
? suporte para estruturas 
áosseas
? boa penetração em 
tecidos espessos
? monofilamentado
AlgodãoAlgodão
? Multifilamentado, de 
algodão natural
? não absorvível, branco 
ou preto
? reação tissular 
moderada
? é encapsulado pelo 
tecido com o tempo
? usado muito no 
passado, em vários 
tipos de sutura
Linho Linho 
? Natural, inabsorvível
? obtido por fibras de 
linho
? cor branca
? reação tecidual 
moderada 
PRONOVAPRONOVA
? Nova geração de fios 
de sutura
? hexafluoropropileno-
VDF) 
? inabsorvível
Agulhas de Agulhas de 
suturasutura
•As agulhas mais utilizadas em pele 
são as cortantes
•quanto mais espesso for o plano a 
suturar, deve-se optar por uma 
agulha de maior curvatura
Calibre dos fios de suturaCalibre dos fios de sutura
ConsideraConsideraçções gerais em ões gerais em 
suturasutura
? É preciso levar em consideração o uso de suturas 
absorvíveis em tecidos com pouca irrigação 
sangüínea, pois podem ocorrer a extrusão da sutura 
e o retardamento da absorção.
? Ao manusear este ou qualquer outro material de 
sutura, é preciso tomar cuidado para evitar danos 
causados pelo manuseio. 
? Evite amassar ou enrugar a sutura no momento da 
aplicação de instrumentos cirúrgicos, tais como 
pinças ou porta-agulhas.
ConsideraConsideraçções gerais em ões gerais em 
suturasutura
? Os nós da sutura devem ser adequadamente 
presos. 
? Os nós adequados requerem técnicas cirúrgicas 
aceitáveis de laços simples e duplos com laçadas 
adicionais, asseguradas pelas circunstâncias 
cirúrgicas e a experiência do cirurgião. 
? O uso de laçadas adicionais pode ser adequado, 
principalmente, ao dar nós em monofilamentos.
? Para evitar danos às pontas das agulhas e áreas encastoadas, 
prenda a agulha em uma área no início do terço distal ou no 
meio de distância entre a extremidade encastoada e a ponta
? Os usuários devem ter cuidado quando manusear agulhas 
cirúrgicas para evitar perfurações indesejáveis. Descarte as 
agulhas usadas em recipientes próprios.
ConsideraConsideraçções gerais em ões gerais em 
suturasutura
Fatores de favorecem a Fatores de favorecem a 
deiscência das feridasdeiscência das feridas
? o não-fornecimento de suporte adequado ao fechamento das 
feridas dos locais onde ocorrer expansão, estiramento ou 
distensão; 
? o não-fornecimento de suporte adequado em pacientes idosos, 
subnutridos ou debilitados, ou então, apresentando condições 
que possam retardar a cicatrização da ferida; infecção; reação 
inflamatória aguda do tecido; 
? extrusão da sutura e absorção demorada nos tecidos com 
irrigação sangüínea insuficiente;
AtenAtençção ão 
? formação de cálculos nos tratos urinários e 
biliares quando ocorrer o contato prolongado com 
soluções salinas como a urina e bile; 
? As agulhas quebradas podem causar o 
prolongamento das cirurgias, cirurgias adicionais 
ou a permanência de corpos estranhos.
? Perfurações com agulhas contaminadas podem 
causar a transmissão de patógenos através do 
sangue.
Uso dos fios de sutura
Tecidos resistentes agulhas cortantes
Tecidos delicados agulhas cilíndricas
pele 
mucosas e serosas , t.c.s,aponeurose
Tecidos resistentes,áreade tensão fios calibrosos
Tecidos delicados,pouca tensão fios menos calibrosos
Numeração- 3, 2 ,1 ,0 ,2-0 ,3-0, 4-0 ,5-0 ,6-0 ,7-0, 8-0, 10-0
mais calibroso menos calibroso
><
Quanto mais delicado o tecido,
menos calibroso deve ser o fio.
Fio inabs.monofilamentado X fio abs. multifilamentado
menor atrito maior atrito
mais inerte menos inerte
baixo custo baixo custo(exceto a seda)
Fio abs. sintético X Fio inabs. natural 
menor atrito maior atrito
mais inerte menos inerte
mais resistente menos resistente
maior resistência tênsil menor res. tênsil
mais caro mais barato
OPERAOPERAÇÇÃO CIRÃO CIRÚÚRGICARGICA
ÉÉ o conjunto de gestos manuais ou instrumentais o conjunto de gestos manuais ou instrumentais 
executados pelo cirurgião para a integral executados pelo cirurgião para a integral 
realizarealizaçção de ato cruento, com finalidade ão de ato cruento, com finalidade 
diagndiagnóóstica, terapêutica ou eststica, terapêutica ou estééticatica
DIDIÉÉRESERESE
HEMOSTASIAHEMOSTASIA
SSÍÍNTESENTESE
DIDIÉÉRESERESE
AtoAto queque provocaprovoca solusoluççãoão dada continuidadecontinuidade
dos dos tecidostecidos
BISTURIBISTURI
CaboCabo
LâminasLâminas
TESOURASTESOURAS
RetasRetas
CurvasCurvas
BISTURIBISTURI
TESOURASTESOURAS
TesouraTesoura
curvacurva
TesouraTesoura
retareta
TESOURASTESOURAS
HEMOSTASIAHEMOSTASIA
ManobraManobra parapara evitarevitar ouou estancarestancar hemorragiahemorragia
TEMPORTEMPORÁÁRIA PREVENTIVARIA PREVENTIVA
DEFINITIVA CORRETIVADEFINITIVA CORRETIVA
HEMOSTASIAHEMOSTASIA
PINPINÇÇAS HEMOSTAS HEMOSTÁÁTICASTICAS
??Rochester, Rochester, Kelly,MixterKelly,Mixter, , 
HalsteadHalstead, , CrilleCrille ......
PINPINÇÇAS HEMOSTAS HEMOSTÁÁTICASTICAS
PINPINÇÇAS HEMOSTAS HEMOSTÁÁTICAS TICAS 
KELLYKELLY De De BakeyBakey
SSÍÍNTESE POR SUTURA NTESE POR SUTURA 
?? ÉÉ a a aproximaaproximaççãoão dos dos tecidostecidos com o com o intuitointuito de de favorecerfavorecer a a 
cicatrizacicatrizaççãoão
?? AGULHAS, PINAGULHAS, PINÇÇAS, PORTA AS, PORTA -- AGULHASAGULHAS
SSÍÍNTESE NTESE -- PINPINÇÇASAS
SSÍÍNTESENTESE
PORTA PORTA –– AGULHASAGULHAS AGULHASAGULHAS
INSTRUMENTOS INSTRUMENTOS -- PREENSÃOPREENSÃO
ALLISALLIS
KOCHERKOCHERBACKHAUSSBACKHAUSS
AFASTADORESAFASTADORES
FARABEUFFARABEUF
GOSSETGOSSET
DOYENDOYEN
INSTRUMENTOS AUXILIARESINSTRUMENTOS AUXILIARES
MESA CIRMESA CIRÚÚRGICARGICA
SSÍÍNTESENTESE
DIDIÉÉRESERESE
AFASTADORESAFASTADORES
HEMOSTASIAHEMOSTASIA PREENSÃOPREENSÃO
ExereseExerese de lipoma dorsalde lipoma dorsal
PROCEDIMENTOS CIRPROCEDIMENTOS CIRÚÚRGICOS EM UNIDADES DE RGICOS EM UNIDADES DE 
EMERGÊNCIAEMERGÊNCIA
ANESTESIA LOCAL
? FERIMENTOS DE PARTES 
MOLES
? ABSCESSOS
? TRAUMATISMO UNGUEAL
? RETIRADA DE CORPO 
ESTRANHO SUBCUTÂNEO
Tratamento local dos ferimentosTratamento local dos ferimentosTratamento local dos ferimentos
? Anestesia- a maior parte das lesões pode ser tratada sob 
anestesia local.
? Usa-se habitualmente solução de lidocaína a 1% ou 2% .
? A administração pode ser pelas bordas da ferida ou pelo 
tecido íntegro.
? Podemos usar também bloqueio de nervos.
ANESTESIA LOCALANESTESIA LOCAL
? PRODUZIR BLOQUEIO TRANSITÓRIO E COMPLETAMENTE 
REVERSÍVEL DA FUNÇÃO DO NERVO COM A INTERRUPÇÃO 
DA PERCEPÇÃO SENSORIAL
? MODALIDADES: TÓPICA
INFILTRAÇÃO
BLOQUEIO DE CAMPO 
BLOQUEIO DE CONDUÇÃO (TRONCULAR)
ANESTESIA LOCALANESTESIA LOCAL
? A SOLUBILIDADE LIPÍDICA É O FATOR PRIMÁRIO QUE 
DETERMINA A POTÊNCIA DO AL
? A LIGAÇÃO COM PROTEÍNAS INFLUENCIA A DURAÇÃO DO 
AL
? PROCAÍNA TEM BAIXA POTÊNCIA E CURTA DURAÇÃO
? LIDOCAÍNA, MEPIVACAÍNA E PRILOCAÍNA TEM EFEITO 
INTERMEDIÁRIO
? TETRACAÍNA E BUPIVACAÍNA TEM LONGA DURAÇÃO E 
ALTA POTÊNCIA
ANESTESIA LOCALANESTESIA LOCAL
? OS AL MAIS UTILIZADOS NA PRÁTICA DIÁRIA SÃO:
LIDOCAÍNA 1% E 2%
COM E SEM ADRENALINA
? BUPIVACAÍNA 0,25 %, 0,5% E 0,75%
COM E SEM ADRENALINA
? A DURAÇÃO DO EFEITO DO AL PODE SER PROLONGADA 
COM O USO DE VASOCONSTRITOR (ADRENALINA), QUE 
REDUZ A ABSORÇÃO VASCULAR DA DROGA NO SÍTIO 
DA INJEÇÃO
ANESTESIA LOCALANESTESIA LOCAL
? A LIDOCAÍNA É O AL MAIS UTILIZADO 
NOS ATENDIMENTOS DE URGÊNCIA
? AS CONCENTRAÇÕES DE 0,5% A 2% 
SÃO AS FREQUENTEMENTE UTILIZADAS
?
TÉCNICA DE INFILTRAÇÃO
INFILTRAÇÃO DA PELE ÍNTEGRA
INFILTRAÇÃO DA LESÃO
LESÃO PÁLPEBRA SUPERIOR
INFILTRAÇÃO DE LESÃO EXTENSA
INFILTRAÇÃOINFILTRAÇÃO
1
2
3
4
5
6
7
8
Intralesional
P/ pele íntegra
BLOQUEIO DE CAMPO
BLOQUEIO DE CAMPO PARA EXCISÃO DE GRANULOMA 
CAUSADO POR CORPO ESTRANHO
Corpo estranho em parede Corpo estranho em parede 
abdominalabdominal
Retirada de corpo estranho
BLOQUEIO DE CAMPO- ABSCESSO
BLOQUEIO DE CAMPO 
ABSCESSO
ANESTESIA EM PLANO PROFUNDO
CORPO ESTRANHO
ABSCESSOS
BLOQUEIO 
INTERDIGITAL
BLOQUEIO BLOQUEIO 
BLOQUEIO BLOQUEIO 
BLOQUEIO BLOQUEIO 
Excisão de peExcisão de peçça ungueala ungueal
Excisão de peExcisão de peçça ungueala ungueal
Excisão de peExcisão de peçça ungueala ungueal
Excisão de peExcisão de peçça ungueala ungueal
SÍNTESE DOS TECIDOSSÍNTESE DOS TECIDOS
HemostasiaHemostasia
? Compressão
? Torniquete
? Ligadura do vaso
? Sutura hemostática
? Eletrocoagulação
Tratamento local dos ferimentosTratamento local dos ferimentos
Hemostasia eficaz
? Usar ligaduras de vasos com fios
? eletrocoagulação. 
? Evita-se hematomas, necrose e infecção. 
? Caso observe um abaulamento da ferida após o 
término da sutura, é provável que não seja edema 
e sim um hematoma que está se formando.
? Deve-se abrir a ferida e parar o sangramento, e 
suturar novamente.
Ligadura de vaso
ELETROCOAGULAÇÃO
Monopolar Bipolar
HEMOSTASIA 
eletrocoagulação
Ligadura de vasoLigadura de vaso
Tempo para a suturaTempo para a suturaTempo para a sutura
? Há referências como o lapso de tempo decorrente de 6 a 8 horas 
desde o momento da lesão, após o qual os ferimentos são 
considerados contaminados não sendo aconselhado o seu 
fechamento.
? Com o advento da antibioticoterapia adequada tornou-se possível 
dilatar este período. 
? Atualmente não se pode estabelecer uma norma rígida para o 
reparo primário. 
? Leva-se em conta o tipo de 
ferimento,localização,tempo,contaminação e estado geral do 
paciente.
Fechamento dos tecidosFechamento dos tecidos
? Ausência de tensão- Toda ferida deve ser suturada sem que 
haja tensão. Com ela o processo de cicatrização é inadequado 
e as suturas tendem a deixar marcas mais profundas, e com o 
decorrer do tempo ela se alarga.
Fechamento dos tecidosFechamento dos tecidos
Coaptação cuidadosa 
? fechar a ferida por planos, 
simetricamente
? penetrar com a agulha às 
mesmas distâncias e 
profundidades entre as bordas 
para que não se formem 
degraus, inversão ou 
invaginação das mesmas 
? a agulha deve penetrar 
perpendicularmente à pele. 
Sempre evitar o excesso de 
tensão pois leva à isquemia, 
necrose e deiscência da 
ferida.
Suturas de pele
Simples Chuleio
Chuleio interrompido
Donnatti Pontos em “U” Intradérmico
Suturas 
interrompidas 
pele 
subcutâneo 
fáscia 
plano muscular
Pontos simples
Smead-Jones
• pele
• subcutâneo
• fáscia
• aponeurose
Sutura interrompida invertida
• subcutâneo
• fáscia
• aponeurose
Suturas contínuas
• pele
• fáscia
• plano muscular
• serosas
ErradoErrado
Fechamento inadequadoFechamento inadequado
Fechamento em 1 só plano
Espaço morto
AplicaAplicaçção de sutura ão de sutura 
Sutura com pontos simples
? Frequentemente 
utilizada
? Deve aproximar 
o tecido com 
suavidade
? Evitar a 
compressão 
excessiva dosnós
SUTURA DONATTISUTURA DONATTI
? Aproximação de 
planos profundos
? Sutura de pele com 
distribuição da 
força de tensão nos 
tecidos
? Pode everter as 
bordas da pele
Lesão extensa e atingindo planos profundosLesão extensa e atingindo planos profundos
Sutura em ponto Sutura em ponto 
duplo(duplo(SmeadSmead--JonesJones))
? Aproximação dos 
planos profundos
? Aproximação da 
pele sem 
sofrimento
Fechamento por planosFechamento por planos
Sutura intradérmica
Fechamento por planos separados
Ferida Ferida lacerolacero--contusacontusa com perda de substância e atingindo planos com perda de substância e atingindo planos 
profundosprofundos
INADEQUADOS ADEQUADO
PONTO DONATTI APROXIMAÇÃO DE RETALHO
POR SUBCUTÂNEO
?
?
Exemplos práticos
Exemplos práticos
Qual a conduta?Qual a conduta?
Qual a conduta?Qual a conduta?
Qual a conduta?Qual a conduta?
Qual a conduta?Qual a conduta?
Exemplos práticos
Exemplos práticos
Exemplos práticos
Lesão de lábio
Lesão de língua
Inspeção: corpo estranho
Lesão genital
Cicatriz após 5 anos
Lesão de perLesão de perííneo em meninaneo em menina
Lesão de períneo em menino
Lesão em orelha: evitar catgut em cartilagem
Trauma doméstico: queda de fogão
Tratamento local dos ferimentosTratamento local dos ferimentos
? Falha na coaptação das bordas
Ausência de espaço morto-
? Obtem-se fechando 
separadamente os planos da 
ferida.
? Pode ocorrer acúmulo de 
secreção, hematoma, infecção, 
retração, fibrose e afundamento 
da cicatriz.
Tratamento local dos ferimentosTratamento local dos ferimentos
? CURATIVOS
? LIMPEZA
? RETIRADA DE PONTOS
Tratamento local dos ferimentosTratamento local dos ferimentos
? Curativos oclusivos e não oclusivos
? Exsudativos: deve ser oclusivo nas primeiras 24-48 
horas e trocado após revisão
? Não exsudativos: preferência por adesivos 
:permanência mais longa 
? Compressão suave e elástica quando necessária. 
Em lesões sobre as quais não pode haver tração é
indicado o uso de tala gessada para imobilização
Tratamento local dos ferimentosTratamento local dos ferimentos
Cuidados pós-operatórios-
? evitar movimentação do local,
? manter seco e limpo,
? elevar o local a fim de reduzir o edema e favorecer a 
cicatrização
MMéétodos de fechamentotodos de fechamento
Tegaderm Tegaderm
ComplicaComplicaççõesões
DEISCÊNCIA 
ComplicaComplicaççõesões
INFECÇÃO
ComplicaComplicaççõesões
DEISCÊNCIA
E INFECÇÃO 
ComplicaComplicaçções tardias ões tardias 
granulomas
ComplicaComplicaççõesões-- cicatriz cicatriz 
hipertrhipertróóficafica
Hipertrofia cicatricial
ComplicaComplicaçções ões --quelquelóóideide
QUELÓIDE
Complicações- QUELÓIDE
Tratamento de quelóides
TTéécnicas de suturacnicas de sutura
? Assepsia e antissepsia
? Limpeza mecânica
? Luvas
? Anestesia
? Instrumental 
adequado
? Luz
? Posição
? Técnica utilizada
? Manuseio dos tecidos
? Hemostasia
? Desbridamento
? Síntese por planos
? Fios utilizados
? Curativos
? Follow-up
? Complicações
Mordedura de cão
Mordedura de cãoMordedura de cão
? São lesões extremamente contaminadas,mas não significa 
que nunca devam ser suturadas.
? Pelo risco de infecção e abscessos muitas vezes deixa-se a 
lesão aberta e evolui por segunda intenção acarretando 
cicatriz antiestética.
? Em local cuja irrigação sangüínea é abundante como face e 
couro cabeludo faz-se limpeza exaustiva da ferida, sutura-se 
normalmente e profilaxia antibacteriana.
? Em outros locais com ferida extensa após a limpeza 
aproxima-se com pontos bem separados e profilaxia 
antibiótica .
? Em pequenas lesões deixa-se fechar por segunda intenção
Mordedura caninaMordedura canina
ESQUEMA MODELO PADRÃO PARA TRATAMENTO DA
RAIVA HUMANA
ESQUEMA MODELO PADRÃO PARA TRATAMENTO DA
RAIVA HUMANA
NATUREZA DA
EXPOSIÇÃO
CONDIÇÃO DO ANIMAL AGRESSOR
CLINICAMENTE SADIO
⇓
• ARRANHADURA POR UNHA
• LAMBEDURA DE PELE LESADA
• MORDEDURA ÚNICA E 
SUPERFICIAL EM TRONCO E
MEMBROS (COM EXCEÇÃO DA
PONTA DE DEDO DAS MÃOS)
OBSERVAR O ANIMAL 
POR 10 DIAS
TORNAR RAIVOSO, MORRER, 
OU
DESAPARECER DURANTE O 
PERÍODO DE OBSERVAÇÃO
APLICAR O TRATAMENTO
NORMAL: ENCERRAR O CASO
TRATAMENTO: 01 DOSE DIÁRIA DA VACINA ATÉ 07 DOSES + 02
DOSES DE REFORÇOS. UMA NA 10º E OUTRA NO 
20º DIA, APÓS A ÚLTIMA DA SÉRIE
ESQUEMA MODELO PADRÃO PARA TRATAMENTO DA
RAIVA HUMANA
ESQUEMA MODELO PADRÃO PARA TRATAMENTO DA
RAIVA HUMANA
NATUREZA DA
EXPOSIÇÃO
CONDIÇÃO DO ANIMAL AGRESSOR
RAIVOSO, SUSPEITO
DESAPARECIDO OU
SILVESTRE
⇓
• ARRANHADURA POR UNHA
• LAMBEDURA DE PELE LESADA
• MORDEDURA ÚNICA E 
SUPERFICIAL EM TRONCO E
MEMBROS (COM EXCEÇÃO DA
PONTA DE DEDO DAS MÃOS)
APLICAR O TRATAMENTO 
TRATAMENTO: 01 DOSE DIÁRIA DA VACINA ATÉ 07 DOSES + 02
DOSES DE REFORÇOS. UMA NO 10º E OUTRA NO 
20º DIA, APÓS A ÚLTIMA DA SÉRIE
ESQUEMA MODELO PADRÃO PARA TRATAMENTO DA
RAIVA HUMANA
ESQUEMA MODELO PADRÃO PARA TRATAMENTO DA
RAIVA HUMANA
NATUREZA DA
EXPOSIÇÃO
CONDIÇÃO DO ANIMAL AGRESSOR
• LAMBEDURA EM MUCOSA
• MORDEDURA EM CABEÇA, 
PESCOÇO E PONTA DE DEDO
DAS MÃOS
• MORDEDURA MÚLTIPLA E/ OU
PROFUNDA EM QUALQUER
PARTE DO CORPO
TRATAMENTO: SORO, COMPLETAR A VACINAÇÃO PARA 10 
DOSES DE VACINA + 03 DOSES DE REFORÇO (10º,20º E 30º DIAS 
APÓS A ÚLTIMA DA SÉRIE).
CLINICAMENTE SADIO
⇓
APLICAR: 01 DOSE
0, 2º E 4º DIAS
NO 5º DIA - ANIMAL 
SADIO: INTERROMPER 
O TRATAMENTO E 
CONTINUAR A 
OBSERVAR O ANIMAL 
ATÉ O 10 DIA DA 
EXPOSIÇÃO
NORMAL: ENCERRAR
O CASO
TORNAR RAIVOSO, 
MORRER, OU
DESAPARECER DURANTE 
O PERÍODO DE 
OBSERVAÇÃO
APLICAR O RESTANTE 
DO TRATAMENTO
ESQUEMA MODELO PADRÃO PARA TRATAMENTO DA
RAIVA HUMANA
ESQUEMA MODELO PADRÃO PARA TRATAMENTO DA
RAIVA HUMANA
NATUREZA DA
EXPOSIÇÃO
CONDIÇÃO DO ANIMAL AGRESSOR
RAIVOSO, SUSPEITO DESAPARECIDO 
OU SILVESTRE
⇓
• LAMBEDURA EM MUCOSA
• MORDEDURA EM CABEÇA, 
PESCOÇO E PONTA DE DEDO
DAS MÃOS
• MORDEDURA MÚLTIPLA E/ OU 
PROFUNDA EM QUALQUER 
PARTE DO CORPO
APLICAR O TRATAMENTO
TRATAMENTO: SORO, 1 DOSE DIÁRIA DA VACINA 
ATÉ COMPLETAR 10 DOSES + 03 DOSES DE REFORÇO 
(10º,20º E 30º DIAS APÓS A ÚLTIMA DA SÉRIE).
Vítima de mordedura de cão. 
Avaliação médica no 
atendimento de urgência há 36 
horas do trauma.
Foram realizados reavivamento 
dos bordas da ferida, por meio 
de desbridamento cirúrgico, 
reconstrução plástica e profilaxia 
anti-rábica.
pós-reconstrução 
plástica.
Profilaxia do tProfilaxia do téétanotano
? A vacina antitetânica, também denominada 
toxóide tetânico (TT), de aplicação 
intramuscular, contém 10 a 20 UI do toxóide, 
adsorvido em hidróxido de alumínio. 
? Está indicada para indivíduos com idade acima 
de sete anos. 
? A vacina antitetânica (TT) só deve ser utilizada 
na falta da vacina dupla do tipo adulto (dT).
Profilaxia do tProfilaxia do téétano aptano apóós ferimentoss ferimentos
? 1) Limpeza do ferimento com água e 
desbridamento, se necessário, o mais rápido 
possível;
? 2) Não há indicação de penicilina benzatina. O uso 
de outros antibióticos não tem valor comprovado;
? 3) A necessidade de imunização ativa (vacina) 
contra o tétano, com ou sem imunização passiva 
(soro ou imunoglobulinas) depende do tipo e das 
condições do ferimento, assim como da história 
prévia de vacinação.
Profilaxia do tProfilaxia do téétanotano
? Para proteção adequada da mãe e prevenção 
do tétano neonatal em gestação futura, é
importante a aplicação de uma terceira dose, 
que deverá ser feita seis meses após a 
segunda. 
? Quando a gestante já tiver recebido as três 
doses, aplicar uma dose de reforço - somente a 
última tiver sido aplicada há mais de cinco 
anos.
Unifesp- Manual de emergências 1997
	Definição de ferimentos 
	Fases de Cicatrização dos Ferimentos
	Slide Number 3
	Cicatrização por primeira intenção
	Cicatrização por segunda intenção
	Cicatrização por terceira intenção ou primária retardada
	Objetivo de nosso atendimentoquanto ao tipo de Cicatrização do ferimento:
	Classificação quanto ao grau de contaminação
	CLASSIFICAÇÃO
	Classificação: complexidade 
	Classificação: complexidade 
	Classificação:Quanto à natureza do agente vulnerante: �A) Incisos: �
	B) Contusos:
	C) Escoriação :
	D) Cortocontusos:
	E) Lacerocontusos:
	F) Perfurantes:
	G) Perfurocontuso:
	H) Perfuroinciso:
	Ferimentos: perfuro contuso com evisceração 
	Fatores que influenciam na cicatrização:
	FATORES QUE FAVORECEM A CICATRIZAÇÃO: LAVAGEM DAS MÃOS
	Limpeza do ferimento�
	Limpeza do ferimento�
	Slide Number 25
	Slide Number 26
	Slide Number 27
	Slide Number 28
	OBJETIVO DO MANUSEIO� DAS FERIDAS
	OBJETIVO DO MANUSEIO� DAS FERIDAS
	Suturas�
	CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS DESORDENADAS
	ferida fechando por segunda intenção
	Slide Number 34
	Slide Number 35
	Slide Number 36
	Slide Number 37
	LIDANDO COM FERIDAS DESORDENADAS
	Como isto pode ser realizado?
	Retalhos cutâneos
	Retalhos cutâneos
	Slide Number 42
	Técnicas de sutura
	PRECAUÇÕES UNIVERSAIS
	PRECAUÇÕES UNIVERSAIS
	Slide Number 46
	Tratamento local dos ferimentos
	Slide Number 48
	Slide Number 49
	Métodos de fechamento
	STERI STRIP
	Alternativas para a sutura� STERI STRIP
	Slide Number 53
	ALTERNATIVAS PARA A SUTURA
	Slide Number 55
	Slide Number 56
	Adesivo cianoacrilato
	Tratamento local dos ferimentos
	Manuseio inadequado dos tecidos
	Tratamento local dos ferimentos
	Tempo para a sutura
	Tratamento local dos ferimentos
	Fechamento dos tecidos
	Tratamento local dos ferimentos
	Slide Number 65
	Tratamento local dos ferimentos
	Slide Number 67
	Slide Number 68
	Slide Number 69
	Slide Number 70
	Slide Number 71
	Slide Number 72
	Escolha dos fios
	Catgut
	Catgut simples
	Catgut simples
	CATGUT
	Catgut cromado �
	CONTRA-INDICAÇÕES
	 FATORES QUE PODEM AFETAR A PERDA DA FORÇA TÊNSIL E OS ÍNDICES DE ABSORÇÃO 
	VICRYL (Poliglactina 910)
	Ações : Vicryl 
	Ações : Vicryl 
	Ações : Vicryl 
	Monocryl / Caprofyl( poliglecaprona 25)
	AÇÕES
	AÇÕES
	PDS II (polidioxanona)
	PDS II (polidioxanona)
	PDS II (polidioxanona)
	PDS II (polidioxanona)
	Poliamida ( mononylon)
	MONONYLON
	MONONYLON
	CONTRA-INDICAÇÕES
	Sutura de nylon NUROLON
	Sutura de nylon NUROLON
	sutura de poliéster ETHIBOND�
	��Sutura de poliéster ETHIBOND��
	POLIPROPILENO
	AÇÕES
	AÇÕES
	INDICAÇÕES
	Mersilene 
	Seda
	Seda 
	Fios de aço
	Algodão
	Linho 
	PRONOVA
	Agulhas de sutura
	Calibre dos fios de sutura
	Considerações gerais em sutura
	Considerações gerais em sutura
	Considerações gerais em sutura
	Fatores de favorecem a deiscência das feridas
	Atenção 
	Slide Number 119
	Slide Number 120
	OPERAÇÃO CIRÚRGICA
	Slide Number 122
	Slide Number 123
	Slide Number 124
	Slide Number 125
	Slide Number 126
	Slide Number 127
	Slide Number 128
	Slide Number 129
	Slide Number 130
	Slide Number 131
	HEMOSTASIA
	Slide Number 133
	Slide Number 134
	Slide Number 135
	Slide Number 136
	Slide Number 137
	Slide Number 138
	Slide Number 139
	Slide Number 140
	Slide Number 141
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	Slide Number 144
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	Slide Number 146
	Slide Number 147
	Slide Number 148
	Slide Number 149
	Slide Number 150
	Exerese de lipoma dorsal
	PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS EM UNIDADES DE EMERGÊNCIA
	Tratamento local dos ferimentos
	ANESTESIA LOCAL
	ANESTESIA LOCAL
	ANESTESIA LOCAL
	ANESTESIA LOCAL
	Slide Number 158
	Slide Number 159
	Slide Number 160
	Slide Number 161
	Slide Number 162
	Slide Number 163
	Slide Number 164
	Slide Number 165
	Slide Number 166
	Corpo estranho em parede abdominal
	Slide Number 168
	Slide Number 169
	Slide Number 170
	Slide Number 171
	Slide Number 172
	Slide Number 173
	Slide Number 174
	Slide Number 175
	Excisão de peça ungueal
	Excisão de peça ungueal
	Excisão de peça ungueal
	Excisão de peça ungueal
	Slide Number 180
	Slide Number 181
	Slide Number 182
	Slide Number 183
	Slide Number 184
	Hemostasia
	Tratamento local dos ferimentos
	Slide Number 187
	Ligadura de vaso
	Tempo para a sutura
	Fechamento dos tecidos
	Fechamento dos tecidos
	Slide Number 192
	Slide Number 193
	Slide Number 194
	Slide Number 195
	Slide Number 196
	Slide Number 197
	Slide Number 198
	Fechamento inadequado
	Slide Number 200
	Slide Number 201
	Slide Number 202
	Slide Number 203
	Aplicação de sutura 
	Slide Number 205
	SUTURA DONATTI
	Slide Number 207
	Slide Number 208
	Lesão extensa e atingindo planos profundos
	Sutura em ponto duplo(Smead-Jones)
	Fechamento por planos
	 Sutura intradérmica
	Slide Number 213
	Slide Number 214
	Fechamento por planos separados
	Ferida lacero-contusa com perda de substância e atingindo planos profundos
	Slide Number 217
	Slide Number 218
	Slide Number 219
	Slide Number 220
	Slide Number 221
	Qual a conduta?
	Qual a conduta?
	Qual a conduta?
	Qual a conduta?
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	Slide Number 227
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	Lesão de períneo em menina
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	Tratamento local dos ferimentos
	Tratamento local dos ferimentos
	Tratamento local dos ferimentos
	Tratamento local dos ferimentos
	Slide Number 255
	Complicações
	Complicações
	Slide Number 258
	Slide Number 260
	Complicações tardias 
	Complicações- cicatriz hipertrófica
	Complicações -quelóide
	Slide Number 264
	Slide Number 265
	Técnicas de sutura
	Slide Number 267
	Slide Number 268
	Mordedura de cão
	Mordedura canina�
	Slide Number 271
	Slide Number 272
	Slide Number 273
	Slide Number 274
	Slide Number 275
	Slide Number 276
	Profilaxia do tétano
	Profilaxia do tétano após ferimentos�
	Slide Number 279
	Profilaxia do tétano

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