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Projeto Garantia e Controle da Qualidade - Adriano Barros

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UNISC – UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL 
 
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE GARANTIA E CONTROLE DE QUALIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adriano Fernandes de Barros 
 
Prof.: Daniel Augusto Hoppe 
 
 
Disciplina de Garantia e Controle de Qualidade 
 
Santa Cruz do Sul, junho de 2014 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 2 
2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ............................................................................ 3 
2.1 DADOS DA EMPRESA ........................................................................................... 3 
2.2 MISSÃO ..................................................................................................................... 3 
2.3 VISÃO ........................................................................................................................ 3 
2.4 VALORES ................................................................................................................. 4 
2.5 LOCALIZAÇÃO E INFRAESTRUTURA ............................................................. 4 
2.6 LOGOMARCA .......................................................................................................... 6 
3 TIJOLO A BASE DE ISOPOR .................................................................................... 8 
3.1 MATÉRIA-PRIMA ................................................................................................... 9 
3.2 INSUMOS ................................................................................................................ 10 
3.3 FORNECEDORES .................................................................................................. 10 
4 PRODUÇÃO ............................................................................................................... 12 
4.1 ETAPAS DO PROCESSO...................................................................................... 15 
5 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ............................................................ 17 
5.1 PROCEDIMENTOS E INDICADORES ............................................................... 17 
5.1.1 PRODUÇÃO ........................................................................................................ 17 
5.1.2 PRODUTO ........................................................................................................... 24 
5.1.3 COLABORADORES .......................................................................................... 27 
5.1.4 CLIENTES ........................................................................................................... 28 
6 CONCLUSÃO ............................................................................................................. 31 
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................. 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
Hoje em dia com o aumento do nível de qualidade de vida proporcionado pelo 
avanço industrial, a quantidade de lixo produzido aumentou muito, bem como a 
preocupação em torno do consumo dos bens naturais do planeta. Atualmente podemos 
dizer que o lixo é um grande problema, considerando a preservação do meio ambiente 
essencial para a sobrevivência da humanidade, onde se gera lixo e pouco se reaproveita. 
A empresa Isoporjolo Ltda é uma empresa que busca seus resultados na 
reciclagem materiais, mais especificamente do lixo plástico (isopor). Que por sua vez, 
quando associamos lixo a um problema da humanidade, não podemos deixar de 
mencionar o tempo de degradação dos polímeros. Baseado nesse tópico, nós da empresa 
Isoporjolo Ltda, acreditamos que a reciclagem é uma das melhores praticas não apenas 
para deixarmos de ocupar os aterros sanitários com materiais ainda úteis, mas sim de 
reutilizarmos o lixo como matéria-prima para outros produtos, tais como o tijolo a base 
de isopor que é o produto fabricado pela empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 
 
2.1 DADOS DA EMPRESA 
 
ISOPORJOLO LTDA – Tijolo a Base de Isopor 
Empresa Brasileira de Tijolo a Base de Isopor Ltda 
Rua Barão do Arroio Grande, nº 2995 – Aliança 
CEP: 96833-002 – Santa Cruz do Sul – Brasil 
Telefone: (51) 3719-6393 
CNPJ : 01.025.010/0001-12 
E-mail: isoporjolo@isoporjolo.com.br 
 
 
 
 
2.2 MISSÃO 
 
Ser sinônimo de excelência, garantindo a qualidade na fabricação dos produtos, através 
de contínua inovação e oferecendo produtos desenvolvidos com qualidade, preço justo e 
atendimento diferenciado, construindo um ambiente sustentável. 
 
 
2.3 VISÃO 
 
Com foco de ação voltado ao Cliente de nossos produtos, buscamos aliar técnica e 
qualidade, versatilidade e sensibilidade, para superar expectativas oferecendo produtos 
perfeitamente adequados à inúmeras necessidades. 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2.4 VALORES 
 
- Integridade 
- Comprometimento 
- Valorização humana 
- Superação dos resultados 
- Melhoria contínua 
- Inovação 
- Sustentabilidade 
 
 
 
 
 
 
 
2.5 LOCALIZAÇÃO E INFRAESTRUTURA 
 
 
A empresa Isoporjolo Ltda atua como fabricante de tijolos a base de isopor para 
construção civil. Foi fundada por um investidor brasileiro que adquiriu um terreno na 
Rua Barão do Arroio Grande, número 2995 na cidade de Santa Cruz do Sul no estado 
do Rio Grande do Sul (Figura 1) em Março de 2009. Nesta época só existia uma 
pequena casa no local, mesmo sabendo que teria que investir para a construção da 
infraestrutura, este foi o local escolhido, pois se trata de uma região promissora para o 
negócio. Uma vez que a matéria-prima para fabricação do tijolo é matéria prima oriunda 
de embalagens que jogamos no lixo, precisamos de uma região metropolitana geradora 
de um grande volume deste material. 
 As obras iniciaram no dia 12 de agosto de 2009 e duraram em torno de 18 
meses. Na Figura 2 podemos ver a área industrial escolhida. 
 
 
 
 
5 
 
 Figura 1 - Localização geográfica 
 
Fonte: Google Mapas 
 
 Figura 2 - Foto do prédio industrial 
 
Fonte: Google Street View 
O prédio da empresa tem uma área total construída de 2.100 m², somando área 
industrial e administrativa. Foi totalmente preparado para práticas sustentáveis, como 
por exemplo a reutilização da água de torneiras para irrigação do gramado e plantas, 
captação d’água da chuva através das calhas e armazenando em caixas d’água, central 
de resíduos, ETE (estação de tratamento de efluentes) entre outras. 
 
 
 
 
 
6 
 
2.6 LOGOMARCA 
 
Quando foi criada a logomarca da empresa se pretendia deixar claro o ramo de 
atividade logo na primeira impressão, por isso a parede abaixo do nome simbolizando o 
tijolo, mas também era de interesse não deixar o lado da matéria prima principal de 
lado, por isso, foi incorporado ao nome da empresa o slogan “ tijolos a base de isopor”. 
Segue abaixo a logomarca utilizada pela empresa: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2.7 ORGANOGRAMA 
 
 
 
 
 
 
 
PRESIDENTE 
GERENTE 
ADMINISTRATIVO 
SUPERVISOR 
ADNISTRATIVO 
FINANCEIRO 
AUX. DE CONTAS 
A RECEBER 
AUX. DE CONTAS 
A PAGAR 
GERENTE 
COMERCIAL 
GERENTE 
PRODUÇÃO 
ENGENHEIRO DE 
PRODUÇÃO 
COORDENADOR 
DE PRODUÇÃOOPERADORES DE 
MÁQUINAS 
AUX. SERVIÇOS 
GERAIS 
ALIMENTADOR DE 
MÁQUINA 
AUXILIAR DE 
ESTOQUE 
COORDENADOR 
DE MANUTENÇÃO 
MECÂNICOS E 
ELETRÔNICOS 
ANALISTA DE 
PRODUÇÃO 
ANALISTA DE 
SUPRIMENTOS 
AUXILIAR DE 
ALMOXARIFADO 
PCDs 
QUÍMICO 
INDUSTRIAL 
 
8 
 
3 TIJOLO A BASE DE ISOPOR 
 
 
A ideia de fabricar tijolo a base de isopor surgiu devido ao grande espaço que 
necessitamos para descartar o isopor (lixo) e também para a redução de custos na 
construção civil, desta forma possibilita a aquisição de moradias para o grupo de baixa 
renda e damos um fim apropriado a este material tão utilizado e necessário nos dias de 
hoje. 
Acreditando na capacidade do Brasil em ter uma empresa de grande porte nesse 
segmento, surgiu a Isoporjolo visando um mundo mais limpo e com opções 
tecnológicas limpas. Acreditando que a partir do momento que o produto entrar no 
mercado e demonstrar qualidade será questão de tempo para tornar-se a opção principal, 
com isso valorizando o produto e tornando-o mais barato. 
 Por tratar-se de um produto com alto apelo ecológico, melhor custo x benefício, 
menor preço em relação ao tijolo de barro, chegando a 60% do valor do tijolo de barro, 
o volume de vendas só dependerá da capacidade de produção da empresa e da 
conscientização do consumidor. 
Inicialmente, o que se espera é a pouca oferta de matéria-prima reciclável 
coletada para girar a produção. No entanto, a estratégia a ser utilizada pela empresa é 
obter apoios das Prefeituras Municipais do Vale do Rio Pardo e Taquari para que a 
matéria-prima, como restos de embalagens de isopor, seja separada e transportada para a 
área de recebimento de matéria-prima da empresa Isoporjolo Ltda, sem nenhum custo 
de frete. Uma vez que com isso, os governos municipais terão a oportunidade de dar um 
fim sustentável a materiais que atualmente ocupavam espaço nos aterros. 
A empresa também acredita que a parte da população que realmente pode 
contribuir para um futuro melhor em relação a este assunto são os jovens, por isso 
projeta realizar palestras junto às escolas, universidades e até em creches. Incentivando 
a reutilização de materiais deste segmento. 
 
 
 
 
 
 
9 
 
3.1 MATÉRIA-PRIMA 
 
 
A razão de o plástico demorar tanto tempo para desaparecer na natureza é que as 
bactérias e fungos que decompõem os materiais não possuem as enzimas necessárias 
para degradar a substância plástica. Alguns tipos de plástico, como o Poliestireno 
levam mais de 400 anos para se decompor, afetando diretamente o meio ambiente. 
Estudos mostram que a quantidade de plástico reciclado no Brasil teve uma taxa de 
crescimento de 9,3 pontos percentuais ao ano no período de 2003 até 2011. Já o 
consumo de resinas termoplásticas aumentou 5% ao ano, de acordo com estatísticas da 
Abiplast. 
Os polímeros são derivados do petróleo e sua reciclagem exige cerca de 10% da 
energia utilizada no processo primário. Do total de plásticos produzidos no Brasil, 
apenas reciclamos 15%. Estima-se que cada pessoa, dependendo do poder aquisitivo, 
gera entre 500 gramas até 1 quilo de lixo por dia. Baseado nessa informação uma 
população que beira os 8 milhões de habitantes, como a do Rio de Janeiro, isto significa 
que cerca de 8 mil toneladas de lixo por dia são despejadas no aterro sanitário, sendo 
40% constituídas de embalagens e produtos recicláveis (plástico, vidro, alumínio, ferro, 
papel, embalagem longa vida, papelão, jornais, revistas). 
O tijolo a base de isopor é composto de isopor, cimento e areia. 
O poliestireno é um homopolímero resultante da polimerização do monômero de 
estireno. Trata-se de uma resina do grupo dos termoplásticos, cuja característica reside 
na sua fácil flexibilidade ou moldabilidade sob a ação do calor, que a deixa em forma 
líquida ou pastosa. É a matéria-prima dos copos descartáveis, de lacres de barris de 
chope de várias outras peças de uso doméstico, além de embalagens. Suas principais 
características são: 
 Fácil processamento por moldagem a quente; 
 Baixo custo; 
 Baixa densidade e absorção de umidade; 
 Baixa resistência a solventes orgânicos, calor e intempéries. 
 
 
 
10 
 
Para a fabricação do tijolo a base de isopor necessitamos de 4 componentes, 
isopor, areia, cimento e água. 
Depois de coletado o material devemos lavar e tritura-lo até ficar em forma de 
grãos, para assim podermos iniciar o processo de mistura. 
 
 
3.2 INSUMOS 
 
 
Desde a preparação do material, a alimentação na máquina e por fim o produto 
acabado, utilizamos somente quatro compósitos básicos. Isopor, areia média, cimento e 
água. 
O isopor representa 62,5% da mistura total. A areia média representa 25% 
mistura total. O cimento representa 12,5% da mistura total. A água não representa 
volume na mistura total, pois na secagem a mesma desaparece. 
 
 
3.3 FORNECEDORES 
 
Como já mencionado anteriormente, a principal matéria-prima para fabricação 
do tijolo a base de isopor é o isopor, que é encontrado mais facilmente nas embalagens 
de eletrodomésticos, eletrônicos e outros utensílios domésticos. Por isso, a Isoporjolo 
Ltda busca parcerias com fornecedores destes tipos de materiais, como por exemplo, as 
lojas da cidade. Recebemos ajuda de prefeituras da região que nos separam seus 
plásticos nas usinas de reciclagem locais, então recolhemos esta matéria-prima 
diariamente por meio de transportadoras terceirizadas. 
 A areia é fornecida diretamente pela empresa Areial Santa Cruz do Sul, onde 
temos uma parceria que nos proporciona um custo mais acessível. 
 O cimento compramos diretamente da empresa Votorantim Cimentos, que 
também nos proporciona um custo mais acessível. 
 A água utilizada no processo de fabricação é retirada de um poço artesiano 
construído na própria empresa. Como mostrado na figura 3. 
 
 
11 
 
 Figura 3 – Imagem do poço artesiano 
 
Fonte: Prjsmoraess 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
4 PRODUÇÃO 
 
A empresa trabalha em turno único produção média mensal de 176000 tijolos. O 
processo é dividido em duas linhas de produção, contando com duas betoneiras de 0,6 
m³ e 4000 formas de 20 cm x 20 cm x 12 cm iguais em cada linha de produção, sendo 
que as quatro máquinas produzem o mesmo tipo de produto. O que acontece na 
realidade é que quando uma máquina de cada linha está sendo abastecida e realizando a 
mistura, a outra máquina de cada linha está abastecendo as formas. Assim, não 
necessitamos parar a produção entre os passos de mistura e abastecimento das formas. 
Temos um único tipo de tijolo: 
 
1 TAG: BET 01 L01 - LOCAL DE INST.: Betoneira 01 - linha 01 
 20 cm x 20 cm x 12 cm; 
 
2 TAG: BET 02 L01 - LOCAL DE INST.: Betoneira 02 - linha 01 
 20 cm x 20 cm x 12 cm; 
 
3 TAG: BET 03 L02 - LOCAL DE INST.: Betoneira 03 - linha 02 
 20 cm x 20 cm x 12 cm; 
 
4 TAG: BET 04 L02 - LOCAL DE INST.: Betoneira 04 - linha 02 
 20 cm x 20 cm x 12 cm; 
 
 
 
O perfil do tijolo pode ser visualizado na Figura 4. A empresa trabalha em turno 
único com um quadro de 58 funcionários na linha de produção, desde o coordenador até 
o auxiliar de serviços gerais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
Figura 4 - Catálogo de Produto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Abaixo segue as tabelas do quadro funcional, horário dos turnos e produção por 
turno: 
Tabela 1 - Horário do turno 
Obs.: Não se trabalha aos sábados. 
Turno 
Horário 
Inicio 
Horário 
FinalTotal 
Hrs/dia 
Total 
Hrs/Trab. 
Intervalo Dias 
Normal 08:00 17:30 09:30 08:30 01:00 Seg–Sex 
 
 
Tabela 2 - Produção diária (valores nominais das máquinas) 
Turno 
Horas 
Proc. 
Dia 
Total 
Un/Dia 
Hrs 
Proc. 
Sem. 
Total 
Un/Sem 
Hrs Proc. 
Mês 
Total 
Un/Mês 
Normal 08:30 12.000 42:30:00 360.000 187:00:00 5.385.600 
 
 
 
 
Tabela 3 - Quadro de Funcionários 
DESCRIÇÃO DO CARGO QTDE SALÁRIO TOTAL R$ 
PRESIDENTE 1 R$ 14.000,00 R$ 14.000,00 
GERENTE 3 R$ 9.000,00 R$ 27.000,00 
ENG. DE PRODUÇÃO 1 R$ 6.000,00 R$ 6.000,00 
QUÍMICO INDUSTRIAL 1 R$ 5.500,00 R$ 5.500,00 
SUPERVISOR ADNISTRATIVO FINANCEIRO 1 R$ 4.300,00 R$ 4.300,00 
COORDENADOR 2 R$ 4.000,00 R$ 8.000,00 
ASSISTENTE DE CONTAS A PAGAR/RECEBER 2 R$ 3.300,00 R$ 6.600,00 
ANALISTA DE PRODUÇÃO 2 R$ 3.000,00 R$ 6.000,00 
PCDs 3 R$ 3.000,00 R$ 9.000,00 
TÉCNICO ELETRO/ELETRÔNICA 3 R$ 2.500,00 R$ 7.500,00 
TÉCNICO MECÂNICA MANUT. 3 R$ 2.500,00 R$ 7.500,00 
ANALISTA DE SUPRIMENTOS 4 R$ 2.100,00 R$ 8.400,00 
OPERADOR DE MÁQUINAS 6 R$ 1.800,00 R$ 10.800,00 
AUX. DE ALMOXARIFADO 4 R$ 1.300,00 R$ 5.200,00 
ALIMENTADOR DE MÁQ. 20 R$ 1.000,00 R$ 20.000,00 
AUX. DE SERV. GERAIS 30 R$ 820,00 R$ 24.600,00 
AUXILIAR DE ESTOQUE 15 R$ 800,00 R$ 12.000,00 
TOTAIS 101 R$ 182.400,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
4.1 ETAPAS DO PROCESSO 
 
 1ª Etapa do Processo: 
 
A primeira etapa do processo é a lavagem do isopor. 
No próximo passo é feita a trituração do isopor com auxilio de uma rosca e um 
perfil perfurado. A figura abaixo ilustra o processo de trituração, onde o nº 1 são as 
facas rotativas, nº2 a matriz perfurada, nº 3 a asa de aglomeração e por fim o nº 4 é a 
peça que faz pressão. 
Figura 5 - Rosca e perfil perfurado 
 
Fonte: Imagem do Plano de Manutenção das Extrusoras recomendado pelo fabricante 
 
Figura 6 - Ilustração dos granulados 
 
 Fonte: Moskva.all 
 
 
 
 
16 
 
 2ª Etapa do Processo: 
 
Após triturado o isopor vai para o depósito de material pronto para produção. 
O material vai para linha de produção através de carrinhos de mão e são 
colocados próximos da areia e do cimento. 
 
 
 
 3ª Etapa do Processo: 
O isopor é colocado dentro da betoneira junto com a areia, o cimento e a água 
para realização da mistura, após mistura estar homogênea, o material começa a ser 
colocado dentro das formas, e as formas após abastecidas são colocadas em linha e 
colunas para o processo de secagem. 
 
Figura 7 – Betoneira 600 litros SRE Basculamento Automatizado 
 
 
 
 4ª Etapa do Processo: 
Após secagem no material, que acontece de um dia para o outro, é realizado a 
retirada do tijolo pronto das formas e feito a montagem dos palhetes com 750 
tijolos cada. O material está pronto para ser entregue ao cliente. 
 
 
17 
 
5 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 
 
 
Com objetivo de conscientizar a todos sobre a importância da qualidade em 
nossa empresa, a Isoporjolo Ltda trabalha focada em quatro pilares principais: Produto, 
produção, colaboradores e clientes. 
A satisfação dos clientes é de extrema importância, por isso sabemos que o 
método de processo, assim como quem faz o produto e também o gerenciamento da 
empresa influenciam no resultado final. É com esta ideia que analisamos os requisitos 
dos clientes, a fim de buscar processos que contribuem para a melhoria contínua e 
obtermos um produto aceitável de forma responsável, segura, com produtividade alta e 
mantendo o processo controlado sem grandes variabilidades. 
Para atingirmos nossos objetivos de qualidade cada pilar possui seus 
procedimentos e indicadores para serem alcançados. 
 
 
5.1 PROCEDIMENTOS E INDICADORES 
 
 
5.1.1 PRODUÇÃO 
 
 
Para a medição dos indicadores de Produção a empresa utiliza software de 
manutenção, chamado SAP. Por meio deste software que é controlado cada Ordem de 
Produção (OP) e Ordem de Manutenção (OM) de cada máquina betoneira, podendo 
assim armazenar informações importantes para a análise, como por exemplo: cliente que 
solicitou o pedido que está sendo processado, histórico de manutenção da máquina, lista 
de peças da máquina e seus sobressalentes, planos de manutenção preventiva, preditiva 
e lubrificação, horário de abertura da OP e OM, quilograma processado e outras 
informações que possam ser úteis. 
 Abaixo trataremos individualmente cada indicador, mostrando o procedimento 
documentado para coleta e obtenção dos dados, suas metas e objetivos: 
 
 
18 
 
 
 Produtividade 
 
Tem o objetivo de medir se esta sendo alcançado o desempenho esperado na 
produção, ou seja, quanto produziu em relação ao que se previa ou baseado na 
produtividade nominal do projeto da máquina. 
 Os dados são coletados de forma manual, coletado ao fim de cada processo de 
mistura e descarregamento da betoneira e repassado planilha ao final do turno, para 
imput de dados na planilha eletrônica e após transferido para o programa SAP. 
 A empresa controla sua produtividade por término de cada mistura das 
betoneiras pois assim temos a conclusão de um lote. A meta para este indicador é de no 
mínimo 47% de produtividade. 
É de responsabilidade do coordenador emitir relatórios gerenciais semanais, 
comparando a produtividade nominal de cada máquina com o real obtido e também de 
forma geral. 
A fórmula para obter esse indicador é: 
 
 
 
 
 
 
Tabela 4 – Dados para Calculo da Produtividade 
DIA TRABALHADO 
TAG 
Un/Dia 
Nominal 
Un/Dia 
segunda 
Un/Dia 
terça 
Un/Dia 
quarta 
Un/Dia 
quinta 
Un/Dia 
sexta 
BET01L01 8466 4000 3958 4000 3986 3568 
BET02L01 8466 3950 3998 4000 3988 3999 
BET03L02 8466 4000 3854 4000 3750 4000 
BET04L02 8466 3256 3965 3986 4000 3865 
MÉDIAS 8466 3801,5 3943,75 3996,5 3931 3858 
 
 
 
 
 A partir destas informações são calculadas as produtividades e gerados gráficos 
individual das máquinas e no geral da produção para melhor acompanhamento. 
 
19 
 
Considera-se a produtividade nominal da máquina como ideal (100%). Segue modelo 
de gráfico individual e geral da produtividade em uma semana de processo. 
 
Figura 8 - Gráfico de Produtividade BET01L01 
 
 
Figura 9 - Gráfico da Média Produtividade Semanal 
 
 
 
47,01 
43,68 
47,24 47,07 47,12 
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
BET01L01 
47,01 
43,68 
47,24 47,07 47,12 
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
SEMANAL 
 
20 
 
 
 
 Disponibilidade de Máquina 
 
Este indicador mostra quanto tempo disponível para produção a máquina 
realmente estava produzindo, ou seja, quanto tempo ela ficou parada ou sem produzir. 
Caso ocorra uma quebra inesperada ou uma parada emergencial para 
manutenção o analista de processo registra no sistema a parada colocando o motivo e o 
local onde sofrerá manutenção. Paradas programadas como o tempo para limpeza das 
matrizes entre os turnos são necessárias e servem como exemplo de parada programada, 
pois do contrário se caso houvesse um entupimento durante o processo o tempo parado 
seria maior e tornaria o serviço mais perigoso por não ser uma manutenção rotineira. 
Usamos a fórmula a seguir para calcular a disponibilidade de máquina: 
 
 
 
 
 
 
 As paradas programadas não são levadas em consideração como tempo de 
produção perdido,pois queremos saber o quanto deixamos de produzir por quebras 
inesperadas ou manutenções emergenciais. A meta a para este indicador é de no mínimo 
98% de disponibilidade de máquina. 
 Os registros são feitos diários, abaixo segue exemplo de disponibilidade diária 
para cada máquina e no geral. 
 
Tabela 5 - Disponibilidade de Máquina Diária 
TAG 
Tempo 
Disp./dia 
Tempo 
Parada 
Programada 
Tempo Parada 
Ñ Prog. 
Disp. de Máq. 
BET01L01 8:30:00 00:35 00:18 96,21% 
BET02L01 8:30:00 00:30 00:00 100,00% 
BET03L02 8:30:00 00:30 00:21 95,63% 
BET04L02 8:30:00 00:35 00:23 95,16% 
TOTAL 34:00:00 2:10:00 1:02:00 96,75% 
 
 
 
 
21 
 
 IROG 
 
Este indicador é muito usado em nossa empresa, pois expressa de forma 
consistente o desempenho da produção. É expressado em forma de porcentagem 
através da fórmula: 
 
 
 
 A performance e a qualidade são medidas através das expressões: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Este indicador é de responsabilidade do Analista de Processo calcular, comparar 
com anos anteriores e enviar para gerência o relatório do período. 
 Para este indicador a meta da empresa é um IROG de no mínimo 44,5% 
 
Abaixo segue os dados do IROG para o ano de 2013: 
Tabela 6 - IROG ano de 2013 
MÊS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Médias 
Disp 95,6 98,2 97,6 99,4 99 98 96,5 97,8 92 93,8 91 92,6 95,96 
Perf 47 47,2 47,2 47,3 47,3 47,2 47 47,2 47,2 47,2 47,2 47,2 47,19 
Qual 97,3 98 95 99,1 99,5 99,5 98,2 99 97,5 99,7 98,2 99,1 98,34 
IROG 43,74 45,45 43,77 46,54 46,54 46,05 44,54 45,71 42,37 44,15 42,21 43,30 44,53 
Obs.: Valores em percentual. 
 
22 
 
Figura 10 - Acompanhamento mensal IROG 2013 
 
 
 
 
 Índice de Produtos Rejeitados 
 
Tem como objetivo mensurar o volume de produtos que foram enviados para o 
cliente e foram rejeitados, voltando para nossa empresa para serem processados 
novamente. 
 Esta rejeição só pode acontecer por três motivos que são: medidas fora de 
tolerâncias, peso e dureza do material. Pois são estes os atributos que controlamos 
através de amostras. 
 A fórmula para o calculo deste indicador é: 
 
 
 
 
 
 
 Abaixo segue os casos de rejeição no período de um mês. 
 
 
Tabela 7 - Tabela de Rejeitados Mensal 
Motivo da Rej. Quantidade Representatividade 
Dimensão 21 87,50% 
Dureza 3 12,50% 
TOTAL 24 100% 
43,74 
45,45 
43,77 
46,54 46,54 
46,05 
44,54 
45,71 
42,37 
44,15 
42,21 
43,30 
40,00
41,00
42,00
43,00
44,00
45,00
46,00
47,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
IROG
TARGET
 
23 
 
 
 
 No período de um mês, foram fabricados um total de 169235 tijolos de 
diferentes medidas e durezas. Então aplicando a fórmula do índice de produtos 
rejeitados teremos: 
 
 
 
 
 
 
 Para este indicador a empresa trabalha com a meta de no máximo 0,02% de 
rejeição dos produtos. 
 
 
 Índice de Qualidade 
 
Tem como objetivo mensurar o volume de produtos que são retrabalhados, ou 
seja, aqueles que não são aprovados pelo controle de qualidade da empresa e após 
moagem, são reutilizados na linha de produção. 
Os operadores de máquinas registram a quantidade de material reaproveitado na 
sua máquina, e no final de cada semana os analistas de produção são responsáveis por 
calcular o índice. A partir do resultado é discuto na reunião gerencial de fechamento de 
mês se deve tomar alguma providência para diminuir o índice de peças reaproveitadas. 
 A meta da empresa nesse indicador é de 1% de peças reaproveitadas. O cálculo é 
feito através da expressão: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
5.1.2 PRODUTO 
 
 
Os indicadores de produto têm como objetivo avaliar se os tijolos fabricados 
estão dentro das especificações fornecidas por nós. Todos os indicadores de produto são 
de responsabilidade do pessoal de manutenção, pois são os únicos que estão treinados a 
intervir nas máquinas caso for necessário. 
 São enviados para o PCD tabular e discutir no comitê de manutenção, bem como 
custos de manutenção, planos e melhorias. 
Para alcançarmos os indicadores de dimensão e dureza são feitos controles 
periódicos. Como vendemos nosso produto por unidade, então para este indicador 
utilizamos senso, pois inspecionamos 100% das amostras utilizando método de Controle 
Estatístico de Processo (CEP), discutindo as divergências encontradas em reuniões e 
utilizando métodos como o Diagrama de Ishikawa e o FMEA para agir 
preventivamente. 
 Para a dimensão e a dureza do tijolo são utilizadas método de coleta de amostras 
por cada dia de produção, onde caracteriza o final de um lote. Como já sabemos, o tijolo 
só está totalmente curado após 20 horas. 
 
Tabela 7- Dados para construção do fluxograma 
TAG Un/Dia 
Nigel S3 – 
Tabela 1 
NQA 
BET01L01 2000 E 2,50% 
BET02L01 1958 E 2,50% 
BET03L02 1995 E 2,50% 
BET04L02 2000 E 2,50% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 Plano de Amostragem Simples – Normal 
 
 
 Plano de Amostragem Dupla – Normal 
 
 
26 
 
 
 Como todos os lotes produzem de 1201 a 3200 tijolos por lote, podemos utilizar 
os dois fluxogramas para qualquer máquina. A empresa adota que a máquina que tiver 
quinze lotes aceitos consecutivos pelo fluxograma de amostragem dupla pode passar 
para o plano de amostragem simples. Caso a máquina volte a operar com o plano de 
amostragem dupla ela começa a ser monitorada conforme NBR5426 podendo passar 
para o regime severo caso tenha dois lotes rejeitados consecutivos. 
 
Para agirmos preventivamente usamos métodos como Cartas de Controle 
Estatístico que será mostrado no anexo do trabalho. 
 
 Dimensão, dureza e peso 
 
Estes dois indicadores são monitorados por plano de amostragem conforme os 
fluxogramas mostrados anteriormente. O objetivo de monitorá-los é além de 
garantirmos a qualidade do produto, não entregarmos para o cliente produtos 
defeituosos ou fora dos padrões. 
 A análise em relação à dimensão é feita através de um calibre passa não passa, 
onde a tolerância é + ou – 5mm. 
A análise de dureza é realizada com o auxílio de uma prensa hidráulica, onde o 
tijolo é colocado e prensado, o operador da prensa acompanha a prensagem até 13 KPa, 
onde o tijolo tem que resistir 12 KPa para ser aprovado. Este teste é considerado 
destrutivo, pois se o tijolo não quebrar, pode afetar a sua estrutura após os 12 KPa de 
pressão. 
A análise de peso é feita em uma balança calibrada, onde o peso nominal é de 
1325 kg com tolerância de + ou – 25g, assim o peso máximo é de 1350Kg e o mínimo é 
de 1300gk, caso o tijolo inspecionado ficar fora da tolerância o mesmo é destruído e 
reaproveitado. 
 
 
 
 
 
 
27 
 
5.1.3 COLABORADORES 
 
Os indicadores relacionados com os colaboradores são de responsabilidade do 
gerente administrativo, reportando todos acontecimentos para a gerencia e presidente, 
principalmente quando ocorrem acidentes. 
Para que não ocorra acidentes a empresa investe forte em qualificação dos 
funcionários, diálogos de segurança, disponibiliza todos os EPIs necessários e controla 
com documentação todos os serviços. 
A empresa por ter mais de 100 funcionários é obrigada a ter CIPA (Comissão 
Internade Prevenção de Acidentes), e por iniciativa dos funcionários a empresa também 
tem uma auditoria interna chamada de programa SOL (Segurança, Organização e 
Limpeza). Isto porque não focados somente em segurança, mas sim em outros requisitos 
mínimos como organização e limpeza. 
 As auditorias internas do SOL são realizadas mensalmente pelo comitê da CIPA, 
com o objetivo de apontar divergências nas politicas externas e internas da empresa. As 
ações de correção são enviadas para toda organização com cópia para gerência e 
precisam ser solucionadas antes da próxima auditoria, caso a mesma não seja cumprida 
é posto multa para a equipe responsável por resolver as divergências, ou seja, é 
descontado do PNR (Participação nos Lucros). 
 
 
 
 
 Índice de Absenteísmo 
 
Este indicador é utilizado pela empresa com objetivo de mensurar as horas pagas 
pela empresa que os trabalhadores não estão produzindo, por motivos de atraso, 
atestados e outros. 
 Trabalhamos com meta de 0,001% de absentismo para os colaboradores do setor 
produtivo. 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 Acidentes sem/com afastamento 
 
Todo tipo de acidente é prejudicial tanto para empresa quanto para o colaborador 
acidentado, porém é um número que além de desagradável afeta financeiramente a 
empresa, além de o governo nos cobrar muito em questão de segurança. 
Hoje temos a NR12 a nosso favor, normatizando alguns dispositivos de 
segurança para máquinas e equipamentos. De forma totalmente automatizada as 
máquinas têm capacidade de reconhecer se você colocou a mão ou algum membro 
dentro de uma área de risco e se desligará automaticamente. 
 Sempre em relação a acidentes a meta é 0%. 
 
 
 Índice de Rotatividade (Turnover) 
 
O índice de rotatividade mensura a porcentagem de colaboradores demitidos em 
relação ao total de funcionários da empresa. 
Para este indicador a empresa trabalha com meta de no máximo 2% de 
rotatividade. 
 
 
 
 
 
 
5.1.4 CLIENTES 
 
 
Os indicadores em relação aos clientes têm como objetivo geral a contínua 
melhoria em nossos serviços tanto de produção quanto de entrega. A responsabilidade 
de calcular estes indicadores é do gerente comercial, podendo analisar comentários dos 
clientes, bem como tomar ações imediatas sem necessária autorização superior. 
 
 
 
 
29 
 
 Índice de Satisfação de Clientes 
 
O índice de satisfação do cliente é medida com feedback dos clientes por meio 
de SAC ou email. A empresa tem como costume fazer um pós venda com questionário 
de como foi realizado a entrega, negociação e possíveis melhorias que os clientes 
possam vir a sugerir. 
 Em resumo a satisfação é um grau calculado em relação ao questionário 
realizado no pós-venda. A meta é 99,95% dos clientes satisfeitos. 
 
 
 Índice de Novos Clientes 
 
Tem como objetivo a busca constante por clientes em potencial, a empresa 
incentiva o setor comercial a buscar novos mercados oferecendo gratificação em 
dinheiro caso o indicador sege alcançado no final do ano. 
 O crescimento esperado por ano é de 25% levando em conta o potencial do 
produto. Para isso, a empresa foca em marketing, conscientização e público alvo, tendo 
como auxílio o baixo valor do produto. 
 
 
 
 
 
 
 
 Clientes com mais de uma Compra 
 
Assim como o indicador de novos clientes, este também participa no programa 
de gratificação da empresa. 
Este por sua vez, tem como objetivo fidelizar a carta de clientes, tornando mais 
intima a relação vendedor x cliente e consecutivamente tornando-se fornecedor oficial 
de algumas empresas alvo como no ramo de construção civil, engenheiros civis, 
arquitetos, construtoras e prefeituras. 
 
 
 
 
30 
 
 Índice de Entregas no Prazo 
 
O transporte tanto para coleta de matéria-prima quanto para entrega do produto 
acabado no cliente é realizada com empresas terceirizadas. Portanto além de verificar se 
o produto está chegando dentro do prazo o indicador tem como objetivo medir a 
qualidade do serviço da empresa contratada. Usamos como meta 99,98% de entregas no 
prazo. 
O contrato com a empresa terceirizada é renovado anualmente com cláusulas 
específicas, por exemplo, o pagamento de multa para entregas fora do prazo com mais 
de um dia de atraso, isto em entregas para outros municípios e zero dias de atrasos para 
as entregas dentro do município. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
6 CONCLUSÃO 
 
 
Podemos concluir com este trabalho que para alcançarmos o sucesso de vendas 
do nosso produto não basta apenas produzirmos com qualidade, mas também com um 
preço atrativo. 
Para conseguirmos um bom rendimento em termos financeiros e produtividade, 
buscamos um denominador comum, analisando e agindo preventivamente com as 
ferramentas da qualidade, buscando um gerenciamento adequado para produção e 
sempre buscando melhorias para a empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 Fonte: http://www.portalsangao.com/v1/servicos/detalhes/561 
 
 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Poliestireno 
 
 Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/ 
conteudo_466965.shtml 
 
 Fonte: http://www.abiplast.org.br/site/estatisticas 
 
 Fonte: http://www.olariaclini.com.br 
 
 Fonte: http://moskva.all.biz/pt/isopor-granulado-g1206305#show0 
 
 Fonte:http://www.patentesonline.com.br/tijolo-de-cimento-e-isopor-
183439.html 
 
 Fonte: http://www.portalaction.com.br/content/2-gr%C3%A1ficos-ou-cartas-de-
controle

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