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PIM 5 LOGISTICA

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
RELATÓRIO PIM V
Alca Foods
18
Sumário
Introdução	3
Empresa	4
Importância do centro de Distribuição	6
Estratégias de Localização do CD.	7
Canal de Distribuição	7
Recebimento	8
Separação	9
Expedição	10
Matemática Financeira	10
Índice de liquidez corrente	11
índice de liquidez seca	12
Movimentação e Armazenagem	13
Layout	13
Estruturas de Armazenagem	14
Movimentação de materiais sensíveis	14
Equipamentos de movimentação	15
Embalagens.	15
Conclusão	17
Referências	18
1. INTRODUÇÃO
Este projeto é um estudo analítico desenvolvido e direcionado para o curso tecnólogo de gestão em logística, tendo como objetivo principal a elaboração de relatório expondo suas conclusões e opiniões quanto ao estudo de caso pesquisado. Localizada no município de Itumbiara, no estado de Goiás, a empresa Alca Foods, estão no mercado há 12 anos, e busca cada vez mais a melhoria nos resultados comerciais.
A busca pelo crescimento citado deve passar obrigatoriamente por uma reestruturação de planejamento. O administrador precisa elaborar um plano de gestão, caminho eficaz para a sintonia com o mercado de atuação e para a estruturação organizacional da empresa. Não basta ao gestor ter apenas amplo domínio das ferramentas de gestão, é preciso um planejamento, um caminho com objetivos bem definidos.
O objetivo deste relatório é indicar através da prática gerencial estrutural, os passos necessários para uma boa administração. Têm-se que salientar que os resultados, pelo menos os mais complexos, não virão imediatamente e sim através de cada etapa de implantação das técnicas indicadas.
Estaremos associando tais práticas à matérias pré-estabelecidas: Centro de Distribuição – Estratégia de Localização, Matemática Financeira e Movimentação e Armazenagem, que irão dar base de sustentação à implantação nas devidas fases do processo.
Acredito que os objetivos buscados na elaboração do projeto foram plenamente atingidos, trazendo um efetivo e só lido conhecimento nos conceitos nele expostos assim bem como na base tecnológica que o envolve.
2 A EMPRESA
A Alca Foods é uma empresa situada na cidade de Itumbiara-Go, ROD. BR 153, KM 696 – Setor Industrial. A segunda maior empresa na produção de Cereais Matinais no Brasil possui uma área construída de 5.300 metros quadrados dotada de equipamentos de ultima geração, dedica-se a laminação de milho e extrusão de cereais, como: milho, soja, aveia entre outros.
Tendo como missão: Produzir alimentos com qualidade, com um nível superior de confiabilidade, viabilizando a venda de seus produtos, atingindo o maior número de pontos de venda e principalmente, satisfazendo todas as expectativas dos clientes.
A área de gestão da empresa AlcaFoods Ltda esta comprometido com o desempenho e crescimento da organização, e sempre inovando, buscando melhorias e um melhor atendimento aos clientes, composta pelos seguintes responsáveis: Conforme organograma abaixo:
Diretoria
comercial:
Diretoria de
Recursos Humanos:
Gerente de
Produção:
Gerente de
Manutenção:
Gerente
logística:
Gerente de
Recursos Humanos:
Supervisor de
PPCP:
Supervisor de produção: 1
Supervisor de produção: 2
Supervisor de produção: 3
Supervisor de Almoxarifado:
Supervisor da Qualidade:
Estes gestores têm por objetivo trabalhar com pessoas que são os talentos que trabalham muito e fazer parte da organização. Sabendo que cada organização deve ter os responsáveis (gerenciadores) para que seja cumprido o PODC Planejar, organizar, direcionar e controlar assim a organização se estrutura cada vez mais, é importante que os gestores tenham consciência de que, direcionar é uma ferramenta nos processos de gestão, significa liderar, motivar e coordenar os trabalhadores para que os mesmos tenham objetivos em comum, resolvendo conflitos, tendo em aberto o canal de comunicação e através de um ambiente propício os colaboradores desenvolverem suas tarefas com qualidade, de modo ordeiro e satisfatório.
Os diretores têm responsabilidades de prover recursos para a organização caminhar, trabalhar dentro das normas e leis regulamentadas, o gerente de produção coordena as atividades e suprimentos para o setor de produção, tudo em prol de fazer cumprir as metas estabelecidas, o gerente de manutenção trabalha gerenciando os mecânicos e eletricistas dentro da área fabril, tendo o objetivo em que os maquinários estejam adequados para o trabalho de produtividade, a gerente de recursos humanos gerencia a área de recrutamento, seleção, treinamentos, departamento de pessoal, dando suporte para gestão de pessoas, o gerente de logística administra a área de armazenagem, estoque, expedição / transportes de mercadorias para os clientes, o supervisor de PPCP planeja e emite a ordem de produção para que sejam produzidos os itens que atendam as necessidades dos clientes, o supervisor de qualidade acompanha os processos, desenvolvimento de produtos, bem como a qualidade dos produtos processados, o supervisor de almoxarifado de peças administra os recursos internos que atende os setores (variedades de materiais), os supervisores de produção administra pessoas que tem a responsabilidade direta de produtividade (produção c/ qualidade).
Tendo em vista a alavanche de mudanças que acontece nas organizações, è pertinente e relevante que a alta direção estabeleça como metas e prioridades para gestores de pessoas, ações focadas no desenvolvimento de competências de suas equipes de trabalho, com isso os gestores precisam contar com o apoio e a acessória de consultores internos; assim dizendo, os profissionais que atuam diretamente na área de RH, tendo como missão atuar na gestão por competências, considerada um conjunto de ferramentas que reunidas formam uma metodologia de apoio à gestão de pessoas. (RICIERI, 2009, p. 45).
A organização que estabelece um estilo de gestão extremamente participativa, dando maior autonomia para seus colaboradores. Tem vantagens como: Maior motivação, maior satisfação das pessoas, maior agilidade e flexibilidade, portanto, maior potencial de competitividade. Cada setor da organização tem como responsabilidade desempenhar as funções que lhes são direcionadas, conforme descrito no organograma da empresa. O foco deve ser o crescimento da empresa e o cliente, pois sem o cliente não tem receita R$, cada um na empresa AlcaFoods busca realizar suas tarefas da melhor forma possível dentro de suas capacidades profissionais.
3 IMPORTÂNCIA DO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO
As instalações (ou localizações) são os locais de fabricação e armazenagem ou para onde estão sendo levados os produtos. Exercem um papel fundamental no desempenho da logística. As empresas podem optar por um único local para a fabricação e armazenagem, no sentido de otimizar os recursos, porém, esta alternativa pode afetar a velocidade de entrega dos produtos. A opção por unidades diversas aumenta a rapidez de entrega dos produtos, por outro lado, implica em aumento dos custos relativos às operações e manutenção dessas instalações (CHOPRA; MEINDL, 2003, p.56).
Segundo os autores a decisão sobre manter ou não um centro de armazenagem tem grande importância estratégica. Mantendo um ou mais armazéns, a empresa não mantém o foco no principal, que são seus produtos. Por este motivo, a decisão de transferir a responsabilidade para um centro de distribuição trará grandes benefícios.
Calazans (2001) aponta as seguintes vantagens: redução do custo de transporte, liberação de espaço, redução de mão-de-obra para o recebimento e conferência de mercadorias e a diminuição da falta de produtos.
Bowersox & Closs (2001) identificam também duas vantagens na adoção do CD no sistema logístico: a capacidade de agregar valor ao produto (postergação) e os diferentes tipos de operações que podem ser realizadas no CD – consolidação, break bulk, crossdocking e formação de estoque. Os CDs como meio de armazenagem intermediária, precisam estar atentos às novas demandas
empresariaiscomo pedidos mais freqüentes e em quantidades menores e aumento da quantidade de sku‟s (itens de produto) em estoque.
4 ESTRATÉGIAS DE LOCALIZAÇÃO DO CD
É possível verificar que a região de atuação fica localizada em um ponto estratégico do processo de distribuição, permitindo a captação e entrega de pedidos em um prazo máximo de 48 horas.
5 CANAL DE DISTRIBUIÇÃO
Rosembloom (1999) define os canais de distribuição como: o caminho seguido por um produto desde sua concepção até o consumidor final; a transferência de posse entre várias firmas; ou, ainda, define o canal de distribuição como sendo uma coalizão de empresas reunidas com o propósito de realização de trocas.
Silva (1999) afirma que os canais de distribuição englobam os agentes que são responsáveis por disponibilizar o produto, desde seu ponto de origem até o consumidor final, da melhor maneira possível. De acordo com Stern et al. (1996), os canais de distribuição consistem em organizações interdependentes, envolvidas no processo de tornar um produto ou serviço disponível para uso e consumo.
Os canais de distribuição não devem apenas satisfazer a demanda por meio do fornecimento de mercadorias e serviços no lugar, quantidade, qualidade e preços adequados, mas deve também estimular a demanda por meio de atividades promocionais. A Distribuidora Fonzar faz parte de um canal de distribuição vertical, onde recebe o produto direto do fabricante, e através de seus representantes comerciais, vende esses produtos para o atacado (fig.2)
Os produtos também podem ser vendidos diretamente para o varejo, encurtando assim o canal de distribuição, agilizando a oferta de produto ao consumidor final e reduzindo o custo do mesmo.
5.1 Recebimento
Mercadorias e materiais chegam, normalmente, ao armazém em quantidades maiores do que as expedidas. A primeira atividade de movimentação é a conferência das mercadorias, quanto à quantidade e integridade física das embalagens que deve estar de acordo com a nota fiscal. Os produtos são cadastrados por unidade/caixa em um sistema Pocket que é interligado com todas as áreas do CD.
O sistema Pocket é simples e fácil de entender. No passado, o relatório de estoque era impresso em intermináveis páginas, as quais eram divididas entre os conferentes, que saíam em campo conferindo o que estava na lista. Quando encontravam algum item com uma quantidade diferente da especificada na lista, anotavam essa diferença na própria lista.
O procedimento, além de muito demorado, gerava muitas dúvidas, e nunca se tinha certeza de que tudo havia sido conferido corretamente. O sistema de conferência pelo Pocket proporcionou maior velocidade e confiabilidade ao procedimento de conferência de estoque. Depois de conferido é feito a descarga dos veículos.
No armazém a descarga é feita por uma ou duas pessoas. Os produtos são empilhados, manualmente, em paletes para formar uma unidade a ser movimentada. A empresa poderia usar rampas niveladoras para descarregar os veículos mais rapidamente. Dessa forma, seria descarregada dos veículos maior quantidade de mercadorias para entrada no armazém.
As docas de entrada de mercadorias são estrategicamente colocadas próximo ao portão principal. Existem dois portões de escoamento de mercadorias e a área de trânsito destes veículos é limitada, não comportando uma quantidade maior de recebimento, o que seria solucionado se houvesse um sistema de agendamento de horários.
A estrutura de armazenagem é formada por porta-paletes que otimizam a verticalização do CD e podem ser dimensionadas de acordo com a capacidade de carga de cada produto. Os corredores têm um espaço físico que possibilita o trânsito de empilhadeiras sem que ocorram „gargalos‟, facilitando o acesso as mercadorias.
5.2 Separação
A separação de pedidos (picking) é a “coleta do mix correto de produtos, em suas quantidades corretas da área de armazenagem para satisfazer as necessidades do consumidor” (LIMA, 2002 p.2). É uma etapa fundamental do ciclo do pedido, pois consome cerca de 60% dos custos operacionais de um CD (TOMPKINS, 1996).
A separação de produtos é uma das áreas prioritárias dentro de um CD. Na empresa o picking é feito por zonas, onde cada operador é responsável por um lado do corredor, selecionando vários pedidos de uma vez, colocando estes produtos em uma área de consolidação para que o pedido possa ser montado e armazenado em um determinado caminhão. Sendo assim, mais de um operador é encarregado de selecionar o mesmo pedido. A vantagem desse método é que diminui o trânsito de operadores dentro do CD, minimizando o tempo de preparação de uma carga. Outro método que garante a agilidade na operação são as folhas de pedido que são separadas por operador e classificadas conforme o caminho que o operador faz ao longo do corredor, reduzindo assim o tempo de seleção, pois o operador segue uma linha reta, evitando voltar para selecionar produtos por onde ele já passou.
5.3 Expedição
A expedição é a última etapa realizada dentro do CD. Consiste na verificação e carregamento dos produtos em determinado veículo. Cada pedido é paletizado e acondicionado no caminhão conforme a rota previamente agendada. O tipo de caminhão utilizado varia conforme o volume de pedidos de determinada cidade. A empresa fez a aquisição recente de uma esteira transportadora, que agilizou o processo de carregamento, evitando que os produtos fossem acondicionados em porta-paletes na consolidação e descarregados próximo ao caminhão, em um curto espaço
A área de expedição é estrategicamente alinhada com a carroceria do caminhão, não necessitando de rampas e utilizando somente o porta-paletes manual para acondicionamento da carga. A frota de caminhões é 90% própria, composta por veículos de capacidades diferentes. Os outros 10% são de veículos terceirizados, utilizados quando a demanda é maior do que a frota consegue suportar.
6 MATEMÁTICA FINANCEIRA
O Balanço Patrimonial é a principal Demonstração Financeira existente, ele mostra como de fato está o patrimônio da empresa, informando sua posição financeira em um determinado momento, ou seja, no Balanço equilibra os bens e direitos com as obrigações e as participações dos acionistas. Desta forma, ele é a igualdade patrimonial, pois apresenta o patrimônio da entidade tanto quantitativa quanto qualitativa.
A Demonstração de Resultado tem como foco principal recolher as informações financeiras da empresa com intenção de formar o resultado líquido do exercício, ou seja, o lucro ou prejuízo resultante da operação. A formação desse resultado se dá através da definição de todas as receitas da empresa, seus custos e despesas.
Santos (2009, p.25) “a Demonstração do Resultado é uma peça contábil que, de forma resumida, apresenta as operações realizadas pela empresas, durante o exercício social.”.
Neste mesmo sentido deve-se referenciar que a estrutura da
Demonstração de Resultado, é composta de um resumo financeiro dos resultados operacionais e não operacionais da organização em um período previamente estabelecido e Segundo Marques (2015, p.159), “a Análise Vertical e Análise Horizontal devem ser utilizadas conjuntamente, servem para complementar as observações efetuadas através das Análises por Quocientes”.
A análise vertical baseia-se nos valores referentes às contas das demonstrações financeiras, e mostra a importância de cada conta dentro desta demonstração e através da comparação com princípios do segmento de atuação ou com a situação da empresa em anos anteriores, possibilitando saber se existe itens fora da proporção.
Sobre o conceito de análise vertical e horizontal Spers et al (2014 p.39), fala em seu livro.
“Análise vertical é uma avaliação estrutural, determina a participação percentual de cada elemento dos demonstrativos contábeis, em relação ao valor total do mesmo, sendo possível determinar quais contas são mais importantes ou relevantes. Análise Horizontal é uma avaliação de crescimento, permite verificar a variação em percentual de determinada conta dos demonstrativos contábeis,em relação a ela mesma ao longo de períodos sequenciais e consecutivos, indica a tendência de crescimento (ou diminuição).” (SPERS et al 2014 p.39).
No mesmo contexto a análise horizontal relaciona cada conta da demonstração financeira com sua semelhança com períodos anteriores, aferindo então o crescimento das contas ao decorrer de dois ou mais exercícios, permitindo uma ideia de disposição futura.
6.1 Índice de liquidez corrente
Também chamado de índice de liquidez comum, o índice de liquidez corrente mede a capacidade de pagamento de uma empresa no curto prazo. Ele é um dos indicadores mais conhecidos para se analisar a capacidade de pagamento de uma companhia. O índice de liquidez corrente é calculado dividindo-se o ativo circulante da empresa (seus direitos de curto prazo, como o dinheiro em caixa e os estoques) pelo passivo circulante (as dívidas a curto prazo, como empréstimos, impostos, pagamentos a fornecedores etc).
	
Liquidez Corrente =	Ativo Circulante
Passivo Circulante
LC 2016 = 221.200,00 / 175.900,00 = 1,25
LC 2017 = 234.800,00 / 235.780,00 = 0,99
6.2 Índice de liquidez seca
O índice de liquidez seca é similar ao índice de liquidez corrente. A única diferença é que ele exclui os estoques do ativo circulante da empresa, já que esses direitos são menos realizáveis no curto prazo.
A liquidez seca considera, portanto, os valores de que a empresa dispõe para pagar suas contas no curto prazo ainda que não consiga vender nada do que tem estocado. Como é mais rigoroso no cálculo do ativo, o índice de liquidez seca é menor do que a liquidez corrente.
Liquidez Seca = (Ativo Circulante − Estoques)
Passivo Circulante
LS 2016 = 221.200,00 – 105.900,00 / 175.900,00 = 0,65
LS 2017 = 234.800,00 – 118.400,00 / 235.780,00 = 0,49
Giro do Ativo = Total de Vendas
Total do Ativo
GA 2016 = 620.000,00 / 360.200,00 = 1,72
GA 2017 = 720.000,00 / 395.600,00 = 1,82
7 MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM
A armazenagem de materiais é feita para atender as necessidades previstas e também imprevistas. Se a demanda fosse igual à oferta, a função poderia ser eliminada. Mas não é o que ocorre. A movimentação transporta fisicamente os produtos de onde são produzidos para onde são requisitados. Esta movimentação acrescenta valor aos produtos (Lambert, 1998, p. 217)
7.1 Layout
O layout de um CD, segundo Bowersox & Closs (2001), reúne todas as características de produtos e serviços (volume, peso e acondicionamento na estocagem), instalações físicas (número de andares e altura útil) e movimentação dos produtos (equipamentos, continuidade de movimento e economia de escala na movimentação).
O layout da Distribuidora Fonzar é baseado no fluxo de produtos, onde as mercadorias são recebidas de um lado, armazenadas no meio e expedidas de outro lado, evitando assim congestionamento no processo.
Não há a necessidade do fluxo por giro de estoque, pois o CD não tem grandes dimensões e os corredores ficam próximos à área de expedição.
7.2 Estruturas de Armazenagem
As estruturas de armazenagem são elementos básicos para o uso racional do espaço e podem atender a vários tipos de carga. A empresa utiliza uma estrutura porta-paletes convencional, sendo o tipo mais comum utilizado pelas empresas em crescimento. Esse tipo de estrutura é uma opção viável para a empresa, pois contribui com o alto giro, adaptando-se as cargas de rotação relativamente altas e com a seletividade de produtos, podendo ser armazenado em diferentes formas e tamanhos, sem que isso comprometa o processo.
Outra vantagem é a movimentação de qualquer palete sem a necessidade de movimentação de outros paletes, agilizando o picking. A desvantagem é que nesse tipo de armazenagem, a estrutura acima de 8m necessita de um equipamento diferente para picking, pois a empilhadeira comum não pode alcançar. A solução encontrada pela empresa foi usar escadas para armazenagem no último nível, somente para produtos de baixa densidade.
7.3 Movimentação de Materiais Sensíveis
A movimentação de material é um sistema de atividades de movimentação interligadas. A função da movimentação de material é parte de um grande sistema de uma instalação ou de funções incorporadas. Em algumas empresas, este sistema foi, formalmente, chamado de gestão dos materiais (Kulwiec, 1985, p. 8).
Praticamente todas as atividades de produção têm incorporada a movimentação de material. A movimentação de material tem impacto na produção em, pelo menos, cinco pontos:
· Custo de produção de um produto
· Segurança e saúde dos trabalhadores
· Estragos causados nos produtos
· Quantidade de materiais perdidos ou roubados
· Nível de produto sem processamento
Os custos da movimentação de material correspondem entre 15 e 50% do custo de produção de um produto. Evitar a movimentação desnecessária de produtos faz parte da busca por qualidade da empresa. Além disso, a segurança é
um fator importante, especialmente quando o transporte relaciona-se à movimentação de materiais sensíveis ou perigosos.
A empresa trabalha com produtos alimentícios e de limpeza, o cuidado na armazenagem é feito separando estes produtos para que não haja contato, causando alteração na qualidade.
7.4 Equipamentos de movimentação
São equipamentos, motorizados ou não, usados para movimentar cargas intermitentes, em percursos variáveis com superfícies e espaços apropriados, onde a função primaria é transportar e ou manobrar. Os tipos encontrados na empresa são as empilhadeiras.
Usada principalmente para carregar e descarregar mercadorias em paletes, horizontal ou verticalmente. Existem alguns tipos de empilhadeira, e deve ser analisado o tipo de carga, peso, dimensões, para a escolha correta. Esse método de manuseio é tanto eficiente quanto flexível, substituindo o trabalho manual que seria lento e cansativo
Também conhecida como paleteira manual é indispensável para a movimentação de materiais dentro do CD. É destinada ao transporte e locomoção de cargas sobre paletes, evitando o transporte manual. A empresa utiliza a paleteira para movimentar os produtos para o porta-paletes e fazer a separação de pedidos, movendo estes produtos para a área de expedição. É utilizado para movimentar cargas da separação de pedidos para o carregamento do caminhão. Foi percebida uma diminuição no tempo de carregamento depois da implantação deste equipamento. Devido a alta demanda a esteira foi introduzida para melhorar o processo de expedição em relação ao tempo e a produtividade.
	
7.5 Embalagens
A embalagem tem papel fundamental no processo de seleção de pedidos, já que para atender melhor ao cliente, muitas vezes as embalagens são fracionadas em unidades menores conforme cada pedido. Caso haja necessidade, estes pedidos podem ser reembalados em cargas mistas para então serem entregues aos clientes finais.
Para Banzato (2001b), além da proteção à embalagem, também torna mais fácil à localização dos itens certos no momento da separação dos pedidos, sendo imprescindível que a identificação no SKU (Stock Keeping Unit ou Unidade de Manutenção de Estoque) seja de fácil leitura, indiferente se é lida automaticamente (leitores ópticos) ou visualmente.
Mais de 50% das avarias são ocasionadas por embalagens inadequadas e empilhamento incorreto. As embalagens de vem fornecer informações sobre manuseio, armazenamento, movimentação e transporte. A empresa, trabalhando com um estoque mínimo, consegue evitar avarias por empilhamento inadequado. Somente alguns tipos de produto são fracionados para expedição, sendo utilizada uma caixa plástica do tipo que é encontrada em supermercados. 
CONCLUSÃO
O projeto foi realizado durante o período de aprendizagem e pesquisa dentro de uma empresa bem estruturada e com objetivos bem detalhados e com resultados bastante claros e transparentes com qualidade para conseguir satisfazer os seus colaboradores e também seus clientes através de uma operação dedicada, especialista, bem treinada e com uma cultura desenvolvida desde os primeiros dias de existência desta empresa.
Na pesquisa desenvolvida, ficou evidenciadaa importância de uma organização estruturada, preocupada em manter um nível de serviço pronto a atender a demanda.
A importância das demonstrações contábeis está intimamente ligada à divulgação junto aos sócios, acionistas e investidores e ao controle de gastos para futuros investimentos em áreas que podem ser aperfeiçoadas.
Mostramos com estes resultados a verdadeira situação da empresa seja quanto à estrutura do depósito, sua situação contábil e controle de armazenagem.
Finalmente, concluindo a pesquisa, a empresa apresentou um saldo satisfatório, tendo sim claro alguns pontos fracos, como muitas empresas, mas tendo onde se ampare, fazendo um sistema de gestão empresarial satisfatório para os moldes a que se propõe como empresa.
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
CHURCHILL, Jr., Gilbert A.; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para o cliente.
2. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
COUGHLAN, Anne T; ANDERSON, Erin; STERN, Louis W.; EL-ANSARY, Adel L.
Canais de marketing e distribuição. 6ª ed. São Paulo: Bookman, 2002.
FERREL, O.C; HARTLINE, Michel D; LUCAS JR., George H.; LUCK David.
Estratégia de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2000. LACOMBE, Francisco José M.; HEILBORN, Gilberto Luiz J. Administração:
princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003
MILKOVICH, George T.; BOUDREAU, John W. Administração de Recursos Humanos. 1ed. São Paulo: Atlas, 2000.
PINHO,	José	B.	Comunicação	em	marketing:	princípios	da	comunicação mercadológica. São Paulo: Papirus, 2001.
TAVARES, Mauro C. Gestão de marcas: construindo marcas de valor. São Paulo: Editora Harbra, 2008.

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