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Modulo 7 Regulamentação da Aviação

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História da 
Aviação
regulamentação
da aviação
2 Regulamentação da AviaçãoHistória da Aviação
Regulamentação 
da aviação
Profa. Kétnes Ermelinda G. Lopes
Vamos começar? Um ótimo trabalho!
Olá! Seja bem-vindo(a) ao módulo 
“Regulamentação da Aviação”!
Neste módulo, estudaremos a 
Regulamentação da Aviação, 
tanto no âmbito nacional 
quanto internacional.
No módulo “Aviação na Segunda 
Guerra Mundial” você estudou sobre 
o avanço da aviação militar dos países 
envolvidos no conflito, as principais 
conquistas da aviação e a participação 
brasileira na guerra.
Vamos conhecer um pouco sobre a 
regulamentação nacional, as atribuições e 
funções de diversos órgãos do Sistema 
de Aviação Civil, responsáveis pelo bom 
desenvolvimento do mercado aeronáutico 
brasileiro.
Estudaremos sobre a importância da Convenção 
de Chicago, ocorrida em 1944, responsável pela 
padronização de diversas atividades ligadas à aviação 
civil, em vigor até os dias atuais.
3 Aviação na Segunda Guerra MundialHistória da Aviação
apResentação
Após a Primeira Guerra Mundial começou a surgir um grande interesse na aviação comer-
cial. O avião passou a ser visto como um meio de transporte mais seguro e mais rápido 
que os navios e que poderia ser utilizada para fins comerciais. Junto a estes interesses, 
alguns problemas foram também surgindo, tais como: soberania do espaço aéreo, dificul-
dades linguísticas nas comunicações (cada país tinha o direito de se comunicar com as 
aeronaves que requisitassem seu sobrevôo, no seu próprio idioma; causando situações 
de total insegurança e mal-entendidos); cartas de navegação despadronizadas (cada país 
também possuía a sua própria forma de representar tudo aquilo que constava nas cartas), 
formalidades e exigências aleatoriamente estabelecidas por cada país, dentre outras.
Neste sentido, surgiu a necessidade de promover encontros com representantes de diver-
sos países para acordar sobre regras uniformes da aviação civil, com o intuito de promo-
ver principalmente a segurança nas operações aéreas. 
Neste módulo, em um primeiro momento, estudaremos os principais frutos destes encon-
tros, através da descrição das principais convenções que nortearam o transporte aéreo 
internacional, caracterizando o Sistema de Aviação Civil Internacional. Meu (minha) queri-
do (a) aluno (a), além das regulamentações internacionais, iremos também nos ater aos 
órgãos e regulamentos nacionais que atualmente regem as atividades aeronáuticas brasi-
leiras, caracterizando o Sistema de Aviação Civil Nacional.
objetivos de apRendizagem
Ao final desse módulo, você deverá ser capaz de:
•	 Citar as principais convenções para regulamentação do transporte aéreo interna-
cional e suas respectivas datas.
•	 Descrever os principais resultados das convenções que trataram da regulamenta-
ção do setor da aviação civil internacional.
•	 Citar os principais órgãos e funções exercidas no Sistema de Aviação Civil Brasileiro.
Regulamentação da AviaçãoHistória da Aviação
Sistema de Aviação Civil Internacional
Convenção de PArIS (1919)
A 1ª Convenção Internacional de Aviação Civil, conhecida como Convenção de Paris 
ocorreu em 1919 em Versalhes, logo após o fim da Primeira Guerra Mundial. Foi neste 
momento que iniciou o processo de internacionalização da aviação, objetivando resolver 
principalmente o problema da soberania do espaço aéreo.
Afinal, a quem pertence o espaço aéreo? Quem deve controlá-lo? Durante esta conven-
ção, surgiu a posição britânica que defendia a soberania do Estado, em relação ao espaço 
aéreo subjacente ao seu território, posição consagrada nesta convenção. Foi também 
criada a Comissão Internacional de Navegação Aérea (CINA) que passou a ser o princi-
pal órgão da aviação comercial do mundo, promovendo estudos vinculados à navegação 
aérea. Foram aprovados 8 anexos com o objetivo de disciplinar, de forma padronizada, 
diversas atividades da aviação civil, como: nacionalidade de aeronaves, certificados de 
navegação e aptidão, navegação sobre território estrangeiro, dentre outros.
Aderiram a esta convenção trinta e três países, inclusive o Brasil. Com o início da Segunda 
Guerra Mundial, a CINA teve a sua ação paralisada.
Ocorreram, posteriormente, outras convenções, complementares à de Paris, mas que 
trataram de assuntos de interesse regional, tais como:
•	 Convenção Ibero-americana de Navegação Aérea – Convenção de Madrid (1926)
•	 Convenção de Havana (1928): tratava de direitos comerciais aéreos, através da 
liberdade de passagem pelo espaço aéreo de outros países.
Convenção de vArSóvIA (1929)
Esta Convenção teve como objetivo unificar e padronizar os documentos que vigoram o 
contrato de transporte, tais como: bilhete de passagem, conhecimento aéreo e nota de 
bagagem, além de instituir a responsabilidade do transportador por danos ocasionados 
durante o serviço de transporte. Foi revogada pela Convenção de Montreal em 1999.
Em Roma, em 1933, os países tornaram a se reunir com o objetivo de adotar regras 
padronizadas referentes a sequestros de aeronaves, além de unificar regras 
relativas aos danos causados pelas aeronaves a terceiros em 
solo, assunto também discutido na Convenção de 
Bruxelas em 1938.
Regulamentação da AviaçãoHistória da Aviação 4
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5 Regulamentação da AviaçãoHistória da Aviação
Convenção de ChiCago (1944)
Com a evolução do transporte aéreo, os princípios da Convenção de Paris (1919) foram 
exigindo reformas. E foi assim que em 1944 foi promulgada a Convenção de Chicago, 
substituindo definitivamente a Convenção de Paris.
IMPOrtANtE
É sem dúvida a mais importante das convenções até então realizadas, tendo como objetivo 
estabelecer princípios uniformes, para promover o desenvolvimento seguro e sistemático da 
aviação internacional.
A Convenção de Chicago tratou de estabelecer novo ordenamento jurídico para a aviação 
civil internacional, com a presença de 52 países, inclusive o Brasil.
Durante a Segunda Guerra Mundial os países diretamente envolvidos no conflito cria-
ram uma ampla rede de transporte aéreo, tanto de passageiros quanto de carga, até 
então nunca vistos. Com o fim do conflito, problemas já anteriormente diagnosticados 
foram potencializados, envolvendo diretamente a navegação aérea e o transporte aéreo 
internacional. Por estes motivos, realizou-se em novembro de 1944, em Chicago, uma 
reunião na qual os representantes de diversos países estudaram os problemas da aviação 
internacional.
Os principais resultados da Convenção de Chicago podem ser citados:
 - Adoção do princípio da soberania do Estado sobre o espaço aéreo subjacente 
ao seu território.
 - Proibição de operação de qualquer empresa estrangeira de serviço aéreo no 
espaço aéreo de um país, sem seu prévio consentimento.
 - Criação da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI).
 - Extinção da Comissão Internacional de Navegação Aérea - CINA, criada pela 
Convenção de Paris de 1919, até então, o principal órgão aeronáutico interna-
cional, responsável pela elaboração das normas jurídicas.
 - Criação da Comissão de Navegação Aérea em substituição à CINA.
Um dos principais frutos da convenção foi a criação da OACI, que tem como objetivo 
promover a segurança e a eficiência do transporte aéreo; garantir o cumprimento dos 
direitos dos países participantes e promover o desenvolvimento de todos os aspectos da 
aeronáutica civil internacional (aerovias, aeroportos, aviões e auxílios à navegação aérea).
Meu(minha) querido(a) aluno(a), para se alcançar a segurança 
e regularidade da navegação aérea internacional, os países 
devem atender as especificações das normas internacionais, 
frutos da Convenção de Chicago.
Estas normas são os Anexos à Convenção, que tratam de diversos assuntos especifica-
dos do transporte aéreo internacional:
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Anexo 1 – Licençasde pessoal: apresenta regras sobre as licen-
ças de tripulantes, pessoal do controle de tráfego aéreo, equipe 
responsável pelas operações e manutenção da aviação.
Anexo 2 - Regras do ar: apresenta as regras destinadas aos voos 
visuais e por instrumentos.
Anexo 3 - Meteorologia: aborda sobre a previsão dos serviços mete-
orológicos para a navegação aérea internacional.
Anexo 4 - Cartas Aeronáuticas: apresenta as especificações das 
cartas aeronáuticas para uso da aviação internacional.
Anexo 5 – Unidades de medidas para uso nas comunicações 
aeroterrestres.
Anexo 6 – Operações de aeronaves (transporte aéreo comercial inter-
nacional e aviação geral internacional): apresenta as especifi-
cações que atendem a um nível de segurança acima dos mínimos 
aceitáveis.
Anexo 7 – Marcas de nacionalidade e de matrículas das aeronaves: 
apresenta os requisitos para o registro de aeronaves.
Anexo 8 - Aeronavegabilidade: apresenta os certificados de aero-
navegabilidade para aeronaves e os procedimentos aplicados às 
inspeções das aeronaves.
Anexo 9 – Facilitação: apresenta as formalidades imigratórias e 
alfandegárias.
Anexo 10 – Telecomunicações aeronáuticas (normas e procedimentos 
de comunicações): apresenta os padrões dos equipamentos, sistemas 
e procedimentos de comunicações.
Anexo 11 – Serviços de tráfego aéreo: aborda a operação dos servi-
ços de controle de tráfego aéreo, informação de voo e alerta.
Anexo 12 – Busca e salvamento: trata dos serviços de busca e 
salvamento.
Anexo 13 – Investigação de acidentes de aeronaves: apresenta 
padrões para notificação e investigação de acidentes aeronáuticos.
Anexo 14 – Aeródromos: apresenta as características dos aeródromos 
para uso da navegação aérea internacional.
Anexo 15 – Serviço de informação aeronáutica: apresenta os métodos 
para a coleta e divulgação das informações aeronáuticas.
Anexo 16 – Ruído de aeronaves (proteção ambiental): trata da homo-
logação de aeronaves quanto ao nível de ruído, medição do nível de 
ruído e procedimentos para minimizar o ruído em aeronaves.
Anexo 17 – Segurança: aborda procedimentos contra atos de interfe-
rência ilícita.
Anexo 18 – Transporte sem riscos de mercadorias perigosas por via 
aérea: aborda padrões para o transporte de cargas perigosas por 
via aérea.
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7 Regulamentação da AviaçãoHistória da Aviação
SItE
Caro aluno(a), para você acessar os textos dos anexos da ICAO acesse o site 
http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/index.php/legislacao/category/3-anexos-icao
Outro importante órgão dentro do Sistema de Aviação Internacional é a IAtA Associação 
Internacional de transporte Aéreo. Esta organização foi fundada em abril de 1945, em 
Cuba, na cidade de Havana, pelas empresas de transporte aéreo de vários países. Seu 
principal objetivo é o de atender aos interesses das empresas aéreas visando à organiza-
ção do tráfego aéreo internacional.
IMPOrtANtE
O Sistema de Aviação Civil Internacional existe para atender ao usuário de maneira segura e 
eficiente, seja como passageiro, carga ou correio.
Regulamentos brasileiros
O primeiro regulamento sobre o transporte aéreo no Brasil, datado de julho de 1925, 
estabelecia que as atividades aéreas civis estariam submetidas ao Ministério de Viação 
e Obras Públicas.
Somente em 1931 que foi criado um órgão específico para regulamentar e fiscalizar as 
atividades da aviação civil brasileira, o DAC - Departamento de Aviação Civil. Até 1941 
o DAC ficou subordinado ao Ministério de Viação e Obras Públicas. Neste ano, em 20 
de janeiro, foi instituído o Ministério da Aeronáutica, com o objetivo de reunir todos os 
meios aeroespaciais sob um comando unificado. A partir daí, o Ministério da Aeronáutica 
ficou responsável em sua jurisdição, por todos os órgãos da aviação, seja ele militar, 
naval ou civil. Assim, o controle das atividades da aviação civil, antes exercidas 
pelo Ministério de Viação e Obras Públicas, passou às mãos do Ministério da 
Aeronáutica, que então absorveu o DAC.
No final de 2000, constituiu-se o Ministério da 
Defesa, ao qual foram subordinados os Ministérios 
da Aeronáutica, da Marinha e do Exército, sob a 
definição de Comandos. Desta forma, o DAC ficou 
vinculado ao Comando da Aeronáutica. Em 2006, foi 
implantada a ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, 
substituindo o então DAC. Até este momento o transporte 
aéreo civil brasileiro tinha sido gerido apenas por militares.
O marco regulatório do transporte aéreo brasileiro ocorreu 
em 19 de dezembro de 1986, a partir do Código Brasileiro de 
Aeronáutica – CBA, que reúne normas e procedimentos básicos que 
regulamentam as atividades de transporte aéreo no Brasil. O principal 
objetivo do código foi o de estimular a integração regional, princípio 
que direciona a política do setor desde a década de 60. O CBA substitui 
o Código Brasileiro do Ar, criado em 1966. 
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SAIBA MAIS 
A legislação relativa ao transporte aéreo é complementada pelas inúmeras portarias, tratados, 
convenções e atos internacionais. Dentre elas destacam-se:
- registro Aeronáutico Brasileiro (rAB): reúne os registros dos aviões, a relação de todos os 
seguros das aeronaves e os contratos de arrendamento.
- regulamento Brasileiro da Aviação Civil (rBAC): reúnem os procedimentos, normas e requi-
sitos para as atividades dos aeronautas, empresas aéreas, oficinas de manutenção, etc. 
Foram elaboradas com base na regulamentação norte-americana.
Querido (a) aluno (a), você terá um semestre 
inteiro para estudar sobre os RBAC!
RBAC corresponde a uma das disciplinas 
que compõe a grade curricular do curso de 
Ciências Aeronáuticas!
o sistema de aviação Civil nacional
O principal objetivo do Sistema de Aviação Civil brasileiro é o de fornecer instrumen-
tos e ferramentas para o adequado funcionamento das diversas atividades ligadas ao 
transporte aéreo, dando suporte ao Comando da Aeronáutica para que estas atividades 
sejam praticadas de forma ágil, segura, eficiente e econômica. Desta forma, o Sistema 
de Aviação Civil se compõe de atividades e serviços que interligam os diversos órgãos 
e empresas ligadas ao serviço aéreo, tais como: órgãos governamentais de fiscalização, 
entidades aerodesportivas, indústria aeronáutica, empresas aéreas, empresas responsá-
veis pela gestão da infraestrutura aeroportuária, empresas de manutenção e de serviços 
aéreos especializados, a aviação geral e as entidades educacionais responsáveis pela 
formação do profissional qualificado para atuar no setor.
tOME NOtA
Querido(a) aluno(a), a seguir são listados os principais órgãos que compõem o Sistema de 
Aviação Civil e suas respectivas funções. Confira!
8 Regulamentação da AviaçãoHistória da Aviação
9 Regulamentação da AviaçãoHistória da Aviação
DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo: responsável pelo plane-
jamento, gerenciamento e controle das atividades relacionadas à seguran-
ça da navegação aérea, ao controle do espaço aéreo, às telecomunicações 
aeronáuticas e à tecnologia da informação.
SRPV – Serviço Regional de Proteção ao Voo: órgão regional, subordinado ao 
DECEA. Tem como objetivo prover os serviços de controle de espaço aéreo 
nas áreas definidas como de sua responsabilidade, notadamente o eixo 
Rio-São Paulo.
CINDACTA – Centro Integrado de DefesaAérea e Controle de Tráfego Aéreo: 
são em número de quatro, localizados em Brasília (CINDACTA I), Curitiba 
(CINDACTA II), Recife (CINDACTA III) e Manaus (CINDACTA IV) e subordinados 
ao DECEA. Tem como objetivo a vigilância e controle da circulação aérea 
geral na sua área de responsabilidade.
DTCEA – Destacamento de Proteção ao Voo: órgão local de proteção ao voo situado nos 
aeródromos controlados pelo Comando da Aeronáutica.
ICEA (antigo IPV) – Instituto de Controle do Espaço Aéreo, localizado em São 
José dos Campos (SP), nas dependências do CTA, é responsável pelas ativi-
dades de ensino e pesquisa que dão apoio à formação e à capacitação dos 
recursos humanos do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro.
SICONFAC – Sistema Integrado de Controle e Fiscalização da Aviação Civil: tem 
como função manter um arquivo computadorizado de dados que permite uma fiscaliza-
ção efetiva de empresas, aeronaves e aeronautas.
SUCOTAP - Sistema Unificado de Arrecadação e Cobrança de Tarifas Aeroportuárias e de 
uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea em Rota: tem como função o 
processar as tarifas dos serviços prestados pela infraestrutura aeronáutica.
CENIPA – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos: tem 
como função investigar e prevenir acidentes aeronáuticos.
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DIRSA – Diretoria de Saúde da Aeronáutica: realiza, por intermédio do 
CEMAL (Centro de Medicina Aeroespacial), a seleção e o controle médico 
periódico do pessoal aeronavegante.
DIRENG – Diretoria de Engenharia: participa diretamente do Sistema de 
Aviação Civil por intermédio dos Serviços Regionais de Engenharia 
(SERENGs) na implementação e manutenção da infraestrutura 
aeroportuária.
DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (antigo CTA): 
dentre suas atividades, destacam-se a homologação de equipamentos aero-
náuticos, o controle e a homologação da fabricação de peças e equipamen-
tos e a formação de pessoal especializado para atuação na aviação civil.
COMAR – Comando Aéreo Regional: são em número de sete: COMAR I (Pará e 
Amapá), COMAR II (Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, 
Alagoas, Sergipe e Bahia), COMAR III (Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas 
Gerais), COMAR IV (São Paulo e Mato Grosso do Sul), COMAR V (Paraná, Santa 
Catarina e Rio Grande do Sul), COMAR VI (Mato Grosso, Tocantins e Goiás) 
e COMAR VII (Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima) tem como função manter a 
segurança aeroportuária, através do cumprimento dos planos de zona de proteção de 
aeródromos.
Belem AB
CLA*
São Luís
Fortaleza
Natal
Fortaleza AB
Natal AB
Recife
Recife AB
Salvador
Caravelas
Rio de
Janeiro
Brasília
Goiânia
Cuiabá
Vilhena
Manaus
São Paulo
Florianópolis
Campo Grande
Porto Alegre
Santa Maria AB
Sta Vitória do Palmar
Curitiba
Salvador AB
EPCAR
Santos AB
Florianópolis AB
Canoas AB
Cascavel
Campo 
Grande AB
Brasília AB
CBPV - Cachimbo
Porto Velho AB
Eirunepé
Manaus AB
Boa Vista AB
São Gabriel
da Cachoeira
Anápolis AB
COMAR VI
COMAR III
COMAR IV
COMAR V
COMAR VII
COMAR II
COMAR I
São Paulo AB
AFA CTA
Galeão AB
Santa Cruz AB
Campos dos Afonsos AB
Belém
10 Regulamentação da AviaçãoHistória da Aviação Regulamentação da AviaçãoHistória da Aviação
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COMARA – Comissão de Aeroportos da Região Amazônica: tem como função 
projetar, construir e equipar aeroportos na Região Amazônica ou em outras 
Regiões do País, desde que sejam do interesse do Comando da Aeronáutica.
ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica: tem como principal função a 
formação de técnicos e engenheiros para atuação na aviação civil.
EMBRAER – Empresa Brasileira de Aeronáutica: projeta e constrói aeronaves 
civis e militares, sendo considerada internacionalmente como uma das 
maiores no seu gênero.
INFRAERO – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária: empresa 
destinada a implementar, operar e administrar a infraestrutura aeropor-
tuária. Atualmente administra 66 aeroportos, 69 Grupamentos de Navegação 
Aérea e 51 Unidades Técnicas de Aeronavegação, além de 34 terminais de 
logística de carga.
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil: criada em setembro de 2005 e implantada em 
2006. Tem como funções: manter a continuidade na prestação de um serviço público de 
âmbito nacional; zelar pelo interesse dos usuários e cumprir a legislação pertinente 
ao sistema por ela regulado. 
Prezado(a) aluno(a), este órgãos acima apresentados são apenas alguns que compõem o 
Sistema de Aviação Civil brasileiro. Existem diversos outros que atuam nos serviços de 
transporte aéreo, tais como: empresas aéreas, aviação geral, escolas de aviação, enti-
dades aerodesportivas, oficinas de manutenção, empresas de serviços aeroportuários, 
empresas de serviços auxiliares, organizações públicas municipais estaduais ou federais, 
dentre outros. todos estes órgãos e empresas possuem o objetivo comum de proporcionar 
uma adequada operação e desenvolvimento do mercado aeronáutico brasileiro.
Querido (a) aluno (a), finalizamos mais uma etapa de nosso trabalho. Espero que tenham 
gostado de estudar sobre os regulamentos, órgãos e empresas que orientam e padronizam 
as atividades da aviação civil nacional e internacional.
AtIVIDADE
Agora é hora de exercitar! Vamos às atividades de fixação.
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FUNDAÇÃO MINEIRA DE 
EDUCAÇÃO E CULTURA – FUMEC
CONSELHO DE CURADORES
Conselheiros Efetivos
Prof. Tiago Fantini Magalhães - Presidente
Prof. Antônio Carlos Diniz 
Murta - Vice Presidente
Profa. Isabel Cristina Dias Alves Lisboa
Prof. Custódio Cruz de Oliveira e Silva
Prof. Eduardo Georges Mesquita
Prof. Estevam Quintino Gomes
Prof. Erix Morato
Prof. Márcio José Aguiar
Prof. Mateus José Ferreira
Prof. Renaldo Sodré - Suplente
UNIVERSIDADE FUMEC
Reitor
Prof. Antonio Tomé Loures
Vice-Reitora
Profa. Maria da Conceição Rocha
Pró-Reitor de Ensino, 
Pesquisa e Extensão
Prof. Eduardo Martins de Lima
FACULDADE DE ENGENHARIA 
E ARQUITETURA (FEA)
Diretor Geral
Prof. Luiz de Lacerda Júnior
Diretor de Ensino
Prof. Lúcio Flávio Nunes Moreira
Diretor Administrativo-Financeiro
Prof. Fernando Antônio Lopes Reis
SETOR DE EDUCAÇÃO A 
DISTÂNCIA - FUMEC VIRTUAL
Gestão Pedagógica
Gabrielle Nunes P. Araújo (Coorda.)
Carolina de Paula Mendes
Gestão Tecnológica
Produção de Design Instrucional
Rodrigo Tito M. Valadares (Coord.)
Alan Galego Bernini
Matheus Guerra de Araújo
Raphael Gonçalves Porto Nascimento
Infra-estrututura e suporte
Anderson Peixoto da Silva (Coord.)
12
síntese
Neste módulo estudamos as principais convenções internacionais que determinaram 
padrões de segurança para a aviação civil internacional e os órgãos e regulamentos 
nacionais que atualmente regem as atividades aeronáuticas brasileiras, caracterizando o 
Sistema de Aviação Civil Nacional.
Na próxima aula estudaremos a História das Empresas Aéreas!
Até lá!
Referências
ANAC (2012). Agência Nacional de Aviação Civil. Governo Fereral. Disponível em: < 
www.anac.gov.br > Acessado em: jun. 2012.
CENIPA (2012) Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. Governo 
Federal Disponível em: < www.cenipa.aer.mil.br > Acessado em: jun. 2012.
COMArA (2012). Comissão de Aeroportos da região Amazônica. Disponível em: < 
www.comara.aer.mil.br > Acessado em: jun. 2012.
DECEA (2012). Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Governo Federal. Disponível 
em: < www.decea.gov.br > Acessadoem: jun. 2012.
EMBrAEr (2012). Empresa Brasileira de Aeronáutica. Disponível em: < www.embraer.br 
> Acessado em: jun. 2012.
DIrENG (2012). Departamento de Engenharia. Governo Federal Disponível em: < www.
fab.mil.br > Acessado em: jun. 2012.
DIrSA (2012). Diretoria de Saúde da Aeronáutica. Governo Federal Disponível em: < 
www.dirsa.aer.mil.br > Acessado em: jun. 2012.
GUSMAN, M. (2009). Sistema de Aviação Civil Internacional e nacional. Notas de aula. 
ICESP, Distrito Federal.
INFrAErO (2012). Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária. Governo Federal 
Disponível em: < www.infraero.gov.br > Acessado em: jun. 2012.
ItA (2012). Instituto tecnológico de Aeronáutica. Governo Federal Disponível em: < 
www.ita.br > Acessado em: jun. 2012.

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