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Portfólio_Pedagogia_QUARTANOITE_Ago2015

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Centro Universitário Internacional
UNINTER
Saluza Cristoferet da Silva 1138204
Vanessa Emanuelle Rodrigues Machado da Silva 1126161
Portfólio
Belo Horizonte
2015
Centro Universitário Internacional
UNINTER
Saluza Cristoferet da Silva 1138204
Vanessa Emanuelle Rodrigues Machado da Silva 1126161
Portfólio
Portfólio apresentado a UTA Fundamentos da Educação: Fundamentos Filosóficos da Educação e AAC – Ética e Educação, no curso de licenciatura em Pedagogia – Fase II - B.
Tutor Local: Michelle Feltre
Centro Associado: Belo Horizonte
Belo Horizonte
2015
Sumário
Introdução
O presente trabalho visa apresentar o desenvolvimento das atividades aplicadas do livro: Fundamentos Filosóficos da Educação e a síntese do texto “A Questão Ética na Educação Escolar”, de forma organizada, orientadas pelo livro didático citado acima, materiais complementares, ambiente virtual de aprendizagem e supervisão da tutora.
A fim de ampliar os nossos conhecimentos e garantir a eficácia no aprendizado realizado pela nossa dupla, sendo seu objetivo o aprofundamento das disciplinas estudadas na UTA Fundamentos da Educação – Fase II.
O livro Fundamentos Filosóficos da Educação acomete o significado de filosofia, que se individualiza como uma atividade de caráter reflexivo, submetendo o que lhe é fornecido a constantes questionamentos. Objetivando assim, formar pessoas mais conscientes de si, que pensem de forma mais crítica, e da realidade que os cercam. O livro em si vem nos contar como é importante considerarmos os modos como as tradições intelectuais viam a educação.
A metodologia utilizada para realização deste trabalho contou com leituras dos livros didáticos e encontros do grupo no Pólo para elaboração do portfólio.
Desenvolvimento
Atividade do livro: Fundamentos Filosóficos da Educação.
Capítulo 1: A filosofia e a busca da verdade
Atividade, página: 44
“Faça uma pesquisa sobre qualquer um dos filósofos mencionados neste capítulo. Apresente um pouco de sua vida, suas principais obras e um resumo de suas ideias.”
Platão foi filósofo grego que nasceu em Atenas, provavelmente em 427 a.C. e morreu em 347 a.C. É considerado um dos principais pensadores gregos, pois influenciou profundamente a filosofia ocidental. Suas ideias baseiam-se na diferenciação do mundo entre as coisas sensíveis (mundo das ideias e a inteligência) e as coisas visíveis (seres vivos e a matéria). Filho de uma família de aristocratas começou seus trabalhos filosóficos após estabelecer contato com outro importante pensador grego: Sócrates. Platão torna-se seguidor e discípulo de Sócrates. Em 387 a.C, fundou a Academia, uma escola de filosofia com o propósito de recuperar e desenvolver as idéias e pensamentos socráticos. Convidado pelo rei Dionísio, passa um bom tempo em Siracusa, ensinando filosofia na corte. Ao voltar para Atenas, passa a administrar e comandar a Academia, destinando mais energia no estudo e na pesquisa em diversas áreas do conhecimento: ciências, matemática, retórica (arte de falar em público), além da filosofia. Suas obras mais importantes e conhecidas são: Apologia de Sócrates, em que valoriza os pensamentos do mestre; O Banquete, fala sobre o amor de uma forma dialética; e A República, em que analisa a política grega, a ética, o funcionamento das cidades, a cidadania e questões sobre a imortalidade da alma. As principais Idéias de Platão para a educação foram de que valorizava os métodos de debate e conversação como formas de alcançar o conhecimento. De acordo com Platão, os alunos deveriam descobrir as coisas superando os problemas impostos pela vida. A educação deveria funcionar como forma de desenvolver o homem moral. A educação deveria dedicar esforços para o desenvolvimento intelectual e físico dos alunos. Aulas de retórica, debates, educação musical, geometria, astronomia e educação militar. Para os alunos de classes menos favorecidas, Platão dizia que deveriam buscar em trabalho a partir dos 13 anos de idade. Afirmava também que a educação da mulher deveria ser a mesma educação aplicada aos homens. Algumas frases de Platão: "O belo é o esplendor da verdade". "O que mais vale não é viver, mas viver bem". "Vencer a si próprio é a maior de todas as vitórias". "O amor é uma perigosa doença mental". "A harmonia se consegue através da virtude". "Teme a velhice, pois ela nunca vem só". "A educação deve possibilitar ao corpo e à alma toda a perfeição e a beleza que podem ter". 
Platão não buscava as verdadeiras essências da forma física como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a verdade essencial das coisas. Platão não poderia buscar a essência do conhecimento nas coisas, pois estas são corruptíveis, ou seja, variam, mudam, surgem e se vão. Como o filósofo busca a verdade plena, deve buscá-la em algo estável, nas verdadeiras causas, pois logicamente a verdade não pode variar e, se há uma verdade essencial para os homens, esta verdade deve valer para todas as pessoas. Logo, a verdade deve ser buscada em algo superior. Como seu mestre Sócrates, Platão busca descobrir as verdades essenciais das coisas. As coisas devem ter um outro fundamento, além do físico, e a forma de buscar estas realidades vem do conhecimento, não das coisas mas do além das coisas. Esta busca racional é contemplativa. 
Isto significa buscar a verdade no interior do próprio homem, não meramente como sujeito particular, mas como participante das verdades essenciais do ser. O conhecimento era o conhecimento do próprio homem, mas sempre ressaltando o homem não enquanto corpo, mas enquanto alma. O conhecimento contido na alma era a essência daquilo que existia no mundo sensível. Portanto, em Platão, também a técnica e o mundo sensível eram secundários. A alma humana enquanto perfeita participa do mundo perfeito das ideias, porém este formalismo só é reconhecível na experiência sensível. Também o conhecimento tinha fins morais, isto é, levar o homem à bondade e à felicidade. Assim a forma de conhecimento era um reconhecimento, que faria o homem dar-se conta das verdades que sempre possuíra e que o levavam a discernir melhor dentre as aparências de verdades e as verdades. 
A obtenção do autoconhecimento era um caminho árduo e metódico. Quanto ao mundo material, o homem poderia ter somente a doxa (opinião) e téchne (técnica), que permitia a sua sobrevivência, ao passo que, no mundo das ideias, o homem pode ter a épisthéme, o conhecimento verdadeiro, o conhecimento filosófico. Platão não defendia que todas as pessoas tivessem igual acesso à razão. Apesar de todos terem a alma perfeita, nem todos chegavam à contemplação absoluta do mundo das ideias.
Capítulo 2: O naturalismo
Atividade, página: 65
“Escreva um texto de pelo menos 20 linhas, respondendo as seguintes perguntas: “Você entregaria seu filho recém-nascido aos cuidados de Rousseau? Porque?”
Tomando como base o pensamento de Rousseau, a liberdade natural caracteriza-se por ações tomadas pelo indivíduo com o objetivo de satisfazer seus instintos, isto é, com o objetivo de satisfazer suas necessidades. O homem neste estado de natureza desconsidera as consequências de suas ações para com os demais, ou seja, não tem a vontade e nem a obrigação de manter o vínculo das relações sociais. Outra característica é a sua total liberdade, desde que tenha forças para colocá-la em prática, obtendo as satisfações de suas necessidades, moldando a natureza. Ao perder uma disputa com outros indivíduos o sujeito não consegue exercer a sua liberdade, uma vez que a liberdade nesse estágio se estabelece a partir da correlação de forças entre os indivíduos. Não há regras, instituições ou costumes que se sobrepõem às vontades individuais para a manutenção do “bem coletivo”. Contudo, na concepção de Rousseau, o homem selvagem viveria isolado e por isso, não faz sentido pensar em um bem coletivo. Também não haveria tendência ao conflito entre
os indivíduos isolados quando se encontrassem, pois seus simples desejos (necessidades) seriam satisfeitas com pouco esforço, devido à relação de comunhão com a natureza. O isolamento entre os indivíduos só era quebrado para fins de reprodução, pois sendo auto-suficientes não tinham outra necessidade para viverem em agrupamentos humanos. Foi a partir do isolamento que o homem adquiriu qualidades como amor de si mesmo e a piedade. Vale ressaltar que, para Rousseau, o homem se completa com a natureza , portanto não é um estado a ser superado. 
Como resposta a pergunta como educadora e mãe não permitiríamos que nossas filhas fossem educadas como Emílio, quase completamente isolado da sociedade, para preservar seu caráter natural contra a corrupção da sociedade civilizada porque mesmo uma pessoa em contato com a natureza não passaria por um processo de socialização e teria dificuldade de se integrar à sociedade e temos certeza de que o objetivo da obra de Rousseau estimular a imaginação sobre a importância da socialização.
Atividade da Disciplina/matéria: AAC – Ética e Educação	
Fazer uma síntese do texto, colocando suas ideias.
Texto “A Questão Ética na Educação Escolar”
O texto nos trás o conceito de ética de uma forma clara e bem abrangente, onde esta é colocada dentro de fatos cotidianos e que são de alguma forma vislumbrados por nós, enquanto seres pensantes.
A inserção em campos sociais, práticas profissionais, na mídia, na célula policial... A ideia do texto é nos oferecer formas de se pensar sobre o conceito e a aplicabilidade da ética no nosso dia-a-dia. Reforçando aqui não somente a vetorização de uma ação em específico, mas a particularidade a qual a conduta está inserida, deixando claro que regras de conduta sejam manifestas e exercitadas pelos administradores da prática profissional.
O campo da ética está ativo constantemente, pois cada caso é um caso, é preciso levar tudo em consideração. E quando o texto fala em considerar, as ações exigem uma parceria entre semelhantes, pondo e delimitando os lugares e processos a serem adotados por cada um. 
Enfim, enquanto conceito a ética implicitamente rege, ou deveria reger, as nossas ações com os demais, sejam elas: sociais, profissionais. 
As ideias principais nos possibilita visualizar quão incipiente é o estado da ética no que diz respeito à educação escolar, mas, que algo vem sendo realizado de concreto,como o corpo de discussão sobre. Norteando e dando diretrizes capazes de levar a sala de aula conteúdos da “educação moral”.
Enquanto professores, “basta-nos” saber como estamos sendo avaliados, qual o espectro da nossa profissão... estamos fadados ao fracasso? Tanto com relação a profissão, quanto a nossa prática. E esta é a idéia principal, como anda a ética na pratica da docência? Quem é o culpado por termos o “staff técnico da escola”? Estabelecemos sempre um círculo vicioso e que não leva a soluções e sempre a mais um culpado, onde temos naturalidade em depositar nos nossos alunos a culpa por não irem bem e ressaltar m nós as qualidades necessárias para “construir” um aluno exemplar quando o mesmo aprende.
Sendo assim... Falta ética no interior das práticas escolares.
A direção ética para a prática escolar questiona o foco da atuação docente, como está à qualidade do nosso ensino, ensino do dia-a-dia? Como atuamos frente às adversidades e diversidades culturais encontradas dentro da sala de aula? Tratamos os alunos de forma excludente ou atuamos de acordo com a inclusão? 
A se pensar sempre qual o nosso trajeto? A única certeza é que tudo precisa mudar constantemente para melhor sempre.
Considerações Finais
Ao findar do presente trabalho podemos visualizar as oportunidades que temos para desenvolvermos projetos que enriqueçam o dia a dia nas salas de aula.
Para a vida profissional e todo o curso de pedagogia devemos agregar a sabedoria da pedagogia.
Ter ciência da importância do cenário das correntes filosóficas que contribuíram para o pensamento pedagógico de maneira significativa é fundamental para que o corpo docente atue de forma precisa em seus planejamentos diários.
O que mais nos chamou atenção com relação ao texto é a questão de sentir na pele, dar o exemplo para que este seja seguido... Deixando de lado o “faça o que eu falo” e estabelecendo uma linha tênue para o “faça o que eu faço”.
Aqui frisamos a necessidade do educador ciente e zeloso de seus deveres tanto profissionais quanto sociais.
Referências
AQUINO, Julio Groppa. A questão ética na educação escolar. Disponível em: http://www.senac.br/informativo/bts/2 51/boltec251a.htm - Acesso em: abr. 2015.
VASCONCELOS, José Antônio. Fundamentos filosóficos da educação – Curitiba: Intersaberes, 2012. – (Série Fundamentos da Educação).

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