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PLANEJAMENTO SOCIAL

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PLANEJAMENTO SOCIAL 
 
A N A C A R O L I N A N A S C I M E N T O R A : 7 7 1 7 6 8 4 6 6 7 
A N A M A R I A M U R C I A D E A N D R A D E R A : 6 7 6 7 3 6 3 9 8 0 
E L I S Â N G E L A D R E H E R P A C O L A R A : 6 7 5 4 3 6 4 5 8 7 
G U I O M A R A L V E S N O V A E S R A : 6 7 9 9 4 1 8 9 7 4 
V E R A L U C I A F E R R E I R A R A : 6 9 7 2 4 8 8 4 6 2 
T U T O R A : E L A I N E C R I S T I N A V A Z G O M E S 
T U T O R A : C L A U D I A B A R B O S A 
 
INTRODUÇÃO 
 O objetivo deste trabalho é mostrar que o planejamento educacional é fundamental para atingir os verdadeiros propósitos da 
educação, buscando direcionar a educação, considerando o contexto nacional, regional, local e comunitário que a pessoa está 
inserida e atingir sempre uma educação dinâmica que possa ser criadora e libertadora. 
Podemos definir o planejamento educacional a uma forma de fazer e pensar as coisas de maneira coerente, evitando atropelos e 
tomadas de decisões surpresas. Para planejar é preciso em primeiro lugar um objetivo em vista, ou seja, que se deseja chegar a um 
bom resultado. 
Podemos dizer que o homem busca estar em sintonia com o mundo que participa que influencia e que ao mesmo tempo é 
influenciável numa constante busca da liberdade e autodeterminação daquilo que quer com um foco determinado. 
 
PLANEJAMENTO 
Faz parte da historia do homem a ação de planejar, pois é uma preocupação que acompanha a maioria das pessoas à vontade de 
transformar sonhos ou ambições em realidade objetiva. Planejar e pensar são atos que agem simultaneamente. 
De acordo com Gandin: “A primeira coisa que nos vem á mente quando perguntamos sobre a finalidade do planejamento é a eficiência”, 
que segundo ele é “a execução perfeita de uma tarefa que se realiza”. 
Então pode se dizer que quando se planeja, independente do que esta sendo planejado, quer se obter o melhor resultado, há intenção 
deque de certo, inclusive se é algo que realmente seja importante que se faça. É por isso que Gandin aponta que alem da eficiência, “ o 
planejamento visa também à eficácia”. Não e diferente na área social, o planejamento é essencial para que se chegue ao resultado 
desejado e subentende dois níveis fundamentais, o politio-social e o operacional. O operacional realiza as propostas elaboradas no político. 
O planejamento político-social responde as perguntas “ para quê” e “para quem” trata se do médio e longo prazo, define os fins, busca 
conceber visões globalizantes, da ênfase a criatividade e busca a eficácia. Segundo Gandin, serve a transformação e é recomendado nas 
épocas de crise. Na realidade é uma tarefa de todo o povo, de toda a sociedade. 
O planejamento operacional, responde com as perguntas “como” e “com quê” estes, segundo Gandin fixa-se no médio e no curto prazo, 
trata-se de prioridade dos meios, aborda cada aspecto isoladamente, da ênfase aos instrumentos e esforça-se pela eficiência. Neste caso é 
tarefa dos administradores e sua fase essencial é a execução. Os pequenos grupos atuam na sociedade com cada vez mais voz e ações, 
governo e instituições dividem a responsabilidade social em ações conjuntas, a concepção moderna vê na participação a novidade que leva 
a uma sociedade diferente da centralização o poder. O planejamento participativo constitui-se como uma ferramenta para intervenção da 
sociedade, planejar é sempre transformar a realidade, e a realidade pode ser concebida como: 
Realidade Global, de Campo, do grupo; e ainda pode se ver a realidade resistente e desejada. 
Na área educacional o autor propõe o Roteiro Geral do Fazer, que consiste em: 
- Elaboração do Plano Global Médio Prazo (media de 3 a 5 anos) 
- Elaboração de Planos de Curto Prazo (1ano) 
- Elaboração de Planos Setoriais (definir a direção, ver até que ponto a pratica responde para a execução e a intervenção da realidade). 
 
Todas as decisões que uma crise demanda, passa pela necessidade de um planejamento. Isso fica muito claro quando um governo cria um 
plano econômico para resolver ou minimizar os efeitos de uma crise. 
Todo planejamento tem como base a racionalização como estratégia para que as mudanças possam ocorrer e, assim, solucionar os 
problemas vivenciados no momento. Para se elaborar um planejamento é necessário seguir alguns passos: 
1- Primeiro diagnosticar o problema diante da realidade de uma determinada situação. O diagnóstico é um juízo sobre a realidade, um 
levantamento de problemas. 
2-Elaborar um plano de curto, médio ou longo prazo, dependendo do problema. 
3-Colocar o plano em ação. Como fazer? Com que fazer? Como mudar a realidade social através da minha ação? Quais os mecanismos 
que eu possuo para impor uma mudança na esfera social que traga justiça e realize um ideal de sociedade tão sonhado? Essas devem ser 
as principais perguntas que os Assistentes Sociais devem fazer no dia a dia. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de 
decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios materiais e recursos humanos 
disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das 
avaliações(PADILHA, 2001, p. 30). Definir os objetivos e o estabelecer metas dão o real sentido e fundamento ao processo de 
planejamento. A função específica do objetivo é posicionar a organização, orientar a ação, definir o ritmo do planejamento, motivar as 
pessoas envolvidas no processo, facilitar a avaliação de desempenho e incorporar a racionalidade, entre outros. 
“Planejamento Educacional” é um processo contínuo que se preocupa com o 'para onde ir' e 'quais as maneiras adequadas para chegar 
lá', tendo em vista a situação presente e as possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades 
da sociedade, quanto as do indivíduo" (PARRA apud SANT'ANNA et al, 1995, p. 14). O bom planejamento nos leva a um bom resultado. 
O planejamento tem que ser eficiente, seus níveis mais importantes têm que ser levado em conta; como o político-social que serve para 
transformação, usados em época de crise, trabalho este, que elaborado com uma grande equipe e o povo, enfim, com a participação da 
sociedade. Planejamento Operacional é tarefa dos administradores que aborda cada aspecto isoladamente, sua realização e sua fase 
essencial. Não importa o tamanho do seu grupo, o importante é ter a participação do governo e da instituição para juntos dividir as 
responsabilidades sociais para assim, tomarem ações conjuntas. Planejamento Político-Social tem como preocupação fundamental 
responder as questões "para quê", "para quem" e também com "o quê". A preocupação central é definir fins, buscar conceber visões 
globalizantes e de eficácia; serve para situações de crise e em que a proposta é de transformação, em médio prazo e/ou longo prazo. "Tem 
o plano e o programa como expressão maior" (GANDIN, 1994,p. 55). 
No Planejamento Operacional, a preocupação é responder as perguntas "o quê", "como" e "com quê", tratando prioritariamente dos 
meios. Aborda cada aspecto isoladamente e enfatiza a técnica, os instrumentos, centralizando-se na eficiência e na busca da manutenção 
do funcionamento. Tem sua expressão nos programas e, mais especificamente, nos projetos, sendo, sobretudo tarefa de administradores, 
onde a ênfase é o presente, momento de execução para solucionar problemas. "O entendimento do conceito de gestão já pressupõe, em si, 
a ideia de participação, isto é, do trabalho associado de pessoas analisando situações, decidindo sobre seu encaminhamento e agir sobre 
elas em conjunto" (p.15). De acordo com a etimologia da palavra, participação origina-se do latim "participatio" (pars + in + actio) que 
significa ter parte na ação. Parater parte na ação é necessário ter acesso ao agir e às decisões que orientam o agir. “Executar uma ação 
não significa ter parte, ou seja, responsabilidade sobre a ação”. A participação tem como característica fundamental a força de atuação 
consciente, pela qual os membros de uma unidade social (de um grupo ou uma equipe) reconhecem e assumem seu poder de exercer 
influência na determinação da dinâmica, da cultura da unidade social, a partir da competência e vontade de compreender, decidir e agir 
em conjunto. 
 
PLANEJAMENTO 
Trabalhar em conjunto, no sentido de formação de grupo, 
requer compreensão dos processos grupais para desenvolver 
competências que permitam realmente aprender com o outro e 
construir de forma participativa. Nota se que pouco tem escrito 
sobre o planejamento de instituições, grupos e movimentos cujo 
primeiro fim seja o de gerar riqueza não material, isto é, o de 
contribuir para a construção do ser humano e da humanidade. 
Pensa-se, em geral, que planejá-las quer dizer administrá-las. 
Gerenciar recursos parece suficiente: os planos de uma escola 
ou sindicato devem seguir os mesmos enfoques dos planos de 
uma fábrica ou, quando muito, de uma prestadora de serviços. 
Embora, enquanto delas se fala, se distingue o público do 
privado, se façam exigências maiores quanto à franqueza do uso 
de recursos, quase sempre estas entidades são remetidas, para 
efeitos de ferramenta de planejamento, aos mesmos modelos, 
técnicas e instrumentos que são oferecidos às empresas cujo 
primeiro fim é o lucro. Estas ferramentas não servem para 
instituições como escolas, partidos políticos, sindicatos, nem 
para grupos e movimentos da sociedade civil, porque estas 
entidades precisam de uma ferramenta que lhes permita 
cumprir melhor sua função de participar da luta de dar 
estrutura à sociedade. Temos agora bem caracterizado o 
planejamento como ferramenta de intervir na realidade e, mais 
do que isto, diversas correntes de planejamento firmadas como 
ferramentas próprias para as diversas necessidades dos grupos, 
das instituições, dos movimentos, das ONGs e, até, de setores de 
governo, segundo suas especificidades. O que é fundamental é 
que a equipe que coordena qualquer processo de planejamento 
se dê conta de que sua primeira grande tarefa que é decidir qual 
ferramenta será usada. Não é possível ser eclético quando se 
trata de ferramentas: ou você trabalha com a marreta ou com a 
inchada . Se quiser utilizar as duas ferramentas ao mesmo 
tempo, pouco alcançará e ainda correrá o risco de se 
machucar. 
 
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 
As razões de nosso interesse pela pesquisa sobre a violência doméstica contra a criança e o adolescente foram decorrentes da necessidade 
de conhecer, de forma mais aprofundada o fenômeno de grande extensão onde considera que o Brasil não mantém estáticas oficiais 
notificados de violência domestica contra crianças e adolescentes, assim como não realiza estudo sistemáticos sobre incidência e 
prevalência do fenômeno e que o tradicional complô de silencio sempre cercou essa modalidade de violência, o laboratório de estudos da 
criança (LACRE) ligado ao instituto de psicologia da Universidade do estado de São Paulo, começou a partir de 1996, a investigá-la de 
modo mais sistemático. Por ser um país de grande territorialidade, torna-se muito difícil realizar levantamentos baseados em 
probabilidades. As consequências da violência doméstica podem ser muito sérias, pois crianças e adolescentes aprendem com cada 
situação que vivenciam, seu psicológico fica condicionado. O primeiro grupo social que a criança e adolescente tem contato é a família. O 
meio familiar ainda é considerado um espaço privilegiado para o desenvolvimento físico, mental e psicológico de seus membros um lugar 
“sagrado” e desprovido de conflitos. No entanto, para se chegar às raízes do problema da violência doméstica é necessário modificar esse 
mito de família, enquanto instituição intocável, para que os atos violentos ocorridos no contexto familiar não permaneçam no silêncio, 
mas sejam denunciados as autoridades competentes a fim de que se possam tomar providências. Os fatos expressivos que ocorrem na vida 
das pessoas é na relação familiar, tais como a descoberta do afeto, da subjetividade, sexualidade, a formação de identidade social e a 
experiência de vida. A ideia de família refere-se a algo que cada um de nós experimentou repleta de significados afetivos, de 
representações, opiniões, juízos, esperanças e frustrações. Assim, falar de família é falar de algo que todos já experimentaram. É o espaço 
íntimo, onde seus integrantes procuram refúgio, sempre que se sentem ameaçados. No entanto, é no núcleo familiar que também 
acontecem situações que modificam para sempre a vida de um indivíduo, deixando marcas irreparáveis em sua existência, uma dessas 
situações é a violência doméstica contra a criança e o adolescente. A violência doméstica pode ser definida como sendo: 
Todo ato ou omissão praticado por pais, parentes ou responsáveis contra crianças e/ou adolescentes que, sendo capaz de causar dano 
físico, sexual e/ou psicológico à vítima implica numa transgressão do poder/dever de proteção do adulto e, por outro lado, numa 
coisificação da infância, isto é, numa negação do direito que crianças e adolescentes têm de ser tratados como sujeitos e pessoas em 
condição peculiar de desenvolvimento. A criança e o adolescente são pessoas que estão em fase de desenvolvimento e para que isso 
aconteça de uma forma equilibrada é preciso que o ambiente familiar propicie condições saudáveis, o que inclui estímulos positivos, 
equilíbrio, boa relação familiar, vínculo afetivo, diálogo entre outros. Com a construção de conhecimento aspectos emocionais estariam 
ligados ao desenvolvimento afetivo e sua relação e expressão deste através da produção escolar (...). O não aprender pode, por exemplo, 
expressar uma dificuldade na relação da criança com sua família; será o sintoma de que algo vai mal nessa dinâmica. Partindo desse 
pressuposto, pode-se afirmar que um ambiente familiar hostil e desequilibrado pode afetar seriamente não só a aprendizagem como 
também o desenvolvimento físico, mental e emocional de seus membros, pois, o aspecto cognitivo e os aspectos afetivos estão interligados, 
assim um problema emocional decorrente de uma situação familiar desestruturada reflete diretamente na aprendizagem. Para se 
compreender melhor esse aspecto, torna-se necessário discutir e analisar o impacto da violência doméstica contra crianças e adolescentes 
na aprendizagem e em outros aspectos da vida, uma vez que, é uma das situações mais degradantes e opressivas, pois, afeta 
profundamente a vida do indivíduo e a dinâmica familiar. 
 
 
 
INSTRUÇÕES... 
O relatos oferecidos permitem afirmar que ainda são muitos os desafios a enfrentar e inúmeros os nós na direção de um país chamado 
infância, no qual crianças e adolescentes possam crescer sem violência no seio da família ou fora dela. 
Para que isso seja possível há necessidade de assumirmos alguns compromissos. 
Antes de tudo, os direitos das crianças devem ser efetivamente considerados direitos humanos, para que a violência sobre essa fatia da 
população seja reconhecida como uma seria violação dos mesmos e um dos principais problemas do Brasil, a esse respeito no âmbito das 
comissões internacionais de direitos humanos. Essa problemática também terá de estar inclusa nas políticas publicas brasileira nos níveis 
federal, estadual e municipal, com a necessária e correspondente priorização orçamentária. Ao mesmo tempo, o movimento de iniciativas 
publicas e privadas de combate a esse mal deve contar com o fortalecimento de levantamentos de dados representativos e confiáveis, para 
assegura sua ampliação eaprofundamentos controlados. Além disso deve-se apoiar projetos e intervenções com indispensável qualidade 
técnico-científica e preferencialmente articulados em redes. 
O Comitê de direitos humanos da ONU recomendou que o governo brasileiro colocasse na mídia campanhas educativas para os pais 
falando sobre as alternativas para levar disciplina a criança. Uma recomendação valiosa seria a criação de uma central nacional que 
congregue todas as informações relativas a notificações de violência domestica a criança e o adolescente, permitindo o monitoramento 
sobre o andamento dos processos e a vigilância sobre os agressores, essa central não deve descartar iniciativas já existentes no Brasil. 
As vitimas precisam ser ouvidas e suas informações devem ser usadas para reflexões e criações de políticas. Para isso, os profissionais 
precisam estar mais capacitados e com isso a necessidade de incluir a discussão sobre esse triste fenômeno na grade curricular de 
diferentes cursos universitários. As linhas de capacitação que já existem, aliás merecem ser fortalecidas. 
As pequisas e a criação de centros de referencia que atendam vitimas de violência é a ultima recomendação, assinalando-se que sempre 
deve-se atentar aos condicionamentos culturais e sociais atrelados ao fenômeno. 
 
- Violência Física - corresponde ao emprego de força física no processo disciplinador de uma criança é toda a ação que causa dor física, 
desde um simples tapa até o espancamento fatal. Geralmente os principais agressores são os próprios pais ou responsáveis que utilizam 
essa estratégia como forma de domínio sobre os filhos. 
- Violência Sexual - é todo o ato ou jogo sexual entre um ou mais adulto e uma criança ou adolescente, tendo por finalidade estimular 
sexualmente esta criança/adolescente, ou utilizá-lo para obter satisfação sexual. É importante considerar que no caso de violência, a 
criança e adolescente são sempre vítimas e jamais culpados e que essa é uma das violências mais graves pela forma como afeta o físico e o 
emocional da vítima. 
- Violência Psicológica - é toda interferência negativa do adulto sobre as crianças formando nas mesmas um comportamento destrutivo. 
Existem mães que sob o pretexto da disciplina ou da boa educação sentem prazer em submeter os filhos a vexames, sua tarefa mais 
urgente é interromper a alegria de uma criança através de gritos, queixas, comparações, palavrões, chantagem, entre outros, o que pode 
prejudicar a autoconfiança e auto- estima. 
- Negligência: pode ser considerada também como descuido, ausência de auxilio financeiro, colocando a criança e o adolescente em 
situação precária: desnutrição, baixo peso, doenças, falta de higiene. 
RECOMENDAÇÕES... 
RESUMINDO... 
Precisamos pensar nessa infância violada, ou prestes a ser violada, 
rever certos conceitos e estratégias de ação, pois a violência pode 
causar danos irreparáveis nos desenvolvimentos físico e psíquico de 
crianças e adolescentes. Muitas vezes, por tratar-se de um fenômeno 
polêmico que desestrutura o padrão familiar acaba sendo de difícil 
constatação, ficando assim, camuflado entre quatro paredes do que 
chamam de lar. Nos maioria dos casos de violência, os agressores 
costumam contar com um aliado poderoso que é o silêncio das 
vítimas, assegurados por medo, vergonha, sentimento de culpa, por 
parte do agressor. É esse silêncio que faz com que se torne difícil a 
intervenção. 
Portanto, o profissional que trabalha com crianças e adolescentes, 
principalmente em instituição escolar, precisa estar atendo aos 
sinais, pois as vítimas pedem socorro não só através de suas vozes, 
mas através da linguagem corporal, de ações e de comportamento 
que indicam que alguma coisa não está bem, e que a criança precisa 
de ajuda. 
A Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes - VDCCA, 
vem preocupando e mobilizando profissionais de diversas aéreas e a 
sociedade em geral, é muito comum na maior parte do mundo 
inclusive no Brasil. As características da Violência Doméstica é o 
abuso do poder do mais forte - o adulto, contra o mais fraco - a 
criança, um fator importante desta violência é que as crianças 
vitimizadas, podem tornar-se adultos que vitimizarão seus filhos, 
essa forma de violência que cresce a cada dia representa um abuso 
do poder do adulto em relação à Criança e ou Adolescente, que ao 
invés de protegê-los, coloca-os em risco. A maioria das famílias não 
têm coragem de assumir, e os filhos que passam por isso tem 
vergonha de procurar ajuda por medo de serem chantageados. 
Muitos homens agridem mulheres e filhos, na maioria das vezes 
dominado pelos vícios do alcoolismo e das drogas destroem suas 
famílias. Quem mais sofre com essa situação são as crianças e os 
adolescentes, que crescem num ambiente de guerra e humilhação, 
carregando esses traumas pelo resto de suas vidas. Em alguns casos, 
os filhos ficam tão traumatizados que muitas vezes acabam 
adquirindo os mesmos vícios dos pais e outros até mesmo nem 
conseguem formar famílias. 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 O diagnóstico é juízo sobre a realidade, a luz do marco 
operativo e do marco doutrinal, respondendo a seguinte 
pergunta: 
Até que ponto nossa prática realiza o que estabelecemos em 
nosso marco operativo ? 
Esta pergunta deve ser respondida em cada uma das áreas 
temáticas do marco operativo, para que o diagnóstico cubra 
inteiramente os seus diversos aspectos. 
Ser juízo, exercer este juízo sobre uma prática específica 
(sobre a realidade) da instituição, do grupo que se planeja: 
- realizar este juízo sobre o temário do marco referencial 
(marco operativo, principalmente ou exclusivamente) e com 
os critérios de análise oriundos deste mesmo marco 
referencial (marco doutrinal e marco operativo). 
O diagnóstico é uma construção, ou seja, uma produção de 
conhecimentos e significa um processo de reflexão na 
realidade social, área de atuação, integrando o fazer 
profissional. 
Essa prática de produção de conhecimentos tem uma 
estrutura que lhe dá o caráter de totalidade e consiste num 
conjunto de elementos interdependentes e que constituem 
uma unidade: referencial teórico-valorativo, procedimento 
metodológico e objeto de conhecimento e ação. 
O diagnóstico, como toda a prática nessa perspectiva se 
dirige para fins de transformação das relações sociais. Nesta 
concepção de transformação social, o diagnóstico constitui-
se em etapas sucessivas e aproximativas da realidade, 
vivenciadas de forma conjunta pela população e o 
profissional de Serviço Social, é orientado pela perspectiva 
metodológica histórico-estrutural. 
A ideia é que as pessoas que compõem o grupo, o movimento 
ou as instituições conheçam a realidade e a prática e com 
elas estarem envolvidas, por isto, não é apenas possível, mas, 
aconselhável, que as pessoas participem, não apenas 
colaborando com respostas para se conheçam a realidade, 
mas julgando toda prática de que fazem parte. 
É necessário conservar sempre o caráter científico na 
elaboração do diagnóstico, o que não significa, de maneira 
alguma, seguir formalmente algumas técnicas ou utilizar 
alguns instrumentos determinados, mas quer dizer que se 
analisa a realidade a partir de um referencial, composto de 
teoria e de opções sobre o que se quer alcançar. 
 
PROGRAMAÇÃO 
O planejamento participativo constitui-se como uma ferramenta para 
intervenção na realidade, em linhas gerais este se caracteriza segundo 
Gandin: Por ter sido desenvolvido para instituições, grupos e movimentos. 
A contribuição para construção da realidade social tem como objetivo o 
lucro em primeiro lugar, sendo direcionado para instituições, grupos e 
movimentos, cujo fim, primeiro é de não gerar riqueza material, isto é, o 
de contribuir para a construção do ser humano e da humanidade. A partir 
da verificação de que não existe participação real em nossas sociedades,de que há pessoas e grupos dentro delas que não podem dispor dos 
recursos necessários ao seu mínimo bem-estar, parte da clareza de que 
isto é consequência da organização estrutural injusta destas mesmas 
sociedades. Por propor-se como ferramenta para que as instituições, 
grupos, movimentos e governos possam ter uma ação e serem 
direcionados a influir na construção externa da realidade, a serem eles 
mesmos apenas meios para a busca de fins sociais maiores. Por construir, 
em consequência, um conjunto de conceitos, de modelos, de técnicas e de 
instrumentos que permitam utilizar processos científicos e ideológicos e 
organizar a participação para intervir na realidade, na direção 
conjuntamente estabelecida. A partir de sua racionalidade o homem 
entende que o planejamento participativo está sempre em processo de 
planejar alguma ação, sempre ensaiando processos de transformar suas 
ideias em realidades. A pessoa humana possui uma estrutura básica que a 
leva a divisar o futuro, a analisar a realidade e a propor ações e atitudes 
para transformá-la. Entende- se que esse tipo de planejamento “há um 
grande número de organismos governamentais que precisam estabelecer 
seus horizontes e, mais ainda, que precisam ser inteiramente públicos e, 
por isto, adotar técnicas e instrumentos de participação que permitam a 
construção conjunta dos rumos e dos caminhos. Precisam definir o tipo de 
sociedade que querem como horizonte de suas práticas e quem deve fazer 
isto não são apenas seus administradores, mas o povo todo, representado 
ou, como cada vez mais se exige diretamente. Estas instituições precisam 
de uma ferramenta que lhes permita cumprir melhor sua função de 
participar da luta de dar estrutura à sociedade”. 
Gandin coloca que qualquer tipo de planejamento (participativo, estratégico, gerenciamento da qualidade total e etc.) encerra basicamente três momentos: A 
compreensão da situação, o diagnóstico e o processo de tomada de decisão. Esse planejamento insere a questão da abrangência social que este dá a esses 
momentos. Este autor apresenta o seguinte quadro resumo: “O planejamento participativo tem uma visão própria de participação. Ele nasce a partir da 
análise situacional que se vê uma sociedade organizada de forma injusta, injustiça esta que se caracteriza pela falta de participação. Neste contexto, 
participação é a possibilidade de todos usufruírem dos bens, os naturais e os produzidos pela ação humana. A falta de uma ferramenta de planejamento que 
pudesse contribuir para um esforço nesta direção, então, participação no planejamento participativo inclui distribuição de poder, possibilidade de decidir na 
construção não apenas do “como” ou do “com que” fazer, mas também do “o que” e do “para que” fazer. Além disto, o planejamento participativo contém 
técnicas e instrumentos para realizar esta participação”. Todos crescem juntos, transformam a realidade, criam o novo, em proveito de todos e com o 
trabalho coordenado”(GANDIN, 2001,pg 88 e 89). Ele avança para questões mais amplas e complexas, como a de ver como se contribui para interferir na 
realidade social, para transformá-la e para construí-la numa direção estabelecida em conjunto, num pé de igualdade fundamental, mas com a contribuição 
própria de cada um, por todos os que participam da instituição, grupo ou movimento ou, mesmo, de uma cidade, de um estado e de uma nação. Contribui 
também para a transformação da sociedade na linha da justiça social, no sentido de que todos participem das decisões, mas, sobretudo, dos bens materiais e 
não materiais encontrados na natureza ou produzidos pelas pessoas. No qual planejar é desenvolver um processo técnico para contribuir num projeto político 
– tem como conceitos distintivos o de marco referencial e o de necessidade. O planejamento chama o primeiro momento de marco referencial, dando-lhe uma 
importância extraordinária porque nele inclui uma dimensão política, ideológica, de opção coletiva, e divide-o em três partes: compreender a realidade 
global na qual se insere a instituição planejada (marco situacional); propor um projeto político-social de ser humano e de sociedade (marco doutrinal); 
firmar um processo técnico ideal para contribuir com a construção deste ser humano e desta sociedade (marco operativo). Para o planejamento 
participativo, o diagnóstico é a intermediação entre a proposta ideal, do sonho, e a proposta prática. Neste sentido, o diagnóstico é um juízo continuado sobre 
a prática, para verificar a distância em que ela está do ideal estabelecido em seu referencial. O plano não começa com um diagnóstico, mas com um 
referencial. A proposta de nova prática, aquilo que quase todos os teóricos chamam de programação, tem, para o planejamento participativo, uma dupla 
dimensão: propõem-se mudanças no fazer e mudanças no ser. É fazendo novas coisas e sendo diferente que se transforma a realidade existente; esta maneira 
de organizar a programação, derivando desta premissa as quatro categorias propostas (ações, rotinas, atitudes e regras) fez aumentar a clareza, a precisão, 
permitindo mais força na intervenção sobre a realidade. O planejamento desenvolveu um conjunto de conceitos, modelos, processos, instrumentos e de 
técnicas para dar importância ao crescimento (coletivo e do pessoal) e, neste crescimento, construir o referencial, avaliar a prática, propor e realizar uma 
nova prática. A construção coletiva necessita de processos rigorosos que incluem trabalho individual, trabalho de pequenos grupos e plenários para 
reencaminhamentos, havendo um conjunto de técnicas e de instrumentos para que se chegue ao que é o pensamento coletivo e para evitar discussões 
polarizadas e formação de grupos que se digladiam. Planejamento de longo prazo é algo que você começa hoje para terminar algum tempo depois, num 
cenário sem mudanças que alterem sua decisão exemplo : uma obra, um curso, um programa, um governo etc. Planejamento de longo prazo é algo que virou 
quase uma lenda nas empresas, pode até existir, mas a maior parte dos profissionais nunca viu. Planejamento de curto prazo está no nível em que o 
planejamento operacional é mais forte em relação ao plano estratégico basicamente, planos de curto prazo, detalham e operacionalizam o plano de médio 
prazo. O plano de médio prazo está proposto para um tempo de 3 a 5 anos, claro que isto é relativo, quanto maior a instituição, maior será também o seu 
curto, médio e longo prazo em comparação com instituições de menores abrangências. 
 A participação de construção em conjunto entende que “todo o sistema social é estruturado sobre outras premissas e o próprio pensamento das pessoas não 
está orientado para esse modo de convivência, em geral, as pessoas não acreditam na igualdade fundamental que têm entre si, acreditam no mais sábio, no 
mais rico, no mais poderoso, no mais forte, admitindo que estas características sejam suficientes para excluir de direitos fundamentais, aqueles que não as 
possuem em tão alto grau. A construção em conjunto acontece quando o poder está com as pessoas, independentemente dessas diferenças menores e 
fundamentado na igualdade real entre elas. Aí se pode construir um processo de planejamento em que todos, com o seu saber próprio, com sua consciência, 
com sua adesão específica, organizem seus problemas, suas ideias, seus ideais, seu conhecimento da realidade, suas propostas e suas ações. 
 
 
PROGRAMAÇÃO 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
De acordo com o autor Danilo Gandin: “A prática do planejamento participativo”, 
afirma que a grande conquista do século XXI será a participação. Nas crises, o aspecto 
crucial é o poder e aqueles que o detêm, reverteram à situação através da 
reorganização da sociedade. Notando a grande importância do planejamento nestas 
fasesde reestruturação do social. O planejamento ensaia técnicas, instrumentos e 
metodologias para universos de problemas mais limitados como grupos sociais e 
cidades até a possibilidade de aplicação a ambientes mais abrangentes como estados e 
países. Neste contexto ressalta-se a importância da sociologia como ferramenta de 
análise para o planejamento ou re-planejamento da sociedade, se a sociedade é 
democrática o nível de participação deve ser cada vez maior, para valer a máxima que 
o poder emana do povo e em seu nome é exercido. Devemos pensar nos aspectos 
fundamentais da realidade, o significado dessa realidade e o modelo conceitual. O 
planejamento é um importante aliado ao exercício do trabalho profissional, 
principalmente para o profissional de serviço Social, pois permite antecipar possíveis e 
certas mudanças do ambiente externo em que a sociedade está inserida continuamente, 
deve ser tratado como um processo primordial ao trabalho, pois é um método aplicado 
para a intervenção profissional, ou seja, o profissional deve investigar e analisar a 
realidade para assim propor uma intervenção eficaz. 
O diagnóstico da violência doméstica constitui-se em um desafio, principalmente por 
ser assunto complexo e polêmico, que afeta e altera toda a estrutura familiar. Por isso, 
muitas vezes os atos violentos ficam limitados a quatro paredes do que se chama “lar”, 
ou então, a violência é utilizada com pretexto para uma boa educação. É importante 
enfatizar que “toda a ação que causa dor física numa criança ou adolescente, desde 
uma simples tapa até o espancamento fatal, representam um só continuação da 
violência". Sendo assim, torna-se necessário defender o direito constitucional de que 
crianças e adolescentes têm de estar salvas de toda forma de violência, crueldade e 
opressão para que tenham uma vida digna, enquanto pessoas em situação peculiar de 
desenvolvimento e enquanto seres humanos. Entendemos que pra tudo na vida tem que 
se ter um bom planejamento, seja na resolução de um problema, seja para se constituir 
uma família, tudo tem que se pensar e avaliar porque não envolve só o eu, mas a todos 
que estão a nossa volta, um precisa do apoio do outro, ou de uma boa equipe para 
juntos poderem caminhar numa sociedade justa e humana. 
 
A educação nasce dentro de casa com 
diálogo, afeto e atenção dos pais. Bater em 
criança é covardia e a violência sofrida 
marca uma vida para sempre! 
Não se corrige uma criança com agressão. 
Educa-se uma criança com amor e 
carinho. 
REFERÊNCIAS 
PLT – Acessado todos os dias, durante a elaboração do trabalho. 
 
Caderno de Atividades – Acessado todos os dias, durante a elaboração do trabalho 
 
Slides da matéria 
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B615vhmWOCF-
Yzg1ZWE2ZDgtYTg1Zi00ODFmLTg3ZTAtNjE1MDFmMGEzN2Rh&hl=en_US 
 
https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0B615vhmWOCF-
YTM0NDk5YmMtY2I1Zi00MWYyLTgyOTAtYTBkMWFhYmM1OGFm/edit?hl=en_US 
 
https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0B615vhmWOCF-
ZTk3NzlmOWMtZTRjNC00YWZiLWIyODAtN2Q1MmYxZTU0MzFm/edit?hl=en_US 
 
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/fundam02.htm 
 
GANDIN, D. A prática do planejamento participativo. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1994 
 
Planejamento como prática educativa. 7.ed. São Paulo: Loyola, 1994 
 
http://danilogandin.blogspot.com.br/2011/07/planejamento-participativo.html 
 
 
 
 
Autores citados: 
- (Gandin 2001, p.88 - 89 e 2005, p. 17 - 55) 
- (Padilha, 2001, p. 30 - 33) 
- (Parra apud Sant'anna et al, 1995, p. 14 - 19) 
- (Vasconcellos, 1995, p. 56) 
- (Libâneo, 1992, p. 221) 
- (Lück et al. (1998, p. 15) 
- (Benincá, 1995, p. 14)

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