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Colisão Objetivo: Determinar a velocidade do experimento através do principio da conservação da quantidade de movimento. Introdução: Colisão é a interação entre dois ou mais corpos, com mútua troca de quantidade de movimento e energia. O choque entre bolas de bilhar é um exemplo, o movimento das bolas se altera após a colisão, elas mudam a direção, o sentido e a intensidade de suas velocidades. Outras colisões ocorrem sem que haja contato material, como é o caso de um meteorito que desvia sua órbita ao passar pelas proximidades de um planeta. Em física procura-se saber o comportamento dos corpos após a colisão. Para isto são usadas as leis de conservação de energia cinética e momento linear, conforme o tipo de colisão. Quando dois corpos se chocam, tem-se a fase de deformação e pode-se ter ou não a fase de restituição. Na fase de deformação, a energia cinética pode se transformar em outras formas de energia: Energia potencial elástica; Energia térmica; Energia sonora; Trabalho. Se a fase de restituição ocorre, a energia potencial elástica é transformada em energia cinética. Há três tipos de colisão: Perfeitamente elástico: a restituição ocorre de forma que toda a energia cinética inicial reaparece após o choque como energia cinética final. Perfeitamente inelástico: não ocorre a restituição; os corpos se chocam e permanecem unidos após o choque. Existe uma grande dissipação de energia cinética. Parcialmente elástico: ocorre a restituição, mas a energia cinética é dissipada. Nos choques mecânicos unidimensionais ou frontais, define-se uma grandeza que permite identificar o tipo de choque quanto à conservação ou não de energia cinética, é o coeficiente de restituição. Pode ser calculado pela divisão entre a velocidade relativa de afastamento e a velocidade relativa de aproximação. O numerador representa a velocidade de afastamento entre os corpos (ou seja, a velocidade com que se afastam um em relação ao outro). O denominador representa a velocidade de aproximação relativa entre eles. No choque perfeitamente elástico, não havendo deformações permanentes, a velocidade de afastamento será igual à de aproximação e, portanto, o coeficiente de restituição será e = 1. No choque perfeitamente inelástico, os corpos permanecem unidos, portanto não se afastam um do outro. A velocidade de afastamento é zero e, portanto, o coeficiente de restituição será e = 0. Nos choques parcialmente elásticos a velocidade de afastamento será sempre menor que a de aproximação. Portanto, de maneira geral, teremos um valor do coeficiente de restituição compreendido entre zero e um, ou 0 < e < 1. A quantidade de movimento é uma grandeza física vetorial e tem a mesma direção que a velocidade. Por sua vez tem um conceito físico muito importante pelo fato de combinar os dois elementos que caracterizam o estado dinâmico de uma partícula: massa e velocidade. Em qualquer dos modelos citados de colisão, os corpos que colidem constituem um sistema isolado, pois no ato da colisão despreza-se as forças externas em comparação com as forças internas ligadas à colisão. O fato de os corpos constituírem um sistema isolado, implica a conservação da quantidade de movimento total do sistema. Material utilizado: Uma fonte de energia elétrica (10W, 5V e 2A); Um oscilador, que faz com que a energia não passe continuamente e tem como função aumentar a tensão e diminuir a corrente elétrica; Um trilho de alumínio com furos na superfície para que saia o ar e retire o atrito entre o trilho e o carrinho; Papel de fax para a marcação com base no pulso elétrico; Balança Fig.1 – Representação do sistema Procedimento: Foram colocados dois carrinhos de massas diferentes sob o trilho metálico do sistema, sendo um numa extremidade do trilho e o outro na outra extremidade. Ligados a um gerador de pulso elétrico que marcava as distâncias percorridas a cada 5Hz (0,2 segundo) no papel de fax agregado, simulando uma colisão (encontro) com atrito desprezível entre os carrinhos e o trilho, devido este possuir furos para entrada de ar. Primeiramente ligou-se o sistema e deu-se início ao movimento de um dos carrinhos por um impulso e o outro permaneceu em repouso. Notou-se que o papel de fax ficou marcado com as faíscas do sistema à medida que o carrinho em movimento avançava em direção ao em repouso. Foram medidas milimetricamente todas as marcações do papel e estas foram associadas ao tempo percorrido. Com os dados criou-se um gráfico no Excel e foram calculadas as equações das retas dos movimentos antes (A) e depois (B) da colisão. Com as equações prontas, obteve-se a velocidade antes e a posterior a colisão. Calculou-se o tempo e a posição do choque entre os dois carrinhos, sendo possível então calcular a Energia Cinética do sistema e determinar pelo princípio da conservação da quantidade de movimento sua velocidade e seu coeficiente de restituição. Dados: t (s) S (cm) 0 0 0,2 3,9 0,4 7,7 0,6 11,7 0,8 15,5 1,0 19,5 1,2 23,6 1,4 25,7 1,6 27,8 1,8 30,0 2,0 32,2 2,2 34,4 2,4 36,7 2,6 38,9 2,8 41,2 Cálculos: Velocidade antes do choque: Velocidade depois do choque: Tempo do choque: Posição do choque: Energia cinética: Conservação da energia: Coeficiente de restituição: Resultados: Conclusão: Conclui-se que é possível, pelo princípio da conservação da quantidade de movimento, calcular-se a velocidade final dos carrinhos após a colisão. Por não haver velocidade relativa, isto é, pelos carrinhos moverem-se com a mesma velocidade, caracterizou-se uma colisão perfeitamente inelástica, ou seja, o coeficiente de restituição é 0.
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